230 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
Mortality from all causes as well as from the great groups of cardiovascular diseases for the residents of the city of S.Paulo, Brazil, of the ages-group 40-69, for the years 1970 to 1983, has been analysed by means of the specific death rates. During this period a statistically significant decline was observed (28% on the average for ischemic heart diseases and 16% for cerebrovascular diseases). The death rates for the group 40-69 years old for both sexes were age-standardized and compared with those of 27 industrialized countries. The S.Paulo standardized death rates ranked almost always very high in the comparisons.
Resumo:
No estudo de populao constituda de 3.792 indivduos, procurou-se caracterizar o estado dos nveis lipmicos, segundo sexo, idade e a presena ou ausncia de fatores de risco de doenças cardiovasculares, expressos pelo hbito de fumar, obesidade, antecedentes diabticos e uso de contraceptivos orais. Os indivduos que no apresentaram nenhuma patologia e qualquer dos fatores de risco considerados foram denominados "isentos". Os dados foram submetidos anlise de varincia constatando-se que a obesidade apresentou-se como o fator de risco mais relevante, para todos os grupos etrios de ambos os sexos. Entretanto, para as mulheres encontraram-se diferenas menores, embora significantes, ao se comparar as mdias dos nveis sricos lipmicos, entre "isentas" e portadoras de fatores de risco. Para o grupo etrio acima de 50 anos, sexo feminino, os nveis lipmicos foram altos independentemente dos fatores de risco abordados.
Resumo:
Dando seqncia investigao de fidedignidade da certificao da causa bsica da morte de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, em 1986, so apresentadas as principais causas de morte encontradas para o conjunto da populao e segundo idade. Destacam-se, pela ordem, as doenças do aparelho circulatrio (doenças cardiovasculares - DCV), os neoplasmas malgnos e as causas externas. As DCVs foram responsveis por 23,6% das mortes ocorridas nesse grupo etrio, com destaque para as doenças cerebrovasculares (51,1% destas mortes por DCV) e para a doena isqumica do corao (18,2% destas mortes, a maioria por infarto agudo do miocrdio). Comparando-se os resultados com o de investigao de mesma metodologia ocorrida no mesmo local para a dcada de 60, notou-se um declnio da mortalidade por doena reumtica crnica de corao, aumento da mortalidade por doena cerebrovascular e por doena isqumica do corao, mas com uma reduo global dos coeficientes, ajustados por idade para o conjunto das DCVs. Houve tambm grande nmero de menes de hipertenso arterial ligadas s doenças cerebrovasculares (78,3% dos bitos por estas causas eram de hipertensas) e doena isqumica do corao (onde esta proporo era de 63,4%). Discute-se a importncia desta possvel alta prevalncia de hipertenso arterial em populao em idade frtil e o uso de anticoncepcionais orais de forma indiscriminada.
Resumo:
Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenças cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenças cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
Resumo:
INTRODUO: Estudo descritivo por amostragem em muncpio do Estado de So Paulo, Brasil, em 1990, com objetivo de analisar, mediante entrevistas domiciliares, a dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares em indivduos maiores de 20 anos. METODOLOGIA: Foram entrevistados 557 indivduos, de idade entre 20 e 88 anos, que fazem parte de subamostra de um estudo global na regio. A dieta habitual, identificada pelo histrico alimentar foi comparada s recomendaes da OMS e os fatores de risco estudados (obesidade, dislipidemias, diabetes melito) diagnosticados pelo ndice de Massa Corprea e dosagens bioqumicas. RESULTADOS E CONCLUSES: Observou-se que 60% da populao consome dieta com energia total abaixo da estimativa das necessidades e que a contribuio calrica dos carboidratos foi de 56%, dos lipdios de 29% e das protenas de 15%. Entretanto, na anlise por percentil, a contribuio calrica dos lipdios e das protenas encontra-se muito acima dos padres recomendados em detrimento dos carboidratos. A energia, distribuio calrica e quantidade de colesterol foi adequada em apenas 5% das dietas. Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares estudados observou-se a prevalncia de obesidade em 38% dos indivduos, de dislipidemias em 26% e de diabetes melito em 5%. A atividade fsica leve preponderante com dieta inadequada, tanto em termos de qualitativos quanto quantitativos, agravam ainda mais esse quadro.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenças notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.
Resumo:
A larga difuso, nos ltimos anos, de softwares estatsticos indicados para anlises multivariadas, aliada facilidade de seu manuseio, poder conduzir os usurios obteno de estimativas enganosas caso no se conheam os pressupostos tericos necessrios para o emprego destas tcnicas. Com o propsito de se destacar alguns desses pressupostos, apresentam-se as etapas executadas para a anlise dos dados de um estudo caso-controle, conduzido no Municpio de So Paulo, entre maro de 1993 e fevereiro de 1994, cujo objetivo foi testar a associao do diabetes mellitus com a doena isqumica do corao aps o ajustamento para possveis variveis de confuso e/ou modificadoras de efeito. Para uma melhor visualizao didtica desses pressupostos metodolgicos so destacadas quatro etapas fundamentais durante a fase de anlise dos dados: a) construo do banco de dados; b) clculo do poder estatstico; c) categorizao e codificao das variveis e d) a escolha do modelo de regresso logstica multivariada.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar associao entre alguns indicadores de nvel socioeconmico e mortalidade de adultos por doenças cardiovasculares no Brasil. MTODOS: Foram analisados os bitos de adultos (35 a 64 anos), ocorridos entre 1999 a 2001, por doenças cardiovasculares, e pelos subgrupos das doenças isqumicas do corao e doenças cerebrovasculares-hipertensivas, obtidos no Sistema de Informao sobre Mortalidade. Foram selecionados para anlise 98 municpios brasileiros, com melhor qualidade de informao. Para analisar a associao entre indicadores socioeconmicos e a mortalidade por doenças cardiovasculares, foi utilizada a regresso linear simples e mltipla. RESULTADOS: Na anlise univariada, verificou-se associao negativa para a mortalidade por doenças cardiovasculares e o subgrupo das cerebrovasculares-hipertensivas com renda e escolaridade, e associao direta com taxa de pobreza e condies precrias de moradia. Quanto s doenças isqumicas, houve associao inversa com taxa de pobreza e escolaridade, e direta com condies precrias de moradia. A escolaridade, aps ajuste pelo modelo de regresso linear mltipla, permaneceu associada mortalidade pela doena investigada e seus subgrupos. A cada ponto percentual de aumento na proporo de adultos com alta escolaridade, a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares diminui em 3,25 por 100.000 habitantes. CONCLUSES: A anlise da mortalidade dos municpios mostrou que a associao entre doenças cardiovasculares e fatores socioeconmicos inversa, destacando-se a escolaridade. provvel que melhor escolaridade possibilite melhores condies de vida e, conseqentemente, impacto positivo na mortalidade precoce.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao acmulo de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares entre adultos. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 2.732 adultos de ambos os sexos de Pelotas, RS, em 2010. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: tabagismo; inatividade fsica no lazer; consumo habitual de gordura aparente da carne; e consumo dirio de embutidos, carne vermelha e leite integral. O desfecho do estudo foi o escore de aglomerao de fatores de risco comportamentais, variando de zero a trs: nenhum fator de risco comportamental para doenças cardiovasculares ou exposio a 1, 2 ou > 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regresso logstica multinomial para avaliar o efeito ajustado das caractersticas individuais sobre o acmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referncia indivduos sem qualquer dos fatores. RESULTADOS: A inatividade fsica foi o fator de risco mais prevalente (75,6%), seguido do consumo habitual de gordura aparente da carne (52,3%). Dois teros da populao apresentaram dois ou mais fatores de risco comportamentais. A combinao de inatividade fsica e consumo habitual de gordura aparente da carne ocorreu em 17,5% da amostra; e inatividade fsica, consumo habitual de gordura aparente da carne e tabagismo, em 6,7%. Os odds ratios de acmulo de dois ou mais fatores foram maiores entre homens e associaram-se inversamente com o indicador econmico nacional. CONCLUSES: O acmulo de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares elevado na populao estudada. So necessrias intervenes pblicas capazes de prevenir a ocorrncia simultnea desses fatores.
Resumo:
OBJETIVO: Observar, num grupo de pacientes na forma indeterminada da doena de Chagas, o aparecimento de doenças cardiovasculares e sua possvel relao com a doena de base. MTODOS: Foram seguidos, prospectivamente, 160 pacientes por at 177 meses com avaliaes clnicas trimestrais. RESULTADOS: Tornaram-se hipertensos 23 (14,4%) pacientes, sendo 21 (13,2%) com presso arterial diastlica <110mmHg. Duas pacientes (1,2%) hipertensas tiveram acidente vascular cerebral isqumico (AVCI). Uma (0,6%) paciente teve hemorragia menngea por ruptura de aneurisma cerebral. Quatro (2,4%) pacientes apresentaram arritmia clinicamente, dois (1,2%) extra-sstoles ventriculares, um (0,6%) extra-sstoles supraventriculares e um (0,6%) fibrilao atrial aguda. Dois (1,2%) pacientes desenvolveram coronariopatia comprovada angiograficamente, um (0,6%) com infarto agudo do miocrdio, outro com angina estvel. Um (0,6%) paciente desenvolveu sinais e sintomas de insuficincia cardaca, juntamente com o aparecimento de hipertenso arterial sistmica (HAS). CONCLUSO: A doena cardiovascular mais freqente foi a HAS. Duas hipertensas apresentaram AVCI. As arritmias observadas no foram mais freqentes que na populao normal e a coronariopatia tambm ocorreu raramente, confirmando um bom prognstico clnico a longo prazo desse grupo de pacientes.
Resumo:
OBJETIVO: Conhecer o comportamento da mortalidade por doenças cardiovasculares em idosos residentes em Maring-PR. MTODOS: Foram analisadas as causas de morte num perodo de 20 anos, segundo sexo, idade e agrupamentos da Classificao Internacional de Doenças, 9 e 10 Revises, utilizando-se banco de dados de mortalidade do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Em relao ao total de bitos em idosos, a mortalidade proporcional por doenças cerebrovasculares e doena isqumica do corao diminuiu 42,5% e 34,4% e aumentou de 119% para a hipertenso que passou de 2,1% para 4,6%. Houve queda do risco de morte por doena cerebrovascular, doena isqumica do corao e outras formas de doenças do corao de 51,2%, 44,6% e de 12,5%, respectivamente. Para a doena cerebrovascular e doena isqumica do corao, a queda na estimativa do risco de morte foi maior para as mulheres e, para as outras formas de doenças do corao, a queda foi maior para os homens. Em relao s faixas etrias observou-se que os riscos de bito so crescentes medida que avana a idade para cada uma das doenças cardiovasculares, em ambos os sexos. CONCLUSO: As doenças cardiovasculares continuam sendo importantes na morbimortalidade da populao idosa, exigindo ainda maiores esforos dos servios de sade para sua preveno e tratamento.