109 resultados para diabetes mellitus typ 1


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Alterações metabólicas, como acontecem no Diabetes mellitus, têm sido mencionadas no desenvolvimento e manutenção das queixas relacionadas ao aparelho vestibular e auditivo. OBJETIVO: Investigar o aparelho vestibular em uma população de indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 19 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino (52,6%) e 9 do gênero masculino (47,3%), com idades variando de 8 a 25 anos, com diagnóstico médico de Diabetes mellitus tipo 1. Para comparação dos resultados, foi selecionado um grupo controle com outros 19 indivíduos, equiparando-se idade e sexo. O protocolo de avaliação consistiu de anamnese, inspeção otoscópica, avaliação do equilíbrio estático e dinâmico, provas cerebelares e avaliação vectoeletronistagmográfica. DESENHO CIENTÍFICO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: Encontrou-se na amostra estudada alteração à vectoeletronistagmografia em 36,84% (n=7) dos indivíduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1, sendo 21,06% (n=4) Síndrome Vestibular Periférica Deficitária e 15,79% (n=3) Síndrome Vestibular Periférica Irritativa. CONCLUSÃO: Concluiu-se que indivíduos com Diabetes mellitus Tipo 1 podem ter seu aparelho vestibular comprometido, mesmo que não apresentem queixas otoneurológicas.

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FUNDAMENTO: A aterosclerose ocorre mais cedo em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM-1) e a doença arterial coronariana (DAC) constitui a mais importante causa de morte. OBJETIVO: Avaliar a prevalência e as características anatômicas da DAC em pacientes com DM-1 e insuficiência renal crônica, submetidos à diálise. MÉTODOS: Este é um estudo descritivo de 20 pacientes com DM-1 submetidos à diálise sem DAC conhecida. A DAC foi avaliada através de angiografia coronariana quantitativa (ACQ) e ultra-som intravascular (USIV). A ACQ foi realizada em todas as lesões >30%, visualmente Todos os segmentos proximais de 18 mm das artérias coronárias foram analisados por USIV. Todos os outros segmentos coronarianos com estenose >30% também foram analisados. RESULTADOS: A angiografia detectou 29 lesões >30% em 15 pacientes (75%). Onze (55%) das lesões eram >50% e 10 (50%) >70%. Treze pacientes tiveram as 3 principais artérias avaliadas pelo USIV. A aterosclerose estava presente em todos os pacientes e em todos os 51 segmentos proximais de 18 mm analisados. Esses segmentos significam que a medida do diâmetro dos vasos apresentava-se significantemente maior no USIV do que na ACQ, em todos os vasos. As imagens do ISIV de 25 (86,2%) das 29 lesões >30% foram obtidas. Placas fibróticas eram comuns (48%) e 60% apresentavam remodelamento intermediário de vasos. CONCLUSÃO: A DAC estava presente em todos os vasos de todos os pacientes com diabete tipo 1 submetidos a hemodiálise. Esses achados estão de acordo com outros estudos de autópsia, angiografia e USIV. Além disso, eles indicam a necessidade de estudos adicionais epidemiológicos e de imagem, para um melhor entendimento e tratamento de uma condição clínica complexa e grave que afeta jovens indivíduos.

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O estudo objetivou identificar as evidências disponíveis, na literatura, que abordem, na perspectiva de crianças, os fatores relevantes para o adequado manejo do diabetes mellitus tipo 1. Realizou-se uma revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, CUIDEN e PsycINFO, com as palavras-chave diabetes mellitus tipo 1, criança, prevenção e controle, fatores desencadeantes, emergências, autocuidado, aprendizagem e educação em saúde, no período de 1998 a 2008. Dos artigos levantados, selecionaram-se 19, e sua análise permitiu a identificação das categorias: vivendo com o diabetes; autocuidado e perfil glicêmico; atuação da família, amigos e profissionais de saúde; e escola. As evidências apontam que a criança aprecia o apoio recebido por seus familiares os quais têm relação direta com o preparo para o autocuidado. Outros membros externos à sua rede também são valorizados. A escola é um espaço que merece atenção, bem como a experiência particular de cada criança e a educação em saúde.

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O estudo teve por objetivo avaliar a efetividade de esquemas de monitorização domiciliar sangüíneo e urinário, na obtenção de adequado controle glicêmico, em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, em regime quinzenal de ajuste terapêutico; durante 6 meses de participação em grupos educativos. A amostra foi de 34 pacientes divididos em dois grupos. Os pacientes do grupo A realizaram monitorização domiciliar da glicemia capilar 1 vez ao dia e os do grupo B realizaram monitorização domiciliar da glicosúria 1 vez ao dia, conforme esquemas preconizados. Estes esquemas possibilitaram construção de perfis e de ajustes terapêuticos. Os resultados mostraram que o uso sistemático dos testes domiciliares sangúíneos e urinários da forma prescrita, não proporcionou melhora significante no controle metabólico em nenhum dos dois grupos. Entretanto, favoreceu o processo educativo e possibilitou reflexões sobre a necessidade de intensificação da monitorização glicêmica.

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O objetivo deste estudo foi realizar a revisão bibliográfica acerca dos fatores que podem influenciar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QV) dos adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, por meio da estratégia de PICO. As bases de dados utilizadas foram PubMed/MEDLINE, ISI Web of Knowledge e EMBASE. O maior levantamento dos artigos foi possível com a combinação de descritores padronizados e não padronizados. Apesar da QV ser um construto específico de avaliação dos aspectos relacionados às repercussões da saúde, doença e tratamento, os fatores sócio-demográficos, psicossociais e relacionados à família parecem influenciar de forma significativa na QV.

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OBJECTIVE: To determine the prevalence of systemic hypertension, diabetes mellitus, hypercholesterolemia, and hypertriglyceridemia in a Brazilian population in relation to body mass index. METHOD: Retrospective evaluation of 1213 adults (mean age: 45.2 ± 12.8; 80.6% females) divided into groups according to body mass index [normal (18.5 - 24.4 kg/m²); overweight (25 - 29.9 kg/m²); grade 1 obesity (30 - 34.9 kg/m²); grade 2 obesity (35 - 39.9 kg/m²), and grade 3 obesity (> 40 kg/m²)]. The prevalence of hypertension, diabetes mellitus, hypercholesterolemia, and hypertriglyceridemia were analyzed in each group. The severity of cardiovascular risk was determined. High-risk patients were considered those reporting 2 or more of the following factors: systemic hypertension, HDL < 35 mg/dL, total cholesterol > 240 mg/dL, triglycerides > 200 mg/dL when HDL < 35 mg/dL, and glycemia > 126 mg/dL. Moderate-risk patients were those reporting 2 or more of the following factors: systemic hypertension, HDL < 45, triglycerides > 200 mg/dL, and total cholesterol > 200 mg/dL. RESULTS: The prevalence of systemic hypertension, diabetes mellitus, hypertriglyceridemia, and low HDL-cholesterol levels increased along with weight, but the prevalence of hypercholesterolemia did not. The odds ratio adjusted for gender and age, according to grade of obesity compared with patients with normal weight were respectively 5.9, 8.6, and 14.8 for systemic hypertension, 3.8, 5.8, and 9.2 for diabetes mellitus and 1.2, 1.3, and 2.6 for hypertriglyceridemia. We also verified that body mass index was positively related to cardiovascular high risk (P < .001) CONCLUSION: In our population, cardiovascular risk increased along with body mass index.

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O artigo tem como objetivo principal caracterizar os perfis glicêmicos domiciliares de pacientes com diabetes mellitus tipo1, a partir de um esquema de monitorização proposto, e adotá-los como estratégia de ajuste nas doses de insulina. Foram realizados 3259 testes, 781 antes do café, 752 antes do almoço, 765 antes do jantar, 740 antes de deitar e 221 pela madrugada. A média das glicemias nestes períodos ultrapassaram os limites superiores satisfatórios em 6,87%, 3,83%, 11,37%, 30,50% e 19,28% respectivamente. Estes dados forneceram subsídios para ajustes nos esquemas insulinoterápicos. Os níveis HbA1c não mudaram de forma significante com os ajustes realizados porém, foram mantidos em 10%.

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To establish the incidence of type 1 diabetes among children (infants to 14 years of age) in the city of Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil (population under 15 years = 50,098), during the period of January to December 1996, a retrospective and prospective population-based registry was established, using physician reports of newly diagnosed patients under 15 years of age with type 1 diabetes as the primary source of case identification. Primary and nursery schools and a general call through the media (newspapers, radio and television) was the secondary source. Data were calculated according to the methods recommended by the WHO (1990). Six new cases were identified. Case ascertainment was estimated at 100%. The incidence of type 1 diabetes in the year 1996 was 12/100,000 inhabitants. These data indicate that the incidence of childhood type 1 diabetes in a subtropical region in the Southern part of Brazil was similar to that observed in developed countries throughout the world. The inability to demonstrate the North-South gradient is probably due to the European origin of inhabitants of the city.

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The objective of the present study was to determine whether the duration of disease has any influence on the prevalence of glutamic acid decarboxylase autoantibodies (GADA) in Brazilian patients with type 1 diabetes (T1D) and variable disease duration. We evaluated 83 patients with T1D. All participants were interviewed and blood was obtained for GADA measurement by a commercial radioimmunoassay (RSR Limited, Cardiff, UK). Four groups of patients were established according to disease duration: A) 1-5 years of disease (N = 24), B) 6-10 years of disease (N = 19), C) 11-15 years of disease (N = 25), and D) >15 years of disease (N = 15). GADA prevalence and its titers were determined in each group. GADA was positive in 38 patients (45.8%) and its frequency did not differ between the groups. The prevalence was 11/24 (45.8%), 8/19 (42.1%), 13/25 (52%), and 6/15 (40%) in groups A, B, C, and D, respectively (P = 0.874). Mean GADA titer was 12.54 ± 11.33 U/ml for the sample as a whole and 11.95 ± 11.8, 12.85 ± 12.07, 10.57 ± 8.35, and 17.45 ± 16.1 U/ml for groups A, B, C, and D, respectively (P = 0.686). Sex, age at diagnosis or ethnic background had no significant effect on GADA (+) frequency. In conclusion, in this transversal study, duration of disease did not affect significantly the prevalence of GADA or its titers in patients with T1D after one year of diagnosis. This was the first study to report this finding in the Brazilian population.

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Type 1 diabetes mellitus results from a cell-mediated autoimmune attack against pancreatic ß-cells. Traditional treatments involve numerous daily insulin dosages/injections and rigorous glucose control. Many efforts toward the identification of ß-cell precursors have been made not only with the aim of understanding the physiology of islet regeneration, but also as an alternative way to produce ß-cells to be used in protocols of islet transplantation. In this review, we summarize the most recent studies related to precursor cells implicated in the regeneration process. These include embryonic stem cells, pancreas-derived multipotent precursors, pancreatic ductal cells, hematopoietic stem cells, mesenchymal stem cells, hepatic oval cells, and mature ß-cells. There is controversial evidence of the potential of these cell sources to regenerate ß-cell mass in diabetic patients. However, clinical trials using embryonic stem cells, umbilical cord blood or adult bone marrow stem cells are under way. The results of various immunosuppressive regimens aiming at blocking autoimmunity against pancreatic ß-cells and promoting ß-cell preservation are also analyzed. Most of these regimens provide transient and partial effect on insulin requirements, but new regimens are beginning to be tested. Our own clinical trial combines a high dose immunosuppression with mobilized peripheral blood hematopoietic stem cell transplantation in early-onset type 1 diabetes mellitus.

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The objective of the present study was to determine whether sleep deprivation (SD) would promote changes in lymphocyte numbers in a type 1 diabetes model (non-obese diabetic, NOD, mouse strain) and to determine whether SD would affect female and male NOD compared to Swiss mice. The number of lymphocytes in peripheral blood after 24 and 96 h of SD (by multiple platform method) or equivalent period of time in home-cage controls was examined prior to the onset of diabetes. SD for 96 h significantly reduced lymphocytes in male Swiss mice compared to control (8.6 ± 2.1 vs 4.1 ± 0.7 10³/µL; P < 0.02). In male NOD animals, 24- and 96-h SD caused a significant decrease of lymphocytes compared to control (4.4 ± 0.3 vs 1.6 ± 0.5; P < 0.001 and 4.4 ± 0.3 vs 0.9 ± 0.1 10³/µL; P < 0.00001, respectively). Both 24- and 96-h SD induced a reduction in the number of lymphocytes in female Swiss (7.5 ± 0.5 vs 4.5 ± 0.5, 4.4 ± 0.6 10³/µL; P < 0.001, respectively) and NOD mice (4 ± 0.6 vs 1.8 ± 0.2, 1.2 ± 0.4 10³/µL; P < 0.01, respectively) compared to the respective controls. Loss of sleep induced lymphopenia in peripheral blood in both genders and strains used. Since many cases of autoimmunity present reduced numbers of lymphocytes and, in this study, it was more evident in the NOD strain, our results suggest that SD should be considered a risk factor in the onset of autoimmune disorders.

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Alterations in salivary parameters may increase the caries risk in diabetic children, but, contradictory data on this issue have been reported. The aims of this study were to compare salivary parameters (flow rate, pH and calcium concentration) between healthy and type 1 diabetes mellitus (T1DM) individuals. The sample consisted of 7- to 18-year-old individuals divided into two groups: 30 subjects with T1DM (group A) and 30 healthy control subjects (group B). Fasting glucose levels were determined. Unstimulated and stimulated saliva was collected. The pH of unstimulated saliva was measured with paper strips and an electrode. Calcium concentrations in stimulated saliva were determined with a selective electrode. Group A individuals had inadequate blood glucose control (HbA1C >9%), with means ± SD unstimulated salivary flow rate of 0.15 ± 0.1 mL/min compared to 0.36 ± 0.2 mL/min for group B (P < 0.01). Stimulated salivary flow rate was similar by both groups and above 2.0 mL/min. Saliva pH was 6.0 ± 0.8 for group A and significantly different from 7.0 ± 0.6 for group B (P < 0.01). Salivary calcium was 14.7 ± 8.1 mg/L for group A and significantly higher than 9.9 ± 6.4 mg/L for group B (P < 0.01). Except for elevated calcium concentrations in saliva, salivary parameters favoring caries such as low saliva pH and unstimulated salivary flow rate were observed in T1DM individuals.

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Cardiovascular complications are a leading cause of mortality in patients with diabetes mellitus (DM). The present study was designed to investigate the effects of trimetazidine (TMZ), an anti-angina drug, on transient outward potassium current (Ito) remodeling in ventricular myocytes and the plasma contents of free fatty acid (FFA) and glucose in DM. Sprague-Dawley rats, 8 weeks old and weighing 200-250 g, were randomly divided into three groups of 20 animals each. The control group was injected with vehicle (1 mM citrate buffer), the DM group was injected with 65 mg/kg streptozotocin (STZ) for induction of type 1 DM, and the DM + TMZ group was injected with the same dose of STZ followed by a 4-week treatment with TMZ (60 mg·kg-1·day-1). All animals were then euthanized and their hearts excised and subjected to electrophysiological measurements or gene expression analyses. TMZ exposure significantly reversed the increased plasma FFA level in diabetic rats, but failed to change the plasma glucose level. The amplitude of Ito was significantly decreased in left ventricular myocytes from diabetic rats relative to control animals (6.25 ± 1.45 vs 20.72 ± 2.93 pA/pF at +40 mV). The DM-associated Ito reduction was attenuated by TMZ. Moreover, TMZ treatment reversed the increased expression of the channel-forming alpha subunit Kv1.4 and the decreased expression of Kv4.2 and Kv4.3 in diabetic rat hearts. These data demonstrate that TMZ can normalize, or partially normalize, the increased plasma FFA content, the reduced Ito of ventricular myocytes, and the altered expression Kv1.4, Kv4.2, and Kv4.3 in type 1 DM.

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OBJETIVO: Como parte de um estudo envolvendo migrantes japoneses (issei) e seus descendentes (nisei), residentes na cidade de Bauru no Estado de São Paulo, descrevem-se e comparam-se os coeficientes de mortalidade (CM) observados para o período de 1993 a 1996 em indivíduos com graus diferentes de tolerância à glicose. MATERIAL E MÉTODO: Nesse estudo, em 1993, a coorte era composta por 530 nipo-brasileiros (236 issei e 294 nisei), de ambos os sexos, com idade entre 40 e 79 anos, sendo que 91 indivíduos (17%) foram classificados como diabéticos não dependentes de insulina (DMNDI), 90 (17%) como portadores de tolerância à glicose diminuída (TGD) e 349 (66%) como normais quanto à tolerância à glicose. Em 1996 foram identificados os óbtos ocorridos e obtidas informações dos familiares e dos certificados de óbito para o registro da data e da causa da morte. Calcularam-se, para os três grupos de indivíduos, os CM brutos e ajustados, por todas as causas e por causas específicas (doenças circulatória e renal). O modelo de Cox foi utilizado para a comparação dos CM ajustados segundo idade, sexo, geração, creatinina sérica, presença de hipertensão arterial, de dislipidemia e de obesidade. RESULTADOS E CONCLUSÕES: As razões entre os CM brutos de indivíduos diabéticos e normais foram 2,95 (IC 95%: 1,10 -7,62) para os óbitos ocorridos por todas as causas e 4,75 (IC 95%: 1,31 - 16,48) para os óbitos por causas específicas. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os CM brutos de indivíduos com TGD quando comparados aos indivíduos normais. Após o ajuste simultâneo pelas variáveis de controle, observou-se que, entre os indivíduos diabéticos, a força de mortalidade por causas específicas foi aproximadamente 4 vezes aquela observada entre os indivíduos normais (Razão dos CM: 3,86 e IC 95%: 1,11 -13,38). Os resultados em nipo-brasileiros são consistentes com outros obtidos em populações diabéticas, reforçando a influência desse distúrbio metabólico, particularmente sobre a mortalidade por doenças cardiovascular e renal.

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OBJETIVO: Avaliar as condições periodontais e sua relação com o diabetes mellitus na população nipo-brasileira. MÉTODOS: Foram examinados 1.315 indivíduos do município de Bauru, SP, na faixa etária de 30 a 92 anos de idade, ambos os sexos, primeira (Isseis) e segunda (Niseis) gerações. Os critérios de exclusão da amostra foram o edentulismo total e a presença de seis sextantes nulos. O índice periodontal comunitário e o índice de perda de inserção periodontal foram obtidos mediante sondagem em 10 dentes-índice, em uma amostra de 831 indivíduos. O diagnóstico de diabetes mellitus foi estabelecido através da glicemia em jejum e de duas horas após sobrecarga com 75 g de glicose. Para análise estatística foram utilizados os Testes de Kappa e de Qui-quadrado. RESULTADOS: Quanto às condições periodontais, foram encontrados 25,5% de indivíduos sadios, 12,5% com sangramento à sondagem, 49,4% com presença de cálculo, 10,4% com bolsas superficiais, 2,2% com bolsas profundas. Apresentaram perdas de inserção periodontal de 0-3 mm, 24,2% dos indivíduos, de 4-5 mm, 36,7%, de 6-8 mm, 23,7%, de 9-11 mm, 11,3% e de 12 mm ou mais, 4,1%. A avaliação entre diabetes e condições periodontais não apresentou associação estatística (p<0,05), embora os indivíduos com diabetes tenham maiores percentuais de bolsas profundas e perdas de inserção maiores que 6mm que os não diabéticos, quando testados pelo método do Qui-quadrado. CONCLUSÕES: A abordagem epidemiológica da condição periodontal e sua associação com doenças sistêmicas, como o diabetes mellitus, pode oferecer importante contribuição para prevenir suas complicações.