542 resultados para Ácido Ascórbico
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a fisiologia e a conservação pós-colheita de mamões 'Golden', submetidos à aplicação simultânea de 1-metilciclopropeno e etileno. Os frutos foram provenientes de cultivo comercial no Espírito Santo, no estádio de maturação 1. Os tratamentos foram compostos pelas seguintes combinações de 1-MCP (nL. L-1) + etileno (µL. L-1): 0+0; 100+0; 100+2,5; 100+5 e 100+10. Os tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno foram os que mais retardaram a perda da firmeza e a mudança da cor. Foi observada diferença na atividade respiratória entre o controle e os demais tratamentos. Inicialmente, a produção de etileno foi maior nos frutos do controle e menor naqueles com 1-MCP, a qual aumentou a partir do 10º dia. Não houve diferença no teor de sólidos solúveis entre os tratamentos. Quanto ao teor de ácido ascórbico, tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno apresentaram os teores mais elevados. Os tratamentos apresentaram notas de aparência acima de quatro ao final do armazenamento, ou seja, com boa aparência. Com estes resultados, é possível afirmar que existe potencial de uso do 1-MPC associado ao etileno, nos estádios iniciais de maturação do mamão 'Golden', para aumentar sua vida pós-colheita.
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O experimento teve como finalidade verificar o efeito do estádio de maturação na qualidade de pêssegos minimamente processados. Utilizaram-se frutos em dois estádios de maturação: "de vez", correspondente à coloração de fundo verde-amarelada; e "maduro", que corresponde à cor de fundo totalmente amarelado. O processamento mínimo consistiu na lavagem, sanitização, descasque enzimático, corte longitudinal e retirada do caroço das frutas. As metades obtidas foram imersas em água clorada a 10 mg L- 1 de água e deixadas em repouso para escorrer o excesso de líquido. Posteriormente, procedeu-se ao acondicionamento das metades em contentores de tereftalato de polietileno (PET) transparente e com tampa, e ao armazenamento a 3 ± 2 ºC e UR=65%, por 12 dias, com avaliações a cada três dias. As variáveis avaliadas foram aparência, perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis, teores de acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico, pectina total e solúvel, coloração e atividade da polifenoloxidase. O armazenamento dos produtos minimamente processados dos pêssegos 'Aurora-1' colhidos maduros foi limitado, principalmente pela perda de frescor e de firmeza, e por apresentarem aparência mais escura e menor teores de açúcares redutores e de ácido ascórbico. Pêssegos 'Aurora-1', colhidos no estádio de maturação "de vez", apresentaram melhor qualidade e maior durabilidade de seus produtos minimamente processados.
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Este trabalho objetivou avaliar a qualidade de mangas 'Palmer' previamente armazenadas em baixas temperaturas, após sua transferência para a condição de ambiente. Frutos colhidos no estádio de maturação fisiológica foram cuidadosamente transportados, selecionados, padronizados quanto à coloração, tamanho e ausência de injúrias, e tratados com fungicida, antes de serem armazenados a 2ºC (75,7% UR), 5ºC (73,8% UR) e 12°C (82% UR), por 7; 14 e 21 dias. Ao final de cada período, os frutos foram transferidos para temperatura ambiente (22,9°C; 62,3% UR), onde foram mantidos por 1; 3; 5 e 7 dias, simulando o período de comercialização, e avaliados quanto à ocorrência de injúrias e podridões, coloração da casca e polpa, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável e de ácido ascórbico, além da atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. Os resultados indicaram que as mangas 'Palmer' podem ser conservadas a 12ºC por 21 dias, sem prejuízos ao amadurecimento, porém com limitações devido à ocorrência de podridões. O armazenamento a 2ºC e a 5ºC foi limitado pela ocorrência de injúrias na casca, porém na temperatura de 2ºC estes sintomas foram mais severos e comprometeram o desenvolvimento da coloração característica da casca. Entretanto, o amadurecimento da polpa destes frutos não foi prejudicado, mas este processo ocorreu com menor intensidade que nas mangas mantidas a 12ºC.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo quantificar a divergência genética entre 138 acessos de goiabeira procedentes do banco de germoplasma da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), com base em descritores morfológicos, agronômicos e físico-químicos, por meio do procedimento Ward - Modified Location Model (MLM). Para tanto, foram avaliados 13 descritores, sendo cinco qualitativos (coloração da polpa, superfície do fruto, formato do fruto ao final do pedúnculo, largura do pescoço e uniformidade da cor da polpa) e oito quantitativos (massa média do fruto, diâmetro longitudinal do fruto, diâmetro transversal do fruto, rendimento da polpa, teor de sólidos solúveis totais, acidez do fruto, relação teor de sólidos solúveis totais e acidez do fruto e teor de ácido ascórbico). Detectou-se ampla variabilidade genética pelos dados morfológicos, agronômicos e físico-químicos nos 138 acessos de goiaba. Pelo procedimento da função da verossimilhança, determinou-se oito o número ideal de grupos, com um valor de incremento de 67,51. O grupo III foi considerado o mais distante, enquanto os grupos I, II, IV, V e VI, os mais próximos. O procedimento Ward-MLM é uma ferramenta útil para detectar divergência genética e agrupar os acessos utilizando, simultaneamente, variáveis qualitativas e quantitativas.
Compostos bioativos em polpas de mangas 'rosa' e 'espada' submetidas ao branqueamento e congelamento
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A manga (Mangifera indica L.) constitui uma importante fonte de compostos bioativos, dentre os quais se destacam os carotenoides e a vitamina C, que contribuem para a promoção da saúde. Vários métodos podem ser utilizados para conservação de alimentos a fim de aproveitar melhor os frutos durante a safra e permitir seu armazenamento fora de época de produção. No entanto, podem alterar a qualidade nutricional do alimento. Dessa forma, sendo o branqueamento e o congelamento métodos que são utilizados no processamento industrial para conservação de polpas de frutas, objetivou-se, neste trabalho, analisar a influência do branqueamento e do congelamento sobre os teores de carotenoides totais e ácido ascórbico em mangas 'Rosa' e 'Espada' em relação ao tempo de armazenamento. As mangas no estádio maduro, após serem colhidas, lavadas, cortadas e despolpadas, foram submetidas ao congelamento (-18ºC) ou branqueamento por imersão em água (75ºC, por 3 minutos) ou branqueamento por vapor em água fervente, por 3 minutos. Em seguida, foram realizadas as determinações bioquímicas dos teores de carotenoides totais e ácido ascórbico no tempo zero e após 20; 40 e 60 dias de armazenamento sob congelamento. Após análise dos resultados obtidos, conclui-se que, na forma in natura (tempo zero), as variedades Rosa e Espada apresentam os máximos teores de ácido ascórbico, porém o uso do branqueamento com vapor e o congelamento após 60 dias de armazenamento provocam perdas de, respectivamente, 53% ('Rosa') e 35% ('Espada'); 72% ('Rosa') e 60% ('Espada') destes compostos. No branqueamento por imersão em água, há perda completa do ácido ascórbico nas polpas das variedades Rosa e Espada. Em relação aos carotenoides totais, os valores foram semelhantes em polpas branqueadas a vapor e sem branqueamento no tempo zero,com tendência de redução durante o longo da armazenagem.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas e a conservação do maracujá-amarelo embalado com filme de PVC durante o armazenamento refrigerado a 5 ºC. Atividade antioxidante (DPPH e TEAC), compostos fenólicos totais, β-caroteno e ácido ascórbico do suco do fruto foram os parâmetros químicos avaliados. As estimativas de perda de massa, enrugamento, cor e sintomas de patógenos foram utilizadas no estudo de conservação. As avaliações foram realizadas em intervalos de 10 dias, durante 40 dias. De acordo com os resultados, o teor de fenólicos totais aumentou durante o armazenamento, com variações entre 20,10 e 21,29 mg EAG 100 mL-1. O conteúdo de ácido ascórbico aumentou até o 20º dia de armazenamento (33,58 mg 100 mL-1), mas seguiu com decréscimos até o 40º dia (21,67 mg 100 mL-1). Independentemente do uso de PVC, o conteúdo de β-caroteno não variou durante o armazenamento. As atividades antioxidantes DPPH e TEAC do suco diminuíram durante o armazenamento. Não foram encontradas correlações positivas entre as atividades DPPH e TEAC e o teor de fenólicos totais, sugerindo que este último não contribui para a atividade antioxidante do suco do maracujá. O uso da embalagem de PVC não influenciou positivamente a atividade antioxidante e os teores de fenólicos totais e ácido ascórbico do suco do maracujá-amarelo durante seu armazenamento. A embalagem de PVC não inibiu sintomas de desenvolvimento de patógenos por até 30 dias de armazenamento, a 5 ºC, mas reduziu a perda de massa fresca e o enrugamento do fruto, proporcionando condições ótimas de comercialização por até 20 dias.
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O objetivo do trabalho foi verificar a divergência genética entre 25 genótipos de mangaba da região de Iramaia-Chapada Diamantina-Bahia, utilizando os marcadores morfológicos e os marcadores RAPD. As seguintes aferições foram realizadas nos frutos maduros: diâmetro longitudinal (DL) e transversal (DT), massas do fruto (MF), da semente (MS) e da polpa (MP), rendimento de polpa (%P) e a contagem do número de sementes (NS). Os caracteres químicos avaliados no fruto maduro foram: pH, acidez (Ac), sólidos solúveis totais (SST), ácido ascórbico (AA), açúcar total (ACT) açúcar redutor (ACR), açúcar não redutor (ACNR) e relação sólidos solúveis totais: acidez (SST/Ac). Para a amplificação, foram testados 51 random primers. Os resultados médios das aferições foram: DL (37,03 mm), DT (34,34 mm), MF (24,45 g), MS (2,42 g), MP (22,03 g), e NS (11,14). Para as avaliações químicas, foram verificados os resultados médios: %P (88,44%), AA (80,23 mg 100 g-1), Ac (0,96%), pH (3,67), SST (14,15 ºBrix), ACT (9,26 mg 100 g-1), ACR (5,13 mg 100 g-1), ACNR (4,13 mg 100g-1) e SST/Ac (14,56 mg 100g-1). Oito random primers foram selecionados por apresentarem bandas mais intensas, e seis (OPA 08, OPB 12, OPB 19, OPH 15, OPH 18 e OPH 19) geraram 28 regiões de bandas polimórficas. Dentre os marcadores morfológicos, MF e MP foram os que mais efetivamente contribuíram para a divergência genética. A formação de seis e sete grupos para os marcadores moleculares e morfológicos, respectivamente, indicou a presença de variabilidade genética na população avaliada.
Resumo:
O mamão é um fruto de grande importância econômica, social e nutricional. No entanto, apresenta conservação limitada devido à deterioração pós-colheita e ao rápido amadurecimento. Portanto, o objetivo deste trabalho foi utilizar soluções de quitosana associadas ao glicerol como recobrimento de mamão papaia da cultivar 'Sunrise Solo' para manter a qualidade pós-colheita e prolongar sua vida útil. Os frutos foram lavados em água potável, higienizados em solução de hipoclorito de sódio a 200 mg L-1 por 10 minutos e secos à temperatura ambiente. Os tratamentos consistiram na imersão ou não (controle) dos frutos em cinco concentrações (0,25%; 0,50%; 0,75%; 1,0% e 1,25%) de quitosana. Decorrida a secagem natural do revestimento, os frutos foram armazenados a 28 ± 3 ºC e 65-70% UR. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualisado, utilizando-se de seis concentrações de quitosana com oito repetições, totalizando 48 frutos. Ao atingir o ponto ótimo para o consumo, avaliaram-se o teor de ácido ascórbico, de sólidos solúveis, da acidez titulável, da firmeza, a perda de massa fresca, o desenvolvimento fúngico e a vida útil. A aplicação de quitosana em mamão 'Sunrise Solo' manteve a firmeza e os teores de sólidos solúveis, de acidez titulável e de ácido ascórbico dos frutos até o ponto considerado ótimo para o consumo, em termos de aparência. A concentração de 1% de quitosana manteve a qualidade e aumentou a vida útil dos frutos em quatro dias. A quitosana inibiu o crescimento de fungos dos gêneros Cladosporium, Aspergillus e Penicillium.
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A polpa da carambola contém compostos químicos com propriedades antioxidantes importantes à saúde humana, contra o envelhecimento celular e a prevenção de doenças. Este trabalho objetivou avaliar o fruto de acessos de caramboleira quanto às concentrações de compostos antioxidantes. Foram analisadas as concentrações de ácido ascórbico, carotenoides totais, flavonoides, fenólicos totais e taninos em cinco acessos selecionados de carambola, cultivada em três distintas regiões edafoclimáticas de Pernambuco. Os acessos de carambola diferiram significativamente entre si, quanto às concentrações de ácido ascórbico, fenólicos totais e taninos. A significância para os efeitos de ambiente confirmou que os locais de cultivo são heterogêneos, em relação ao potencial produtivo de frutos com diferentes concentrações médias de ácido ascórbico, flavonóis, fenólicos totais e taninos. A interação significativa entre genótipos e ambientes indica que os acessos de carambola apresentam respostas diferenciadas às concentrações de ácido ascórbico, flavonóis, fenólicos totais e taninos, quando cultivadas em diferentes locais. As condições de cultivo da Estação Experimental do IPA Itambé e os acessos IPA-7.2, IPA-22.3 proporcionaram as maiores concentrações de ácido ascórbico, fenólicos totais e taninos.
Resumo:
Annona vepretorum Mart. é uma espécie endêmica do bioma Caatinga, conhecida no Nordeste do Brasil como "araticum". Neste trabalho, o conteúdo de fenóis totais foi determinado pelo método de Folin-Ciocalteu. O teor de flavonoides totais também foi medido. A atividade antioxidante dos extratos foi analisada pelos métodos do sequestro do radical DPPH e inibição da auto-oxidação do β-caroteno, e comparada com o ácido ascórbico, BHA e BHT, utilizados como compostos de referência. A análise de citotoxidade foi realizada frente a linhagens de células HCT-116, OVCAR-8 e SF-295. O efeito antibacteriano foi avaliado pelo método de microdiluição. O conteúdo de fenóis totais do extrato etanólico (Av-EtOH) foi de 76,60 ± 5,57 mg de equivalente de ácido gálico/g. O conteúdo de flavonoides foi de 194,50 ± 11,72 mg de equivalente de catequina/g para o extrato hexânico. O extrato EtOH exibiu boa atividade antioxidante (IC50 = 98,87 ± 11,24 mg/mL) no método do DPPH. Os extratos mostraram atividade citotóxica e antibacteriana contra a maior parte das células e microrganismos testados. Pesquisas adicionais serão realizadas para o isolamento e a identificação dos principais constituintes fenólicos dos extratos.
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RESUMOEste trabalho teve como objetivo estudar a influência do estádio de maturação na qualidade de goiabas ‘Kumagai’ e ‘Paluma’. Frutos sadios das duas cultivares colhidos em cinco estádios de maturação, definidos com base na coloração da casca e armazenados sob condição de ambiente (25±1ºC e 85±5% UR), foram avaliados na ocasião da colheita e após atingirem completo amadurecimento quanto à vida útil, coloração da casca, firmeza da polpa, teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis SS) e acidez titulável (AT), assim como quanto à relação SS/AT e ao sabor. Os resultados indicaram que goiabas da cv. Kumagai apresentam maior vida útil (6,8 dias, em média) que as ‘Paluma’ (3,2 dias, em média) e que este período é influenciado pelo estádio de maturação.Independentemente da cultivar, goiabas colhidas nos estádios iniciais de maturação mantiveram-se mais ácidas (0,71%) que as colhidas mais tardiamente (0,57%), com o agravante de que, na cv. Kumagai, a colheita no estádio 1 resultou em retenção da cor verde da casca. A colheita das goiabas nos estádios iniciais de amadurecimento, apesar de prolongar o período de conservação, implica frutos de qualidade inferior. Por outro lado, a colheita em estádios de maturação mais avançados torna indispensável a implementação de técnicas de conservação adequadas às características intrínsecas de cada cultivar, de modo a garantir a qualidade da fruta oferecida ao consumidor.
Resumo:
Frutas e hortaliças, de forma geral, são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras. Recentemente, tem sido verificada a presença de compostos bioativos, incluindo carotenoides, antocianinas e compostos fenólicos, para os quais pesquisas relatam ação antioxidante e potencial terapêutico. A Bromelia antiacantha Bertol., popularmente conhecida por banana-do-mato, caraguatá, gravatá, carauatá e croatá, ocorre naturalmente no Rio Grande do Sul-Brasil. Informações científicas quanto à composição nutricional e a atividade biológica para essa espécie ainda são restritas. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi determinar a composição físico-química, incluindo o teor de compostos bioativos da Bromelia antiacantha Bertol. Elevado teor de lipídios (5,07 ± 0,4 %), ácido ascórbico (60,01 ± 5,04 mg.100g-1) e carotenoides (162,67 ± 36,70 mg.100g-1) foram encontrados para a espécie Bromelia antiacantha Bertol., assim como baixo teor de carboidratos (8,75%).
Resumo:
RESUMO O morango é uma fruta de alto valor comercial e tem uma rápida deterioração, como a demanda por produtos saudáveis, seguros sob o ponto de vista microbiológico e livre de produtos químicos aumenta cada vez mais, o método de aplicação do gás ozônio em uma atmosfera controlada foi proposto. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência do gás ozônio produzido por um reator, a fim de que os pequenos produtores de morangos possam usá-lo, contribuindo, assim, para as economias regionais. Morangos (Fragaria ananassa) variedade Oso Grande, colhidasna região de Minas Gerais foram divididas dois grupos: o primeiro recebeu tratamento com ozônio e o segundo não. No primeiro grupo, o ozônio foi aplicado durante 20 minutos a partir de um reator de Corona. Os frutos foram armazenados a 4 ° C, por períodos de 5, 10 e 15 dias. A qualidade dos frutos foi relata a partir dos níveis de sólidos solúveis totais (SS), acidez titulável (AT ), pH, compostos fenólicos (CF), ácido ascórbico (AA), perda de massa fresca (PM%) e análise microbiológica (AM), em diferentes tempos de armazenamento de frutos ozonizados e não ozonizados. O uso de gás ozônio foi eficiente para a pós-colheita de morango. Os níveis de microrganismos estão dentro dos limites aceitáveis e as propriedades físicas e químicas foram mantidas.
Resumo:
RESUMO Com o objetivo de prolongar o período de conservação e manter a qualidade do mamão UENF/ Caliman01, foram testadas diferentes concentrações de CaCl2 aplicadas por infiltração a vácuo. Os frutos foram separados em seis lotes, o controle(sem tratamento) e os tratamentos que receberam a aplicação de CaCl2 a 0%, 2%, 4%, 6% e 8% CaCl2(p/v) por imersão sob vácuo, por 3 minutos, a 50kPa de tensão, com posterior análises da perda de massafresca, firmeza do fruto, firmeza do mesocarpo, ângulo de cor hue, teores de sólidos solúveis (SS), acideztitulável (AT), ácido ascórbico, açúcares solúveis totais e razão SS/AT. Os tratamentos com cálcio não interferiram na perda de massa que, de modo geral, incrementou ao longo do tempo, porém os frutos permaneceram verdes e firmes por mais tempo quando tratados com CaCl2 6% e 8% (p/v). O uso do CaCl2 não interferiu nas características químicas do fruto, tais como sólidos solúveis, acidez titulável e razão SS/AT, porém diminuiu asíntese de ácido ascórbico e a degradação dos açúcares solúveis.
Resumo:
RESUMO O mercado de frutas frescas do maracujá-amarelo valoriza as qualidades interna e externa dos frutos. O uso de espécies silvestres como porta-enxertos tem sido preconizado como possível medida de controle de doenças. São escassas as informações sobre o efeito de espécies silvestres do gênero Passiflora como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas em frutos de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de duas espécies de passifloráceas silvestres P. mucronata Lam e P. gibertii N.E. Brow como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas dos frutos do maracujazeiro-amarelo em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, consistindo em 100 parcelas. Cada parcela foi representada por uma planta conduzida em vaso de 30 L. Os porta-enxertos avaliados foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii N.E. Brow e Passiflora mucronata Lam. Comotratamento-testemunha, foram utilizadas plantas de P. edulis Sims provenientes de sementes. Avaliaram-se a massa fresca do fruto (MF), a massa fresca da casca (MC), a massa fresca da polpa (MP), o diâmetro do fruto (DF), o comprimento longitudinal do fruto (CF), a espessura da casca dos frutos (EC), a coloração do suco e da casca dos frutos, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT), a relação SS/AT, a relação MP/MF e o teor de vitamina C (ácido ascórbico). As plantas enxertadas sobre espécies silvestres produziram frutos mais alongados que as plantas provenientes de sementes, porém dentro dos padrões de comercialização.