145 resultados para Distal nephron
Resumo:
A omentoplastia é um método útil para o tratamento de traumas hepáticos graves. Apesar dos bons resultados dessa tática operatória para controlar a hemorragia, seus efeitos sobre a arquitetura hepática ainda não são bem conhecidos. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo verificar a influência da omentoplastia em trauma experimental do fígado. Este estudo foi realizado em dez ratos submetidos a secção parcial do lobo hepático direito. Um segmento de omento maior foi introduzido dentro da ferida hepática, que foi suturada com fio de categute simples 5-0. Os animais foram seguidos durante sete (n=5) ou 21 (n=5) dias. Decorridos esses períodos, os aspectos macro e microscópicos do fígado foram avaliados. Todos os ratos suportaram a operação e sobreviveram durante o período estudado neste experimento. Os principais achados foram, no sétimo dia, necrose e abscessos do fígado distal à secção hepática. No 21° dia, a parte distal do fígado tornara-se fibrótica. Concluindo, a omentoplastia é de grande ajuda para controlar sangramentos hepáticos intensos decorrentes de trauma; porém, em ratos, a parte distal de uma ferida profunda muda suas características morfológicas.
Resumo:
Intestinal complications after laparoscopic cholecystectomy are rare and usually caused by direct injury sustained on trocar insertion. However, intestinal ischaemia has been reported as an unusual complication of the pneumoperitoneum. We describe a 55-years-old patient who underwent an uneventful laparoscopic cholecystectomy after an episode of acute cholecystitis. Initial recovery was complicated by development of increasing abdominal pain which led to open laparotomy on day 2. Gangrene of the distal ileum and right-sided colon was detected and small bowel resection with right colectomy and primary anastomosis was performed. Histological examination of the resected ileum showed features of venous hemorragic infarction and trombosis. In view of the proximity of the operation it is assumed that ileal ischaemia was precipitated by carbon dioxide pneumoperitoneum. Some studies have been demonstrated that, within 30 minutes of establishing a pneumoperitoneum at an intraabdominal pressure of 16 mmHg, cardiac output, blood flow in the superior mesenteric artery and portal vein decrease progressively. Carbon dioxide pneumoperitoneum may lead to mechanical compression of the splanchnic veins and mesenteric vasoconstriction as a result of carbon dioxide absortion. The distribution of the ischaemic segment of intestine is also unusual as the most precarious blood supply is traditionally at the splenic flexure of the colon. It has been suggested that intermittent decompression of the abdomen reduces the risk of mesenteric ischaemia during penumoperitoneum especially in patients with predisposing clinical features for arteriosclerosis intestinal. In present patient was observed intestinal venous infarction what remains unclear but we think the carbon dioxide pneumoperitoneum have been related to it.
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Small cell carcinoma of the esophagus is a rare tumor described to the first time by Mckeown in 1952. Clinically it is very similar to small cell carcinoma of the lung. with quick evolution and early dissemination.It is more frequent in men between 60 and 70 years of age. The patients usually have dysphagia and weight loss. Most of the tumours arise in the middle and distal third of the esophagus. Chronic alcohol and tobacco use are usually present. The manegement of primary small cell cancer of the esophagus remains controversial with groups reporting treatment based on operation alone, local radiotherapy, chemotherapyalone, or operation with adjuvant therapy. Overall survivel remains poor at a mean of 5.1 months, with the best rate of survivel in patients undergoing operation with adjuvant chemotherapy. The authors relate two cases of a small cell carcinoma of the esophagus. Both of these patients was female and white, with 51 and 64 years old. The first mainestation was dysphagia and weight loss. Histologic study from endoscopic biopsies reveled the diagnosis. The treatment was, in the both cases surgery, however in one case, chemotherapy and mediastinal irradiation was associated to the ressection. The authors comment the more important aspects about this pathology and the treatment and survival of the patients.
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The papillary cystic and solid tumor of the pancreas is rare. It occurs predominantly in young women and most present a benign behavior. The most common clinical sign is a large palpable abdominal mass. The pathogenesis of this tumor has attracted a number of investigations but remains unclear. We present a 18 year old white woman with abdominal mass detected after cesarian. Clinical examination showed minimal tenderness. There was no history of weight loss or jaundice. Haematological parameters were normal, except anaemia. The computed tomography was performed and surprisingly showed a 10 cm mass in the region of the tail of the pancreas. An extended distal pancreatectomy was performed with splenic preservation. The patient had an uneventful recovery and two months later remains asymptomatic.
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O tratamento e a morbimortalidade dos pacientes com traumatismo hepático dependem do mecanismo da lesão e da conduta terapêutica, que inclui acompanhamento clínico, hepatorrafia, omentoplastia e próteses. O presente trabalho avaliou a recuperação hepática em presença de omentoplastia após lesão cortante do fígado de cão. Foram utilizados 15 cães machos, mestiços, com peso variando entre 7kg e 12kg, anestesiados com pentabarbitúrico endovenoso e submetidos a corte longitudinal no lobo esquerdo, medindo 2,5cm de profundidade e 8cm de comprimento. Os animais foram divididos em três grupos (n=5): I- sem sutura (controle); II- sutura hepática apenas; III- sutura hepática com omentoplastia. O fio utilizado foi o categute cromado 4-0. Todos os animais do grupo I morreram no pós-operatório imediato, enquanto os cães dos grupos II e III suportaram bem os 28 dias de acompanhamento. À relaparotomia dos grupos II e III, encontraram-se múltiplas aderências ao fígado, que apresentou aspecto normal. No grupo III, o omento introduzido no ferimento hepático havia sido expulso e estava apenas aderido à cápsula do fígado macroscopicamente normal. À microscopia houve descontinuidade vascular e biliar entre os segmentos proximal e distal à hepatotomia. Os fenômenos cicatriciais foram mais exuberantes no grupo III, no qual se encontraram pequenas áreas do parênquima contendo fragmentos de omento. Concluindo, a omentoplastia facilitou o procedimento de reparo hepático, que, entretanto, não restabeleceu a contigüidade de vasos e ductos biliares.
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É apresentada uma conduta cirúrgica para o descolamento do duodeno nas ressecções gastroduodenais por úlcera terebrante na cabeça do pâncreas. Constituem os fundamentos dessa tática a mobilização retrógrada adequada da segunda porção do duodeno por meio da manobra de Kocher, a secção oblíqua do duodeno na altura da borda distal do nicho ulceroso e a introdução, pelo cirurgião, do seu dedo indicador na luz da víscera para palpar a papila duodenal maior. Essa medida permite encontrar o plano de clivagem para separar a parede duodenal da cabeça do pâncreas e afastar o risco de lesão das vias biliares e pancreáticas. O duodeno, assim preparado, possibilita sua utilização para eventual anastomose gastroduodenal ou sua exclusão quando se deseja proceder a gastrojejunostomia.
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A esofagite de refluxo associada ao epitélio de colunar do esôfago predispõe ao adenocarcinoma, cuja incidência vem aumentando nos últimos anos. Entre 1976 e 1993, os autores trataram 11 pacientes com adenocarcinoma primário do esôfago. Em dois casos, a neoplasia desenvolveu-se em epitélio colunar ectópico no esôfago cervical e torácico. Nos demais casos, ocorreu no terço distal do esôfago em epitélio colunar de Barrett, em pacientes com sintomas clínicos de esofagite de refluxo, dos quais sete eram portadores de hérnia de hiato e refluxo gastroesofágico previamente documentados. Nove pacientes foram submetidos a esofagectomia transiatal com esofagogastroplastia, um foi submetido a esofagectomia distal com interposição de jejuno e o último a esofagogastroplastia retroestemal sem esofagectomia. A exceção de três pacientes, os demais tiveram operações consideradas curativas. Cinco doentes encontravam-se em estádios mais iniciais, ainda sem comprometimento linfonodal. Não houve mortalidade operatória, sendo que as principais complicações foram a fístula da anastomose esofagogástrica e a abertura da cavidade pleural, ambas ocorrendo em dois pacientes. A sobrevida média dos pacientes foi de 40,5 meses. Três pacientes permanecem vivos e sem evidência de doença (estádio 0, I e IIA) com 64, 94 e 117 meses de seguimento. Concluiu-se que a esofagectomia neste tipo de tumor é um procedimento seguro e que a sobrevida a longo prazo é possível quando os tumores em estadio inicial são tratados adequadamente.
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A cirurgia laparoscópica tem determinado reavaliações de muitos dogmas cirúrgicos. Dentre esses dogmas, está a aparente ausência de íleo paralítico na cirurgia laparoscópica. O objetivo do autor foi avaliar, de maneira experimental, em cães , as diferenças de recuperação da motilidade do cólon após uma colectomia tradicional e uma colectomia videolaparoscópica assistida, determinando ainda as características do íleo paralítico pós-operatório, em cães, após uma cirurgia laparoscópica. Foram utilizados dez cães mestiços, sadios, pesando de 20 a 30 kg, com idade entre 4 e 5 anos. Após uma noite de jejum, os eletrodos foram implantados, através de uma laparotomia, sob condições assépticas e anestesia geral. Cada animal teve implantado oito eletrodos bipolares. Quatro desses eletrodos foram implantados no intestino delgado, e os quatro eletrodos restantes, localizados no cólon, estando o mais distal a 20 cm da reflexão peritoneal do reto. Foi estabelecido um período de dez dias para a total recuperação do íleo paralítico pós-operatório. Após a aquisição de traçados controles, os animais foram randomizados para a realização de uma colectomia laparoscópica ou uma colectomia através de laparotomia. Após uma noite de jejum, a colectomia foi realizada sob condições assépticas e anestesia geral. Após a extubação iniciou-se a aquisição dos dados. A aquisição foi realizada até a completa recuperação do íleo paralítico, de maneira ininterrupta. Nenhum dos animais recebeu analgésicos no período pós-operatório. Não houve diferença entre o final da colectomia e o surgimento do primeiro complexo motor migrante (CMM), no intestino delgado. Com relação ao final das colectomias e o retorno à fase 11, também não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Os intervalos de tempo entre as ressecções colônicas e o aparecimento da primeira contração colônica migrante (CCM) não foram estatisticamente diferentes, assim como não foram os intervalos entre o final da colectomia e o surgimento da primeira contração migratória gigante do cólon. Quando relacionamos o final da cirurgia e a primeira evacuação, não houve diferença entre os grupos. O autor concluiu que a colectomia laparoscópica cursa com íleo paralítico, e que não houve diferenças entre os grupos, com relação ao período de recuperação do íleo paralítico pós-operatório, nos cães estudados.
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Our objective is to report a case of a patient with a descending thoracic aortic aneurysm and chronic aortic dissection, who was submitted to an endovascular treatment. A 68-year-old male with coronary artery disease and hypertension, with no history of trauma, diabetes or smoking. He had myocardial infarction ten years ago. Under general anesthesia, the left femoral artery was surgically exposed and the left braquial artery was catheterized with a "pigtail" catheter, under Seldinger technique. The proximal 46mm/Æ and distal 34mm/Æ stent-graft was placed just distal to the origen of the left subclavian artery. Control arteriography showed that the lesion was completely excluded. The patient was discharged seven days after the surgery, when a computed tomographic control, was performed showing a sustained aneurysm exclusion and a satisfactory endovascular position.
Resumo:
A colostomia tem sido um procedimento cirúrgico freqüentemente empregado nas doenças colônicas, lesões traumáticas e neoplásicas. Este trabalho experimental, em ratos, visou estudar as progressivas mudanças morfológicas no cólon proximal e distal , após uma laparotomia e colostomia terminal, tipo Hartmann, que foram estudadas histologicamente e através da dosagem tecidual de hidroxiprolina. Utilizaram-se 40 ratos, machos, raça Wistar, com peso médio de 200 gramas, alocados em dois grupos (grupo I ou experimento e grupo II ou controle), subdivididos em quatro subgrupos: A,B,C e D com 10 animais em cada subgrupo. Os animais do grupo I (subgrupos A e B) foram submetidos à colostomia tipo Hartmann, no cólon distal, a 7,5cm do canal anal. Nos ratos do grupo II foi praticada apenas uma laparotomia mediana. Os animais dos subgrupo A e C foram sacrificados no 30º dia de P.O., enquanto que os animais dos subgrupos B e D o sacrifício foi no 60º dia de P.O. A análise histológica dos segmentos colônicos permitiu observar infiltrado inflamatório agudo e crônico na lâmina própria, achatamento pronunciado das criptas, diminuição do número de criptas e da celularidade epitelial, redução das células caliciformes e da mucossecreção, adelgaçamento da muscular da mucosa, mais intensos no coto colônico distal dos animais submetidos à colostomia terminal tipo Hartmann (subgrupos A e B). Os segmentos proximais apresentavam estas alterações, porém mais discretas. A dosagem de hidroxiprolina nos tecidos colônicos não revelou alterações estatisticamente significativas quanto ao conteúdo de colágeno ou do peso desidratado. Estes achados permitem demonstrar alterações morfológicas inflamatórias e hipotróficas mais pronunciadas no cólon distal de ratos submetidos à colostomia tipo Hartmann.