420 resultados para Frutas - Armazenamento
Resumo:
O valor de comercialização do pêssego é reflexo da demanda e de sua apreciação pelo consumidor. A compreensão da diferença de valor entre os frutos das diferentes cultivares e da sua relação com as características que determinam o gosto do fruto, torna possível o estabelecimento de uma estratégia de comercialização visando ao aumento no consumo e na receita do produtor, além de dar subsídios aos programas de melhoramento genético. Neste trabalho, foram avaliadas as características de gosto de duas cultivares, 'Douradão' e 'Tropic Beauty', e de duas séries de cultivares, 'Aurora' e 'Dourado', que são as cultivares de pêssego mais produzidas no município de Paranapanema, maior produtor do Estado de São Paulo. Trabalhou-se com os valores de comercialização do leilão reverso, ou veiling, da Cooperativa Agroindustrial Holambra, no período de maior oferta do produto, entre 15 de outubro a 15 de novembro de 2004. A caracterização do gosto dos frutos foi feita através da determinação dos conteúdos de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), e da relação SS/AT dos frutos comercializados no Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP. As médias dos conteúdos de sólidos solúveis (SS) não se mostraram significativamente diferentes. A acidez titulável (AT) e a relação SS/AT apresentaram valores médios significativamente diferentes. A cultivar 'Douradão' apresentou a maior relação SS/AT, seguida das séries varietais 'Dourado' e 'Aurora' e da cultivar Tropic Beauty. As diferenças na relação SS/AT não determinaram diferenças significativas no valor dos frutos do mesmo calibre, nos quatro materiais estudados. O valor de comercialização dos produtos mostrou-se significativamente afetado pelos calibres.
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O uso combinado das tecnologias de atmosfera controlada e de refrigeração, em frutas tropicais, não apresenta ainda resultados satisfatórios, talvez pela suscetibilidade à injúria por frio, agravada nas condições de controle atmosférico. Como há indícios de que a atmosfera controlada tem efeito fungistático, este trabalho foi elaborado para se verificar, in vitro, sua influência sobre dois fungos fitopatogênicos do mamão: Colletotrichum gloeosporioides e Cladosporium cladosporioides, sob refrigeração. Colônias destes fungos foram submetidas a duas temperaturas de armazenamento (10 e 25º C), a duas atmosferas (ambiente e controlada com 3% O2 e 6% CO2) e por dois períodos (7 ou 14 dias). Após este armazenamento, as placas foram incubadas a 25º C sob atmosfera ambiente, por mais sete dias. Foi verificado menor crescimento da colônia de Colletotrichum gloeosporioides sob refrigeração, em relação ao armazenamento a 25º C, inclusive após o período adicional a 25º C, independentemente da atmosfera de armazenamento. Não se verificou efeito inibitório significativo da atmosfera controlada a 10º C, sobre o crescimento de Colletotrichum gloeosporioides. O crescimento deste fungo somente foi reduzido quando armazenado sob atmosfera controlada a 25º C, em relação ao armazenamento em atmosfera normal. O crescimento do fungo Cladosporium cladosporioides foi reduzido a 10º C, em relação ao armazenamento a 25º C, em ambos os períodos de armazenamento, independentemente da atmosfera de armazenamento. Após sete dias a 25º C, o crescimento de Cladosporium cladosporioides foi menor nas placas que foram armazenadas por 14 dias a 10º C, pela influência da refrigeração e de um possível efeito residual da atmosfera controlada deletério ao crescimento da colônia. A atmosfera controlada reduziu o crescimento da colônia de C. cladosporioides, a 25º C, em relação à atmosfera normal.
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O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos do tempo e ambiente de armazenamento na emergência de plântulas de doviális (Dovyalis caffra), espécie frutífera arbustiva de sementes recalcitrantes. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, correspondendo às condições ambientais de armazenamento: câmara seca (18±2ºC e 60% de UR), em condição ambiente (sem controle) e em câmara fria (10±2ºC e 70% de UR); e aos períodos de armazenamento 0; 7; 14; 21 e 28 dias. Esses efeitos foram avaliados para o cálculo da percentagem de emergência (%E) e índice de velocidade de emergência (IVE). Os ambientes de armazenamento não exerceram efeito estatístico significativo nas variáveis estudadas, diferentemente dos períodos de armazenamento, onde as mais altas %E e IVE foram observadas ao 14º dia de armazenamento. A partir do 14º dia de armazenamento, ocorreu uma redução na %E e IVE.
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As moscas-das-frutas do gênero Anastrepha são uma praga-chave na cultura do pessegueiro no Paraná. Atrativos alimentares foram testados para determinar a sua eficiência no monitoramento de moscas-das-frutas capturadas em frascos caça-moscas McPhail. O experimento foi conduzido por três anos, sendo que, em 2002, foram testados como atrativo o suco de uva da marca Maguari®, o hidrolisado enzimático de proteína da marca BioAnastrepha® e o vinagre da marca Chemin Agrin®. Nos dois anos seguintes, o vinagre foi substituído pelo composto protéico hidrolisável da marca Torula®. As substâncias atrativas à base de proteína foram as mais eficientes na captura de Anastrepha spp., e as capturas ocorreram antecipadas em relação ao suco de uva. De acordo com os resultados, recomendam-se atrativos à base de proteína para monitoramento de Anastrepha spp em pessegueiro, na Lapa.
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A eficiência na comercialização de frutas necessita de estudos constantes nos mercados para fornecer informações que possam servir de suporte à elaboração de estratégias e execuções de ações para melhorias do contexto mercadológico. O presente trabalho teve como objetivo realizar levantamento do mercado de frutas frescas no município de Mineiros-GO, a fim de fornecer informações de mercado que possam auxiliar em ações específicas ao setor. Para isso, foram realizadas pesquisas em estabelecimentos comerciais (equipamentos varejistas: supermercados, quitandas/sacolões e feira-livre), entre dezembro de 2005 e janeiro de 2006, mediante aplicação de questionários em cada equipamento. Dentre as frutas relacionadas pelos resultados da pesquisa, a laranja foi a que apresentou o maior volume de comercialização (7.196 kg semana-1), seguida da banana (2.812 kg semana-1) e maçã (2.526 kg semana-1). Os resultados demonstraram que os supermercados e as quitandas são os principais responsáveis pelo comércio de frutas em Mineiros. A deficiência na produção local de frutas em Mineiros pôde ser sugerida quando ficou demonstrado que 93,3% dos estabelecimentos de frutas comercializadas neste município são abastecidos pelos Ceasas e apenas 6,7% por produtores locais.
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No presente trabalho, foram avaliados os efeitos do hidrorresfriamento para manutenção da qualidade em pêssegos 'Chimarrita' e 'Chiripá'. O hidrorresfriamento foi realizado por imersão em água com gelo a 5ºC, sendo o abaixamento da temperatura monitorado por 3 minutos. O tratamento-controle foi transferência para a câmara fria imediatamente após a colheita dos pêssegos. Os frutos foram armazenados a 0ºC ('Chiripá') e 0,5ºC ('Chimarrita') por 7; 14 e 21 dias e avaliados na colheita, nas saídas de frio, seguidos de 2 a 3 dias a 20ºC para o amadurecimento. O hidrorresfriamento foi efetivo em retirar o calor de campo dos frutos. Os frutos hidrorresfriados desidrataram mais na armazenagem, e pêssegos de ambos os tratamentos apresentaram murchamento no amadurecimento. A ocorrência de podridões não diferiu entre pêssegos hidrorresfriados e controles no armazenamento, nas duas cultivares, mas foram maiores no tratamento-controle, no amadurecimento na 'Chimarrita'. A firmeza da polpa foi igual entre os tratamentos na 'Chimarrita' e superior nos pêssegos 'Chiripá' hidrorresfriados durante a armazenagem. No amadurecimento a 20°C, a firmeza de polpa de ambas as cultivares decresceu a valores semelhantes nos frutos-controle e nos hidrorresfriados. Após 21 dias em frio, 50% dos pêssegos da cv. Chiripá e 15% dos pêssegos da cv. Chimarrita, de ambos os tratamentos, apresentaram lanosidade. O distúrbio retenção de firmeza ocorreu em 20% dos pêssegos 'Chiripá' e em 50% dos 'Chimarrita'.
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O manuseio inadequado na pós-colheita tem sido responsável pela desvalorização da banana no mercado interno e pela perda de oportunidade de exportação. Outro aspecto observado é que o comércio de banana é fortemente afetado pela má apresentação dos frutos e embalagens. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de frutos da bananeira Prata-Anã, por análises físico-químicas e sensoriais, comparando o armazenamento refrigerado (13ºC) e o realizado em temperatura ambiente, empregando-se diferentes tipos de embalagens (caixa de madeira tipo torito, com capacidade para 18kg, com revestimento de papelão para os frutos, caixa de madeira tipo ½ caixa, com capacidade para 13kg, com revestimento de papelão para os frutos e caixa de papelão com capacidade para 18kg). Também, foram avaliados os danos físicos que ocorrem na banana durante transporte até o centro de distribuição e após a climatização. A conservação em ambiente refrigerado aumentou sua vida útil. Não houve diferença significativa entre as embalagens quanto à conservação das frutas, tanto nos atributos indicativos de maturação, quanto no aumento dos danos físicos. Sendo assim, essas embalagens podem ser utilizadas como alternativa de proteção ao fruto.
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O objetivo deste trabalho foi identificar mecanismos de comercialização para as frutas cítricas, de mesa, sem sementes, provenientes dos municípios de São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Rosário do Sul, situados no limite norte da metade sul do Estado do Rio Grande do Sul. O método de pesquisa foi um estudo de caso, de caráter exploratório, em que foram entrevistados dez comerciantes na cidade de São Paulo. Constatou-se que há comerciantes que importam frutas cítricas do Uruguai e da Espanha para abastecer o mercado interno e que esses, em sua maioria, estão interessados em substituir as importações por frutas produzidas no Brasil, desde que possuam qualidade semelhante à das frutas importadas e preço mais baixo. A Central de Abastecimento (CEAGESP) é o estabelecimento que, num mesmo lugar, responde pelo maior volume de frutas distribuídas. Neste estudo, determinou-se a configuração da cadeia de distribuição das frutas cítricas sem sementes.
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Objetivando identificar os principais quesitos de qualidade na tomada de decisão para adquirir e consumir frutas e suas possíveis inter-relações com faixa etária, sexo, grau de instrução e renda, foi realizada pesquisa com consumidores de frutas do Estado do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em seis municípios (Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Rosa). O método utilizado foi o descritivo, e os dados foram coletados através de questionário, entrevistando-se 1.040 pessoas. Os quesitos apresentados (variáveis) foram: preço; aparência, sabor e aroma; embalagem; regularidade de oferta (facilidade para encontrar o produto); marca; vida de prateleira (durabilidade); praticidade (fácil de transportar e utilizar); ausência de resíduos de agrotóxicos; origem; certificação; meio ambiente; valor nutricional; valor funcional; valorização de aspectos socioculturais; outros. De acordo com os consumidores, independentemente de idade, sexo, grau de instrução e renda, os atributos preço; aparência, sabor e aroma; ausência de resíduos de agrotóxicos e identificação da origem são, em ordem decrescente, os principais quesitos para a tomada de decisão para comprar ou não uma determinada fruta.
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Este trabalho propõe um método de projeto de embalagem para produtos hortícolas, buscando uma otimização integrada dos aspectos geométricos, estruturais e térmicos, ligados à facilitação do resfriamento e armazenamento refrigerado. Para o dimensionamento e otimização estrutural, foi utilizado o Método dos Elementos Finitos implementado pelo programa ANSYS, obtendo-se oito modelos virtuais de embalagens, com 10% e 14% de área efetiva de aberturas e geometria quadrada, retangular e circular. Para o desenvolvimento dos experimentos, que avaliaram a relação da área de aberturas com o tempo de sete-oitavos de resfriamento, foram construídos protótipos de tábuas de madeira (Pinnus elliotti) de reflorestamento. Nas embalagens, foram acondicionados aproximadamente 13 kg de banana variedade Nanica (Musa cavendishii, cultivar nanica), resfriada num túnel de ar forçado (vazão de ar de 0,32 m³ s-1, temperatura de 8,0±1,2ºC e umidade relativa de 84,5±2,6%). O tempo de resfriamento também foi comparado com aquele obtido quando a mesma quantidade de frutas foi resfriada em embalagens de papelão (2,5% de área efetiva de abertura) e madeira (18% de área efetiva de abertura). Os resultados demonstraram que, entre os protótipos propostos, não houve diferença significativa no tempo de resfriamento dos frutos acondicionados nas embalagens desenvolvidas, sendo o tempo médio de resfriamento de 40,71±2,81 min. Na comparação com as embalagens de papelão e madeira, houve diferenças significativas, sendo que as embalagens comerciais tiveram tempos de resfriamento de 1,25 e 2 vezes maiores. Concluiu-se que a simulação estrutural computacional, aliada a algoritmos de otimização, além de procedimentos experimentais ligados à cadeia do frio, são recursos promissores no auxílio de projetos para embalagens de transporte de produtos hortícolas.
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O Piauí possui uma área considerável de manga, sendo um grande produtor dessa fruta no Brasil. Contudo, a presença de pragas, como as moscas-das-frutas, tem provocado grandes impactos na cadeia produtiva, pois estes insetos fazem parte de um grupo responsável por grandes prejuízos econômicos na cultura da mangueira. O conhecimento da flutuação populacional e a época de maior ocorrência de uma determinada espécie de inseto de importância econômica são requisitos indispensáveis para o estabelecimento de um controle eficiente e racional. O presente trabalho visou registrar a flutuação populacional das espécies de moscas-das-frutas associadas a variedades de manga, bem como correlacionar a ocorrência das moscas com as médias mensais de temperatura, precipitação e umidade relativa, e também avaliar os atrativos alimentares utilizados na captura dos insetos. A pesquisa foi conduzida de junho de 2004 a maio de 2005, em pomar comercial de manga (Mangifera indica L.-Anacardiaceae), das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, localizado no município de José de Freitas-Piauí-Brasil, na latitude 04º50'S e longitude 42º41'W. Anastrepha obliqua e Anastrepha serpentina são as espécies de tephritídeos predominantes na cultura da manga.
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O presente trabalho objetivou estudar os efeitos do estádio de maturação e temperatura de armazenamento sobre a fisiologia de araçá-vermelho. Frutos colhidos nos estádios de maturação verde (coloração vermelha da epiderme < 20%) e maduro (coloração vermelha da epiderme > 50%) foram armazenados nas temperaturas de 0; 5; 10; 20 e 30ºC (UR de 85-90%) para a quantificação das taxas respiratórias e alterações na coloração da epiderme (L='lightness' e hº=ângulo 'hue'). Houve aumento substancial na taxa respiratória com o aumento na temperatura de armazenamento de 0 a 30ºC, com Q10 @ 2,7. Frutos colhidos no estádio de maturação verde apresentaram, em relação a frutos colhidos no estádio maduro, sensível redução na qualidade, caracterizada pelo menor teor de sólidos solúveis e maior acidez, porém melhor retenção de firmeza e de coloração da epiderme (com menor alteração na coloração de verde para vermelho), especialmente quando armazenados a 0ºC, e menor incidência de podridões. Frutos de araçá-vermelho devem ser colhidos no estádio maduro e imediatamente armazenados a temperaturas próximas de 0ºC, visando a prolongar a sua conservação, já que apresentam elevadas taxas respiratórias e rápido amadurecimento à temperatura ambiente (20ºC).
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de antocianinas no suco e as características físicas e químicas dos frutos de oito variedades de laranjas sanguíneas e de laranja Valência, e, também, verificar os efeitos do armazenamento dos frutos a 10ºC, durante um período de até 60 dias, nos parâmetros avaliados. Os teores de antocianina foram determinados utilizando-se de um método espectrofotométrico, assim como dez características físicas e químicas dos frutos e dos sucos foram avaliadas antes e durante o armazenamento. Todas as variedades de laranja avaliadas apresentaram naturalmente baixos teores ou nenhum teor de antocianina no suco. O armazenamento durante um período de até 60 dias, em baixa temperatura, possibilitou acúmulo significativo de antocianina no suco, porém de maneira desigual nas variedades de laranjas sanguíneas testadas. As variedades Moro foram as que apresentaram suco contendo os maiores teores de antocianina no final do armazenamento. À exceção de duas variedades, Sanguinelli (Marrocos e Polidari), as demais variedades sanguíneas avaliadas podem ser consideradas como semelhantes entre si e adequadas ao consumo. O armazenamento dos frutos a 10ºC, durante o período máximo de 60 dias, alterou significativamente somente as variáveis: largura de frutos, teor de SS, acidez e o rendimento de suco.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de processamento e temperaturas de armazenamento na atividade respiratória e na produção de etileno de laranja 'Pêra' minimamente processada. O experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira, as laranjas lavadas, sanificadas e resfriadas foram submetidas aos processamentos: a) segmentos; b) inteiras sem albedo; c) inteiras com albedo; d) intactas (controle). As laranjas minimamente processadas foram armazenadas a 6ºC. Na segunda etapa, as laranjas sem albedo foram armazenadas a 1; 11; 21 e 31ºC. A atividade respiratória e a produção de etileno eram determinadas imediatamente após o processamento; a cada hora, durante 10 horas, e a cada 24 horas, durante sete dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com seis repetições por tratamento. O processamento interferiu na atividade respiratória, que foi maior imediatamente após o descascamento e a separação dos segmentos. O processamento das laranjas na forma inteira, com ou sem albedo, afetou a atividade respiratória das mesmas somente nas primeiras horas após o processamento. Durante todo período de armazenamento, a atividade respiratória das laranjas a 1º e 11ºC não diferiu entre si, sendo inferior à das laranjas a 21º e 31ºC. O etileno foi detectado apenas nos frutos mantidos a 21º e 31ºC. Os quocientes de temperatura, após a estabilização, eram 1,73 para 1-11ºC, 2,11 para 11-21ºC, e 1,54 para 21-31ºC. A atividade respiratória das laranjas foi influenciada pelos níveis de processamento e pela temperatura de armazenamento.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de três cultivares de uvas de mesa sem semente submetidas ao processamento mínimo e armazenadas sob refrigeração e à temperatura ambiente. Para tanto, foram utilizadas uvas das cultivares BRS Clara, BRS Linda e BRS Morena, produzidas na Embrapa Uva e Vinho/Estação Experimental de Viticultura Tropical, em Jales-SP. Os cachos, depois de higienizados e imersos em água clorada a 200 mg de cloro.L-1 por 5 minutos, foram mantidos em câmara fria, a 12ºC, por 12 h. As bagas foram degranadas e lavadas em solução de álcool a 70%, por 5 segundos. Depois de escorrido o excesso da solução alcoólica, as bagas foram acondicionadas em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) transparente com tampa e com capacidade para 500 mL. Cada unidade, contendo 200 g de bagas, foi armazenada a 12±1,8ºC e 24±0,8ºC, por 12 dias. Avaliaram-se, a cada três dias, a perda de massa fresca, a aparência, a coloração e os teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT). A temperatura de 12ºC manteve a turgidez, a coloração, as qualidades organoléptica (relação SS/AT) e comercial das bagas das três cultivares testadas, por nove dias, enquanto no armazenamento à temperatura ambiente (24ºC), ocorre perda da qualidade comercial das bagas aos três dias para as cvs. BRS Clara e BRS Linda, e aos seis dias para a cv. BRS Morena.