721 resultados para Efeito de esteira


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FUNDAMENTO: O diabete e a doena cardiovascular emergiram como ameaas principais sade humana, e o risco est aumentado nos indivduos com obesidade visceral. consenso que o exerccio fsico deve fazer parte do tratamento do diabete melito (DM). OBJETIVO: Comparar a influncia de programas de exerccio fsico orientados e estruturados (PEOE) com freqncia de trs e cinco vezes por semana, no perodo de 20 semanas, no controle glicmico e composio corporal de diabticos tipo 2 (DM2). MTODOS: A pesquisa realizou-se na Universidade Federal de So Paulo. Grupo Controle (GC), n=17, idade (Mi: 55,8 anos), recebeu incentivo, na consulta mdica, para o exerccio fsico. Grupo 3x (G3), n=14, idade (Mi: 57,4 anos), uma hora de exerccio fsico, 3x\semana. Grupo 5x (G5), n=9, idade (Mi: 58,8 anos), mesmo protocolo, mas 5x\semana. Tempo de diagnstico: Mi: 5 anos, em todos os grupos. Aula constava de 5 min aquecimento, 30 min caminhada (esteira) a 70% da freqncia cardaca mxima e 10 min relaxamento. IMC, cintura, porcentual de gordura (PG), glicemia capilar (Gcap), glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1c) foram avaliados. RESULTADOS: Realizou-se uma comparao entre o instante Basal (B) e 20 semana (20). IMC no G3(B: 29,52,9 vs 20: 28,32,2 kg/m, p=0,005) e G5 (B: 29,74,4 vs 20: 29,14,3 kg/m, p=0,025); cintura G5 (B: 100,511,9 vs 20: 93311,7 cm, p=0,001); PG no G3 (B: 315,1 vs 20: 265%, p=0,001) e G5 (B: 32,45,4 vs 20: 30,36,9%, p=0,001); GJ, G5 (B: 150,847,5 vs 20: 109,230,5 mg/dl, p=0,034), apresentaram diferenas estatisticamente significativas. GC no apresentou diferenas estatisticamente significativas, nessas variveis. Gcap apresentou uma tendncia de queda no ps-exerccio fsico no G5. HbA1c no apresentou diferenas estatisticamente significativas nos trs grupos. CONCLUSO: O G5 foi melhor que o G3, na maioria dos parmetros avaliados. Porm, os resultados no apresentaram uma diminuio na HbA1c nos pacientes com DM2.

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FUNDAMENTO: Os efeitos do envelhecimento no msculo papilar tm sido amplamente demonstrados, mas no h dados disponveis sobre os efeitos do exerccio nas alteraes relacionadas idade. OBJETIVO: Analisar os efeitos do envelhecimento nas propriedades morfolgicas e quantitativas do msculo papilar e investigar se um programa contnuo de exerccios moderados pode exercer um efeito protetor contra as conseqncias do envelhecimento. MTODOS: Microscopia eletrnica foi utilizada para estudar a densidade dos micitos, capilares e tecido conectivo e rea transversal dos micitos do msculo papilar no ventrculo esquerdo de ratos Wistar de 6 e 13 meses, no-treinados e submetidos a exerccios. RESULTADOS: Como esperado, a densidade de volume dos micitos diminui significantemente (p<0,05) com a idade. A densidade de comprimento dos capilares tambm diminui com a idade, mas no de forma significante. A frao de volume intersticial do tecido do msculo capilar aumenta significantemente com a idade (P<0,05). O nmero de perfis de micitos mostrou uma reduo de 20% que foi acompanhada de hipertrofia dos micitos no envelhecimento (P<0,05). Animais submetidos a uma sesso diria de 60 minutos, 5 dias/semana a 1,8 km.h-1 de corrida moderada em esteira ergomtrica durante 28 semanas mostraram uma reverso de todos os efeitos do envelhecimento observados no msculo papilar. CONCLUSO: O presente estudo apia o conceito de que treinamento fsico de longo prazo impede as mudanas deletrias relacionadas idade no msculo capilar.

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FUNDAMENTO: Prtica de exerccio fsico (EF) eficiente no tratamento e na preveno da hipertenso, associada melhora do perfil lipdico e da funo contrtil cardaca. Consumo moderado e regular de bebidas alcolicas, como vinho tinto, desempenha efeito cardiovascular protetor. Polifenis da bebida apresentam propriedades antioxidantes, beneficiando vasos sanguneos. H poucas evidncias sobre o consumo de vinho tinto associado ao EF e as influncias no sistema cardiovascular. OBJETIVO: Investigar o efeito da interao entre o EF e o consumo moderado de vinho tinto na presso arterial sistlica (PAS), lipoprotena de alta densidade (HDL), desempenho fsico e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). MTODOS: Amostra de 32 SHR distribudos em quatro grupos: grupo vinho e exerccio (GVE), grupo vinho (GV), grupo exerccio (GE) e grupo controle (GC). Doses de vinho tinto, equivalentes ao consumo moderado em humanos, foram administradas por gavagem, durante dez semanas, simultneas ao perodo de EF, realizado em esteira. Os SHR receberam 3,715 ml/kg/dia de vinho. O desempenho fsico foi analisado por teste de esforo (TE), e a FEVE foi obtida por medidas ecocardiogrficas. A aferio da PAS ocorreu antes e aps o protocolo do EF. RESULTADOS: Demonstrou-se reduo significativa da PAS nos grupos de interveno, comparados ao GC. Ao final do protocolo, o GVE apresentou a maior reduo. Assim como na PAS, o GVE apresentou melhor resultado nos nveis de HDL. No houve diferena significativa no desempenho fsico e na FEVE entre os grupos. CONCLUSO: O EF associado ingesta moderada de vinho tinto exerce efeito cardioprotetor na PAS e na HDL de SHR. O desempenho fsico e a FEVE no so alterados.

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Devido grande diversidade de tamanhos amostrais empregados em avaliaes de desempenho de mecanismos dosadores de sementes, o objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho de amostra para experimentos em laboratrio, com dosadores de sementes tipo disco alveolado horizontal e pneumtico, e estudar o efeito dos tratamentos na regularidade de distribuio de sementes da cultura do milho. Para isso, foi conduzido experimento em condies de laboratrio, conforme a norma ISO 7256/1. Os tratamentos compreenderam a combinao de quatro mecanismos dosadores (dois pneumticos e dois de disco alveolado horizontal), com trs velocidades de semeadura, de 0,7; 1,4 e 2,1 m s-1. Foram utilizados os mtodos de determinao do tamanho de amostra, intensidade de amostragem e bootstrap adaptado. Quanto distribuio de sementes, os mecanismos dosadores estudados no apresentam diferenas na regularidade de distribuio, cuja regularidade caiu com aumento da velocidade de deslocamento na mdia dos dosadores. No que se refere ao tamanho da amostra, possvel reduzir, para a cultura do milho, para 103 espaamentos entre sementes com nvel de erro de 5% da mdia amostral, independentemente da velocidade de semeadura e mecanismo dosador utilizado.

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OBJETIVO: Avaliar as alteraes das repercusses fetais ao estudo da dopplervelocimetria aps sesso de exerccio fsico aerbico em gestantes sem complicaes clnicas ou obsttricas.MTODOS: A pesquisa compreendeu um estudo transversal realizado com 10 gestantes hgidas, de baixo risco, em 2 perodos gestacionais distintos (incio da gravidez: 26 29 semana e 6 dias; final da gravidez: 30 35 semana), que foram submetidas a exerccio fsico aerbico em esteira at a fadiga. Foram obtidos os dados ultrassonogrficos de repouso e aps o exerccio (ndices da dopplervelocimetria da artria umbilical, da cerebral mdia, do ducto venoso e das artrias uterinas). A anlise foi efetuada por meio do teste t de Student pareado e independente, com o Statistical Package for the Social Sciences(SPSS) verso 21.0.RESULTADOS:Demonstrou-se vasodilatao do ndice de pulsatilidade com valor mediano pr-exerccio fsico de 1,10,1 e ps-exerccio de 1,00,1, ndice de resistncia apresentando valor mediano pr-exerccio fsico de 0,70,04 e ps de 0,60,07 e da relao sstole/distole da artria umbilical com p=0,03 (valor mediano pr-exerccio fsico de 3,10,4 e ps de 2,90,2) aps a atividade fsica no incio da gravidez. No foi demonstrada alterao nos parmetros da dopplervelocimetria das artrias uterinas, da cerebral mdia e do ducto venoso aps a atividade fsica em nenhum dos perodos estudados. Ao analisarmos de forma pareada pr e ps-atividade fsica entre os perodos, o estudo hemodinmico das artrias umbilicais e da cerebral mdia demonstrou diminuio da resistncia entre os perodos (p<0,04).CONCLUSES:A realizao de exerccio fsico em gestantes hgidas no leva a alteraes no fluxo sanguneo sistmico e feto-placentrio aps a atividade, podendo ser prescrita a realizao de atividades de intensidade leve a moderada.

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Introdu&#231;&#227;o: Ainda &#233; controverso se ocorre sinergismo entre as diferentes medidas n&#227;o farmacol&#243;gicas utilizadas no tratamento da hipertens&#227;o arterial. Objetivo: Avaliar o efeito do exerc&#237;cio f&#237;sico aer&#243;bico, da sobrecarga oral de pot&#225;ssio e da sua associa&#231;&#227;o sobre a press&#227;o arterial, metabolismo glic&#237;dico, excre&#231;&#227;o urin&#225;ria de albumina e morfologia glomerular de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). M&#233;todos: SHRs foram divididos em: Grupo Controle (SHR; dieta padr&#227;o e sedent&#225;rio, n = 10); Grupo Exerc&#237;cio (SHR + E; treinado em esteira rolante, dieta padr&#227;o, n = 10), Grupo Pot&#225;ssio (SHR + K; sedent&#225;rio, dieta rica em pot&#225;ssio, n = 10) e Grupo Exerc&#237;cio + Pot&#225;ssio (SHR + E + K; exercitado, dieta rica em pot&#225;ssio, n = 10). Semanalmente, foi aferido o peso corporal (PC) e a press&#227;o arterial de cauda (PAC). Ao final de 16 semanas, foi realizado o Teste de Toler&#226;ncia oral a Glicose. A albumin&#250;ria foi determinada nos per&#237;odos basal, na 8&#170; e 16&#170; semana. Ap&#243;s o sacrif&#237;cio, foi realizada a an&#225;lise do &#237;ndice de esclerose glomerular e a pesagem da gordura visceral. Resultados: A PAC e o PC n&#227;o variaram significativamente. Houve melhora da sensibilidade &#224; insulina no Grupo Exerc&#237;cio e Grupo Pot&#225;ssio, mas n&#227;o no Grupo Exerc&#237;cio + Pot&#225;ssio. Na 16&#170; semana, a albumin&#250;ria de todos os grupos foi significativamente menor que o grupo SHR Controle. O &#237;ndice de esclerose glomerular e o peso da gordura visceral tamb&#233;m foram significativamente menores em todos os grupos tratados quando comparados ao controle. Conclus&#227;o: A dieta rica em pot&#225;ssio e o exerc&#237;cio f&#237;sico determinaram melhora no metabolismo glic&#237;dico, na albumin&#250;ria e na morfologia glomerular, por&#233;m, a sobreposi&#231;&#227;o dos tratamentos n&#227;o apresentou sinergismo.

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A sensibilizao auditiva, ferramenta utilizada na pesquisa dos reflexos acsticos, permite a reduo do limiar de reflexo acstico a partir de um estmulo facilitador. Ele pode ser apresentado antes ou simultaneamente ao tom eliciador do reflexo acstico. So comparados os limiares pr e ps-exposio ao estmulo, esperando-se obter a reduo do limiar. A partir do estudo dos reflexos acsticos possvel obter maiores informaes a respeito das vias auditivas, como estruturas do tronco enceflico, visto que o arco reflexo est relacionado a ncleos auditivos nessa regio. Eles tambm esto envolvidos no processamento auditivo. Assim, alteraes do reflexo acstico poderiam estar relacionadas a falhas em habilidades de processamento auditivo. OBJETIVO: Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a sensibilizao do reflexo acstico a partir de um estmulo facilitador de 6 KHz. FORMA DE ESTUDO: Estudo clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: jovens mulheres com idade entre 20 e 25 anos, sem queixas audiolgicas e limiares auditivos dentro dos limites da normalidade. RESULTADOS:Foi encontrada reduo significativa do limiar de reflexo acstico entre 6,71 e 17,23 dB nas orelhas em que houve a sensibilizao. CONCLUSO: A apresentao simultnea de um estmulo facilitador de alta freqncia gera reduo do limiar de reflexo acstico em pessoas com audio dentro dos limites da normalidade.

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O tamponamento nasal para epistaxe comumente realizado com gaze lubrificada e sonda de Foley. O balonete de Foley, de ltex, pode ser dissolvido pela vaselina ou parafina; entretanto, estes so excipientes de vrias pomadas e cremes. OBJETIVO: Avaliar o efeito de potenciais lubrificantes sobre a integridade da sonda de Foley. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MTODO: Balonetes de 80 sondas foram eqitativamente distribudos e mantidos sob trao em contato com um dos seguintes produtos: duas pomadas, trs cremes, um gel, vaselina e gaze seca, e inspecionados a cada 24 horas por cinco dias. Os lubrificantes foram testados quanto a hidrossolubilidade. RESULTADOS: Vinte balonetes romperam-se, dos grupos vaselina e uma pomada. Os produtos no associados degenerao da sonda mostraram-se hidrossolveis, a despeito da presena de petrolato. DISCUSSO: Conjectura-se que a gaze do tampo nasal anterior com lubrificante hidrofbico contendo petrolato, justaposto ao balonete de Foley, pode les-lo. CONCLUSES: Considerando-se apenas a inocuidade sonda de Foley, os cremes e a pomada Furacin poderiam ser indicados para lubrificar a gaze do tampo nasal anterior associado ao balonete de Foley. Nossos resultados sugerem que cremes, pomadas e gis hidrossolveis preservam a integridade da sonda de Foley, ainda que contenham derivados do petrleo.

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A avaliao audiomtrica crucial nos programas de preveno das disacusias ocupacionais. Exames peridicos so comparados, um a um, com um exame admissional e a ocorrncia de pioras desencadeia aes preventivas sobre o trabalhador e seu posto de trabalho. Muitos trabalhadores "melhoram" seus limiares, nos primeiros anos, devido ao efeito aprendizagem. Se tais melhoras forem contempladas pela legislao, a deteco das perdas auditivas poder ser antecipada. OBJETIVO: Identificar o efeito aprendizagem nas audiometrias industriais e avaliar suas implicaes, particularmente sobre a validade do exame audiomtrico admissional. FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram analisados 835 audiogramas de 167 metalrgicos e comparados cinco exames peridicos com o respectivo exame admissional. Foram consideradas como efeito aprendizagem as melhoras de 5 dB em freqncias isoladas ou em grupos de freqncias. RESULTADOS: De 92 a 96% dos trabalhadores apresentaram melhoras de 5 dB, entre 500 e 6.000 Hz, no perodo pesquisado. De 31 a 37% apresentaram melhoras de 5 dB, do segundo para o primeiro exame e de 23 a 35%, do quinto para o primeiro. Na mdia aritmtica dos limiares em 500, 1.000 e 2.000 Hz e em 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, de 16 a 23% apresentaram melhoras do segundo para o primeiro exame e de 11 a 15%, do quinto para o primeiro. CONCLUSES: O efeito aprendizagem produziu melhoras dos limiares tonais em mais de um tero da populao estudada, nos seis primeiros exames audiomtricos seqenciais. Questiona-se, assim, a validade do primeiro exame audiomtrico como referencial, para ser comparado com os seqenciais.

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A polipose nasossinusal eosinoflica uma afeco comum a vrias doenas, determina acometimento extenso dos seios paranasais e possui grande tendncia recidiva aps tratamento. Os eosinfilos exercem papel essencial na patognese, relacionada a baixo ndice de apoptose e a longa permanncia destas clulas ativas nos tecidos. OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da mitomicina C na induo de apoptose em eosinfilos presentes no estroma de plipos nasais eosinoflicos. FORMA DE ESTUDO: Caso controle. MATERIAL E MTODO: O estudo foi auto-pareado, com 9 amostras cultivadas em meio RPMI 1640 e avaliadas em zero, 12 e 24 horas. O grupo estudo recebeu mitomicina C numa concentrao de 400g/ml durante 5 minutos. Em cada tempo as duas culturas, controle e estudo, foram submetidas a estudo histopatolgico para determinao do ndice apopttico. Utilizou-se a colorao hematoxilina-eosina com aumento microscpico de 1000x. RESULTADO: Pela anlise de 674 campos digitalizados observou-se que as culturas tratadas com mitomicina C apresentaram ndice apopttico em 12 horas significativamente maior em relao ao grupo controle (p< 0,001). CONCLUSO: Concluiu-se que a mitomicina C eficaz na induo de apoptose em eosinfilos presentes em estroma de plipos nasais eosinoflicos.

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OBJETIVO: Demonstrar o efeito do uso do Cidofovir (aplicaes locais) em crianas com papilomatose larngea recorrente (PLR), respeitando um protocolo adotado desde 2002 na Disciplina de Otorrinolaringologia Peditrica da UNIFESP. FORMA DE ESTUDO: Preliminar/clnico-prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram includas inicialmente 5 crianas portadoras de PLR acompanhadas no nosso ambulatrio de laringologia peditrica. Estas j haviam sido submetidas h no mnimo 3 cirurgias prvias ao uso do Cidofovir, com confirmao anatomopatolgica de papilomatose (critrios incluso) e no apresentavam alteraes renais ou hepticas (critrios de excluso). O protocolo consistia em exrese das leses e aplicao de at 3ml Cidofovir (7,5mg/ml). O ciclo de tratamento consistia de, no mnimo, 3 aplicaes, e a qualquer sinal de recidiva iniciava-se novo ciclo de aplicaes. RESULTADOS: Observamos nas 5 crianas estudadas que as recidivas das leses (antes do Cidofovir) ocorreram em intervalos muito curtos (1 a 3 meses) necessitando de interveno cirrgica. Aps incluso no protocolo ocorreu mudana na evoluo da doena nas 5 crianas, pois permanecem por perodo de no mnimo 1 ano sem necessidade de cirurgia. Nenhuma criana apresentou nenhum tipo de alterao nos exames laboratoriais, e nenhum tipo de efeito colateral local ou sistmico com a injeo local de Cidofovir. Os resultados deste estudo preliminar nos permitem observar que a aplicao local de cidofovir utilizado em crianas com PLR, respeitando o protocolo adotado, demonstrou um bom controle das recidivas das leses durante o perodo estudado.

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O estudo de fatores teciduais, como a concentrao de fator estimulador de colnias de macrfagos (GM-CSF) e interleucina 5 (IL-5), aponta para os mecanismos envolvidos na manuteno da eosinofilia em plipos nasossinusais eosinoflicos. A mitomicina C (MMC) tem sido utilizada com bons resultados em otorrinolaringologia. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a ao da Mitomicina C sobre a secreo de GM-CSF e IL-5 em plipos eosinoflicos. FORMA DE ESTUDO: caso-controle. MATERIAL E MTODO: O estudo foi comparativo experimental autopareado, com amostras de plipos biopsiados de pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinoflica. Os fragmentos semeados como grupo experimental receberam mitomicina C por 5 minutos na dosagem de 400microg/ml e ento lavadas em meio RPMI. Nos tempos zero, 12 e 24 horas, o sobrenadante foi retirado para determinao dos nveis de GM-CSF em 22 pacientes e IL-5, em 19 pacientes, utilizando o mtodo de ELISA. RESULTO: Diminuio de secreo de GM-CSF nos grupos tratados com mitomicina C no tempo 24h (p<= 0,05); no grupo tratado houve expresso significativa de GM-CSF entre zero e 12 horas (p=0,013) demonstrando a viabilidade da cultura igualmente ao grupo no tratado; tendncia queda dos nveis de IL-5 no grupo tratado em 24h. CONCLUSO: O estudo demonstrou que a mitomicina C foi capaz de inibir a sntese de GM-CSF em culturas de plipos nasais eosinoflicos e com provvel ao sobre a secreo de IL-5, necessitando de estudos complementares.

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H controvrsias sobre a interferncia da cafena no teste vestibular. O caf a fonte mais rica em cafena. Enquanto em alguns servios os pacientes so orientados a suspender a ingesto de caf 24 a 48 horas antes da realizao do teste, outros no consideram necessria a suspenso da ingesto dessa bebida. OBJETIVO: Avaliar o efeito da cafena no resultado do teste vestibular. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Estudo comparativo, transversal, pareado. O teste vestibular foi realizado em duplicidade, com intervalo mximo de cinco dias entre um e outro exame. No primeiro teste, os pacientes foram orientados a no ingerir caf 24 horas antes do exame; no segundo teste, os pacientes foram orientados a beber caf como de costume. Todos os participantes tinham indicao clnica de se submeter ao teste vestibular e tinham o hbito de tomar caf. RESULTADOS: Participaram do estudo 19 mulheres com idade mdia de 49,5 anos. O consumo mdio de caf foi de trs xcaras por dia. As queixas de ansiedade e cefalia foram associadas ao teste realizado com suspenso do caf. No houve diferena estatisticamente significante nos resultados dos exames realizados com e sem ingesto de caf. CONCLUSO: A ingesto moderada de caf no interferiu no resultado do teste vestibular. Considerando ser recomendvel que o paciente esteja tranqilo ao se submeter ao teste vestibular e que a meia-vida da cafena de apenas seis horas, sugerimos que a orientao para a suspenso sbita e completa da ingesto moderada de caf antes do teste vestibular para os indivduos habituados ingesto diria seja reavaliada.

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A polipose nasossinusal eosinoflica (PNS) manifestao de uma doena inflamatria crnica na mucosa do nariz e nos seios paranasais caracterizada por infiltrao de granulcitos eosinfilos. O fator responsvel pela eosinofilia e manuteno dessas clulas com a perpetuao do processo inflamatrio e formao polipide objeto constante de estudos. As citocinas como IL5 (interleucina 5) e GM-CSF (fator estimulador de colnia granulcito macrfago) aumentam a sobrevida dos eosinfilos e prolongam a sua presena no tecido polipide, diminuindo o ndice de apoptose eosinoflica. OBJETIVO: Avaliar o efeito da mitomicina C - MMC - por meio de aplicao tpica em pacientes portadores de PNS eosinoflica quanto presena de IL5 e GM-CSF. CASUSTICA E MTODOS: Quinze pacientes portadores de PNS eosinoflica foram submetidos aplicao tpica de MMC na concentrao de 0,5mg/ml, 1ml, durante cinco minutos, na cavidade nasal direita, e submetidos bipsia para RT-PCR 24hs aps. O grupo-controle foi a cavidade nasal esquerda. O perfil de citocinas foi analisado para IL5 e GM-CSF. RESULTADOS: A comparao dos resultados de GM-CSF pr e ps-uso de MMC quando usamos o teste t pareado apresenta p=0,041. A comparao para IL5 resulta em p < 0,001. CONCLUSO: O uso de MMC em pacientes com PNS mostra reduo com significncia estatstica par GM-CSF e importante significncia para IL5.

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A variao da permeabilidade nasal tem sido demonstrada usando-se vrias tcnicas de exame. As estruturas nasais geram uma resistncia que representa cerca de 50% da resistncia respiratria total. O exerccio fsico um dos fatores que pode causar um efeito vasoconstritor sobre a mucosa nasal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo avaliar o grau de mudana do volume nasal aps exerccio fsico e o tempo de retorno aos nveis basais. MATERIAIS E MTODOS: Dezenove indivduos foram submetidos realizao de teste fsico em bicicleta ergomtrica. O volume nasal foi obtido atravs da rinometria acstica, realizada em repouso, aps o fim do exerccio fsico, e nos minutos dcimo e vigsimo de seu final. RESULTADOS: Os resultados rinomtricos mostram um aumento estatisticamente significativo do volume nasal (p < 0,001). No vigsimo minuto o volume nasal estava prximo aos nveis de repouso. CONCLUSO: O exerccio fsico de modo geral aumenta significativamente o volume nasal. Entretanto, o aumento do volume nasal foi transitrio, ocorrendo uma maior reduo deste aumento nos primeiros dez minutos aps o final do exerccio. No vigsimo minuto aps o fim do exerccio fsico, os valores do volume nasal retornam prximos aos valores de repouso.