287 resultados para Fetal Death


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Objetivo: avaliar o prognstico fetal dos casos de onfalocele com diagnstico pr-natal. Mtodos: foram analisados 51 casos de onfalocele com diagnstico pr-natal e divididos em 3 grupos: grupo 1, onfalocele isolada; grupo 2, onfalocele com malformaes estruturais associadas e caritipo normal; grupo 3, onfalocele associada cromossomopatia. As anlises foram realizadas em relao sobrevida geral e ps-correo cirrgica, considerando as malformaes associadas, idade gestacional no parto, peso no nascimento e tamanho da onfalocele. Resultados: o grupo 1 correspondeu a 21% (n = 11), o grupo 2 a 55% (n = 28) e o grupo 3 a 24% (n = 12). Todos os casos do grupo 3 evoluram para bito, e a cromossomopatia mais freqente foi a trissomia do 18. A sobrevida foi de 80% no grupo 1 e de 25% no grupo 2. Dezesseis casos foram submetidos correo cirrgica (10 isoladas e 6 associadas) e 81% sobreviveram (8 isoladas e 5 associadas). A mediana do peso no nascimento dos sobreviventes ps-correo cirrgica foi 3.140 g e dos que morreram foi de 2.000 g (p = 0,148) e a idade gestacional do parto foi de 37 e de 36 semanas (p = 0,836), respectivamente. A relao das circunferncias onfalocele/abdominal diminuiu com a idade gestacional, 0,88 entre 25-29 semanas e 0,65 entre 30-35 semanas (p = 0,043). No foi observada diferena significativa no tamanho da onfalocele nos 3 grupos (p = 0,988) e influncia deste prognstico ps-correo cirrgica (p = 0,553). Concluso: a sobrevida geral e ps-correo cirrgica foi de 25 e 81%, respectivamente. As malformaes associadas representam o principal fator prognstico das onfaloceles com diagnstico pr-natal, visto que se associam com prematuridade e baixo peso.

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Objetivos: analisar, nas gestaes de alto risco com diagnstico de centralizao da circulao fetal, os resultados perinatais e a avaliao da vitalidade fetal de acordo com a dopplervelocimetria da artria umbilical (AU). Mtodos: foram estudadas 717 gestantes de alto risco avaliadas pelo Setor de Vitalidade Fetal da Clnica Obsttrica do HC-FMUSP. Todas foram submetidas aos exames em perodos de at 72 horas que antecederam o parto. Foram excludas as gestaes mltiplas e as com diagnstico de malformaes fetais. A centralizao foi caracterizada de acordo com o valor do ndice de pulsatilidade (IP) da ACM (IP abaixo do 5 percentil para a idade gestacional = fetos com centralizao). A dopplervelocimetria da AU foi classificada como alterada quando a relao A/B foi superior ao percentil 95 para a idade gestacional. Resultados: nas gestantes com dopplervelocimetria da AU normal (560 pacientes -- 78,1%), observamos correlao apenas entre a centralizao e a cardiotocografia suspeita ou alterada (17,1%). Nas gestantes com dopplervelocimetria da AU alterada (157 pacientes -- 21,9%) as mdias dos seguintes parmetros foram significativamente menores no grupo com centralizao (105 casos -- 66,9%): peso do recm-nascido (1810,5769,3 g), idade gestacional (34,43,6 sem) e pH no nascimento (7,200,1). Houve tambm, neste grupo, correlao significativa entre a centralizao e alteraes na cardiotocografia (57,2%), ndice de Apgar de 1 minuto inferior a 7 (43,8%) e 5 minuto inferior a 7 (12,4%). Concluses: o diagnstico da centralizao da circulao fetal pela dopplervelocimetria da ACM significativo apenas em gestaes que cursam com algum grau de insuficincia placentria, no se relacionando com piora dos resultados perinatais em gestantes com funo placentria normal.

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Objetivo: avaliar as alteraes hemodinmicas e estruturais cardacas maternas nos trs trimestres da gestao e relacion-las com a classificao do recm-nascido, de acordo com o peso/idade gestacional. Mtodos: foi realizada avaliao ecocardiogrfica em 22 gestantes, sem patologias, para estudo do dbito cardaco, presso arterial mdia, dimetro do trio esquerdo e resistncia perifrica, em trs perodos da gestao: antes da 12 , na 26 e na 36 semanas de gestao. Dezessete gestantes deram luz recm-nascidos com peso adequado, quatro, recm-nascidos pequenos, e uma gestante, recm-nascido grande para a idade gestacional. Resultados: nas mes que deram luz recm-nascidos pequenos para a idade gestacional, o dbito cardaco e o dimetro do trio esquerdo mantiveram-se inalterados, com tendncia de elevao da presso arterial mdia e aumento de 28% da resistncia perifrica, durante a gestao. As mes que deram luz recm-nascidos adequados para idade gestacional tiveram aumento mdio do dbito cardaco de 19% entre o primeiro e segundo trimestres e de 8% entre o segundo e terceiro trimestres da gestao. O dimetro do trio esquerdo elevou-se prximo de 9% durante a gestao, com manuteno da presso arterial mdia e tendncia de queda da resistncia perifrica. Concluses: os resultados obtidos nesse trabalho suportam a associao entre adaptao hemodinmica e peso do RN

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Objetivos: avaliar a efetividade da realizao de caritipo em lquido pleural obtido por toracocentese de um grupo de fetos portadores de derrame pleural. Mtodos: foram avaliados 15 fetos com derrame pleural uni ou bilateral nos quais se realizou uma puno da cavidade torcica. A idade gestacional variou entre 19 e 34 semanas. Os fetos foram estudados com ultra-sonografia morfolgica para determinar a presena de anomalias associadas. Nos casos em que no se obteve o cultivo em lquido pleural foi realizada cordocentese para a realizao do caritipo. O lquido pleural obtido foi enviado para cultura de linfcitos e caritipo, sendo a tcnica de cultivo semelhante realizada com sangue. Resultados: dos 15 casos estudados foi obtido caritipo em 12, e destes, em quatro se encontrou a trissomia do cromossomo 21 e os outros 8 foram normais. Em todos os casos, normais ou alterados, o caritipo foi confirmado no sangue dos recm-nascidos e por meio do exame neonatal ou da necropsia. No ocorreram complicaes maternas ou fetais relacionadas ao procedimento invasivo. Concluses: o caritipo em lquido pleural obtido por toracocentese mostrou ser procedimento eficaz e seguro, devendo ser empregado nos casos de fetos com derrame pleural.

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Objetivo: determinar a viabilidade da identificao ultra-sonogrfica precoce do sexo fetal. Mtodos: foram estudados prospectivamente 592 fetos por meio de exame ultra-sonogrfico entre 11 e 14 semanas na Clnica Obsttrica da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. O tubrculo genital foi determinado como horizontal ou vertical atravs do plano sagital e correlacionado com o sexo ao nascimento ou ao resultado do caritipo quando este foi realizado. Resultados: o sexo fetal determinado pela avaliao ultra-sonogrfica coincidiu com o sexo real em 84% dos casos. O sucesso da identificao aumenta com o progredir da gestao, sendo de 72%, 85% e 89% com 11, 12 e 13 semanas, respectivamente. A taxa de acerto tambm aumenta com o treinamento dos operadores, sendo de 83,5% no incio e de 93,6% no final do estudo. Concluso: por meio da determinao ultra-sonogrfica do tubrculo genital podemos predizer o sexo fetal na maior parte dos casos com potencial aplicabilidade na reduo das indicaes de procedimentos invasivos para deteco de doenas ligadas ao sexo.

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Objetivo: avaliar os parmetros ultra-sonogrficos associados ao incremento da mortalidade perinatal em casos de hidrocefalia fetal. Mtodos: foram avaliados 45 casos de hidrocefalia acompanhados entre janeiro/1996 e dezembro/1999. A hidrocefalia foi diagnosticada quando a relao entre a mensurao dos ventrculos laterais e os hemisfrios cerebrais correspondentes foi superior a 0,35 ou quando a medida do trio dos ventrculos laterais foi superior a 10 mm. Em todos os exames definiu-se o tipo, gravidade, simetria, evoluo e poca do diagnstico da hidrocefalia. As pacientes foram submetidas a ultra-som morfolgico na busca de outras alteraes anatmicas. O ndice de lquido amnitico e os bitos fetais foram registrados. Os principais achados ultra-sonogrficos foram correlacionados mortalidade perinatal. Utilizaram-se, para anlise estatstica, o teste do chi e o teste exato de Fisher. O valor de p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: nos casos analisados houve 20 bitos (44,4%), sendo 6 intra-tero e 14 neonatais. O diagnstico da hidrocefalia foi efetuado, em mdia, na 29 semana. No evidenciamos associao entre a mortalidade perinatal e as alteraes do volume de lquido amnitico, a poca de diagnstico, simetria e tipo de hidrocefalia e a presena de outras anomalias intra ou extracranianas. Por outro lado, a gravidade da doena associou-se significativamente com a morte perinatal (p<0,0001). Concluso: entre todos os parmetros ultra-sonogrficos analisados, apenas a gravidade da hidrocefalia apresentou associao estatstica com a morte perinatal.

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Os luteomas da gravidez so pseudotumores ovarianos diagnosticados pelo exame ultra-sonogrfico ou durante realizao de cesariana e laqueadura ps-parto. Determinam, na segunda metade da prenhez, sinais de virilizao materna em um quarto dos casos, o mesmo ocorrendo com a metade dos fetos femininos destas gestantes virilizadas nos quais se observa hipertrofia clitoridiana ou fuso labial. As dosagens sricas maternas dos hormnios andrognicos durante a prenhez e do sangue umbilical por ocasio do parto revelam taxas significativamente aumentadas. No exame ultra-sonogrfico apresentam-se como estruturas slidas ou cstico-slidas, que aps o parto tendem a regredir com o ovrio readquirindo as dimenses normais em poucas semanas. Os autores apresentam uma paciente que em duas gestaes sucessivas apresentou virilizao materna e fetal. Ao exame ultra-sonogrfico foram evidenciadas imagem ovariana nodular e dosagens elevadas dos andrognios plasmticos.

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Objetivos: estabelecer curva de normalidade da freqncia cardaca fetal (FCF) entre a 10 e a 14 semana de gestao. Mtodos: a FCF foi avaliada em 1078 fetos entre 10 e 14 semanas de gestao. Para uma melhor correlao da FCF com a idade gestacional, os fetos foram divididos em quatro grupos de acordo com a idade gestacional: Grupo I (10 semanas), Grupo II (11 semanas), Grupo III (12 semanas) e Grupo IV (13 semanas). Por meio de corte sagital, o corao fetal foi visualizado e o registro da FCF foi realizado usando Modo-B e Modo-M em tempo real. Calculou-se a FCF mdia eletronicamente por meio da colocao dos clipers que registravam 3 ciclos consecutivos. Resultados: a FCF variou entre 136 e 178 bpm entre os 1078 fetos estudados. Construiu-se uma curva de normalidade estabelecendo-se a mediana e os percentis 5 e 95 da FCF para cada grupo. No Grupo I a FCF variou de 158 a 184 bpm; no Grupo II, de 155 a 175 bpm; no Grupo III, de 152 a 172 bpm; no Grupo IV, de 149 a 168 bpm. Houve diminuio progressiva e significativa da FCF com o avano da idade gestacional durante o perodo estudado. Concluses: a avaliao da FCF no primeiro trimestre de gestao um procedimento simples e que deve ser analisado no s na sua forma qualitativa (batimentos cardacos fetais rtmicos) mas tambm na sua forma quantitativa, j que trabalhos publicados mostram a sua relao com o prognstico fetal.

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Objetivos: avaliar os resultados perinatais do exame de dopplervelocimetria alterado com centralizao de fluxo sangneo fetal. Metodologia: foram analisados 32 casos de centralizao de fluxo sangneo fetal diagnosticados no Centro de Ateno Integral Sade da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. O diagnstico de centralizao foi confirmado quando a relao entre o ndice de pulsatilidade da artria cerebral mdia fetal (IPACM) e o ndice de pulsatilidade da artria umbilical (IPAU) era menor que a unidade (IPACM/IPAU menor que 1). Detectou-se fluxo arterial usando equipamento ultra-sonogrfico equipado com mapeamento em cores, marca Toshiba, modelo SSH-140A. Resultados: houve necessidade de cuidados intensivos em 26 fetos (89,6%). O nmero de dias de internao em unidade de terapia intensiva variou de 1 a 83, com mdia de 22 dias. A ocorrncia de bito fetal foi de 3/32 (9,4%) e de bito perinatal de 9/29 (31%). Considerando-se a idade gestacional avaliada pelo mtodo de Capurro, a incidncia de nascimento de fetos com menos de 36 semanas foi de 21/32 (65,6%). Crescimento intra-uterino restrito ocorreu em 71,8% dos fetos e hipoglicemia em 44,8%. Concluso: a centralizao de fluxo sangneo um marcador de situao danosa ao bem-estar fetal e seu estudo ser de grande valia na orientao da conduta obsttrica.

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Objetivo: verificar as intercorrncias pr e perinatais e a evoluo neurolgica de crianas de gestaes gemelares em que um dos fetos apresentou bito intra-uterino. Mtodos: foram avaliados 14 casos de gestaes gemelares ocorridas no perodo de 1988 a 1994 com bito de um dos fetos, acompanhadas no Setor de Patologia Obsttrica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da USP. Dados do acompanhamento pr e perinatal, bem como de autpsia dos fetos mortos, foram obtidos. As crianas foram convocadas no ano de 1996 para exame neurolgico, sendo avaliados dados evolutivos e sinais patolgicos nas reas motoras, sensitivas, sensoriais e funes corticais superiores, incluindo linguagem, praxias e agnosias. Resultados: do total de 14 casos, 10 retornaram para a avaliao neurolgica tardia. Destas, apenas uma criana apresentou alterao no exame neurolgico, cursando com paresia espstica de MIE de grau leve, tendo apresentado Apgar 0 no primeiro minuto e 5 no quinto minuto. A avaliao da placentao e idade gestacional mostrou 5 casos (35,7%) com placentao monocorinica e um caso com monoamnitica, 8 casos de pr-termo e 6 casos a termo. O bito de um dos fetos ocorreu no segundo trimestre em 6 casos (42,8%) e os demais no terceiro trimestre. Concluses: o problema neurolgico constatado em um nico feto pode ser atribudo s intercorrncias perinatais que este recm-nascido apresentou. No tivemos como resultado outros RN com seqelas provavelmente pela opo da conduta conservadora, tendo-se resolvido as gestaes aps a 32 semana com diminuio das complicaes do parto pr-termo extremo.