646 resultados para Floração dos citros
Resumo:
A floração nos citros, assim como em outras fruteiras, é um dos fatores determinantes para a produção. A possibilidade de inibição ou redução da florada normal e alteração da época de produção para a lima 'Tahiti' é fator primordial para determinar sua rentabilidade econômica. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do ácido giberélico sobre a florada, número de flores formadas, da lima ácida 'Tahiti', nas condições do Estado de São Paulo durante dois anos, buscando inibir a florada normal e observar o efeito desta inibição sobre produções temporãs. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (5 blocos) com 3 plantas por tratamento. Foi utilizada uma planta como bordadura entre os tratamentos e uma linha de plantas entre os blocos. Os tratamentos foram: testemunha, 20, 40 e 80 mg/L de ácido giberélico (AG3) + 10 ml/L de espalhante adesivo, e o pH da água utilizada foi 6,2. As plantas foram tratadas com ácido giberélico durante o inverno (estação seca) após 50 dias sem irrigação no primeiro ano e 60 dias no segundo. O ácido giberélico reduziu o número de flores formadas (-81%) e aumentou a produção de frutos temporões (+59,77% ou +16,04 kg/pl).
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O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito do acúmulo de temperaturas abaixo de 20° C, sobre a floração de tangerineiras 'Ponkan' (Citrus reticulata Blanco). Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram formados por sete datas de transferência das mudas, mantidas a céu aberto, para a câmara de crescimento. Foram utilizadas plantas de tangerineira 'Ponkan' enxertadas sobre limoeiro 'Cravo', cultivadas em recipientes, que inicialmente foram mantidas a céu aberto. O experimento foi iniciado no dia 16-05-2007 (início do período de redução da temperatura na região) e conduzido até 17-08-2005. Quinzenalmente, quatro plantas que estavam a céu aberto foram transferidas para câmara de crescimento, com temperaturas de 27°C/20°C (dia/noite), umidade relativa de 75%, fotoperíodo de 12 horas e radiação fotossinteticamente ativa de 170 µmol m-2 s-1. Foram avaliados a data do florescimento e o número total de flores de todas as plantas. Quanto maior foi o tempo de permanência das plantas a céu aberto em temperaturas inferiores a 20° C, maiores foram a antecipação do florescimento e o número de flores produzidas.
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O objetivo do trabalho foi determinar a plena floração (70% de flores abertas) de uma variedade cítrica no Vale do Taquari - RS, no ano de 2003. O trabalho foi realizado no Centro de Pesquisa de Fruticultura de Taquari, em um pomar de laranjeira Tobias, com 16 anos de idade, e enxertado sobre os seguintes porta-enxertos: C13, Poncirus trifoliata e Laranjeira Caipira, denominadas de Tobias 1, Tobias 2 e Tobias 3, respectivamente. A data utilizada como início da floração foi 1º/09/2003. A plena floração foi estimada em 16-07 para a variedade Tobias enxertada sobre C13 e Poncirus trifoliata e 19-07 sobre Laranjeira Caipira; a combinação Tobias 2 apresentou a data de plena floração antes da Tobias 3; o quadrante Sul reduz a média da plena floração da Laranjeira Tobias sobre a Laranjeira Caipira (Tobias 3).
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Borbulhas de citros requerem condições especiais de armazenamento para que, após determinado período de conservação ainda mantenham sua viabilidade para a enxertia. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da idade das hastes porta-borbulhas de dois cultivares de laranja doce e do período de armazenamento sobre a viabilidade das borbulhas para enxertia. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, avaliando-se dois cultivares de laranjeira ('Baianinha' e 'Pêra Rio'), três períodos de armazenamento (0, 60 e 120 dias), hastes de três idades (100, 120 e 140 dias) e quatro repetições, sendo a parcela constituída por seis hastes porta-borbulhas. A viabilidade para enxertia das borbulhas da laranjeira 'Baianinha' foi reduzida para 83,4%, quando armazenadas por 120 dias, fato não observado para 'Pêra Rio'. A idade das hastes não influenciou a viabilidade das borbulhas da laranjeira 'Baianinha', enquanto para a 'Pêra Rio' ocorreu elevação de 91 % de viabilidade quando retiradas de hastes com 100 dias de idade e para 100% de viabilidade para hastes de 140 dias. Para a laranjeira 'Baianinha' houve correlação positiva e significativa (r = 0,78; p < 0,01) entre os teores de açúcares solúveis totais das hastes e o crescimento das brotações dos enxertos e entre a massa seca e os teores de amido das hastes (r = 0,94; p < 0,05).
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As moscas-das-frutas são responsáveis por grandes perdas em fruteiras comerciais no Brasil, por isso é fundamental conhecer as espécies predominantes na região. Objetivou-se com este trabalho estudar a ocorrência de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e seus parasitoides em laranjas doces (Citrus sinensis L. Osbeck), tangerina Poncã (Citrus reticulata Blanco) e mexerica Rio (Citrus deliciosa Ten), no município de Viçosa, Minas Gerais. Os frutos foram coletados em abril de 2008. No laboratório eles foram acondicionados em caixas plásticas contendo areia umedecida e em ambiente controlado para obtenção dos pupários, que foram contados, acondicionados em frascos de vidro com areia fina e mantidos em estufa até a emergência dos adultos. Somente uma espécie de mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) e uma de parasitoide (Doryctobracon brasiliensis Szépligeti) foram identificadas. Dentre as variedades, a laranja doce Baianinha apresentou o maior índice de infestação, e os menores foram atribuídos à mexerica Rio e à tangerina Poncã.
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As moscas-das-frutas são as principais pragas da fruticultura mundial. Consideradas chaves para a produção de citros, torna-se necessário o seu monitoramento, visando a evitar os danos diretos. O experimento teve como objetivos conhecer a variação populacional de Anastrepha fraterculus e a relação de sua população com danos em pomares orgânicos de Citrus sinensis, cultivar Céu e de C. sinensis x Citrus reticulata tangor 'Murcott'. Os dados foram coletados em 2003 e 2004 durante o período de maturação dos frutos, na região do vale do Caí, RS, Brasil. O número de moscas-das-frutas foi registrado, semanalmente, por meio de armadilhas McPhail, contendo suco de uva, a 25%. Danos aos frutos foram determinados pela razão entre frutos sadios e frutos danificados pela mosca. Registros meteorológicos de temperatura, umidade relativa e precipitação pluviométrica foram obtidos, em estação meteorológica distante 30 km das áreas experimentais. Verificou-se que, em condições ideais de precipitação pluvial, maiores foram as populações de A. fraterculus, espécie predominante na região. A população estimada capaz de causar danos aos frutos variou de acordo com o cultivar, sendo a laranjeira 'Céu' a mais susceptível. Os maiores picos populacionais ocorrem na fase de mudança de coloração dos frutos. Porém, na fase de maturação, as moscas causaram os maiores danos, dada a intolerância dos frutos ao ataque. Conclui-se que a infestação dos frutos de citros por A. fraterculus está relacionada com espécie e cultivar e com fatores climáticos, principalmente com a precipitação pluvial. O monitoramento constante da população de mosca-das-frutas é importante na determinação da infestação na colheita.
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Neste trabalho é relatada a ocorrência do minador dos citros, Phyllocnistis citrella Stainton, em citros no estado do Acre, mais precisamente no município de Rio Branco. Também é feito o registro do parasitóide Horismenus sp. (Hymenoptera: Eulophidae), proveniente de pupas do minador.
Resumo:
Estudos fenológicos em nível de comunidades podem facilitar a compreensão do comportamento das espécies diante de alterações nos ecossistemas, além de refletir a distribuição anual de tipos específicos de recursos. Este trabalho buscou definir os padrões gerais e a sazonalidade de floração e frutificação de uma comunidade em duas áreas de floresta na Amazônia Maranhense, uma não perturbada e outra submetida a corte seletivo. A vegetação corresponde às matas de cipós das florestas amazônicas, alternando matas densas e abertas, de alta biomassa. Valores médios anuais de temperatura variam entre 24,5º C e 26,0º C, e entre 1400 mm e 1800 mm de precipitação, com um período seco de 5 a 6 meses, de junho a novembro. Foram analisadas a floração e a frutificação de 89 espécies arbóreas, de agosto de 1994 a junho de 1996. As espécies foram agrupadas em: árvores do sub-dossel, árvores do estrato superior e árvores que ocorrem em ambos os estratos. Foi feita comparação entre grupos (estratos, tipos de floresta e mecanismos de dispersão) e possíveis correlações com a precipitação foram investigadas. Quinze espécies estudadas foram exclusivas do estrato inferior e 63 do estrato superior da floresta; 17 espécies foram registradas apenas na mata nativa e 37 apenas na mata manejada. A maioria das espécies é zoocórica (62,9 %). A floração e a frutificação ocorreram durante todo o ano, com pico de floração de outubro a dezembro e picos de frutificação de março a julho e de outubro a dezembro. Os resultados obtidos demonstram uma grande sincronia na floração e frutificação dos indivíduos, e confirmam a relação entre esses processos e a variação na precipitação ao longo do ano, e que plantas de ambientes diferenciados exibem comportamentos fenológicos diferentes. Os padrões observados foram semelhantes entre as áreas e a outros estudos na Amazônia.
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A mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi Ashby) é uma importante praga dos citros de origem asiática. Foi detectada no Brasil pela primeira vez em Belém-PA em 2001. Este trabalho tem como objetivo registrar a ocorrência de mosca-negra-dos-citros no estado do Amazonas, sua distribuição geográfica e estudos de biologia em condições de laboratório. A mosca-negra encontra-se atualmente disseminada em mais da metade dos municípios paraenses. No Amazonas foi detectada em junho de 2004 em Manaus e atualmente encontra-se disseminada em toda a área urbana deste município, ocorrendo também em Itacoatiara, Rio Preto da Eva e Iranduba. Em observações feitas em condições de laboratório em Manaus-AM, foi verificado que o ciclo de ovo-adulto foi de 71,76±2,07 dias, caracterizando como uma espécie multivoltina.
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A fenologia foliar tem sido utilizada como uma característica importante na seleção dos clones de Hevea spp., enquanto o teor de nutrientes na serapilheira é um bom indicador da ciclagem de nutrientes. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da periodicidade de emissão de fluxos foliares na floração de copa de Hevea pauciflora, estado nutricional e qualidade da serapilheira. Foram avaliadas 15 plantas de 10 anos de idade dos clones de copa CNS G 112, CNS G 124 e CBA 2. Nas condições edafoclimáticas da Amazônia tropical úmida, a emissão de folhas e de floração de H. pauciflora ocorre com maior intensidade no segundo semestre (início do período chuvoso). A H. pauciflora apresenta maior acúmulo de serapilheira que a floresta primária e os teores foliares de 22,18 g kg-1 de N, 1,47 g kg-1 de P, 5,77 g kg-1 de K, 3,79 g kg-1 de Ca, 2,09 g kg-1 de Mg, 16,15 mg kg-1 de B, 6,14 mg kg-1 de Cu, 53,87 mg kg-1 de Fe, 66,20 mg kg-1 de Mn e 48,44 mg kg-1 de Zn podem ser utilizados como referência para essa espécie de seringueira.
Resumo:
Estudou-se a variação diurna da transpiração de quatro porta -enxertos de citros, durante 12 horas, em intervalos de 60 minutos, pelo método das pesagens. Verificou-se que não ocorreu diferenças estatísticas na marcha diária da transpiração, entre Poncirus trifoliata, Citrus aurantium (laranja "Azeda"), Citrus sinensis (laranja "Caipira") e Citrus limonia (limão "Cravo"). O limoeiro "Cravo" mostrou, nas condições estudadas, área foliar superior à Poncirus, laranja "Azeda" e laranja "Caipira". Observou-se ainda uma correlação positiva entre a área foliar e a transpiração dos quatro porta-enxertos de citros.
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A fim de combater experimentalmente o ácaro da falsa ferrugem, de grande destaque na cultura dos citros, estabeleceu-se num campo de laranjeiras adultas um ensaio com os seguintes tratamentos e quantidades de ingredientes ativos por hectare: A - testemunha; B - bromopropilato (567,5g); C - fempropatrina (340,5g); D - clofentezina (567,5g); E ometoato 1397,0g); F- manebe (1396,8g) (Tabela 1). Cada laranjeira recebeu em cobertura seis litros de calda aplicada com pulverizador motorizado (atomizador costal). Realizaram-se onze avaliações: a inicial (dois dias antes da pulverização) e dez outras pós-pulverização (05, 11, 19, 32, 46, 60, 73, 89, 107, 117 dias depois da aplicação) (Tabela 2). Até os 46dias os tratamentos apresentavam resultados quase bons a ótimos; a partir desse prazo, destacaram-se apenas o bromopropilato e a clofentezina (Tabelas 3 e 4).
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O ácaro da leprose é, segundo alguns autores, o vetor responsável pela transmissão da leprose, doença possivelmente causada por um vírus. Este trabalho foi realizado com o objetivo de combate químico ao ácaro, que nos últimos anos está se tornando mais importante. Os tratamentos eram seis, cada um com quatro repetições, mas os produtos eram três. Cada laranjeira recebeu 3,33 litros de calda. Todos os defensivos utilizados conduziram a excelentes resultados até os 89 dias após a pulverização, ocasião em que os trabalhos foram encerrados.
Resumo:
O ácaro da leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) é o vetor responsável pela transmissão do agente causador da leprose em laranjeiras, possivelmente um vírus. A doença é grave, responsável por grandes perdas nos laranjais paulistas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de combate a esse ácaro com a aplicação de defensivos químicos. Tratamentos: A) testemunha; B) fempropatrina (13,5g); C) clofentezina (20,0g); D) bifentrina (5,6g); E) binapacril (50,0g); F) flubenzimina (60,0g); G) ciexatina (20,0g). As quantidades entre parênteses sao de ingrediente ativo para 100 litros de água. Gastaram-se 4 litros de calda por árvore e 1.332 litros por hectare. A ciexatina, binapacril e bifentrina foram os tratamentos mais eficientes, principalmente a ciexatina.