393 resultados para HIV STATUS
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência dos subtipos do HIV-1 e analisar fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com amostra de conveniência de 80 pacientes adultos HIV-positivos atendidos em serviço especializado em DST/Aids em Canoas, RS, no período de julho de 2008 a janeiro de 2009. A determinação dos subtipos do HIV foi realizada por amplificação de fragmento do genoma viral pela reação em cadeia da polimerase seguida do seqüenciamento dos fragmentos amplificados. Variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais foram coletadas em questionário estruturado. Foi realizada análise estatística univariada utilizando os testes de qui-quadrado e t de Student. RESULTADOS: Foi observada uma prevalência maior do subtipo C (43,8%; IC 95%: 32,9;54,6), seguida pelo CRF31_BC (35,0%; IC 95%: 24,6;45,5) e subtipos B (18,8%; IC 95%: 10,2;27,3) e F (2,4%; IC 95%: 0;5,9). Outros subtipos de HIV-1 não foram observados. Pacientes infectados com CRF31_BC apresentaram diagnóstico mais recente do que os pacientes infectados com o subtipo B (p < 0,05). Observou-se também maior freqüência de co-infecção com outros vírus (hepatites B e C e T-linfotrópicos humanos) nos indivíduos portadores do CRF31_BC do que nos demais subtipos. Com relação aos aspectos sociodemográficos, não foram observadas diferenças na distribuição dos subtipos e formas recombinantes quanto ao sexo e práticas sexuais. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos indicam uma freqüência maior do subtipo C e do CRF31_BC nesse centro urbano do sul do Brasil, com possíveis vias de transmissão diferentes.
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OBJECTIVE: To assess the impact of academic life on health status of university students. METHODS: Longitudinal study including 154 undergraduate students from the Universidade de Aveiro, Portugal, with at least two years of follow-up observations. Sociodemographic and behavioral characteristics were collected using questionnaires. Students' weight, height, blood pressure, serum glucose, serum lipids and serum homocysteine levels were measured. Regression analysis was performed using linear mixed-effect models, allowing for random effects at the participant level. RESULTS: A higher rate of dyslipidemia (44.0% vs. 28.6%), overweight (16.3% vs. 12.5%) and smoking (19.3% vs. 0.0%) was found among students exposed to the academic life when compared to freshmen. Physical inactivity was about 80%. Total cholesterol, high density lipoprotein-cholesterol (HDL-C), triglycerides, systolic blood pressure, and physical activity levels were significantly associated with gender (p<0.001). Academic exposure was associated with increased low density lipoprotein-cholesterol (LDL-C) levels (about 1.12 times), and marginally with total cholesterol levels (p=0.041). CONCLUSIONS: High education level does not seem to have a protective effect favoring a healthier lifestyle and being enrolled in health-related areas does not seem either to positively affect students' behaviors. Increased risk factors for non-transmissible diseases in university students raise concerns about their well-being. These results should support the implementation of health promotion and prevention programs at universities.
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OBJETIVO: Analisar a associação entre a violência por parceiro íntimo contra mulheres e a infecção ou suspeita de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: Estudo transversal com base em dados de questionários aplicados face-a-face e de prontuários médicos de 2.780 mulheres de 15 a 49 anos, atendidas em unidades do sistema único de saúde da Grande São Paulo, SP, em 2001-2002. As mulheres foram categorizadas em: usuárias em tratamento por serem "soropositivas para o HIV", com "suspeita de HIV" e aquelas que procuraram os serviços por outros motivos. A violência por parceiro íntimo contra mulheres na vida foi categorizada por gravidade e recorrência dos episódios de violência. A associação com o desfecho foi testada pelo modelo de Poisson com variância robusta e ajustada por variáveis sociodemográficas, sexuais e reprodutivas. RESULTADOS: A prevalência de violência foi de 59,8%. Sofrer violência reiterada e grave apresentou maior associação de infecção confirmada pelo HIV (RP = 1,91). A violência independente da gravidade e da recorrência dos episódios apresentou maior associação para a suspeita de infecção por HIV (RP = 1,29). CONCLUSÕES: A violência por parceiro íntimo contra mulheres tem papel relevante nas situações de suspeita e confirmação da infecção pelo HIV, sendo essencial incluir sua detecção, controle e prevenção como parte da atenção integral à saúde das mulheres.
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OBJECTIVE: To assess incidence and predictors of first pregnancy among women with HIV/AIDS. METHODS: Prospective cohort study was conducted in Rio de Janeiro, southeastern Brazil, between 1996 and 2003. This study comprised 225 women with HIV/AIDS followed up until their first pregnancy or first censored event (hysterectomy, tubal ligation, menopause, 50 years of age, loss to follow-up, death or the end of December 2003). Pregnancy and abortion rates were estimated, and Cox proportional hazards models were used to identify baseline characteristics associated with pregnancy risk. RESULTS: The women were followed up for 565 person/years with a median follow-up of 3 years per women. The mean age was 32 years (SD: 7), and 54.7% were white. There were 60 pregnancies in 39 women, and 18 were terminated (induced abortions), accounting for a rate of 6.9% and 2.1% women/year, respectively. Repeated pregnancies occurred in 33.3% of the women (13/39). Higher pregnancy risk was seen among younger women (HR=3.42; 95%CI: 1.69;6.95) and those living with their partners (HR=1.89; 95%CI: 1.00;3.57). Lower pregnancy risk was associated with higher education level (HR=0.43; 95%CI: 0.19;0.99) and use of antiretroviral therapy (HR=061; 95%CI: 0.31;1.17). CONCLUSIONS: Lower pregnancy rates were found in our cohort than in the general population. Sociodemographic characteristics should be taken into consideration in the management of reproductive health in HIV-positive childbearing age women. Reproductive and family planning counseling must be incorporated into HIV/AIDS programs for women to help preventing HIV transmission to their partners and offspring.
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OBJETIVO: Identificar áreas de vulnerabilidade para os casos novos de co-infecção HIV/tuberculose (TB). MÉTODOS: Estudo descritivo ecológico realizado por meio do georreferenciamento dos casos novos de HIV/TB notificados em Ribeirão Preto, SP, em 2006. Os dados foram obtidos do sistema de informação estadual paulista de notificação de TB. Os casos novos de co-infecção HIV/TB foram analisados conforme características sociodemográficas e clínicas e, posteriormente, georreferenciados na base cartográfica do município segundo endereço residencial. Os setores do município foram categorizados em três níveis socioeconômicos: inferior, intermediário e superior, com base na análise de componentes principais das variáveis do censo demográfico de 2000 (renda, instrução e percentagem de domicílios com cinco ou mais moradores). Foi calculada a incidência da co-infecção HIV/TB para cada nível socioeconômico. RESULTADOS: A co-infecção HIV/TB acometeu mais adultos do sexo masculino em idade economicamente ativa e a forma pulmonar da TB foi a mais comum. A distribuição espacial mostrou que as incidências nas áreas com níveis socioeconômicos intermediários e inferiores (8,3 e 11,5 casos por 100 mil habitantes, respectivamente) foram superiores àquela (4,8 casos por 100 mil habitantes) de nível socioeconômico superior. CONCLUSÕES: A taxa de incidência de co-infecção HIV/TB analisada por níveis socioeconômicos mostrou padraÞo espacial de distribuiçaÞo não homogêneo e apresentou valores mais altos em áreas de maior vulnerabilidade social. O estudo diagnosticou aìreas geograìficas prioritaìrias para o controle da co-infecção e a tecnologia do sistema de informação geográfica pode ser empregada no planejamento das ações em saúde pelos gestores municipais.
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OBJETIVO: Descrever a prevalência de infecção por HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical, segundo o perfil socioeconômico dos bairros de residência das mães. MÉTODOS: Estudo ecológico exploratório utilizando a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de gestantes HIV-positivas e aids em crianças notificadas entre 2000 e 2006 em Vitória, ES. Para análise das informações socioeconômicas foi utilizado o Índice de Qualidade Urbana. A prevalência de HIV em gestantes e a taxa de transmissão vertical foram calculadas. A distribuição espacial dos casos foi realizada no programa Terraview 3.2.0. Para verificar a associação entre a qualidade urbana e a prevalência de HIV em gestantes utilizou-se o modelo de regressão de Poisson. RESULTADOS: Um total de 137 gestantes e 14 crianças infectadas por transmissão vertical foi notificado no período. Sete crianças correspondiam a mães HIV-positivas sem notificação de caso no período analisado. A prevalência de infecção em gestantes no período foi de 0,44% e a taxa de transmissão vertical foi de 9,7%. CONCLUSÕES: A prevalência de infecção por HIV em gestantes e a transmissão vertical associam-se à qualidade urbana do bairro de residência, indicando que os bairros com menor qualidade urbana devem ser priorizados quanto às ações para redução da transmissão vertical.
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OBJECTIVE: To evaluate the growth parameters in infants who were born to HIV-1-infected mothers. METHODS: The study was a longitudinal evaluation of the z-scores for the weight-for-age (WAZ), weight-for-length (WLZ) and length-for-age (LAZ) data collected from a cohort. A total of 97 non-infected and 33 HIV-infected infants born to HIV-1-infected mothers in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, between 1995 and 2003 was studied. The average follow-up period for the infected and non-infected children was 15.8 months (variation: 6.8 to 18.0 months) and 14.3 months (variation: 6.3 to 18.6 months), respectively. A mixed-effects linear regression model was used and was fitted using a restricted maximum likelihood. RESULTS: There was an observed decrease over time in the WAZ, LAZ and WLZ among the infected infants. At six months of age, the mean differences in the WAZ, LAZ and WLZ between the HIV-infected and non-infected infants were 1.02, 0.59, and 0.63 standard deviations, respectively. At 12 months, the mean differences in the WAZ, LAZ and WLZ between the HIV-infected and non-infected infants were 1.15, 1.01, and 0.87 standard deviations, respectively. CONCLUSIONS: The precocious and increasing deterioration of the HIV-infected infants' anthropometric indicators demonstrates the importance of the early identification of HIV-infected infants who are at nutritional risk and the importance of the continuous assessment of nutritional interventions for these infants.
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OBJECTIVE: To assess individual and/or health service factors associated with patients returning for results of HIV or sexually transmitted infection (STI) tests in mental health centers. METHODS: Cross-sectional national multicenter study among 2,080 patients randomly selected from 26 Brazilian mental health centers in 2007. Multilevel logistic regression was used to assess the effect of individual (level 1) and mental health service characteristics (level 2) on receipt of test results. RESULTS: The rate of returning HIV/STI test results was 79.6%. Among health service characteristics examined, only condom distribution was associated with receiving HIV/STI test results, whereas several individual characteristics were independently associated including living in the same city where treatment centers are; being single; not having heard of AIDS; and not having been previously HIV tested. CONCLUSIONS: It is urgent to expand HIV/STI testing in health services which provide care for patients with potentially increased vulnerability to these conditions, and to promote better integration between mental health and health services.
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OBJECTIVE: To assess regional and sociodemographic differences in self-perceived health status among older adults. METHODS: A face-to-face quality of life survey was conducted in a representative sample of the Spanish population comprising 1,106 non-institutionalized elderly aged 60 or more in 2008. Logistic regression models were used to explain self-perceived health status according to the EuroQol Group Visual Analogue Scale (EQ-VAS). Independent variables included sociodemographic and health characteristics as well as the nomenclature of territorial units for statistics level 1 (NUTS1: group of autonomous regions) and level 2 (NUTS 2: autonomous regions). RESULTS: Younger and better off respondents were more likely to have a positive self-perceived health status. Having no chronic conditions, independence in performing daily living activities and lower level of depression were also associated with positive self-perceived health status. People living in the south of Spain showed a more negative self-perceived health status than those living in other regions. CONCLUSION: The study results point to health inequality among Spanish older adults of lower socioeconomic condition and living in the south of Spain. The analysis by geographic units allows for international cross-regional comparisons.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 1.405 moradores de rua usuários de instituições de acolhimento de São Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionário estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequência do uso do preservativo, considerando mais vulneráveis os que referiram o uso nunca ou às vezes. Foram utilizadas regressões logística e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (85,6%), média de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor não branca (71,5%). A prática homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O número médio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doença sexualmente transmissível e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais. A prevalência do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram também sorologia positiva para sífilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a ações de prevenção. A maior prevalência do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), história de doença sexualmente transmissível (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prática homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e à presença de sífilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prática homossexual, número reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e álcool e não ter acesso a ações de prevenção e apoio social. CONCLUSÕES: O impacto da epidemia entre moradores de rua é elevado, refletindo um ciclo que conjuga exclusão, vulnerabilidade social e acesso limitado à prevenção.
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OBJETIVO: Analisar o efeito do tratamento nutricional sobre as alterações metabólicas provocadas pelo uso da terapia antirretroviral em adultos vivendo com HIV/aids. MÉTODOS: Revisão sistemática de literatura no PubMed, Lilacs e Cochrane, entre 1996 e 2010, do tipo ensaio clínico, controlado, randomizado, crossover, adultos, vivendo com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral e sem doenças oportunistas. A intervenção de interesse foi suplementação nutricional via oral e/ou mudança de estilo de vida por tratamento dietoterápico específico: dislipidemia, resistência insulínica, lipodistrofia e hipertensão arterial sistêmica. A escala de Jadad foi utilizada para classificação qualitativa dos artigos. RESULTADOS: Foram localizados 385 artigos e sete foram incluídos. As intervenções utilizadas nesses estudos foram: dieta, dieta mais exercício físico, dieta mais suplemento e somente suplementos. Dislipidemia foi desfecho avaliado em todos os estudos. Os estudos que avaliaram suplementação com ômega 3 encontraram redução significativa dos triglicérides. Dieta específica mais suplementação de ômega 3 mostrou aumento de HDL-colesterol. Suplementação com nicotinato de cromo não teve efeito sobre a dislipidemia. Modificação de estilo de vida, incluindo dieta e atividade física, reduziu significativamente a circunferência da cintura, lipodistrofia e pressão arterial sistólica. CONCLUSÕES: A redução de triglicérides pela suplementação com ômega 3 foi a intervenção nutricional com maiores evidências científicas. A prescrição de dieta específica parece ser a intervenção mais adequada para aumentar HDL-colesterol. Não é possível fazer inferências sobre o tratamento nutricional do colesterol total, LDL-colesterol e resistência insulínica. Modificações no estilo de vida podem promover melhora da lipodistrofia e pressão arterial.
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OBJECTIVE: To assess the risk factors in the occurrence of oral lesions in HIV-positive adults. METHODS: A retrospective analytical-descriptive survey was conducted using the medical/dental records of 534 patients with oral lesions associated with HIV. The data were collected from five referral centers for managing HIV and associated comorbidities in the city of Porto Alegre, Southern Brazil, between 1996 and 2011. Using a standardized form, socio-demographic and clinical data were recorded. Exclusively and definitively diagnosed oral pathologies were included and classified according to ECC criteria on Oral Problems Related to HIV Infection. For data analysis cross-tabulations, Chi-squared tests and logistic regression models were used where appropriate. RESULTS: CD4+ counts lower than 350 cells/mm³ (p < 0.001), alcohol consumption (p = 0.011) and female gender (p = 0.031) were predisposing factors for oral candidiasis. The occurrence of hairy leukoplakia was independently associated with CD4+ counts below 500 cells/mm³, (p = 0.029) a viral load above 5,000 copies/mm³ (p = 0.003) and smoking (p = 0.005). CONCLUSIONS: Moderate and severe degrees of immunodeficiency and detectable viral loads were risk factors for the onset of oral lesions. Smoking and alcohol consumption also increased susceptibility to the development of opportunistic infections in HIV-positive adults from Porto Alegre, irrespective of the use of antiretroviral therapy.
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O objetivo desta comunicação foi descrever a detecção de coexistência de variantes HIV-1 com inserções de dois aminoácidos entre os códons 69 e 70 da transcriptase reversa. Tais variantes foram isoladas de paciente do sexo masculino, 16 anos de idade, em tratamento no interior do estado de São Paulo. Após confirmação de falha terapêutica, foi realizado teste de resistência a antirretrovirais, a partir do qual foram detectadas duas variantes contendo inserções dos aminoácidos Ser-Gly/Ser-Ala no códon 69 da transcriptase reversa, além da mutação T69S. Tais inserções possuem baixa prevalência, não foram relatadas em caráter de coexistência no Brasil e estão relacionadas com a resistência a múltiplas drogas, tornando o achado relevante do ponto de vista epidemiológico.
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OBJECTIVE To analyze the direct medical costs of HIV/AIDS in Portugal from the perspective of the National Health Service. METHODS A retrospective analysis of medical records was conducted for 150 patients from five specialized centers in Portugal in 2008. Data on utilization of medical resources during 12 months and patients’ characteristics were collected. A unit cost was applied to each care component using official sources and accounting data from National Health Service hospitals. RESULTS The average cost of treatment was 14,277 €/patient/year. The main cost-driver was antiretroviral treatment (€ 9,598), followed by hospitalization costs (€ 1,323). Treatment costs increased with the severity of disease from € 11,901 (> 500 CD4 cells/µl) to € 23,351 (CD4 count ≤ 50 cells/ µl). Cost progression was mainly due to the increase in hospitalization costs, while antiretroviral treatment costs remained stable over disease stages. CONCLUSIONS The high burden related to antiretroviral treatment is counterbalanced by relatively low hospitalization costs, which, however, increase with severity of disease. The relatively modest progression of total costs highlights that alternative public health strategies that do not affect transmission of disease may only have a limited impact on expenditure, since treatment costs are largely dominated by constant antiretroviral treatment costs.