37 resultados para Poesia portuguesa História e crítica


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Aps uma parte introdutria sobre o estatuto da filosofia da história como conhecimento, o texto procura analisar o corte efetuado por Habermas em sua trajetria terica visando livrar sua teoria social daquela filosofia e, consequentemente, superar as teses acerca da construo de um sujeito da história e da exequibilidade da história. Com essa anlise procura-se diagnosticar as transformaes fundamentais que esse corte ou rejeio, por parte de Habermas, do pensamento prprio da filosofia da história trouxe para a sua teoria crítica da sociedade, e tambm apontar os rudimentos e traos daquela filosofia nessa teoria.

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A partir da denncia da contraditria presena de pressupostos morais dogmticos na formulao dos princpios norteadores da atividade cientfica, Nietzsche concebe uma outra noo de cientificidade, compatvel com a opo hegemnica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parmetros Nietzsche, no perodo intermedirio de sua produo filosfica, empreende sua interpretao da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.

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O artigo apresenta um esboo das produes historiogrficas referentes ao tema da administrao, direito e justia na Amrica portuguesa. Busca definir as potencialidades e os domnios de uma história da justia, considerando suas relaes com reas j consagradas da historiografia.

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Este artigo objetiva levantar questes acerca de alguns dos debates travados pela historiografia colonial brasileira nas ltimas duas dcadas, relacionando-as, em linhas gerais, com mudanas polticas e sociais ocorridas no Brasil. Sugere-se que, no cerne de tais debates, encontra-se um mal-estar atinente s formas pelas quais os historiadores lidam com o problema da responsabilidade diante de uma sociedade marcadamente desigual.

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O objetivo deste artigo analisar os espaos e os agentes africanos descritos na obra Expedio portuguesa ao Muatinvua, de Henrique de Carvalho. Considerando o discurso civilizacional de fim de sculo oitocentista presente na obra, pretendemos argumentar que tais descries dos trajetos da expedio, por coincidirem com as rotas do comrcio regional e por serem espaos de atuao de diferentes carregadores africanos, podem ser utilizadas como fonte da história social do comrcio de longa distncia da frica centro-ocidental.

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Este artigo discute a relao discursiva constituda entre duas obras historiogrficas: a História geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen e a História da colonizao portuguesa no Brasil, empreendimento coletivo com vistas a difundir boa imagem do processo colonizador da Amrica portuguesa. A hiptese que encontramos registrado em tais obras um substrato discursivo comum referente ao passado colonial luso-brasileiro com implicaes tericas e epistemolgicas desse fenmeno ocorrido ao longo de suas notas de rodap.

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Ao resgatar aspectos da discussão de que a história possui uma memória, pretende-se indicar alguns desafios relacionados aos estudos baseados na teoria das representações sociais e em sua historicidade. As discussões aqui propostas fundamentam-se, sobretudo, na produção de Paul Ricoeur e nas historiografias francesa e brasileira, de modo a entender memória e história como "regimes de gestão do passado". Apontando-se algumas singularidades do atual "regime de historicidade", em que há uma fratura entre "espaço de experiência" e "horizonte de expectativa", destacam-se algumas consequências acerca dos usos públicos da memória e da história, por meio de breves menções ao golpe militar brasileiro e à criação da Comissão Nacional da Verdade, que servem de provocação para a abordagem das representações sociais.

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RESUMOEste artigo discute as tentativas de publicar uma edio histrico-crítica das obras de Karl Marx, o Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA): a primeira, que foi liderada por David Riazanov na dcadas de 1920 e 1930, e o segundo, a MEGA2, projeto que comeou na dcada de 1970 e ainda est em curso de publicao. O artigo apresenta essas duas edies e discute o seu impacto sobre a interpretao do pensamento econmico e filosfico de Marx.

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O artigo versa sobre a possibilidade de uma história crítica da verdade no pensamento de Michel Foucault, ressaltando seu distanciamento do vnculo tradicional entre sujeito e conhecimento da verdade em benefcio da articulao entre prticas histricas (prticas discursivas, prticas sociais e prticas de si) e produo de verdade. Destaca ainda em que aspectos sua investigao est inserida no projeto crtico inaugurado por Kant e em que medida, paradoxalmente, dele se afasta.

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Reflete-se sobre os desafios da construo e desconstruo de fronteiras e identidades organizacionais na passagem da sociedade da ordem - com sua noo de fronteiras e identidades - para a modernidade lquida, baseada em formas fluidas. Para ilustrar tal passagem, utiliza-se um estudo de caso da corporao McDonald's, apresentando as fronteiras e identidades organizacionais que esta estabeleceu desde seu surgimento, nos EUA, at se tornar uma das mais poderosas marcas globais. Toma-se o McDonald's como paradigmtico do formato de negcios da moderna sociedade da ordem que perdurou no sculo XX, fator determinante para a expanso da corporao. Entretanto, a partir da dcada de 1990, a corporao passou a ser criticada por analistas de negcios, tendo ela prpria assumido uma "crise de imagem". Aponta-se que essa crítica rigidez do "sistema McDonald's" sinalizadora de uma transformao mais ampla no formato social que alimentou e sustentou esse modelo de negcio, de bases fordistas e suportado por uma estratgia de padronizao.

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Os Yuroks do norte da Califrnia concebem o corpo enquanto superfcie onde mudanas sociais e ambientais so inscritas. Mulheres Yurok atribuem a alta incidncia de doenas degenerativas, dependncia de drogas psicoativas e crescente criminalidade violncia e brutalidade dos conquistadores espanhis, caadores de peles, garimpeiros e poltica indigenista do governo norte-americano. Este artigo analisa oito geraes de dezesseis famlias extensas Yurok, mapeando mudanas ocorridas nas relaes sociais e nas prticas polticas do povo. O trabalho aborda as transformaes do conhecimento na constituio das cincias naturais e sociais, e o impacto desse conhecimento no territrio Yurok. Trata-se de uma investigao no campo da Antropologia Mdica Crítica, que valoriza a correlao entre corpo e história. A Antropologia Histrica de Marshall Sahlins (1985, 1995), a teoria dos trs corpos de Scheper-Hughes & Lock (1987) e o mtodo genealgico de Foucault (1977) mostram como os eventos tm o poder de inscrever memria nos corpos dos indivduos. a partir de um conjunto transcultural de prticas hbridas e interdisciplinares, que a imagem que os Yuroks constroem do prprio corpo pode ser melhor compreendida.

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Este texto explora alguns aspectos do pensamento de Claude Lvi-Strauss a respeito da história. Partindo de uma crítica s leituras reducionistas de sua obra, trata-se de demonstrar dois pontos. Em primeiro lugar, ainda que a reflexo sobre a história ocupe na obra do autor uma dimenso aparentemente secundria, justamente a partir dela que se pode atingir dimenses importantes e marginalizadas do chamado estruturalismo. Em segundo lugar, trata-se de demonstrar que a reflexo levistraussiana foi capaz de desenvolver uma persperctiva verdadeiramente antropolgica e no etnocntrica acerca da história e da historicidade das sociedades humanas.

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Este artigo discute o processo de degredo de condenados sentenciados pelos tribunais civis portugueses para a Amaznia portuguesa - Estado do Gro-Par e Maranho (1751-1772) e Estado do Gro-Par e Rio Negro (1772-1823) - na segunda metade do sculo XVIII, privilegiando a anlise da concepo do degredo a servio das necessidades do Imprio portugus a partir de duas lgicas distintas: excluir e incorporar.