23 resultados para METOPROLOL SUCCINATE
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a efetividade do metoprolol na prevenção de fibrilação e flutter atrial clinicamente detectáveis após cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Ensaio clínico, randomizado e aberto, para tratar 200 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica isolada com circulação extracorpórea, randomizados para receber metoprolol, por via oral, ou para não receber a medicação no pós-operatório. Os desfechos de interesse eram a detecção de fibrilação e flutter atrial sustentados, sintomáticos ou que requeressem tratamento. Excluídos do estudo os pacientes com fração de ejeção basal do ventrículo esquerdo < 35%, fibrilação atrial prévia, história de broncoespasmo, bloqueios atrioventriculares de 2º e 3º grau, baixo débito cardíaco e insuficiência cardíaca. RESULTADOS: Arritmias ocorreram em 11 de 100 pacientes do grupo metoprolol e em 24 de 100 pacientes do grupo controle (p=0,02). O risco relativo (RR) foi 0,46 (IC de 95%= 0,24-0,88) e o número necessário para tratar (NNT) e evitar o desfecho foi de 8 pacientes. A fibrilação atrial foi a arritmia mais freqüentemente observada (30/35). Em 38 pacientes com idade > 70 anos, as arritmias ocorreram em 2 de 19 pacientes do grupo metoprolol e em 10 de 19 do grupo controle (c2 Yates: p=0,01). O risco relativo foi 0,20 (IC de 95%= 0,05-0,79) e o número necessário para tratar foi de 2 pacientes. CONCLUSÃO: O metoprolol é efetivo na prevenção de fibrilação e flutter atrial no PO de cirurgia de revascularização miocárdica, sendo esse efeito mais marcante no grupo de pacientes idosos.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar os efeitos do tartarato de metoprolol em pacientes portadores de insuficiência cardíaca. MÉTODOS: Foram avaliados em estudo prospectivo, 50 pacientes (36 homens) com insuficiência cardíaca, classe funcional II a IV, com 52±14,8 anos, e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 45% avaliada pela ventriculografia radioisotópica. Foi adicionado tartarato metoprolol à terapêutica habitual. Iniciado 12,5 mg e aumentado semanalmente até atingir 200 mg/dia, conforme tolerância. Realizaram-se avaliação clinica, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, holter 24 horas e ventriculografia radiosotópica na fase pré-tratamento, e repetidos após três e seis meses em uso da medicação. RESULTADOS: Ao final de seis meses, houve melhora da classe funcional (NYHA) com redução de 3,04±0,11 para 1,66±0,06(p<0,001). A fração de ejeção aumentou de 29,84+1,61% para 38,56±1,95% (p< 0,001). O diâmetro diastólico ventricular esquerdo apresentou redução de 67,70±1,31 mm para 63,96±1,29 mm (p<0,001), e o diâmetro sistólico ventricular esquerdo apresentou redução de 54,80±1,67 mm para 48,58±1,38 (p<0,001). Não houve variação dos níveis de noradrenalina no seguimento de seis meses (p>0,05). A freqüência cardíaca apresentou redução de 78,84±batimentos por minuto para 67,48±1,86 batimentos por minuto (p<0,001). CONCLUSÃO: A utilização do tartarato de metoprolol adicionado à terapêutica habitual da insuficiência cardíaca é acompanhada por aumento da fração de ejeção, melhora da classe funcional, diminuição dos diâmetros ventriculares e pela diminuição da freqüência cardíaca. Estes resultados sugerem efeitos anti-remodelamento em pacientes portadores de IC, com o uso de tartarato de metoprolol.
Resumo:
Thermal stability and thermal decomposition of succinic acid, sodium succinate and its compounds with Mn(II), Fe(II), Co(II), Ni(II), Cu(II) and Zn(II) were investigated employing simultaneous thermogravimetry and differential thermal analysis (TG-DTA) in nitrogen and carbon dioxide atmospheres and TG-FTIR in nitrogen atmosphere. On heating, in both atmospheres the succinic acid melt and evaporate, while for the sodium succinate the thermal decomposition occurs with the formation of sodium carbonate. For the transition metal succinates the final residue up to 1180 ºC in N2 atmosphere was a mixture of metal and metal oxide in no simple stoichiometric relation, except for Zn compound, where the residue was a small quantity of carbonaceous residue. For the CO2 atmosphere the final residue up to 980 ºC was: MnO, Fe3O4, CoO, ZnO and mixtures of Ni, NiO and Cu, Cu2O.
Resumo:
Tireoidectomia sob efeito de bloqueio do plexo cervical superficial (BPCS) tem sofrido resistência. OBJETIVO: Comparar variáveis cirúrgicas e anestésicas, custos do tratamento e grau de satisfação de pacientes submetidos à hemitireoidectomia sob efeito de anestesia geral e BPCS. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram 21 pacientes submetidos à anestesia geral (AG) e outro tanto ao BPCS. Após sedação, no grupo com BPCS, usou-se marcaína com vasoconstritor, e quando necessário, lidocaína a 2% com vasoconstritor. Sedação intra-operatória com diazepam endovenoso e metoprolol para controle da PA e FC eram administradas quando necessário. Usou-se anestesia geral (AG) segundo padronização do serviço. RESULTADOS: Foram significantes (p<0,05, teste t de Student) para o tempo de cirurgia (ag111,4:bpcs125,5 min), tempo de anestesia (ag154,1:bpcs488,6 min), tempo de permanência na sala cirúrgica (ag15:bpcs1 min), custos do tratamento (ag203,2:bpcs87,4 R$), presença de bradicardia (ag0:bpcs23,8%) e lesão laringotraqueal (ag51:bpcs0%). Como resultados não significativos tiveram: tempo de internação (ag17,3:bpcs15,1 hora); volume de sangramento (ag41,9:bpcs47,6 gr), tamanho da peça operatória (ag52,1:bpcs93,69 cm3) e grau de satisfação dos pacientes (ag3,8:bpcs3,9). CONCLUSÃO: Embora com incidência maior de bradicardia (23,8%), o bloqueio permitiu ressecar tumorações de até 348 cm3 com menor custo e sem apresentar lesões laringotraqueais, presentes em 51% dos pacientes submetidos à AG.
Resumo:
In the present study three techniques for obtaining outer membrane enriched fractions from Yersinia pestis were evaluated. The techniques analysed were: differential solubilization of the cytoplasmic membrane with Sarkosyl or Triton X-100, and centrifugation in sucrose density gradients. The sodium dodecyl-sulfate polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE) of outer membrane isolated by the different methods resulted in similar protein patterns. The measurement of NADH-dehydrogenase and succinate dehydrogenase (inner membrane enzymes) indicated that the outer membrane preparations obtained by the three methods were pure enough for analytical studies. In addition, preliminary evidences on the potential use of outer membrane proteins for the identification of geographic variants of Y. pestis wild isolates are presented.
Resumo:
Cardiac dysfunction in heart failure is widely recognized as a progressive process, regardless of the clinical signs and symptoms. An increase in cardiac sympathetic drive is one of the earliest neurohormonal responses occurring in patients with heart failure and may be one of the major causes of the progressive remodeling leading to the decline in myocardial function, and responsible for the poor prognosis of patients with heart failure. Therefore, recent data provided by several appropriately designed clinical trials clearly indicate the benefits of beta-adrenoceptor blocking agents, combined with diuretics, ACE inhibitors, and digoxin in chronic heart failure class II to IV due to systolic ventricular dysfunction. The benefits are related to symptoms, functional capacity, remodeling, and improvement in left ventricular function, reduction in cardiovascular hospitalization, a decrease in the overall and sudden cardiac death rate, and are similar in patients with ischemic or nonischemic cardiomyopathy, independent of age, gender, or functional class. In this review we describe the cardiovascular effects of the increase in sympathetic drive, the pharmacological properties of the beta-blockers most evaluated in heart failure therapy (metoprolol, bisoprolol, and carvedilol), the major clinical trials related to these agents in heart failure, the recommendations for their appropriate use in clinical practice, the precautions to be adopted, and how to handle the more common adverse reactions.
Resumo:
FUNDAMENTO: Grandes estudos clínicos empregando os betabloqueadores carvedilol, metoprolol, bisoprolol e nebivolol, demonstraram melhora da sobrevida e dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca. Apesar da falta de evidências científicas, é plausível que o efeito benéfico seja extensível a outros betabloqueadores. OBJETIVO: Avaliar em pacientes com insuficiência cardíaca o impacto da substituição do carvedilol por propranolol sobre a função ventricular esquerda, capacidade funcional, qualidade de vida, níveis pressóricos e controle autonômico cardíaco. MÉTODOS: Vinte e nove pacientes com terapêutica medicamentosa otimizada incluindo doses máximas toleradas de carvedilol foram divididos em dois grupos: substituição de carvedilol por propranolol (n = 15) e manutenção de carvedilol (n = 14). Na condição basal, e após 6 meses, foram realizadas avaliações clínica e laboratorial com: ventriculografia nuclear, ecocardiografia, questionário de Minnesota, teste de caminhada, MAPA e Holter. RESULTADOS: As características laboratoriais e demográficas foram similares nos dois grupos na avaliação inicial. Ajuste individualizado da dose do propranolol garantiu grau semelhante de betabloqueio avaliado pela frequência cardíaca em repouso e reserva cronotrópica. A dose média de propranolol usada foi 109 ± 43 mg/dia. Apenas um paciente apresentou intolerância ao propranolol com retorno do carvedilol. Foi registrado um óbito no grupo propranolol. A fração de ejeção apresentou aumento significativo no grupo propranolol. As demais variáveis cardiovasculares não sofreram modificações significativas após troca do betabloqueador. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que a substituição do carvedilol por propranolol em pacientes com insuficiência cardíaca não está associada à deterioração da fração de ejeção, da capacidade funcional, da qualidade de vida e das variáveis cardiovasculares de controle pressórico e autonômico.
Resumo:
FUNDAMENTO: O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) conta atualmente com diversos tipos de intervenções. Dentre elas, destacam-se a terapia com betabloqueadores (BB) e o treinamento físico (TF). Contudo, os efeitos da associação dessas terapias são pouco estudados. OBJETIVO: Verificar os efeitos do tratamento com BB, metoprolol (M) e carvedilol (C) associados ao TF na IC em camundongos. MÉTODOS: Utilizamos modelo genético de IC induzida em camundongos por hiperatividade simpática. Inicialmente, dividimos os animais com IC em: sedentários (S); treinados (T); tratados com M (138 mg/kg) (M) ou C (65 mg/kg) (C). Na segunda parte, dividimos os grupos em S; treinado e tratado com M (MT) e treinado e tratado com C (CT). O TF consistiu em treinamento aeróbico em esteira por 8 semanas. A tolerância ao esforço foi avaliada por teste progressivo máximo e a fração de encurtamento foi avaliada (FE) por ecocardiografia. O diâmetro dos cardiomiócitos e a fração de colágeno foram avaliados por meio de análise histológica. Os dados foram comparados por ANOVA de um caminho com post hoc de Duncan. O nível de significância foi considerado p < 0,05. RESULTADOS: Destacando FE e remodelação cardíaca, verificamos que, isoladamente, T, M e C apresentaram melhora das variáveis. Na associação, após o período de intervenção, observamos aumento da tolerância ao esforço em MT e CT (43,0% e 33,0%, respectivamente). Houve também redução do diâmetro dos cardiomiócitos (10,0% e 9,0%, respectivamente) e da fração de colágeno (52,0% e 63,0%), após a intervenção. Porém, somente CT melhorou significantemente a FE. CONCLUSÃO: A associação do TF às terapias com M ou C proporcionou benefícios sobre a função e remodelação cardíaca em camundongos com IC.
Resumo:
FUNDAMENTO: A presença de nervos nas válvulas cardíacas foi demonstrada pela primeira vez há décadas e identificadas em subpopulações: simpáticas e parassimpáticas, e, portanto, é esperado que as válvulas sejam grandemente afetadas pelos nervos autônomos. Entretanto, poucos estudos têm se concentrado na regulação de válvulas cardíacas pelo sistema nervoso autônomo. OBJETIVO: Buscamos identificar o papel do sistema nervoso autônomo na regulação das propriedades mecânicas dos tecidos de válvulas mitrais porcinas. MÉTODOS: As propriedades mecânicas dos folhetos de válvulas mitrais porcinas foram avaliados em resposta à norepinefrina (NE) e acetilcolina (ACH), os principais neurotransmissores. Ao mesmo tempo, fentolamina (FENT), metoprolol (Metop), atropina (Atrop) e desnudamento endotelial foram adicionados ao sistema reativo. RESULTADOS: Sob condições fisiológicas, a rigidez não foi afetada pelo desnudamento endotelial (p > 0,05). A NE significantemente aumentou a rigidez valvar por aumento de 10 vezes na concentração (10-6 vs 10-7, p < 0,05; 10-5 vs 10-6, p < 0,05). Essa resposta foi amenizada por FENT, Metop ou desnudamento endotelial (p < 0,05); entretanto, manteve-se aumentada de maneira significante quando comparada aos Controles (p < 0,05). A ACH causou uma diminuição na rigidez acompanhada por um aumento em sua concentração (alteração significante na rigidez por aumento de 10 vezes na concentração de ACH, 10-6 vs Controle, p < 0,05; 10-5 vs 10-6, p < 0,05), que foi revertida pelo desnudamento endotelial e Atrop (p > 0,05 vs Controle). CONCLUSÃO: Esses achados ressaltam o papel do sistema nervoso autônomo na regulação das propriedades mecânicas das cúspides de válvula mitral porcina, o que reforça a importância do estado nervoso autônomo no funcionamento ideal da válvula.
Resumo:
FUNDAMENTO: A redução da frequência cardíaca (FC) na angiografia por tomografia das artérias coronarianas (ATCCor) é fundamental para a qualidade de imagem. A eficácia dos bloqueadores de cálcio como alternativas para pacientes com contraindicações aos betabloqueadores não foi definida. OBJETIVOS: Comparar a eficácia na redução da FC e variabilidade RR do metoprolol e diltiazem na ATCCor. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, aberto, incluiu pacientes com indicação clínica de ATCCor, em ritmo sinusal, com FC>70bpm e sem uso de agentes que interferissem com a FC. Cinquenta pacientes foram randomizados para grupos: metoprolol IV 5-15 mg ou até FC≤60 bpm(M), e diltiazem IV 0,25-0,60mg/kg ou até FC≤60 bpm (D). Pressão arterial (PA) e FC foram aferidas na condição basal, 1min, 3min e 5min após agentes, na aquisição e após ATCCor. RESULTADOS: A redução da FC em valores absolutos foi maior no grupo M que no grupo D (1, 3, 5min, aquisição e pós-exame). A redução percentual da FC foi significativamente maior no grupo M apenas no 1 min e 3 min após início dos agentes. Não houve diferença no 5 min, durante a aquisição e após exame. A variabilidade RR percentual do grupo D foi estatisticamente menor do que a do grupo M durante a aquisição (variabilidade RR/ FC média da aquisição). Um único caso de BAV, 2:1 Mobitz I, revertido espontaneamente ocorreu (grupo D). CONCLUSÃO: Concluímos que o diltiazem é uma alternativa eficaz e segura aos betabloqueadores na redução da FC na realização de angiografia por tomografia computadorizada das artérias coronarianas. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
Resumo:
Background: Pazopanib (PZP) may induce prolonged cardiac repolarization and proarrhythmic effects, similarly to other tyrosine kinase inhibitors. Objectives: To demonstrate PZP-induced prolonged cardiac repolarization and proarrhythmic electrophysiological effects and to investigate possible preventive effects of metoprolol and diltiazem on ECG changes (prolonged QT) in an experimental rat model. Methods: Twenty-four Sprague-Dawley adult male rats were randomly assigned to 4 groups (n = 6). The first group (normal group) received 4 mL of tap water and the other groups received 100 mg/kg of PZP (Votrient® tablet) perorally, via orogastric tubes. After 3 hours, the following solutions were intraperitoneally administered to the animals: physiological saline solution (SP), to the normal group and to the second group (control-PZP+SP group); 1 mg/kg metoprolol (Beloc, Ampule, AstraZeneca), to the third group (PZP+metoprolol group); and 1mg/kg diltiazem (Diltiazem, Mustafa Nevzat), to the fourth group (PZP+diltiazem group). One hour after, and under anesthesia, QTc was calculated by recording ECG on lead I. Results: The mean QTc interval values were as follows: normal group, 99.93 ± 3.62 ms; control-PZP+SP group, 131.23 ± 12.21 ms; PZP+metoprolol group, 89.36 ± 3.61 ms; and PZP+diltiazem group, 88.86 ± 4.04 ms. Both PZP+metoprolol and PZP+diltiazem groups had significantly shorter QTc intervals compared to the control-PZP+SP group (p < 0.001). Conclusion: Both metoprolol and diltiazem prevented PZP-induced QT interval prolongation. These drugs may provide a promising prophylactic strategy for the prolonged QTc interval associated with tyrosine kinase inhibitor use.
Resumo:
The freshwater snail Biomphalaria glabrata is an intermediate host of the trematode Schistosoma mansoni. However, some strains of B. glabrata are resistant to successful infection by S. mansoni larvae. The present work examines the profile of organic acids present in S. mansoni-resistant and -susceptible strains of B. glabrata, in order to determine whether the type of organic acid present is related to susceptibility. The organic acids were extracted from the hemolymph of two susceptible B. glabrata strains (PR, Puerto Rico and Ba, Jacobina-Bahia from Brazil), and from the resistant strains 13-16-R1 and 10R2, using solid phase extraction procedures followed by high performance liquid chromatography. The organic acids obtained were analyzed and identified by comparison with known standards. Pyruvate, lactate, succinate, malate, fumarate, acetate, propionate, ß-hydroxybutyrate and acetoacetate were detected in all hemolymph samples. Under standard conditions, the concentration of each of these substances varied among the strains tested and appeared to be specific for each strain. An interesting variation was the low concentration of pyruvate in the hemolymph of PR-snails. Only the concentration of fumarate was consistently different (p£ 0.05) between resistant and susceptible strains
Resumo:
Using high performance liquid chromatography (HPLC) analysis it was possible to determine simultaneously the concentration of organic acids (pyruvate, lactate, succinate, fumarate, malate, acetate, propionate, acetoacetate, and ß-hydroxybutyrate) in the digestive gland and the extracellular concentration of these same acids in the hemolymph of estivating Biomphalaria glabrata, the intermediate host of Schistosoma mansoni. After a 7 day period of estivation, there was a significant increase in the tissue levels of lactate, succinate, malate and acetate compared to non-estivating snails. After 14 days of estivation, the levels of lactate and acetate were also significantly elevated. The hemolymph concentrations of pyruvate and acetate increased significantly after 7 days and acetate concentrations continued to be significantly increased up to 14 days of estivation. The other organic acids studied, such as ketone body acetoacetate and ß-hydroxybutyrate or the volatile acid propionate, did not accumulate. Their tissue concentrations, however, increased on the 7th day of estivation and reached normal levels within two weeks of estivation for some of them. One should take into consideration how the reduction in metabolism can be handled under aerobic conditions, and what role anaerobic pathways may play in both energy formation and redox balance processes.
Resumo:
A protozoan flagelate has recently been isolated from Amaranthus retroflexus. This plant grows near economically important crops in southeastern Spain, which are known to be parasitized by Phytomonas spp. The present study focuses on the characterization of the energy metabolism of this new isolate. These flagellates utilize glucose efficiently as their primary energy source, although they are unable to completely degrade it. They excrete ethanol, acetate, glycine, and succinate in lower amount, as well as ammonium. The presence of glycosomes was indicated by the early enzymes of the glycolytic pathway, one enzyme of the glycerol pathway (glycerol kinase), and malate dehydrogenase. No evidence of a fully functional citric-acid cycle was found. In the absence of catalase activity, these flagellates showed significant superoxide dismutase activity located in the glycosomal and cytosolic fractions. These trypanosomes, despite being morphologically and metabolically similar to other Phytomonas isolated from the same area, showed significant differences, suggesting that they are phylogenetically different species.
Resumo:
We report the effect of Stryphnodendron adstringens on the trypanosomatid Herpetomonas samuelpessoai. The parasites were grown at 28ºC in a chemically defined medium containing crude extract and fractions at concentrations from 100 to 5000 µg/ml obtained from S. adstringens. Concentrations of 500, 1000, 2500, and 5000 µg/ml both crude extract and semi-purified fraction progressively inhibited the protozoans' growth. At a concentration of 100 µg/ml, crude extract or a semi-purified (F3) fraction did not affect the growth of the protozoans. The F3-9 - F3-12 sub-fractions, at a concentration of 1000 µg/ml, also showed increased inhibitory activity on H. samuelpessoai. The IC50 of the crude extract and the F3 fraction were 538 and 634 µg/ml, respectively. Ultrastructural and enzymatic alterations in the trypanosomatids were also evaluated. H. samuelpessoai cultivated in the presence of IC50 crude extract showed considerable ultrastructural alterations, such as marked mitochondrial swelling with a large number of cristae and evident Golgi complex vesiculation, as observed by transmission electron microscopy. Cells exposed to 538 µg/ml of crude extract at 28ºC for 72 h, showed decreased activity of the enzyme succinate cytochrome c reductase, a typical mitochondrion marker, as compared to untreated cells