163 resultados para Cananéia (SP) - Condições econômicas
Resumo:
Nas últimas décadas, tecnologias alternativas vêm sendo estudadas visando tornar o cultivo do eucalipto (Eucalyptus sp.) mais econômico e sustentável. Entre estas, as associações micorrízicas merecem destaque devido aos inúmeros benefícios que proporcionam às plantas hospedeiras. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência e atividade de fungos micorrízicos arbusculares em plantios de eucalipto utilizados comercialmente pela Copener Florestal Ltda. no litoral norte da Bahia. Foi observada grande variabilidade na densidade de esporos (36,2 a 203,2 esporos em 50 g de solo), colonização micorrízica (10,6 a 57,8%) e nos teores de glomalina facilmente extraível e total (0,34 a 1,92 mg g de solo-1 e 0,48 a 3,88 mg g de solo-1) nos plantios de eucalipto. Os resultados neste estudo permitiram concluir que, embora os clones apresentem suscetibilidade à micorrização em condições de campo, variações nas características do solo afetam aspectos ecológicos dos fungos micorrízicos arbusculares nos plantios de eucalipto da Copener Florestal Ltda. no litoral norte da Bahia.
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RESUMO A competitividade do setor florestal brasileiro, fruto das condições climáticas e tecnologia empregada, faz que o país ocupe posição de destaque no cenário mundial. Apesar do elevado crescimento brasileiro no setor florestal, é necessário o desenvolvimento de pesquisas que proporcionem aumento de produtividade. Este estudo objetivou avaliar o efeito fisiológico da aplicação de diferentes concentrações de giberelina (GA3) no acúmulo de biomassa do híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla "E. urograndis GG 100" e, também, verificar o efeito da aplicação de hormônio sobre a incidência de Rhizoctonia sp. e sobre efeito antixenose (não preferência) ao corte de folhas pela formiga-cortadeira Atta sexdens rubropilosa. O experimento foi conduzido em bancada a pleno sol, seguindo o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Mudas clonadas de E. urograndis GG 100, com 120 dias de idade, cultivadas sob bancada a pleno sol em vasos de 12 L, com substrato à base de subsolo, areia e esterco foram tratados com 50 mL de GA3, nas seguintes concentrações: 0; 50; 100; 150; e 200 mg L-1. Aos 40 dias após a imposição dos tratamentos, as análises foram realizadas. A aplicação de giberelina intensificou o crescimento vegetativo das plantas de eucalipto e promoveu o maior acúmulo de biomassa no mesmo período de tempo de plantas não tratadas. As mudas tratadas com giberelina apresentaram vigoroso crescimento vegetativo, principalmente na concentração de 150 mg L-1. Adicionalmente, as mesmas plantas exibiram maior preferência por formigas-cortadeiras e menor área foliar lesionada pelo fungo Rhizoctonia sp.
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Utilizando-se como padrão as medidas lisimétricas de um gramado, avaliaram-se os resultados de estimativas de ETo obtidas com Dar_méd oriundos de 14 métodos para seu cálculo. Tais comparações permitiram separar os métodos de cálculo de Dar_méd em três grupos, ou seja: um grupo resultou sempre em superestimativa de ETo; em outro, a tendência foi de sempre subestimar, e no último a tendência foi de superestimar valores baixos (< 4,5 mm dia-1) e de subestimar valores altos de ETo. Não foram observadas diferenças significativas (teste t; p < 0,05) de ETo, em função dos métodos de Dar_méd ao utilizar a média horária da temperatura e/ou umidade relativa do ar em relação aos determinados com a média dos valores máximo e mínimo desses elementos. Dos métodos propostos pelo boletim FAO56, apenas o que utilizou a umidade relativa média para calcular a pressão parcial de vapor d'água (e a) apresentou estimativa satisfatória. As melhores estimativas de ETo foram obtidas com os métodos de Dar_méd, que utilizaram média da temperatura do ar na determinação da pressão de saturação (e s), e média da umidade relativa para ea. A utilização do déficit de pressão de saturação em um único horário (9 e 10 h local), como representativo para o Dar_méd, mostrou-se boa alternativa na estimativa da ETo, para as condições climáticas de Piracicaba - SP.
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A temperatura do solo é um importante parâmetro no cultivo do morangueiro, pois interfere no desenvolvimento vegetativo, na sanidade e na produção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de água, coberturas de canteiro em campo aberto e em ambiente protegido, na temperatura máxima do solo no cultivo do morangueiro. Foram realizados dois experimentos: um em cultivo protegido e outro a campo aberto, em Atibaia - SP, em esquema fatorial 2 x 3 (coberturas do solo e níveis de irrigação), em blocos ao acaso, com cinco repetições. As coberturas de solo utilizadas foram filmes de polietileno preto e transparente. A irrigação localizada foi aplicada por gotejo sempre que o potencial de água no solo atingisse -0,010 (N1), -0,035 (N2) e -0,070 (N3) MPa, em tensiômetros instalados a 10 cm de profundidade. A temperatura do solo foi avaliada por termógrafos, sendo os sensores instalados a 5 cm de profundidade. Houve influência do ambiente de cultivo, da cobertura do solo e dos níveis de irrigação na temperatura máxima do solo. A temperatura do solo sob diferentes coberturas dependeu não somente das características físicas do plástico, como também da forma de instalação no canteiro. A temperatura máxima do solo aumentou com a diminuição do potencial da água no solo, no momento da irrigação.
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O presente trabalho foi desenvolvido em área do Horto Ouro Verde, de propriedade da International Paper do Brasil, localizado no município de Conchal - SP, tendo por objetivo monitorar algumas variáveis de qualidade da água em duas condições do uso do solo (mata nativa e eucalipto). Para tanto, coletou-se água mensalmente em seis pontos ao longo do curso d'água, de maneira representativa dos diferentes usos do solo. As variáveis analisadas foram temperatura (T), oxigênio dissolvido (OD), matéria orgânica (MO) e potencial hidrogeniônico (pH). Foram encontradas diferenças significativas na matéria orgânica para os pontos P3 (mata nativa) e P6 (eucalipto), e no oxigênio dissolvido para os pontos P1 (mata nativa) e P6 (eucalipto), e quando comparadas às médias do somatório dos efeitos em cada tipo de manejo do solo, não houve diferenças significativas para todas as variáveis estudadas.
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A sustentabilidade da agricultura irrigada depende primariamente do manejo eficiente da irrigação, de modo a aumentar a produtividade primária de uma cultura em determinada localidade. A eficiência no uso de água pode ser melhorada pelo próprio esquema de irrigação adotado, sendo essencialmente governado pelas condições climáticas. O planejamento da irrigação e a tomada de decisão são funções do conhecimento da demanda evaporativa da atmosfera, sendo expressa pela demanda potencial (ETo). Em geral, quase todos os métodos de estimativa de ETo reportados na literatura referem-se a valores diários, incluindo-se nessa situação as perdas noturnas de evaporação, as quais serão expressivas apenas em alguns dias após a chuva ou irrigação. Desenvolveu-se, no presente estudo, método corrigido para estimar ETo, baseado no balanço de energia local, a partir de dados meteorológicos monitorados em postos de observação de superfície durante o período de luz. Para validação do método de Priestley-Taylor ajustado às condições locais, foram utilizados dados observados em estação meteorológica automática instalada em Piracicaba - SP, bem como medidas lisimétricas coletadas na Fazenda Areião da área experimental da ESALQ/USP. Estudos de regressão revelaram que o método proposto apresentou excelentes resultados quando comparado com o método de Penman-Monteith e com medidas realizadas em lisímetros de pesagem com célula de carga, dados os elevados valores de coeficiente de determinação obtidos, podendo ser recomendado, portanto, em estudos de avaliação de consumo de água das culturas em diversas localidades.
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Foi realizado um levantamento dos surtos de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, no período de 2000-2007. Em bovinos 7,4% dos diagnósticos realizados pelo LPV foram intoxicações por plantas. Foram diagnosticadas intoxicações por Centhraterum brachylepis (um surto), Brachiaria spp. (um surto), Crotalaria retusa (dois surtos), Ipomoea batatas (um surto), Marsdenia sp. (um surto), gramíneas contendo nitratos e nitritos (um surto por Echinochloa polystachya e dois surtos por Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (um surto), Prosopis juliflora (três surtos), Nerium oleander (um surto) e Mimosa tenuiflora (sete surtos). Na espécie ovina 13% dos diagnósticos foram intoxicações por plantas. Os surtos foram causados por Ipomoea asarifolia (quatro surtos), Brachiaria spp. (três surtos), Crotalaria retusa (dois surtos), Tephrosia cinerea (dois surtos), Panicum dichotomiflorum (um surto), Mascagnia rigida (um surto) e malformações associadas à ingestão de Mimosa tenuiflora (20 surtos). Nos caprinos, 6,4% dos diagnósticos corresponderam à intoxicação por plantas. Sete surtos foram causados por Mimosa tenuiflora, um por Ipomoea asarifolia, um por Ipomoea carnea, um por Ipomoea riedelli, três por Prosopis juliflora, um por Arrabidaea corallina, dois por Aspidosperma pyrifolium, dois por Turbina cordata e um por Opuntia ficus-indica. Na espécie equina 14% das doenças diagnosticadas foram devidas a intoxicações por plantas, sendo 12 surtos por Crotalaria retusa e um por Turbina cordata. As perdas na Paraíba por plantas tóxicas são estimadas em 3.895 bovinos, 8.374 ovinos, 6.390 caprinos e 366 equinos, que representam uma perda econômica anual, por morte de animais, de R$ 2.733.097,00. São relatados alguns aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e patologia de surtos de intoxicação por Crotalaria retusa em bovinos, Brachiaria spp. em ovinos, Prosopis juliflora em bovinos e caprinos, Nerium oleander em bovinos, Opuntia ficus-indica em caprinos e Turbina cordata em equinos e caprinos.
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Dentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida.
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O monitoramento da ocorrência de plantas de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac foi realizado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, visando determinar a origem da resistência e sua disseminação, bem como detectar práticas de manejo ou condições edafoclimáticas provavelmente envolvidas na seleção e distribuição geográfica do biótipo resistente. As sementes foram coletadas, purificadas e homogeneizadas, sendo os estudos realizados em laboratório e casa de vegetação. Em laboratório, foi conduzido teste de germinação padrão, embebendo as sementes dos biótipos nas doses de 0x, 1x, 2x, 6x, 16x e 32x a concentração recomendada de quinclorac (375 g ha-1), sendo avaliadas a curva de germinação e a porcentagem de controle aos 14 dias após semeadura (DAS); em casa de vegetação, foram utilizadas as mesmas doses, aspergidas sobre as plantas aos 20 dias após a emergência (DAE), com as plantas no estádio de quatro folhas a um perfilho. Foram avaliadas a porcentagem de controle e a massa seca aos 35 DAE; biótipos com coeficiente de resistência (RI) superior a quatro foram considerados resistentes. Neste estudo foram encontradas sementes de capim-arroz resistentes ao herbicida quinclorac. Elaborou-se mapa de distribuição dos biótipos resistentes nas áreas amostradas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O herbicida profoxydim é alternativa de controle dos biótipos de capim-arroz resistentes a quinclorac.
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Os gramados de Paspalum notatum são os mais disseminados no Brasil, constituindo diferentes locais e propósitos. A infestação por plantas daninhas acarreta perda de qualidade estética quando a finalidade do gramado é ornamental. Com o objetivo de caracterizar a comunidade infestante em gramados de P. notatum no município de Assis/SP, foi realizado entre os meses de junho e julho de 2004 um levantamento florístico em áreas ensolaradas e sombreadas, sob copas de árvores. Cem amostras de 0,50 x 0,50 m foram coletadas nas duas condições de luminosidade (50 em áreas ensolaradas e 50 em áreas sombreadas), a partir das quais foram calculados os parâmetros freqüência, densidade, abundância, freqüência relativa, densidade relativa, abundância relativa e índice de valor de importância. Ao todo, foram identificadas 45 espécies de plantas daninhas, distribuídas em 15 famílias; Asteraceae apresentou o maior número de espécies nas condições ensolaradas e sombreadas. As espécies mais importantes nas áreas ensolaradas foram: Oxalis latifolia > Desmodium incanum > Cyperus flavus > Cyperus diffusus > Cyperus brevifolius; e nas áreas sombreadas: C. brevifolius > Alternanthera tenella > D. incanum > Elephantopus mollis > C. flavus. Para 80,0% das amostragens, a massa seca total da parte aérea das espécies de plantas daninhas não sofreu influência das condições ensolarada ou sombreada, constituindo uma produção máxima de aproximadamente 150 kg ha-1 para ambas as condições.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida diquat no controle de plantas de Eichhornia crassipes e Brachiaria subquadripara em condições de reservatório. As parcelas experimentais apresentavam 650 m² e foram delimitadas e posicionadas por redes de pesca nas margens do reservatório de Salto Grande, Americana-SP. Os tratamentos testados foram: herbicida diquat aplicado na formulação Reward, nas doses de 960 g i.a. ha-1 (duas aplicações de 480 g, com intervalo de 15 dias), 960 g i.a. ha-1 (aplicação única), 1.920 g i.a. ha-1 (duas aplicações de 960 g, com intervalo de 15 dias), além de uma testemunha sem aplicação do herbicida. Para monitoramento das concentrações de diquat, foram coletadas amostras de água antes da aplicação do herbicida e 1, 2, 4, 7, 14 e 28 dias após aplicação (DAA) na área experimental e na montante e jusante da barragem. A análise da eficiência do diquat foi realizada através de avaliações visuais de controle no período (1, 2, 4, 7, 14, 21 e 28 DAA do herbicida) e aos dois dias após a segunda aplicação. O herbicida diquat mostrou-se eficiente no controle das plantas de E. crassipes, independentemente da dose e do manejo de aplicação, e seu efeito sobre as plantas de B. subquadripara foi temporário.
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Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das gramas Bermuda (Cynodon dactylon), Esmeralda (Zoysia japonica) e São Carlos (Axonopus compressus) submetidas a subdoses de herbicidas e reguladores de crescimento em duas condições de luminosidade, três experimentos foram conduzidos em estufa plástica em Paraguaçu Paulista-SP, de setembro a dezembro de 2006. Para cada espécie de grama, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repetições; foram estudados dois reguladores de crescimento (trinexapac-ethyl e ethephon) e três herbicidas aplicados em subdoses (clethodim, imazethapyr e metsulfuron-methyl) e uma testemunha sem aplicação. Todos os tratamentos foram avaliados em duas condições de luminosidade, representadas por ausência de sombreamento (0%) e sombreamento parcial (50%). Os resultados obtidos aos 63 dias após aplicação evidenciaram que o trinexapac-ethyl (250 g ha¹), clethodim (12 g ha-1) e imazethapyr (12 g ha-1) apresentaram-se como os melhores retardadores do desenvolvimento vegetativo das gramas C. dactylon (65,8, 29,6 e 18,7%), Z. japonica (66,2, 40,7 e 49,7%) e A. compressus (56,5, 10,3 e 17,2%) e da emissão de inflorescências de C. dactylon (100,0, 95,9 e 89,6%), em baixa e alta luminosidade. Os tratamentos ethephon (300 g ha-1) e metsulfuron-methyl (3,6 g ha-1) destacaram-se como as melhores opções para redução do desenvolvimento vegetativo (15,5 e 26,7%) e da matéria seca das raízes (34,7 e 33,9%) da grama São Carlos (A. compressus), quando comparados ao trinexapac-ethyl. Para gramados de C. dactylon e Z. japonica, em condições em que a preservação da estética é fundamental, os herbicidas clethodim e imazethapyr podem substituir o regulador de crescimento trinexapac-ethyl, em razão do menor dano visual no gramado. Novos estudos com reguladores de crescimentos e subdoses de herbicidas devem ser conduzidos com outras gramas cultivadas, de forma a viabilizar recomendações eficientes e seguras, com embasamento em informações científicas geradas em condições brasileiras.
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Com o objetivo de avaliar a eficácia do herbicida tebuthiuron no controle de Brachiaria plantaginea e Digitaria spp. em função da profundidade de germinação, condição de umidade do solo e período de seca, realizou-se um experimento em casa de vegetação. Os tratamentos foram constituídos de cinco profundidades de germinação das plantas daninhas (1, 2, 3, 4 e 5 cm) e aplicação do produto sob quatro condições de umidade do solo, sendo o tratamento 1: 15 mm de chuva, seguido de aplicação; tratamento 2: 15 mm de chuva, seguido de aplicação e 15 mm de chuva sete dias após a aplicação (DAA); tratamento 3: 15 mm de chuva, seguido de aplicação e 15 mm de chuva aos 14 DAA; tratamento 4: aplicação do produto em solo seco e 15 mm de chuva aos 14 DAA; e uma testemunha sem aplicação do herbicida, dispostos em um esquema fatorial 5 x 5, com quatro repetições. As sementes das plantas daninhas foram semeadas em vasos nas diferentes profundidades de germinação. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 14, 28 e 42 dias após a aplicação (DAA); ao final do estudo, foi avaliada a biomassa seca da parte aérea das plantas. O herbicida promoveu controle efetivo das plantas de B. plantaginea em todas as profundidades testadas e condições de aplicação, permitindo falha significativa no controle para as plantas que germinaram a 5 cm de profundidade quando o produto foi aplicado em solo úmido e sem ocorrência de chuvas. Para Digitaria sp., verificaram-se excelentes níveis de controle das plantas inicialmente e falhas no controle para aplicação em solo úmido, seguido da ocorrência de chuvas aos 14 DAA nas profundidades de 2 e 3 cm, o que demonstra uma possível lixiviação desse herbicida para camadas abaixo de 3 cm no solo.
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(Floração e chuva de sementes em mata secundária em São Paulo, SP). O florescimento e a chuva de sementes foram estudados em trecho de mata secundária em São Paulo, SP, através da coleta de material reprodutivo depositado em peneiras de 0,5 x 0,5 m, recolhido mensalmente entre janeiro e dezembro de 1993. Foram identificadas 90 espécies pertencentes a 37 famílias. Observaram-se padrões sazonais de floração e de frutificação, sendo que a maioria das espécies floresceu a partir de setembro, com picos de floração e de frutificação em novembro. O padrão de floração encontrado foi o mesmo verificado em outras florestas da região, sendo o de frutificação mais sazonal. Na chuva de sementes, as espécies anemocóricas dispersaram propágulos predominantemente em novembro, no início das chuvas e não durante a estação seca, como esperado. A maioria das espécies zoocóricas liberou propágulos durante o meio da estação chuvosa, com pico em janeiro, na época de melhores condições de amadurecimento do fruto, dispersão de sementes e estabelecimento de plântulas. As lianas produziram a maior quantidade de propágulos, enquanto das arbóreas obteve-se o maior número de espécies.
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O objetivo deste trabalho é de comparar a diversidade específica e a estrutura comunitária de mata de várzea (MV), inundada anualmente, e de mata mesófila semidecídua submontana (MS) situada em áreas adjacentes a cursos dágua, mas que não sofre inundações freqüentes. Para realizar esta comparação, foram estudados 15 fragmentos de mata ao longo do rio Jacaré-Pepira, no centro do estado de São Paulo. Utilizou-se o método de quadrantes para amostrar os indivíduos dos estratos arbóreo e arbustivo com 3 cm ou mais de diâmetro do caule a 1,3 m de altura do solo. Os fragmentos de MV apresentam uma baixa diversidade (1,6 nats/tree £ H £ 2,9 nats/ind.) em relação aos fragmentos de MS (3,2 nats/ind. £ H £ 4,3 nats/ind.). Essa diferença é significativa numa análise discriminante (F= 9,544, p= 0,013). No entanto, alguns fragmentos podem conter os dois tipos de mata (MV e MS) e apresentarem, então, valores altos de diversidade (H próximo de 3,9 nats/ind.). Em relação à densidade total (DT) e à área basal total (ABT), os valores apresentam grandes variações, particularmente para os fragmentos de MS (2040 ind./ha £ DT £ 5479 ind./ha; 21,05 m2/ha £ ABT £ 65,35 m2/ha). Nenhum destes dois parâmetros permite distinguir significativamente MS de MV (p > 0,05). Os valores do Índice de Valor de Cobertura (IVC) mostram que os fragmentos de MV apresentam sempre as mesmas espécies de maior IVC (Croton urucurana e Inga affinis ), enquanto os fragmentos de MS apresentam uma grande variedade de espécies de maior IVC, apesar dos levantamentos terem sido feitos num trecho curto do rio e em condições semelhantes de solo e topografia. Nas bordas dos rios, existe uma faixa de mata transicional, de largura variável em função do relevo e da descarga do rio, que apresenta estruturas intermediárias entre as de MV e MS.