168 resultados para 2,4 D


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Objetivou-se com este trabalho desenvolver técnicas para reduzir, no solo, a persistência de herbicidas utilizados em pastagens, visando implantar o sistema de integração lavoura-pecuária e culturas subsequentes. Para isso, foram realizados experimentos em condições de campo e casa de vegetação. No primeiro, avaliou-se a tolerância das culturas de milho e do sorgo aos herbicidas picloram + 2,4-D e 2,4-D, aplicados nas doses comerciais recomendadas pelo fabricante. No segundo experimento, realizado em casa de vegetação, avaliou-se o efeito residual desses herbicidas em diferentes condições de manejo da área. Para isso, foram avaliados nove tratamentos, sendo nas parcelas avaliados os tipos de cultivo (solo sem cultivo, cultivado com milho e cultivado com sorgo) e, nas subparcelas, as condições de manejo (plantas daninhas controladas por capinas manuais, controladas com 2,4-D e controladas com a mistura picloram + 2,4-D). O experimento em condições de campo foi realizado no município de Viçosa-MG, na época quente e úmida, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, em um Argissolo franco-argilo-arenoso de média fertilidade. Para realização do segundo experimento, utilizaram-se amostras de solo coletadas em todas as subparcelas do primeiro experimento aos 1, 42, 125 e 170 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA). Neste trabalho, avaliou-se a persistência no solo dos herbicidas nos diferentes tratamentos, objetivando identificar a capacidade remediadora do solo pelas culturas de milho e sorgo, em comparação com o solo nu. Verificou-se que plantas de milho tiveram seu crescimento afetado pelos herbicidas, acumulando-se menores quantidades de matéria seca quando cultivadas em solos com resíduos da mistura picloram + 2,4-D, enquanto as de sorgo mostraram-se tolerantes. O efeito residual dos herbicidas no solo não foi influenciado pelas culturas de milho e sorgo, em relação ao solo sem cobertura vegetal. Não se observou intoxicação nas plantas indicadoras cultivadas em amostras de solo coletadas nas áreas tratadas com o 2,4-D na avaliação realizada a partir dos 42 DAA. Todavia, nas plantas cultivadas em amostras de solo coletadas nas parcelas que receberam a mistura picloram + 2,4-D, apenas a partir dos 150 DAA não se observaram mais sintomas de intoxicação das plantas indicadoras pelo picloram.

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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a sensibilidade de alevinos de Oreochromis niloticus a diversos herbicidas. Para isso, foram realizados dois ensaios, sendo, no primeiro, avaliadas concentrações de atrazina (0; 2,5; 5; 10; e 20 mg L-1), visando a determinação da concentração letal a 50% dos indivíduos (CL50), e, no segundo, a sensibilidade às mesclas dos herbicidas alachlor + atrazina (5,33 + 5,33 mg L-1), diuron + MSMA (5,33 + 2,13 mg L-1), paraquat (1,33 mg L-1) e 2,4-D + picloram (1,28 + 0,34 mg L-1), com contagem de mortes 96 horas após exposição aos produtos. No primeiro ensaio foi observado elevado declínio na sobrevivência dos alevinos a partir de 3 mg L-1 do herbicida atrazina, com CL50 estimada de 5,02 mg L-1. No segundo, a mistura alachlor + atrazina promoveu o maior efeito de mortalidade sobre os alevinos de tilápia. Com 72 horas de exposição, a escala de intoxicação evidenciou redução nos números de indivíduos de, aproximadamente, 17,4% para os produtos paraquat, 2,4-D + picloram e diuron + MSMA e de 100% para alachlor + atrazina. Os dados permitem concluir que a CL50 obtida para o atrazina é inferior àquela mencionada como tóxica para truta e que a mistura alachlor + atrazina pode ser caracterizada como de risco para O. niloticus, mesmo quando aplicada em doses normais de uso.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes herbicidas/misturas no controle de três espécies de trapoeraba (Commelina benghalensis, C. erecta e Tripogandra diuretica) e a tolerância de plantas jovens de café aos herbicidas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dez diferentes herbicidas/misturas e uma testemunha, associados a três espécies de trapoeraba. As avaliações foram realizadas aos 21 e 50 dias após a aplicação (DAP) dos herbicidas, por meio de análise visual, seguindo-se escala de nível de controle. Avaliou-se a tolerância das mudas de café aos herbicidas (escala de avaliação visual da fitotoxicidade) e as características de crescimento (diâmetro, número de folhas e estatura) das mudas de café. A espécie C. benghalensis foi melhor controlada quando se utilizaram os herbicidas: diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e acetochlor. A espécie C. erecta foi controlada pelos herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, glyphosate CS e acetochlor. Os herbicidas diuron, 2,4-D + picloram, atrazine + metolachlor, metribuzin, glyphosate WG e paraquat + diuron foram os que melhor controlaram T. diuretica. Metribuzin, diuron e acetochlor mostraram-se mais fitotóxicos para a cultura do café. O diuron reduziu a massa da matéria seca e o número de folhas do cafeeiro. O diâmetro do caule e a estatura foram afetados pelos herbicidas metribuzin e 2,4-D. O metribuzin foi o herbicida que maior prejuízo causou às características de crescimento da planta de café.

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Objetivou-se neste trabalho selecionar herbicidas que possam ser utilizados na erradicação química de coqueiros infectados com resinose. O experimento foi instalado no município de Neópolis - SE, no período de junho a julho de 2007. Utilizou-se uma população de coqueiros da variedade anão-verde, implantada há 11 anos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com cinco repetições (cada unidade experimental foi composta por um coqueiro infectado). Os tratamentos foram formados pela combinação de dez tratamentos herbicidas {MSMA (36 g por planta); glyphosate (18 g por planta); paraquat (10 g por planta); [2,4-D + picloram] (18 + 1,125 g por planta); [2,4-D + picloram] + paraquat ([9 + 0,5625] + 5 g por planta); MSMA + glyphosate (18 + 9 g por planta); MSMA + paraquat (18 + 5 g por planta); glyphosate + paraquat (9 + 5 g por planta); [2,4-D + picloram] + MSMA ([9 + 0,5625] + 18 g por planta); tratamento controle (testemunha) sem aplicação} e de quatro épocas de avaliação (7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas). Os herbicidas foram injetados no estipe dos coqueiros em um furo de 25 cm de profundidade, 5 cm de diâmetro e inclinação de 45º, localizado a 1,0 m de altura. A aplicação foi realizada por intermédio de uma seringa graduada, imediatamente após a abertura dos furos, sendo os herbicidas aplicados sem diluição. Foram realizadas quatro avaliações da dessecação dos coqueiros, aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). O herbicida MSMA foi o que resultou na dessecação mais rápida dos coqueiros doentes, além de promover a morte de todas as plantas avaliadas, sendo por isso o tratamento mais indicado na continuação dos estudos visando à proposição de uma técnica para a erradicação química de coqueiros infectados com resinose.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados nas gramas Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum) e Esmeralda (Zoysia japonica) em condições de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As gramas foram cortadas a 3 cm de altura e, em seguida, foram feitas as aplicações dos herbicidas. Os tratamentos utilizados foram: testemunha sem aplicação, fluazifop-p-butil (125 g ha-1), sethoxydim+óleo mineral (276 g ha-1 + 0,5% v v-1 de Assist), bispyribac-sodium (25 g ha-1), chlorimuron-ethyl (15 g ha-1), ethoxysulfuron (150 g ha-1), halosulfuron (112,5 g ha-1), iodosulfuron-methyl (10 g ha-1), metsulfuron-methyl (2,4 g ha-1), nicosulfuron (125 g ha-1), pyrithiobac-sodium (140 g ha-1), trifloxysulfuron-sodium (22,5 g ha-1), 2,4-D (720 g ha-1), quinclorac (375 g ha-1), atrazina (1.250 g ha-1), bentazon (600 g ha-1), linuron (1.350 g ha-1), fomesafen (187,5 g ha-1), lactofen (120 g ha-1), oxadiazon (600 g ha-1) e oxyfluorfen (720 g ha-1). Os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade para o gramado de S. secundatum foram: os inibidores da ALS chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, iodosulfuron-methyl e metsulfuron-methyl, o mimetizador de auxina 2,4-D, os inibidores do fotossistema II atrazina e bentazon, bem como os inibidores da Protox fomesafen, lactofen e o oxadiazon. Para o gramado de Z. japonica, os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade foram: os inibidores da ALS chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, metsulfuron-methyl e nicosulfuron, os mimetizadores de auxina 2,4-D e quinclorac, os inibidores do fotossistema II atrazina e bentazon, além dos inibidores da Protox fomesafen, lactofen e o oxadiazon.

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Objetivou-se avaliar a seletividade de herbicidas aplicados na grama Batatais (Paspalum notatum) e na grama São Carlos (Axonopus compressus) em campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. As gramas foram cortadas a 3 cm de altura e, em seguida, realizaram-se as aplicações dos herbicidas. Os tratamentos utilizados foram: testemunha (sem aplicação), fluazifop-p-butil (125 g ha-1), sethoxydim+óleo mineral (276 g ha-1 + 0,5% v v-1 de Assist), bispyribac-sodium (25 g ha-1), chlorimuron-ethyl (15 g ha-1), ethoxysulfuron (150 g ha-1), halosulfuron (112,5 g ha-1), iodosulfuron-methyl (10 g ha-1), metsulfuron-methyl (2,4 g ha-1), nicosulfuron (125 g ha-1), pyrithiobac-sodium (140 g ha-1), trifloxysulfuron-sodium (22,5 g ha-1), 2,4-D (720 g ha-1), quinclorac (375 g ha-1), atrazina (1.250 g ha-1), bentazon (600 g ha-1), linuron (1.350 g ha-1), fomesafen (187,5 g ha-1), lactofen (120 g ha-1), oxadiazon (600 g ha-1) e oxyfluorfen (720 g ha-1). Os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade para o gramado de P. notatum foram o chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, pyrithiobac-sodium, 2,4-D, bentazon e fomesafen; já para o gramado de A. compressus foram o chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, iodosulfuron-methyl, metsulfuron-methyl, pyrithiobac-sodium, 2,4-D, quinclorac, atrazina, bentazon, além do fomesafen.

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Conyza bonariensis é uma das principais plantas daninhas da região Sul do País; com a seleção de biótipos tolerantes e resistentes ao herbicida glyphosate, demandas são crescentes por alternativas de manejo para essa espécie. Com esse intuito, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes estratégias de manejo de inverno e de verão sobre o controle de Conyza bonariensis, utilizando a mistura em tanque de glyphosate+2,4-D associada ou não com herbicidas residuais. As combinações de manejo foram realizadas após a colheita do milho safrinha (manejo de inverno), associadas a manejos antecedendo a semeadura da soja (manejo de verão), totalizando 15 tratamentos. Os manejos de inverno avaliados foram eficientes na dessecação das plantas daninhas e mantiveram excelentes níveis de controle residual até a pré-semeadura da cultura da soja. A semeadura da aveia após o manejo de inverno com posterior manejo de verão com glyphosate+2,4-D+diclosulam mostrou-se eficiente no controle de Bidens pilosa. Em todos os manejos em que o herbicida 2,4-D foi associado ao glyphosate houve controle total de Conyza bonariensis.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do controle dos herbicidas 2,4-D, diquat e glyphosate e as alterações anatômicas do limbo foliar provocadas pelos produtos em plantas de Eichhornia crassipes, coletadas nos reservatórios do complexo CESP. As plantas foram cultivadas em caixas-d'água sob condições de campo e, quando atingiram estádio de pleno desenvolvimento vegetativo, foram pulverizadas com soluções de diquat a 400 g i.a.ha-1, 2,4-D a 1.340 g e.a. ha-1 e glyphosate a 4.320 g e.a. ha-1 em associação com o adjuvante Silwet L-77 a 0,01% v v-1. Foi utilizada uma testemunha sem aplicação de herbicida. A seguir, foram realizadas avaliações de controle e das seguintes características anatômicas quantitativas das regiões da nervura central e da internervural do limbo foliar: porcentagem da epiderme adaxial e abaxial, porcentagem da endoderme, porcentagem do feixe vascular, porcentagem de lacunas do aerênquima, porcentagem de parênquima e espessura foliar (µm). Com base nos resultados, os principais caracteres anatômicos quantitativos das regiões da nervura central e internervural do limbo foliar que sofreram alterações após a aplicação dos herbicidas foram a porcentagem da epiderme adaxial, a porcentagem da endoderme e a espessura foliar. Os herbicidas diquat e 2,4-D foram os que mais promoveram alterações nos caracteres anatômicos quantitativos das regiões da nervura central e internervural do limbo foliar das plantas de E. crassipes. Apenas o glyphosate apresentou controle de 100% das plantas aos 22 dias após a aplicação, quando comparado com o observado na testemunha sem herbicida.

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C. bonariensis (Conyza bonariensis) é uma planta daninha da família Asteraceae, amplamente distribuída no Brasil, com presença marcante nos Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. Biótipos de C. bonariensis resistentes ao glyphosate foram identificados nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes manejos de inverno e na pré-semeadura da soja sobre a população de plantas de C. bonariensis resistente ao herbicida glyphosate. Os resultados evidenciaram que a população de C. bonariensis é maior em áreas mantidas sem cultivo (pousio) do que naquelas áreas cultivadas com trigo ou aveia-preta durante o inverno. Observou-se que o trigo e a aveia-preta exercem efeito supressor sobre a população de C. bonariensis, proporcionando maior facilidade de controle com herbicida na pré-semeadura da cultura usada em sucessão. O controle de C. bonariensis resistente ao herbicida glyphosate foi satisfatório quando se utilizaram herbicidas pós-emergentes na cultura do trigo e glyphosate + 2,4-D ou glyphosate + diuron + paraquat na pré-semeadura da soja.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do controle dos herbicidas 2,4-D, diquat e glyphosate e as alterações anatômicas do limbo foliar provocadas por eles em plantas de Polygonum lapathifolium. As plantas foram cultivadas em caixas-d'água sob condições de campo e, quando atingiram seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), pulverizadas com os herbicidas. Avaliaram-se quantitativamente as seguintes características anatômicas da nervura central e internervural das folhas: porcentagem da epiderme adaxial e abaxial, porcentagem da bainha do feixe, porcentagem do feixe vascular, porcentagem de esclerênquima e colênquima, porcentagem de parênquima paliçádico e lacunoso, bem como a espessura foliar (μm). Os tratamentos químicos foram: diquat (400 g i.a. ha-1 do produto comercial Reward), 2,4-D (1.340 g e.a. ha -1 do produto comercial DMA 806 BR) e glyphosate (4.320 g e.a. ha-1 do produto comercial Rodeo) com a adição do surfatante Silwet L-77 a 0,01% v v-1. Os principais caracteres anatômicos quantitativos da região da nervura central do limbo foliar que sofreram alterações após a aplicação dos herbicidas foram a porcentagem da epiderme adaxial, a porcentagem de feixe vascular, a porcentagem de colênquima, a porcentagem de parênquima paliçádico e lacunoso e a espessura foliar. Para a região internervural do limbo foliar, os principais caracteres anatômicos quantitativos que sofreram alterações após a aplicação dos herbicidas foram a porcentagem da epiderme adaxial, a porcentagem da bainha do feixe e a espessura foliar. Os herbicidas diquat e 2,4-D foram ineficientes no controle das plantas de P. lapathifolium; o glyphosate apresentou controle superior a 90% das plantas aos 100 dias após a aplicação. Entretanto, todos os herbicidas permitiram rebrota das plantas.

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Objetivou-se neste trabalho identificar herbicidas utilizados na cultura da cana-de-açúcar que não alteram o crescimento ou a capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN) da bactéria diazotrófica Azospirillum brasi lense. Dezoito herbicidas - paraquat, ametryn, amicarbazone, diuron, metribuzin, [hexazinone + diuron], [hexazinone + clomazone], clomazone, isoxaflutole, sulfentrazone, oxyfluorfen, imazapic, imazapyr, [trifloxysulfuron-sodium + ametryn], S-metolachlor, glyphosate, MSMA e 2,4-D - foram testados em suas doses comerciais quanto ao impacto sobre o crescimento da bactéria em meio líquido DIGs. As variáveis capacidade de suporte de crescimento (carrying capacity) do meio de cultura, duração da fase lag e tempo de geração de A. brasilense foram calculadas a partir de dados de densidade ótica obtidos, em intervalos regulares, durante a incubação de culturas por 55 h. O impacto dos herbicidas na atividade da nitrogenase de A. brasilense foi avaliado em meio semissólido NFb, sem N, pela técnica da atividade de redução do acetileno (ARA). Os efeitos dos herbicidas sobre as variáveis de crescimento e ARA foram comparados ao controle pelo teste de Dunnett. Paraquat, oxyfluorfen, [trifloxysulfuron-sodium + ametryn] e glyphosate reduziram a capacidade do meio DIGs em suportar o crescimento de A. brasilense. Esse efeito foi associado ao aumento da duração da fase lag e do tempo de geração para [trifloxysulfuron-sodium + ametryn] e ao aumento no tempo de geração para glyphosate. MSMA, paraquat e amicarbazone reduzem a FBN in vitro de A. brasilense, porém essa redução é mais severa na presença do paraquat. Os demais herbicidas não alteram o crescimento e a FBN de A. brasilense.

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Os objetivos deste estudo foram avaliar Azolla caroliniana como planta-teste em estudos ecotoxicológicos e estimar a CL50;7d dos herbicidas 2,4-D, glyphosate, clomazone e oxyfluorfen. As plantas foram aclimatadas em sala de bioensaio. Para isso, foram selecionadas cinco plantas em 50 mL de meio de cultivo Hoagland. Após esse período, foram adicionados 50 mL de Hoagland mais o herbicida, completando o volume para 100 mL. A concentração letal de 50% (CL50;7d) para A. caroliniana exposta ao herbicida 2,4-D foi de 708,35 mg L-1; ao glyphosate (formulação Scout®), de 23,66 mg L-1; ao glyphosate (formulação Trop®), de 38,91 mg L-1; ao clomazone, de 129,63 mg L-1; e ao oxyfluorfen, de 80,50 mg L-1. Os herbicidas glyphosate (Scout® e Trop®) e oxyflourfen foram classificados como moderadamente tóxicos a A. caroliniana, e o clomazone e o 2,4-D, como praticamente não tóxicos. Conclui-se que A. caroliniana pode ser utilizada como planta bioindicadora de herbicidas à base de glyphosate e oxyfluorfen.

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Os fluxos de emergência de Mucuna em canaviais, mesmo após a aplicação dos herbicidas para o manejo de plantas daninhas, permitiu elaborar a hipótese de que essas plantas são tolerantes aos herbicidas comumente utilizados na cultura. Para comprovar a hipótese, objetivou-se estudar a tolerância de Mucuna aterrima, Mucuna cinerea e Mucuna deeringiana a herbicidas de diferentes mecanismos de ação aplicados em pré e pós-emergência. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com nove tratamentos, em cinco repetições, dispostos em esquema fatorial 3x3, mais testemunhas. Na pré-emergência, o primeiro fator foi constituído pelos herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (245 g ha-1) e amicarbazone (1.400 g ha-1), e o segundo, pelas três espécies de Mucuna, além de uma testemunha para cada espécie estudada. Na pós-emergência, alteraram-se os herbicidas para clomazone (1.100 g ha-1), ametryn+trifloxysulfuron-sodium (1.463 + 37 g ha-1) e 2,4-D (1.209 g ha-1). No manejo químico em pré-emergência, verificou-se que as espécies foram sensíveis ao herbicida amicarbazone, seguido de sulfentrazone, e tolerantes ao imazapic. Na pós-emergência, todas as espécies foram sensíveis ao ametryn+trifloxysulfuron-sodium e 2,4-D, mas tolerantes ao clomazone.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade de herbicidas inibidores da ALS recomendados para arroz irrigado, quando aplicados em diferentes estádios de desenvolvimento do arroz de terras altas. O experimento foi conduzido em campo, no município de Nova Xavantina-MT, no período de novembro de 2009 a abril de 2010. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, composto pelos tratamentos herbicidas penoxsulam (36 g ha-1), bispyribac-Na (50 g ha-1), pirazosulfuron-ethyl (20 g ha-1) e 2,4-D (670 g ha-1) e pela testemunha capinada. Os herbicidas foram aplicados em três épocas: 15, 30 e 45 dias após a emergência (DAE), perfazendo 15 tratamentos, com quatro repetições. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade à cultura, altura de plantas, fitomassa, quantidade de panículas por metro quadrado, grãos por panícula e produtividade. Os maiores índices de fitotoxicidade foram observados nas plantas tratadas com bispyribac-Na, aplicado aos 15 e 30 DAE. As plantas de arroz conseguiram se recuperar quanto à altura de plantas provocada pelos herbicidas a partir de 28 DAA. No que se refere aos herbicidas inibidores da ALS, o penoxsulam, aplicado aos 30 DAE, apresentou potencialidade para ser utilizado no arroz de terras altas, por não reduzir a produtividade de grãos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da chuva na eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência em plantas de Ipomoea grandifolia. As plantas de I. grandifolia foram cultivadas em vasos plásticos com capacidade de 2,5 L, em casa de vegetação, com uma planta por vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 7x8 (sete tratamentos químicos e oito períodos para ocorrência de chuva após a aplicação dos tratamentos). Os tratamentos químicos constaram da aplicação de glyphosate em cinco formulações comerciais (Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra) a 1.080 g e.a. ha-1, amônio-glufosinate (Finale) a 400 g i.a. ha-1 e 2,4-D (DMA 806) a 1.000 g e.a. ha-1 e de oito intervalos de tempo para simulação de uma chuva de 15 mm, com duração de cinco minutos: 15', 30', 1h, 2h, 4h, 6h, 8h após a aplicação dos tratamentos e uma testemunha sem chuva, Foram realizadas avaliações visuais de controle das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação e, por ocasião da última avaliação, determinou-se a massa seca das plantas. A ocorrência de chuvas após a aplicação de 2,4-D não alterou a sua eficiência no controle das plantas de I. grandifolia; já os herbicidas amônio-glufosinate e glyphosate, em todas suas formulações testadas, apresentaram redução na eficiência de controle quando da ocorrência de chuvas em até oito horas após a aplicação dos tratamentos.