575 resultados para Croton (Botânica)


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(Response of Dalbergia miscolobium Benth. seedlings, a cerrado tree species, to a mineral nutrient supply). The soil under the Brazilian cerrado vegetation is very poor in nutrients. The aim of this study was to investigate the effect of the addition of a nutrient solution in the early growth of D. miscolobium, a typical cerrado tree species, cultivated in cerrado soil. Seeds were germinated in Petri dishes and seven-day old seedlings were transfered to pots containing cerrado soil. These were supplied once a week with a normal, 1/2 or 1/10 strength nutrient solution. Four growth analysis were done over a period of 145 days from seed imbibition, in terms of dry mass, leaf area and carbohydrate and nitrogen contents. Other derived parameters were also analysed. The addition of a nutrient solution promoted early growth with a preferential separation of dry matter towards the tops; in the control seedlings (no nutrient addition) more dry matter accumulated in the root system. This suggests a preferential investment in root growth in poor soils such as the cerrado ones. Reliable evidence of this is given by the level of carbohydrate and protein which was higher in the roots than in the tops of plants growing in cerrado soil without the addition of nutrients.

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(Fungos microscópicos da Mata Atlântica de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil). Na Mata Atlântica de Paranapiacaba, no estado de São Paulo, 1770 ocorrências de diferentes táxons de fungos foram registradas de julho de 1988 a maio de 1990. Para a água do riacho foram reportadas 319 ocorrências, 405 para o solo, 565 em folhas submersas de Alchornea triplinervia (Spreng.) M. Arg. e 481 em folhas dispostas sobre o solo. Mastigomycotina representou 316 ocorrências com 20 espécies, Zygomycotina 266 ocorrências com 13 espécies, Deuteromycotina 1107 ocorrências com 82 táxons e Ascomycotina 81 ocorrências com oito espécies. Os fungos foram isolados pelos métodos da lavagem de discos de folhas, placa de solo e iscagem utilizando substratos quitínicos, queratínicos e celulósicos. As folhas de A. triplinervia suportaram o maior número de táxons e de ocorrências de fungos, seguidas pelo solo e pela água do riacho.

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(Hipanto e tubo estaminal em Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae)). Observou-se, em corte longitudinal de flores de cinco espécies de Xylopia, um anel lenhoso ao redor dos carpelos e sobre ele, inserido de forma espiralada, o conjunto de estames e estaminódios. Para elucidar a natureza desta estrutura, foi realizado um estudo anatômico em flores adultas de Xylopia aromatica (Lam.) Mart., particularmente da vascularização desde a base do receptáculo até os estames, estaminódios e carpelos. Constatou-se a natureza apendicular do anel lenhoso, o qual possui origem mista: na porção basal, ele é formado pela fusão das sépatas, pétalas externas, pétalas internas e filetes, constituindo-se em hipanto; na porção apical, o anel lenhoso é formado exclusivamente pela fusão de filetes. constituindo o tubo estaminal. As células epidérmicas que revestem os estames e estaminódios possuem paredes espessadas e lignificadas, distinguindo-se das demais células que compõem a epiderme das sépalas, pétalas e dos carpelos; tais células também revestem o anel lenhoso, demonstrando a sua origem estaminal. É provável que o aspecto lenhoso do anel se deva à presença de lignina nas paredes destas células. De acordo com a literatura, este anel sempre foi interpretado como tendo natureza receptacular, sem nenhum embasamento anatômico. A origem apendicular do hipanto é constatada pela primeira vez para Xylopia e também para as Annonaceae.

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(Comparative uptake and metabolism of 2-[14C]-2,4-dichlorophenoxyacetic acid in callus cultures of monocot (Dioscorea spp.) and dicot (Nicotiana tabacum L.) plants). The uptake and metabolism of 2-[14C]-2,4-dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D) were investigated in leaf calluses of Nicotiana tabacum, tuber calluses of Dioscorea opposita and calluses derived from zygotic embryos, leaves and petioles of Dioscorea composita. Striking similarities were evident in the patterns of 2,4-D metabolites and their chemical characteristics in the three callus types of D. composita compared, but significant differences were detected among the patterns of rnetabolites in the three species studied. Preliminary investigations on the stability of various metabolites (separated using TLC) by hydrolysis showed that sugar esters appeared to be the major metabolites in tobacco whilst in yams (D. opposita) glycosides were shown to be the main ones, which indicated a similarity between plants of Gramineae and Dioscoreaceae in terms of 2,4-D metabolism. Release of 2,4-D from tobacco callus cells upon their transfer to 2,4-D-free medium was detected and the implications of this are discussed in relation to the cultural conditions necessary to induce morphogenesis in vitro.

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(Effects of ester fractions from leaf epicuticular waxes of Bauhinia rufa (Steud.) Bong. and Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville from the cerrado on the aphid Rhopalosiphum maidis (Fitch.)). Ester fractions were isolated from the leaf epicuticular waxes of Bauhinia rufa (Steud.) Bong. and Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville collected in the Cerrado de Emas (Pirassununga, SP, Brazil). The bioassays of toxicity and reproductive index were carried out with esters from these species and the aphid Rhopalosiphum maidis (Fitch.). It was observed that the ester fractions from Bauhinia rufa and Stryphnodendron adstringens had a negative effect on the survival of Rhopalosiphum maidis. The ester fraction from Stryphnodendron adstringens also had a negative effect on the reproductive index of the aphid. These parameters decreased with the increase of ester concentration of artificial diets.

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Foi caracterizada a composição florística da vegetação de carrasco do sul do planalto da Ibiapaba em Novo Oriente, Ceará (5°28’ - 5°43’S e 40°52’ - 40º55’W ; 750-850 m de altitude), ocorrendo em Areias Quartzosas profundas. Foram coletadas 184 espécies, incluindo ervas, cipós, subarbustos, arbustos e árvores, distribuídas em 52 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Caesalpiniaceae (17), Fabaceae (16), Euphorbiaceae (15), Myrtaceae (11), Bignoniaceae (10) e Mimosaceae (9). De 102 espécies arbustivas e arbóreas da área estudada, 24 ocorreram em áreas de caatingas e cerrados, 29 em cerrados, 17 em caatinga, uma espécie em mata e 31 foram exclusivas do carrasco. Não foi possível definir se o carrasco é um cerradão degradado ou um tipo próprio de vegetação, sendo necessária para isso a realização de levantamentos em outras áreas similares.

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Estudos de biologia floral e dos animais visitantes, em anos diferentes, foram feitos em duas populações (Brotas e Campinas) de jurubeba, um arbusto invasor neotropical. As flores, do tipo aberto, têm odor muito suave. Pétalas de côr violeta-pálido, contrastando com as anteras amarelas, formam um conjunto visualmente atrativo. O pólen é a única recompensa para os visitantes. A espécie é alógama. Uma média de 19% das flores em ambas as populações apresentaram estilete curto e somente flores de estilete longo formaram frutos, indicando a existência de andromonoicia funcional. As taxas de frutificação em condições naturais diferiram entre Brotas (43%) e Campinas (17%). A frutificação por polinização manual foi de 46% em Brotas e nula em Campinas, provavelmente devido a um longo período de seca. A regularidade da microsporogênese e a alta taxa de viabilidade dos grãos de pólen mostraram a normalidade do processo de reprodução sexuada. Anteras poricidas e outras características florais de S. paniculatum estão associadas à síndrome da polinização vibrátil, que requer abelhas especializadas para a retirada de pólen. Os principais polinizadores foram Oxaea flavescens, Bombus morio, e Xylocopa frontalis na população de Campinas e Augochloropsis sp 1 e Augochloropsis sp 2 na de Brotas.

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Os inventários florísticos de dois municípios no estado do Rio de Janeiro evidenciaram a presença de sete novas espécies de briófitas para o Brasil: Bryum renauldii Ren. & Card., Harpalejeunea uncinata Steph., Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Lejeunea minutiloba Evans, Macrocoma frigidum (C. Müll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. e Tortula rhizophylla (Sak.) Iwats. & Saito e uma nova espécie para o estado do Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G. L. & Nees, modificando mais uma vez os padrões de distribuição geográfica mundial das espécies de briófitas.

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Foram realizadas análises quantitativas de flavonóides, fenóis solúveis e taninos de folhas de Pyrostegia venusta coletadas na mata e no cerrado, com o objetivo de verificar a influência desses biócoros na sua produção. Tanto os resultados de flavonóides como os de fenóis não mostraram diferenças significativas entre as plantas de mata e cerrado, sugerindo que a espécie não apresenta plasticidade fenotípica baseada nesses caracteres, considerando as diferenças de solo dos locais de coleta. Não foram detectados taninos nas folhas desta espécie.

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Foram testadas diferentes fontes de nitrogênio na indução e enraizamento de brotações axilares de Chrysanthemum morifolium. Manteve-se constante o teor de nitrogênio total (60 mM) em todos os tratamentos realizados, variando-se apenas as fontes nitrogenadas. O tratamento E1 constituiu-se do meio MS (Murashige & Skoog 1962) completo. Os demais tratamentos foram: E2 = amônio; E3 = nitrato; E4 = nitrato+uréia (1,65 mM); E5 = nitrato+uréia (3,33 mM); E6 = uréia; E7 = uréia+glutamina e E8 = glutamina. Em nenhum tratamento foram adicionados fitorreguladores. No tratamento E1 houve um favorecimento de desenvolvimento de plantas de crisântemo in vitro tanto da parte aérea como de raízes. Porém, a utilização apenas de nitrato como única fonte de nitrogênio (tratamento E3) foi suficiente para sustentar o desenvolvimento das plantas, pois, para a maioria dos parâmetros analisados não foi observada diferença significativa em relação às plantas mantidas no meio básico de MS. A presença de uréia no meio de cultura incrementou o desenvolvimento de raízes de crisântemo, principalmente quando utilizada em adição ao nitrato (tratamentos E4 e E5), proporcionando um sistema radicular bastante denso. Quando utilizadas como única fonte de nitrogênio, tanto a glutamina (tratamento E7) como o íon amônio (tratamento E2) não se mostraram eficientes. O resultado do uso das fontes mencionadas foi um baixo desenvolvimento das plantas, como evidenciado pelos baixos valores de crescimento obtidos em todos os parâmetros analisados.

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The spores used were collected from a population of trees of Cyathea delgadii Sternb. growing in a gallery forest at the Reserva Biológica e Estação Experimental de Moji Guaçu, São Paulo state, Brazil (22°18’S and 47°11’W). The germination of spores of Cyathea delgadii decreases with time when kept in closed bottles under storage at 4°C in darkness. Germination is still very high after storage for one year. Spores stored for three years do not germinate. The results also show a decrease in soluble proteins and an increase in starch after several months storage.

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Visando elucidar alguns aspectos do metabolismo respiratório de raízes inundadas de espécies arbóreas tropicais tolerantes (L. muehlbergianus, S.commersoniana e S. virgata) e intolerantes (P. dubium e S. terebinthifolius), plantas foram submetidas a 2, 10 e 60 dias de alagamento. Após estes períodos, determinou-se a absorção de O2 e liberação de CO2 pelas raízes. O metabolismo respiratório das raízes de espécies tolerantes apresentou uma queda com o alagamento. Somente S. commersoniana apresentou uma recuperação da respiração após 60 dias de inundação. A espécie intolerante S. terebinthifolius não teve seu metabolismo aeróbico afetado pelo alagamento, enquanto que P. dubium, também intolerante, apresentou queda na absorção de O2 com dois dias de hipoxia e recuperação após 60 dias. A liberação de CO2 nas espécies tolerantes seguiu o mesmo padrão da absorção de O2, com exceção de S. commersoniana, que teve uma redução na liberação de CO2 após 60 dias de inundação semelhante ao ocorrido com P. dubium. Em S. terebinthifolius não houve redução significativa com o alagamento. A dificuldade de se estabelecer diferenças no metabolismo respiratório das espécies estudadas, quanto a tolerância a inundação, ressalta a complexidade de respostas das plantas tropicais.

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Foram investigadas a biologia reprodutiva e a polinização de Erythroxylum campestre St. Hil., E. suberosum St. Hil. e E. tortuosum Mart., ocorrentes na Fazenda Água Limpa, Brasília, DF. Estas espécies são simpátricas, comumente encontradas em cerrados abertos e florescem em média quatro meses por ano. As três espécies são distílicas, isto é, apresentam flores com estiletes longos (longistiladas) e flores com estiletes curtos (brevistiladas), ambas com estames em posicionamentos correspondentes. As flores são similares, pequenas, suavemente perfumadas, de cor creme claro, diurnas, produtoras de néctar (concentração média de sacarose de 20,2%) e duram um dia. Os testes de polinização artificial revelaram que E. suberosum e E. tortuosum são auto-incompatíveis e só formaram frutos de polinizações legítimas. Porém, E. campestre é parcialmente auto-compatível. Em todas as espécies a produção de frutos resultantes de polinização natural, foi maior que aquela de polinizações artificiais. Com exceção de E. campestre, os estudos de microscopia de fluorescência revelaram que os tubos polínicos resultantes de auto-polinização em flores longistiladas foram bloqueados no estilete e em flores brevistiladas no estigma. As três espécies foram indistintamente visitadas por 14 espécies de vespas, 14 de abelhas e duas de dípteros. As vespas dos gêneros Brachygastra, Polistes, Polybia e Pepsis foram consideradas polinizadores efetivos devido à eficiência ao contactarem os estigmas. As abelhas Trigona spinipes e Apis mellifera foram consideradas polinizadores ocasionais.

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No Brasil ocorrem 22 espécies de Stipa, com maior diversidade no Rio Grande do Sul, onde todas estão presentes, 12 destas atingindo Santa Catarina, sete o Paraná e apenas uma espécie, S. sellowiana Nees ex Trin. & Rupr., alcançando os campos de altitude da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, limite norte de distribuição do gênero e da tribo Stipeae no Brasil. O trabalho apresenta uma análise da distribuição geográfica destas espécies, fornecendo mapas com os diferentes padrões de distribuição encontrados.

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Trezentas e dezesseis ocorrências de 20 táxons de Mastigomycotina (fungos zoospóricos) foram registradas em folhas de Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. colocadas em ambientes terrestre e aquático, em amostras de solo e de água de riacho coletadas mensalmente de julho de 1988 a maio de 1990. Entre os 13 táxons de Chytridiomycetes e sete de Oomycetes, as espécies com maior ocorrência foram: Karlingia rosea (De Bary & Woronin) Johanson (35 ocorrências), Polychytrium aggregatum Ajello (32 ocorrências), Rhizophydium elyensis Sparrow (34 ocorrências) e Nowakowskiella elegans (Nowak.) Schroeter (32 ocorrências). São citados pela primeira vez para a mata atlântica: Karlingiomyces sp., Phlyctochytrium sp. e Rhizophydium chitinophyllum Sparrow.