46 resultados para Mus
Resumo:
Foram analisados os dados referentes ao desenvolvimento de cercárias de S. mansoni das linhagens de Belo Horizonte (MG) e de São José dos Campos (SP), Brasil. Concluiu-se que após a penetração das cercárias pelo tegumento dos camundongos, não houve diferença significativa quanto ao número de vermes adultos que se desenvolveram, pertencentes às duas cepas estudadas.
Resumo:
Foi estudado o hábito migratório de Schistosoma mansoni em infecções bissexuais e nas produzidas por um só sexo do trematódeo, tendo sido evidenciada a influência do sexo no deslocamento dos esquistossomos. Nas infecções bissexuais parece que o deslocamento dos vermes para os vasos mesentéricos visa o acasalamento e a oviposição.
Resumo:
Estudou-se em camundongos de laboratório, aspectos da patogenicidade decorrentes de infecções unissexuais e bissexuais produzidas por S. mansoni. Verificou-se quantitativamente a deposição de ovos nas fezes, da 1ª a 8ª semana após a infecção. Foram registrados, para análise e correlação, o número de vermes obtidos por necrópsia, o peso corporal dos roedores, o peso do fígado e do baço, o número de granulomas hepáticos, pulmonares, esplênicos e intestinais. Foram observadas reações granulomatosas no pâncreas.
Resumo:
Wild rodents have been described as the most important hosts for Angiostrongylus costaricensis in Central America and southern Brazil. Sinantropic rodents apparently do not play a significant role as natural hosts. A search for natural infection failed to document worms in 14 mice captured in the house of a patient with diagnosis of abdominal angiostrongylosis and experimental infection of a "wild" Mus musculus strain and groups of albino Swiss mice were carried out. Mortality was not significantly different and varied from 42% to 80% for Swiss mice and from 26% to 80% for "wild" mice. The high mortality of a "wild" M. musculus infected with A. costaricensis was very similar to what is observed with most laboratory mice strains. These data may be taken as indications that M. musculus is not a well adapted host for A. costaricensis, although susceptibility was apparently higher with "wild" populations of M. musculus as compared to Swiss strain.
Resumo:
Several researchers have stated that parasites can alter the behavior of their hosts, in order to increase the transmission rate, principally when prey-predator relationships are a reliable way of infection transmission. The aim of this study was to verify the occurrence of changes in anxiety and short-term memory patterns in experimentally infected Mus musculus by Toxocara canis and/or Toxoplasma gondii. Forty male Mus musculus (Balb/c) eight-week-old were divided into four groups of 10 mice each. One group was infected with 300 eggs of Toxocara canis; a second group was submitted to infection with 10 cysts of Toxoplasma gondii; a third group was concomitantly infected with both parasites with the same inoculums and the last group was maintained without infection. The anxiety levels were evaluated using an elevated plus maze and an actometer; the short-term memory was determined by a two-way active avoidance equipment. The determination of anxiety levels were conducted 40 and 70 days after infection and the short-term memory was evaluated 140 days after infection. Mice chronically infected by Toxoplasma gondii showed impaired learning and short-term memory, but no significant differences were found in mice infected by Toxocara canis or concomitantly infected by Toxocara canis and Toxoplasma gondii when compared to non infected mice.
Resumo:
Os autores determinaram, o número de cercárias provenientes de cepas diferentes de S. mansoni que conseguem penetrar em camundongos de laboratório. Concluem pelo maior poder de penetração de uma das linhagens estudadas.
Resumo:
Exemplares de Biomphalaria glabrataforam infectados com miracídios obtidos de ovos de Schistosoma mansoni, encontrados em fezes de indivíduos de 7 a 18 anos, da região de Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte, MG. Os pacientes de fase aguda se infectaram em uma primeira visita ao foco. Os da fase crônica eram moradores próximos aos focos. Para cada caso clínico, isolou-se a respectiva amostra do parasita. Foram infectados pela cauda 55 camundongos fêmeas com 70 ± 10 cercárias. Cortes histológicos de fígados, corados por HE, tricrômico de Gomori, impregnação metálica pela prata, e PAS foram observados à microscopia óptica. Não houve diferenças estatísticas em relação às médias das mensurações dos diâmetros dos granulomas referentes às amostras e datas de sacrifícios. Os granulomas apresentaram fase exsudativa do tipo Ha (reação de inflamação mista) e IIIa (granuloma com células epitelióides). Com amostras de pacientes em fase aguda o padrão predominante foi a Ha na 7ª semana. Na 10.ª semana predominaram granulomas do tipo IIIa. Nas amostras de pacientes em fase crônica, verificou-se uma mescla de granulomas do tipo Ha e IIIa na 7ª semana. Na 10ª semana predominou o tipo IIIa. Alguns aspectos histopatológicos de fígados foram descritos e comparados com aqueles existentes na literatura.
Resumo:
A fim de verificar diferenças biológicas e morfológicas entre cepas brasileiras (CMO, CM e BE) de Schistosoma mansoni foram estudados os seguintes parâmetros: período pré-patente, cinética de eliminação de ovos nas fezes, contagem de ovos no intestino, infectividade e as características fenotípicas dos vermes adultos. O período pré-patente foi de 42 a 44 dias. A recuperação de vermes adultos variou de 26% a 29%, sem diferenças significativas (p>0,05) nestes parâmetros. Todas as cepas apresentaram maior quantidade de ovos no intestino delgado do que no grosso (p<0,05). Diferenças significativas foram observadas no aparelho reprodutor e ventosas dos adultos machos. Todas as medidas foram menores na cepa CMO. As fêmeas apresentaram diferenças significativas no maior diâmetro do ovo, área e perímetro do espinho do ovo e na área da ventosa oral. Concluímos que as diferenças entre cepas podem ser expressas mesmo quando estas são mantidas por várias gerações em condições de laboratório.
Resumo:
Twenty mice were exposed to cercariae from mollusks treated with hydrocortisone and another 20 mice received cercariae from non-treated mollusks. The behavior of the parasites from the two groups of mollusks was compared based on the ability of cercariae to penetrate mice, on the total number of worms recovered after eight weeks of infection, on the relationship between the number of penetrating cercariae and the number of recovered worms and on the number of eggs in the feces. Treating the mollusks with hydrocortisone did not alter the ability of cercariae to penetrate mice nor did it affect the total number of worms recovered. The number of female worms, the number of coupled worms and the number of eggs in the feces were greater in mice infected by cercariae from mollusks treated with hydrocortisone.
Resumo:
Forty-one wild house mice (Mus musculus) were trapped in an urban area, near railways, in Santa Fe city, Argentina. Both kidneys from each mouse were removed for bacteriological and histological examination. One kidney was inoculated into Fletcher semi-solid medium and isolates were serologically typed. The other kidney was microscopically examined after hematoxylin-eosin, silver impregnation and immunohistochemical stains. Leptospires, all of them belonging to the Ballum serogroup, were isolated from 16 (39%) out of 41 samples. The presence of the agent was recorded in 18 (44%) and in 19 (46%) out of 41 silver impregnated and immunohistochemically stained samples respectively. Additionally, leptospires were detected in high number on the apical surface of epithelial cells and in the lumen of medullary tubules and they were less frequently seen on the apical surface of epithelial cells or in the lumen of the cortical tubules, which represents an unusual finding in carrier animals. Microscopic lesions consisting of focal mononuclear interstitial nephritis, glomerular shrinkage and desquamation of tubular epithelial cells were observed in 13 of 19 infected and in 10 of 22 non-infected mice; differences in presence of lesions between infected and non-infected animals were not statistically significant (P=0,14). The three techniques, culture, silver impregnation and immunohistochemistry, had a high agreement (k³0.85) and no significant differences between them were detected (P>0.05). In addition, an unusual location of leptospires in kidneys of carrier animals was reported, but a relationship between lesions and presence of leptospires could not be established.
Resumo:
Após conhecimento de casos humanos de esquistossomose mansônica supostamente autóctones da Represa de Americana (São Paulo, Brasil) procedeu-se ao estudo epidemiológico da região. Foram constatados seis focos localizados junto à Represa. Foram encontradas as seguintes espécies de moluscos: Biomphalaria tenagophila; B. straminea; B. peregrina; Drepanotrema cimex; D. lucidum; |Lymnaeidae; Ancylidae e Physidae. Exemplares de Biomphalaria tenagophila coletados nos focos apresentaram índices de infecção para cercárias de S. mansoni que variaram de 0,9 a 45%. Mus musculus albinos foram infectados com cercárias no laboratório e nos focos, sendo reproduzido o ciclo do S. mansoni em ambas as condições. Foram registrados 82 casos humanos autóctones de esquistossomose mansônica, na região da Represa de Americana.
Resumo:
No período de janeiro de 1972 a agosto de 1975, nas margens da Represa de Americana (= Represa de Salto Grande), Brasil, em locais onde foi constatada a infecção por Schistosoma mansoni no homem e em Biomphalaria tenagophila, foram capturados 124 pequenos mamíferos: 44 exemplares de Cavia aperea aperea; 9 de Didelphis albiventris; 7 de Holochilus brasiliensis leucogaster; 39 de Lutreolina crassicaudata; 3 de Mus musculus brevirostris; 14 de Oryzomys nigripes eliurus; 1 de Oryzomys subflavus; 4 de Rattus rattus e 3 de Zygodontomys brachyurus. Verificou-se a infecção natural por S. mansoni em 2 exemplares de D. albiventris, em 3 de H. b. leucogaster e em 5 de L. crassicaudata. Estudou-se nestes animais a presença de elementos esquistossomóticos nas fezes e no intestino, bem como a distribuição e sexo de vermes adultos no sistema porta. Nas fezes de L. crassicuadata e de D. albiventris raramente foram observados ovos maduros do trematódeo. Em H. b. leucogaster era comum a presença destes elementos nas fezes. Devido a pequena abundância de H. b. leucogaster na área estudada, é provável que este roedor pouco contribua na disseminação de ovos de S. mansoni. Parece que a fauna de pequenos mamíferos estudada nesta região não desempenha papel relevante na manutenção do ciclo de S. mansoni.
Resumo:
Foram estudados alguns efeitos da dieta rica em açúcar e do diabetes aloxânico em Mus musculus albinos infectados com Schistosoma mansoni. Os resultados mostraram que: 1) o número de granulomas nos animais tratados pela aloxana foi significativamente menor do que nos animais não tratados por esta droga; 2) é possível que nos animais tratados pela aloxana exista algum fator que prejudique o desenvolvimento e a postura dos esquistossomos.
Resumo:
São apresentados resultados sobre a infecção experimental de Calomys callosus (Rodentia) e duas cepas (Y e Berenice) de Trypanosoma cruzi, isoladas de casos humanos. O estudo da evolução foi feito comparado com Mus musculus albino cepa "Swiss", quanto a prepatência, parasitemia, patência e letalidade. Análise histopatológica foi também conduzida em C. callosus, com o objetivo de verificar o tropismo tissular e agressividade das cepas neste roedor. Os experimentos mostraram que a evolução da infecção em C. Callosus foi diferente para as duas cepas de T. cruzi. A cepa Y apresentou maior parasitemia do que a cepa Berenice. O período prepatente variou com as doses utilizadas tendo sido mais curto nos animais inoculados com a cepa Y (2, 2-5, 2 dias) do que naquelas com a cepa Berenice (3, 2-7 dias). Embora as duas cepas inoculadas nos C. callosus tenham-se mostrado miotrópicas, as alterações tissulares foram mais acentuadas com a Y. Os resultados obtidos abrem perspectivas quanto à possibilidade do uso de C. callosus como animal experimental para T. cruzi.