144 resultados para Ensino normal Juiz de Fora (MG)


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OBJETIVO: Verificar alguns fatores de risco para a baixa estatura em adolescentes escolares e trabalhadores. MTODOS: A amostra foi estratificada, constituda por 50% dos escolares da quinta srie ao terceiro colegial das duas maiores escolas dos municpios de Monteiro Lobato e de Santo Antonio do Pinhal, em 1999, uma de zona urbana e outra de zona rural, com um total de 756 indivduos. A desnutrio foi definida pelo indicador altura/idade, segundo o padro do National Center for Health Statistics (1977). Foram feitas a distribuio da altura/idade na populao amostrada e uma anlise multivariada, utilizando o mtodo "stepwise", em que a baixa estatura foi a varivel dependente. RESULTADOS: Constatou-se que 12,7% (96) dos adolescentes estavam abaixo do P5 do padro, 24,4% (184) entre os centis 5 e 15 e 47,1% ( 356) entre 15 e 50. A chance de baixa estatura foi associada idade: tomando-se como base a faixa etria entre 10 e 13 anos, para os indivduos entre 14 e 17 anos, encontrou-se mais do que o dobro de chance de baixa altura (ORaj=2,49) e, para aqueles de 17 a 19, o triplo (ORaj=3,37). Estar desempregado aumenta o risco de baixa estatura (ORaj=2,86) em relao aos que trabalham. Tambm so maiores as chances de baixa estatura entre os que trabalham em tempo parcial (ORaj=1,81). CONCLUSES: Constataram-se determinantes econmicos no risco de desnutrio crnica entre os adolescentes, na medida em que o trabalho parte imprescindvel da estratgia de sobrevivncia desse grupo. Ressalta-se que a aplicao da legislao referente ao trabalho do menor deve ser acompanhada de polticas pblicas compensatrias.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de amamentao entre mes adolescentes (menores de 20 anos de idade) e no-adolescentes aos seis meses de vida da criana e identificar fatores associados ao desmame. MTODOS: Estudo transversal feito por amostragem, com entrevista aplicada no domiclio a 237 mes adolescentes e 239 no-adolescentes, residentes na cidade de Montes Claros, MG, com filhos de seis meses de idade no momento da entrevista. Para avaliar fatores associados ao desmame, realizou-se anlise univariada, seguida de bivariada de Mantel-Haenszel e regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de amamentao aos seis meses de vida foi de 71,3% entre as mes adolescentes e 77,4% entre as no-adolescentes (OR bruta =1,38; p=0,128). O papel da adolescncia no desmame ganhou importncia com o ajuste para variveis de controle. Os fatores associados ao desmame foram: estado conjugal, atividade fora do lar aps o parto (esses dois apresentaram interao com adolescncia), dificuldade para amamentar nos primeiros dias e aleitamento exclusivo ao peito na alta hospitalar. CONCLUSES: As interaes observadas com a adolescncia em relao ao desmame sugerem que a maternidade nessa faixa etria tem peculiaridades que a mantm como objeto especial de estudo.

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Larva migrans visceral e cutnea so zoonoses parasitrias causadas pela infeco da larva de Toxocara sp. e Ancylostoma sp., respectivamente. O objetivo do estudo foi verificar a contaminao por ovos de Toxocara sp. e ovos e larvas de Ancylostoma sp. em amostras de solos coletadas de praas pblicas e de reas de recreao infantil de Lavras, Estado de Minas Gerais, por meio da tcnica de centrfugo-flutuao e do mtodo de Baermann. A ocorrncia de ovos de Toxocara sp. e, ovos e larvas de Ancylostoma sp. foi observada em 69,6% (16/23) das amostras de solo coletadas de praas pblicas. A contaminao somente por ovos de Ancylostoma sp. em amostras de solo coletadas em escolas/creches foi de 22,2% (4/18). A percentagem de amostras de areia coletadas de escolas/creches contaminadas somente com larvas de Ancylostoma sp. foi de 11,1% (2/18). Praas pblicas so as reas com maior risco potencial de infeco por Toxocara sp. e Ancylostoma sp. Exame coproparasitolgico realizado em 174 amostras de fezes de ces observou 58% e 23%, respectivamente, com ovos de Ancylostoma sp. e Toxocara sp.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de consumo de lcool e do alcoolismo entre estudantes adolescentes trabalhadores e no trabalhadores. MTODOS: Estudo transversal, realizado por amostragem estratificada sistemtica, composta por 993 adolescentes trabalhadores e 1.725 no-trabalhadores. Foram includos os estudantes matriculados em 1998, na rede estadual de ensino de Cuiab, MT. Aplicou-se, em sala de aula, um questionrio de auto-preenchimento annimo. Utilizou-se as anlises univariada, bivariada e regresso logstica. RESULTADOS: Verificaram-se prevalncias de 71,3% para o consumo de lcool e 13,4% para alcoolismo na amostra total, sendo maior entre os estudantes trabalhadores (81,0% e 14,9%) comparativamente aos no-trabalhadores (65,8% e 12,6%). Alm da associao do uso de lcool com o trabalho, observou-se tanto semelhanas quanto diferenas entre os dois grupos. O alcoolismo no est associado ao trabalho, mas ao sexo masculino (RO=1,61; IC 95%: 1,18-2,19) e histria de lcool na famlia tanto entre os no-trabalhadores (RO=2,19; IC 95%: 1,60-2,99) quanto entre trabalhadores (RO=2,10; IC 95%: 1,42-3,12). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de consumo de lcool e alcoolismo, sendo maior entre os adolescentes trabalhadores. Os fatores sociodemogrficos, familiares e relacionados a trabalho devem ser considerados na implementao de aes educativas nessa populao, visando a mudanas de comportamento relacionadas ao consumo de lcool.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade dos dados do sistema de vigilncia epidemiolgica na deteco de casos suspeitos de dengue internados em hospitais pblicos e conveniados do Sistema nico de Sade. MTODOS: O estudo foi realizado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, no perodo de 1996 a junho de 2002. Foram adotados os critrios de avaliao de qualidade dos dados de vigilncia da dengue do Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems. Como padro de referncia foram utilizados os pronturios mdicos revisados e validados dos pacientes internados e registrados na rede hospitalar do sistema pblico de sade. Foram obtidos 266 (90%) do total de 294 pronturios selecionados, 230 (86,5%) preencheram o critrio de caso suspeito de dengue. Para verificar associao entre o sub-registro e variveis selecionadas, utilizou-se o odds ratio com intervalo de confiana de 95% em modelo de regresso logstica. Para avaliar a sensibilidade do sistema de notificao, utilizou-se a proporo de casos internados no sistema hospitalar que estavam notificados; para o valor preditivo positivo, utilizou-se a proporo de casos confirmados por laboratrio e registrados no sistema de notificao. RESULTADOS: Verificou-se sub-registro de 37% dos casos no perodo de 1997 a 2002, com cinco vezes mais chances de ocorrncia nos trs primeiros anos (OR=5,93; IC 95%: 2,50-14,04), oito vezes mais nas internaes em hospitais conveniados que naqueles pblicos (OR=8,42, IC 95%: 2,26-31,27). O sub-registro associou-se tambm aos casos clnicos internados sem manifestaes hemorrgicas (OR=2,81; IC 95%: 1,28-6,15), e sem exames laboratoriais especficos para dengue no pronturio (OR=4,07; IC 95%: 1,00-16,52). A sensibilidade estimada do sistema de notificao foi de 63% e o valor preditivo positivo foi de 43%. CONCLUSES: Os casos de dengue registrados no sistema de notificao foram aqueles de evoluo mais grave e no representaram a totalidade de casos internados no sistema pblico de sade, superestimando a taxa de letalidade da doena. Os resultados indicam a necessidade de mudanas no modelo da vigilncia e de implementao da capacitao dos profissionais de sade, principalmente aqueles que trabalham em hospitais conveniados.

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OBJETIVO: Determinar a confiabilidade da codificao e seleo da causa bsica dos bitos por violncia; verificar a concordncia entre causa registrada no Sistema de Informao sobre Mortalidade e causa selecionada aps investigao no Instituto Mdico Legal; avaliar o impacto de incorporar informaes ps-investigao dos acidentes no especificados e eventos de inteno indeterminada nas estatsticas de mortalidade. MTODOS: Selecionou-se amostra aleatria de 411 declaraes de bito de residentes em Belo Horizonte, MG, de 1998 a 2000. Com base nas informaes dessas declaraes e do Instituto Mdico Legal, procedeu-se codificao da causa e determinao da concordncia entre esta codificao e aquela registrada no Sistema de Informao sobre Mortalidade. Ainda, para todas as declaraes classificadas como "acidentes no especificados" e "eventos de inteno indeterminada", avaliou-se o impacto da agregao das informaes do Instituto Mdico Legal sobre a classificao dos diversos tipos de violncia. RESULTADOS: A concordncia da codificao foi substancial (Kappa=0,782; IC 95%: 0,744; 0,819) e, da causa bsica entre moderada e substancial (Kappa=0,602; IC 95%: 0,563; 0,641). Identificou-se 12,9% mais suicdios e 5,7% mais homicdios entre os acidentes no especificados e eventos de inteno indeterminada, estes reduzidos em 47,3% e 59,8%, respectivamente. CONCLUSES: Verificou-se necessidade de aprimoramento da codificao e seleo da causa bsica; de melhoria no preenchimento da declarao de bito pelos legistas e das informaes mdicas e policiais nos documentos de encaminhamento de corpos para necropsia, em especial nos acidentes de transporte e quedas.

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OBJETIVO: Descrever o perfil dos casos notificados de tuberculose e analisar os fatores associados ao abandono do tratamento. MTODOS: Foram descritos 178 casos de tuberculose notificados na Regional Oeste de Belo Horizonte, em 2001-2002, e registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificao. Realizou-se estudo caso-controle no pareado, com dados coletados por entrevistas, comparando pacientes que abandonaram o tratamento com aqueles que evoluram para cura. Foram analisadas as variveis: caractersticas sociodemogrficas, comportamentais, associao com Aids, efeitos colaterais, informao sobre a doena e interesse no tratamento. Utilizou-se anlise univariada e regresso logstica no condicional na anlise multivariada, com odds ratio ajustado como medida de associao e intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: O coeficiente de incidncia foi de 56,6/100.000 habitantes. Houve predomnio de homens, de 30 a 49 anos, da forma pulmonar (76,4%), e 72,5% de bacilferos. Entre as notificaes verificou-se 65,2% de curas, 12,4% abandonos e 9,6% bitos, sem influncia do local do tratamento. No estudo caso-controle no houve diferena quanto ao gnero, cor, escolaridade, renda, ocupao, apoio familiar, associao com Aids e etilismo. O uso de drogas, interesse em se tratar e informao sobre a doena mostraram-se independentemente associados ao abandono. CONCLUSES: A adeso ao tratamento representa um desafio no controle da tuberculose. Os fatores de proteo - interesse em se tratar e nvel de informao sobre a doena - e o reconhecimento do uso de droga como fator de risco devem integrar estratgias de cuidado ao doente, buscando reduzir os ndices de abandono para recuperao da sade.

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OBJETIVO: Analisar os fatores associados continuidade do cuidado em sade mental de pacientes encaminhados a centros de sade. MTODOS: Foi conduzido um estudo de seguimento de 98 pacientes encaminhados a oito centros de sade com equipe de sade mental da rea de abrangncia de um centro de referncia sade mental, em Belo Horizonte, MG, atendidos entre 2003 e 2004. Variveis sociodemogrficas, clnicas e referentes continuidade foram descritas e em seguida comparadas, utilizando o teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Aps o encaminhamento, 35 pacientes no compareceram para o primeiro atendimento nos centros de sade. Dos que o fizeram, 38 continuaram em tratamento. Retornar ao centro de referncia para nova consulta aps o encaminhamento e ter tido mais de dois encaminhamentos foram fatores facilitadores da continuidade do cuidado. Nenhuma caracterstica individual esteve associada continuidade. CONCLUSES: Os achados sugerem haver uma falha na proposta da linha de cuidado. A continuidade do tratamento parece estar mais relacionada a fatores referentes ao servio do que a caractersticas do paciente.

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OBJETIVO: Caracterizar o uso de medicamentos por aposentados e pensionistas idosos, com nfase nas diferenas entre gneros. MTODOS: Inqurito domiciliar conduzido com amostra aleatria simples de 667 indivduos com 60 anos ou mais, residentes em Belo Horizonte, MG, em 2003. Os idosos foram entrevistados por farmacuticos, utilizando questionrio padronizado. Foram estimadas a prevalncia de uso e a mdia de medicamentos usados nos ltimos 15 dias anteriores entrevista, as quais foram estratificadas de acordo com o gnero segundo variveis sociodemogrficas e de sade. RESULTADOS: A prevalncia de uso de medicamentos foi de 90,1%, significativamente maior entre as mulheres (93,4%) do que entre os homens (84,3%). Mulheres utilizaram em mdia 4,6&plusmn;3,2 produtos e homens 3,3&plusmn;2,6 (p<0,001). Os princpios ativos mais usados pelos idosos pertenciam aos sistemas cardiovascular, nervoso, e do trato alimentar e metabolismo. O consumo foi superior entre as mulheres nesses trs grupos, assim como as mdias de uso de medicamentos segundo variveis sociodemogrficas e de sade selecionadas. CONCLUSES: O estudo identificou uso mais intenso de medicamentos pelas mulheres, fato que as torna mais vulnerveis aos prejuzos de polifarmcia, como risco de interaes e uso inadequado.