194 resultados para Comunidade de marca
Resumo:
Com a finalidade de conhecer a estrutura de uma comunidade arbrea de uma rea de Cerrado, fez-se um estudo fitossociolgico no Municpio de Senador Modestino Gonalves. Para tal foram delimitadas 30 parcelas de 10 x 20m para levantamento dos dados, utilizando-se como critrio de incluso os indivduos com circunferncia do tronco altura do solo (CAS) = 10 cm. Foram encontradas 91 espcies de 38 famlias. As espcies que se destacaram como as mais importantes foram Qualea grandiflora, Eriotheca pubescens, Caryocar brasiliense, Byrsonima coccolobaefolia, Myrsine guianensis, Qualea parviflora, Dalbergia miscolobium, Stryphnodendron adstringens, Plathymenia reticulata e Lafoensia pacari. Essas 10 espcies representaram 49,32% do VI e 51,26% dos indivduos amostrados. A rea no apresentou espcie com dominncia marcante, como mostrou o valor de equabilidade (J'= 0,80). Alm de se destacar pela riqueza, o cerrado estudado destacou-se tambm pelos altos valores de densidade (6.476,67 ind/ha), de rea basal (28,93 m/ha) e pelo alto ndice de diversidade (H'=3,61).
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a estrutura e composio de um campo rupestre sobre canga para servir de base a estudos sobre reabilitao de reas degradadas pela minerao de ferro. Estudou-se uma canga no Parque Estadual da Serra do Rola-Moa, MG. Em 30 parcelas de 2 m, foram amostrados 2.151 indivduos pertencentes a 32 espcies e 16 famlias, com diversidade de 2,45 nats/ind. A altura mdia foi de 15,8 16,3 cm, com 80% dos indivduos menores do que 25 cm. As famlias mais importantes foram Orchidaceae, Poaceae e Cyperaceae, e as espcies com maior valor de importncia foram Andropogon ingratus (Poaceae), Lychnophora pinaster (Asteraceae), Bulbostylis fimbriata (Cyperaceae), Sophronitis caulescens (Orchidaceae) e Sebastiania glandulosa (Euphorbiaceae). Sugere-se que essas espcies mais importantes, aquelas com crescimento clonal como gramneas, ciperceas e orqudeas epilticas, as facilitadoras como Stachytarpheta glabra e Mimosa calodendron e espcies tolerantes a metais pesados como Vellozia spp. sejam candidatas prioritrias em programas de recuperao de reas degradadas por minerao de ferro.
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Com o objetivo de verificar a existncia de mudanas estruturais e a influncia de diferentes classes de solos sobre as taxas de dinmica da comunidade arbrea, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana (8,7 ha) em Lavras, MG, foi estudado em um perodo de cinco anos (2000-2005). Os dados foram coletados em 47 parcelas de 20 20 m, dispostas em duas transees, distantes 80 m entre si, cruzando o fragmento no sentido de maior comprimento. No ano de 2000, foram amostrados todos os indivduos arbreos com DAP > 5 cm. As informaes coletadas para cada indivduo foram: identificao botnica da espcie e DAP. Em 2005, foram registrados os indivduos mortos, remensurados os sobreviventes e mensurados e identificados os indivduos recrutados (DAP > 5 cm). Foram calculadas as taxas de dinmica: mortalidade, recrutamento, ganho e perda em rea basal de cada parcela, para a rea total e para cada classe de solo (Nitossolos, Latossolos e Cambissolos). O padro observado no fragmento foi de reduo no nmero de indivduos e estabilidade da rea basal. Entretanto, no foram identificadas diferenas entre as classes de solos, em relao s taxas de dinmica. As populaes das espcies classificadas como de subdossel aumentaram a dominncia ecolgica na rea. Os resultados permitiram concluir que o fragmento estudado est em uma fase avanada de sucesso ps-distrbio e as variaes espaciais das taxas de dinmica no apresentaram relaes com as classes de solos identificadas na rea.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a estrutura diamtrica arbrea de um remanescente de Floresta Atlntica Submontana no Municpio de Silva Jardim, RJ. Foram utilizadas 20 parcelas de 100 x 5 m, em que todas as rvores com DAP > 5 cm foram amostradas. A estrutura diamtrica foi analisada em toda a comunidade e nas principais populaes (determinadas segundo o VI), a partir de histogramas com intervalos de classes definidos pela frmula de Spiegel. A anlise tambm considerou os grupos sucessionais das espcies (pioneiras: PI; secundrias iniciais: SI; e secundrias tardias: ST). As curvas (J-reverso) e valores do quociente "q" indicaram ausncia de problemas de regenerao das principais populaes, a maioria de espcies SI. Entretanto, foi observada tendncia de sada de algumas das principais populaes de ST (ex. Plathymenia foliolosa e Euterpe edulis), paralelamente entrada de outras SI. Os resultados complementam as anlises florsticas desenvolvidas anteriormente no remanescente, o que indica que a estrutura diamtrica tambm foi alterada pela fragmentao e pelas perturbaes antrpicas pretritas. Aes coibindo novas perturbaes e o enriquecimento atravs do plantio de mudas das espcies mais afetadas so urgentes, visando recuperao da qualidade ambiental desse remanescente.
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Considerando que o regime de queima um dos principais fatores que alteram a estrutura e composio de espcies de uma comunidade vegetal, este trabalho teve como objetivo analisar o efeito do fogo na composio florstica e estrutura da vegetao lenhosa de Cerrado sentido restrito no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN), Gois, submetida a diferentes regimes de queima. Foram utilizadas duas reas de Cerrado sentido restrito: uma delas submetida ao fogo em 2002 e 2006 e outra sem a passagem do fogo nessas duas pocas. Em cada rea foram estabelecidas 25 parcelas de 20 x 20 m, sendo includas no estudo todas as rvores (C30>15 cm). As duas reas estudadas apresentaram composio florstica similar, evidenciada pelo Coeficiente de Sorensen, o qual encontrou 84% de similaridade na composio florstica entre as reas. Entretanto, a estrutura da vegetao apresentou diferenas relevantes, evidenciada pelo Indice de Similaridade de Bray Curtis, o qual obteve valor de 0,67, que foi refletido por mudanas na estrutura das comunidades estudadas. A rea queimada apresentou menor nmero de indivduos, de espcies, menor valor de rea basal e, por conseguinte, do ndice de Diversidade de Shannon (H') e Equabilidade (J'). Nesse sentido, provavelmente a frequncia das queimadas ocorridas na rea no foram suficientes para evidenciar o efeito do fogo no processo de alterao na composio das espcies lenhosas. Entretanto, o fogo exerceu papel relevante na modificao da estrutura da vegetao.
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Objetivando caracterizar possveis flutuaes nos padres de distribuio diamtrica foram analisadas, num intervalo de cinco anos (2000-2005), a comunidade e as populaes das 15 espcies mais abundantes do compartimento arbreo de um remanescente de Floresta Semidecdua. A distribuio diamtrica da comunidade apresentou alta concentrao nas classes menores e diminuio acentuada no sentido das maiores (J-invertido), em ambos os inventrios. As populaes apresentaram padres distintos, arbitrariamente distribudos em dois grupos: Grupo 1, formado por espcies de menor porte e abundantes no sub-bosque, como Galipea jasminiflora, Allophylus edulis, Sebastiania commersoniana, Dendropanax cuneatus e Mollinedia widgrenii, e tambm espcies de rvores altas e pioneiras, como Acacia polyphylla e Piptadenia gonoacantha, cujas distribuies diamtricas seguiram o modelo J-invertido. Com exceo de Calycorectes acutatus, todas as demais espcies do Grupo 2 (Platycyamus regnellii, Cupania vernalis, Machaerium stipitatum, Machaerium villosum, Copaifera langsdorffii, Persea major e Cassia ferruginea) eram de maior porte, cujos adultos predominavam no dossel da floresta, elevando a rea basal e apresentando densidade de indivduos menor nas classes diamtricas inferiores. No intervalo considerado, apenas D. cuneatus alterou seu padro de distribuio (Grupo 1-Grupo 2), enquanto as demais os acentuaram. No Grupo 1, a sndrome de disperso preferencial era anemocrica ou autocrica, ao passo que no Grupo 2 predominava a zoocoria. Assim, o remanescente, por apresentar rea pequena, forma alongada e localizao semiurbana associada a um regime de intensas perturbaes, pode ter ocasionado empobrecimento da fauna dispersora, prejudicando a taxa de recrutamento.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a composio florstica e a estrutura da comunidade arbrea, bem como a distribuio das espcies em diferentes grupos ecolgicos e os solos dos estdios inicial e avanado, de uma Floresta Estacional Semidecidual localizada no campus da Universidade Federal de Viosa, em Viosa, MG (2046' S e 4252' W). O levantamento foi realizado em meio hectare, onde foram alocadas 10 parcelas de 25 x 10 m em cada trecho, sendo amostrados todos os indivduos com circunferncia do tronco a 1,30 m do solo (CAP) > 15 cm. Registraram-se 820 indivduos, sendo 440 no trecho de floresta inicial e 380 no de floresta avanada. No levantamento florstico da floresta inicial foram amostradas 76 espcies, pertencentes a 28 famlias, destacando-se como as de maior nmero de indivduos Fabaceae (137), Urticaceae (45) e Sapindaceae (41) e, as com os maiores valores de importncia, Cecropia glaziovii Snethl., Anadenanthera peregrina (L.) Speng., Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr., Allophylus sericeus Radlk., Siparuna guianensis Aubl. e Maclura tinctoria (L.) Don ex Steud. O ndice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,57 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,82. J na floresta avanada foram amostradas 59 espcies, distribudas em 26 famlias, das quais Fabaceae (103), Meliaceae (49) e Flacourtiaceae (34) sobressaram com maior nmero de indivduos. Por sua vez, as espcies com os maiores valores de importncia foram A. peregrina, Trichilia pallida Swartz, Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze., P. gonoacantha, Rollinia silvatica Mart. e S. guianensi. O ndice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,49 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,85. No contnuo, o ndice de Shannon (H') e a equabilidade (J') foram de 3,82 nat.ind.-1 e 0,84, respectivamente. Cada floresta apresentou distinta identidade florstica e estrutural, tendendo a ser minimizada com o avano da sucesso.
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Com o objetivo de avaliar o impacto de uma enchente de grandes propores sobre os indivduos arbreos, foi realizada, no ano de 2007, a avaliao de uma rea aluvial localizada em So Sebastio da Bela Vista, MG, onde foram amostrados cinco fragmentos aluviais e uma floresta ciliar, inventariados inicialmente em 2005. Os resultados indicaram que, aps a enchente, a dinmica no curto-prazo foi caracterizada por taxa de mortalidade superior de recrutamento e taxa de perda maior do que a de ganho em rea basal. Entretanto, a estrutura da comunidade no foi alterada, pois a frequncia de indivduos sobreviventes e de mortos nas classes diamtricas foi proporcional ao nmero inicial de indivduos em cada classe. Os resultados permitiram concluir que, apesar de no terem sido observadas alteraes na estrutura diamtrica, a dinmica da comunidade arbrea refletiu o distrbio causado pela enchente.
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O efeito da distncia da borda na estrutura, composio e diversidade da comunidade de rvores, considerando todos os tamanhos de indivduos, foi estudado em um fragmento bem preservado de Floresta Estacional Decidual no Nordeste do Estado de Gois, Brasil. Parcelas foram sistematicamente estabelecidas em seis distncias (0, 40, 80, 160, 280 e 400 m) da borda, ao longo de 10 transeces ortogonais na borda floresta-pastagem. Foram amostrados 602 indivduos adultos/ha, 8.927 indivduos juvenis/ha e 54.167 plntulas/ha distribudas em 58 espcies. Embora a composio de plntulas e adultos tenha variado significativamente ao longo do gradiente floresta-pastagem, a variao explicada pela distncia da borda foi abaixo de 4%. Entre as variveis de estrutura da comunidade e os ndices de diversidade testados houve variao significativa apenas na diversidade de plntulas e na altura de adultos entre as distncias da borda floresta-pastagem. O fragmento de floresta estacional apresentou apenas tnue efeito de borda, considerando-se os parmetros de comunidade avaliados. Essa concluso contrasta com resultados encontrados em florestas tropicais midas, os quais indicam diferenas abruptas entre a comunidade de rvores da borda e as do interior de fragmentos florestais.
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Este estudo teve como objetivo identificar as estratgias de disperso de propgulos, a distribuio espacial e a estratificao vertical de espcies arbreas em um fragmento de Floresta Ombrfila Mista em Lages, SC. Para amostragem da vegetao arbrea, foram alocadas 25 parcelas de 400 m (20 m x 20 m) e todos os indivduos arbreos dentro das parcelas com dimetro a altura do peito (DAP, medido a 1,30 m do solo) maior ou igual a 5 cm foram identificados e tiveram sua altura estimada. Para complementar a lista florstica, foram feitos caminhamentos aleatrios no fragmento objetivando identificar espcies arbreas no amostradas nas parcelas. As espcies foram classificadas segundo: i) a sua sndrome de disperso em zoocrica, anemocrica ou autocrica; ii) o padro de distribuio espacial dos indivduos, considerando-se a distribuio aleatria, agregada e uniforme; iii) a posio no estrato vertical da floresta, como sendo dos estratos superior, intermedirio ou inferior. Do total de 87 espcies amostradas, 80,5% foram classificadas como zoocricas, 16,1% como anemocricas e 3,4% como autocricas. Verificou-se a predominncia de espcies com distribuio espacial aleatria e pertencente ao estrato superior, com altura superior ou igual a 12,45 m. Os resultados indicam a importncia da fauna silvestre para a manuteno do funcionamento ecolgico do fragmento estudado, uma vez que a maior parte das espcies so zoocricas. O conhecimento desses atributos das populaes arbreas pode subsidiar estratgias de conservao e manejo de fragmentos florestais na regio, uma vez que permite conhecer melhor a ecologia das espcies.
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Campos de murundus so reas planas alagveis, onde se encontram pequenas elevaes (morrotes) espalhadas na paisagem. Esses murundus apresentam solo e vegetao diferente da rea circundante, uma vez que no se alagam no perodo chuvoso. Espera-se que o tamanho (m) e o volume (m) dos murundus exeram influncia sobre a composio florstica e a estrutura da comunidade vegetal. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a composio florstica e a estrutura da comunidade vegetal arbrea e arbustiva em murundus, no Pantanal de Pocon, MT, com a finalidade de responder a duas perguntas: (i) Existe correlao entre a rea e o volume do murundu com a riqueza e abundncia da vegetao arbrea e arbustiva? (ii) Existe correlao entre a rea e o volume do murundu com a rea basal das espcies arbreas e arbustivas? Foram usadas parcelas para delimitar a rea de campo de murundus a ser estudada. Nessas parcelas, formam mensurados a rea e volume dos murundus e realizados os levantamentos florstico e fitossociolgico. Foi verificado que rea e volume influenciaram a riqueza, a abundncia e a rea basal das espcies.
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Numa rea situada no municpio de Lavras, MG, o desmatamento realizado h cerca de dez anos propiciou a formao de uma comunidade infestante dominada por Pteridium aquilium (L.) Khun., te ndo como codominantes Imperara brasiliensis Trin. e Andropogon bicornis L.. Como fatores que mantm esta comu nidade devem ser considerados: a) as queimadas intermiten te s; b) a acidez do solo; c) a alta percentagem de saturao de aluminio ; d) a ao fitotxica do prprio P. aquilinum; e) a falta de palatabilidade das espcies dominantes.
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Estudou-se o consrcio de milho com adubos verdes: Cajanus cajam, Stizolobium aterrimum, Crotalaria spectabilis e Dolichos lablab, e avaliou-se os efeitos das relaes entre comunidade infestante, milho e legumiinosas. Os tratamentos estudados foram: (i) milho em monocultivo mantido no limpo; (ii) milho em monocultivo mantido no mato; (iii) consrcio de milho com leguminosas em semeadura simultnea; (iv) cultivo consorciado de milho com leguminosas semeadas 21 dias aps o milho. Brachiaria plantaginea foi a principal planta daninha da rea experimental. A produo de matria seca pelas plantas de milho foi afetada pela presena das plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura do milho e leguminosas foi simultnea. A produo de matria seca pelas leguminosas foi maior quando semeadas 21 dias aps o milho. C. espectabilis foi a leguminosa menos apta para conviver no consrcio. Stizolobium aterrimum foi a leguminosa com maior produo de matria seca, nos dois sistemas de consrcio, a que menos afetou as plantas de milho e, quando semeada simultaneamente ao milho reduziu a densidade de plantas daninhas em relao ao milho em monocultivo. A altura de plantas, a altura de insero da primeira espiga e a produtividade de milho foram reduzidas pela presena de plantas daninhas e leguminosas quando a semeadura foi simultnea do milho. As leguminosas reduziram a populao de plantas daninhas sem afetar as plantas de milho e nem sua produtividade, quando semeadas 21 dias aps o milho.
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O objetivo do presente trabalho foi caracterizar, em trs pocas, a comunidade de plantas presentes em reas de cultivo de abacateiro e de nogueira pecan, localizadas na Fazenda Experimental Lageado, da FCA-UNESP, municpio de Botucatu-SP. Em decorrncia da arquitetura da copa e do carter decduo das nogueiras, esta rea apresenta-se mais ensolarada, o que produz condies ambientais diferentes entre as duas reas estudadas. Foi estabelecida uma grade retangular composta de 55 parcelas quadradas, contguas, com 5 m de lado, havendo 40 parcelas sob os abacateiros e 15 sob as nogueiras. As coletas foram realizadas em maro, maio e agosto de 1993, quando foram sorteados quadrados de 1x 1 m em cada parcela, de forma a no haver coincidncia entre as amostragens realizadas em cada poca. Foram levantadas as espcies ocorrentes, sua porcentagem de cobertura e freqncia. Os dados foram analisados atravs de mtodos multivariados, utilizando-se a Anlise de Agrupamento para as seis situaes (3 pocas x 2 ambientes). Foram coletadas, no total, 54 espcies, distribudas em 38 gneros e 19 famlias, sendo Asteraceae e Poaceae as que contriburam com o maior nmero de espcies. A riqueza em espcies foi maior na rea sob as nogueiras; em ambas as reas, a riqueza foi maior na estao mida. Sob os abacateiros, a porcentagem de cobertura total da comunidade apresentou pouca variao temporal, diferindo da rea sob as nogueiras onde se observou flutuao deste parmetro. O padro de distribuio espacial, para quase todas as populaes, foi do tipo agrupado. A similaridade florstica foi maior entre as duas reas dentro de cada poca de coleta. A presena constante de espcies como Commelina nudiflora que contribuiu com valores elevados de cobertura nas trs pocas de coleta, mostra a necessidade de utilizar mtodos de controle permanentes na rea do pomar estudado.
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Avaliou-se, neste trabalho, os efeitos de sistemas de preparo do solo: [(plantio direto (PD), arado de discos (AD), arado de aivecas (AA), grade aradora (GA), grade aradora+arado de discos (GA+AD) e grade aradora+arado de aivecas (GA+AA)] sobre a comunidade de plantas daninhas da cultura do feijo. Este experimento foi desenvolvido em rea onde os diferentes sistemas de preparo do solo estavam sendo avaliados desde 1985. Todavia, os resultados aqui apresentados so referentes apenas safra 2000/2001. Neste ensaio, as parcelas foram subdivididas pela aplicao ou no de herbicidas em ps-emergncia. As plantas daninhas presentes na rea experimental foram separadas por espcie, classificadas, secadas e pesadas, sendo analisadas segundo a sua importncia relativa dentro da comunidade, atravs dos ndices fitossociolgicos de densidade, freqncia e dominncia. A aplicao de herbicidas em ps-emergncia diminuiu a biomassa total das plantas daninhas, e esse efeito foi independente do sistema de preparo. Os sistemas de preparo do solo e a aplicao de herbicida em ps-emergncia alteraram a importncia relativa das plantas daninhas dentro da comunidade. As espcies que apresentaram maior importncia foram Cyperus rotundus, nos tratamentos com preparo convencional do solo, e Galinsoga parviflora, no plantio direto.