274 resultados para Decúbito Ventral


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OBJETIVO: Verificar a possibilidade de implantação e a capacidade de resistência tênsil do peritônio parietal bovino como tela cirúrgica na correção de hérnia ventral em um modelo animal de experimentação. MÉTODO: Utilizando 57 ratos machos Wistar, comparou-se o implante do peritônio bovino com a tela de polipropileno na correção de um defeito provocado na parede abdominal do animal. Após sete (sub-grupo A) e 28 (sub-grupo B) dias de observação, as peças foram retiradas e procedeu-se a avaliação da resistência à tração em Máquina Universal de Ensaios. Um grupo sem implante de material protético foi utilizado como controle nos testes de força tênsil. Os testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis foram utilizados e estabeleceu-se em 0,05 o nível para rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: Os testes de resistência à tração, com valores expressos em Newton, não mostraram diferenças estatísticas entre os grupos estudados, tanto no 7º quanto no 28º dia de pós-operatório, e ambos foram menos resistentes que a parede abdominal normal (p = 0,003). CONCLUSÃO: O peritônio parietal bovino apresentou resistência tênsil semelhante a da tela de polipropileno em um modelo de correção de hérnia ventral em ratos.

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OBJETIVO: Avaliar a incorporação de telas de poliéster revestido em uma de suas faces por colágeno (Parietex, Covidien) e polipropileno recoberto por ácido poliglicólico (Optilene Mesh Elastic e Safil, BBD Aesculap) no reparo de defeitos da parede ventral de coelhos avaliando a cicatrização no aspecto macroscópico, o depósito de colágeno e a imunomarcação tecidual pelos anticorpos MMP-1, MMP-8 e MMP-13. MÉTODOS: Utilizaram-se 16 coelhos, divididos em dois grupos de oito animais, avaliados após eutanásia após 30 e 60 dias de pós-operatório. Os animais foram submetidos à realização de dois defeitos simétricos na parede ventral do abdome, à direita e esquerda da linha alba, que compreendendo todos os folhetos musculares e o peritônio. O reparo dos defeitos foi realizado mediante implante intraperitoneal de dois modelos diferentes de telas. Utilizou-se a tela de poliéster revestido com camada protetora de colágeno (grupo controle) e a tela de polipropilene revestido com malha de ácido poliglicólico (manufaturacao própria, grupo de experimentacao). A avaliacao constou de aspectos clínicos, achados macroscópicos, análise dos colágenos tipos I/III e avaliação imunoistoquímica de metaloproteinases. RESULTADOS: Os resultados da avaliacao clínica e os parâmetros macroscópicos foram semelhantes entre os grupos. 50% dos animais do grupo Parietex tiveram ausência de aderencias intraperitoneais a no 30° dia de pós-operatrório. Em ambos os grupos observou-se reducao das aderências entre o 30° e o 60° dias de pós-operatório, contudo sem diferenca estatística. As aderências observadas foram classificadas principalmente de frouxas. Nao se observou a ocorrencia de complicacoes envolvendo vísceras intraabdominais. No Grupo Parietex houve a ocorrência de formacao de ulceracao da pele que recobria a tela em quatro animais, em comparacao com um no grupo de experimentacao. No Grupo Parietex foi observada uma insuficiencia de reparo após 60 dias. Quanto ao depósito do colágeno tipos I e III, nao houve diferenca significativa entre os grupos. Os resultados da imunoistoquímica referentes aos anticorpos MMP-1 e MMP-8 também não demonstraram diferença significativa entre as telas. CONCLUSÃO: As duas telas pesquisadas obtiveram resultados semelhantes tanto nos aspectos macro como nos microscópicos, podendo ser consideradas semelhantes quanto ao reparo de defeitos cirúrgicos da parede ventral do abdome em coelhos.

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Objetivo: avaliação ultra-sonográfica e comparação da medida do comprimento do colo uterino nas gestações gemelares com as pacientes nas posições de decúbito dorsal horizontal (DDH) e ortostática. Métodos: 50 gestações gemelares foram submetidas a avaliações ultra-sonográficas para medida do comprimento do colo uterino no período de maio de 1999 a dezembro de 2000. Os exames foram realizados pela via transvaginal com periodicidade de 4 semanas totalizando 136 avaliações. A cérvice uterina foi avaliada, segundo técnica normatizada, com a paciente nas posições de decúbito dorsal horizontal e ortostática. Resultados: as medidas do colo uterino nas posições DDH e ortostática na primeira avaliação apresentaram correlação inversa com a idade gestacional (DDH: r=-0,60; p<0,001; ortostático: r=-0,46; p=0,008). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 35,2 mm (DP=9,9mm), e 33,4 mm (DP=9,5mm) na posição ortostática (p=0,06). Quando a diferença entre as medidas obtidas nas posiões ortostática e DDH era expressa como percentual da medida na posição DDH, não houve correlação significativa com a idade gestacional (p=0,07) e a média das diferenças percentuais foi de -2,9% (p=0,3). Comparando-se todas as avaliações, houve correlação significativa entre as medidas do colo nas posições DDH e ortostática (r=0,79; p<0,001). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 33,5 mm (DP=10,8 mm) e 31,8 mm (DP=9,6mm) na posição ortostática (p=0,003). A diferença percentual não apresentou correlação significativa com a idade gestacional da avaliação (p=0,10) e a média das diferenças percentuais foi de -3,0% (p=0,10). Conclusão: as medidas do comprimento do colo uterino variam inversamente com a idade gestacional. Apesar de haver diferenças significativas entre as medidas absolutas em DDH e ortostática, quando essa diferença é expressa como percentual da medida do colo em decúbito, ela não foi significativa. Portanto, a avaliação cervical nas posições de decúbito e ortostática fornecem informações semelhantes.

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Descrevem-se surtos e casos esporádicos de síndrome do abscesso pituitário em bovinos no Estado do Rio Grande do Sul. A doença ocorreu em 8 propriedades de gado de corte, nos municípios de Cachoeira do Sul, Lavras do Sul, Bagé, Osório e Vila Nova do Sul, no período de 1998 a 2002. De um total de 2.438 bezerros submetidos ao desmame interrompido com o uso da tabuleta nasal, aproximadamente 35 (1,4%) animais adoeceram e 24 (0,98%) morreram. A idade dos bezerros afetados variava entre 3 e 12 meses. Os animais doentes apresentavam corrimento nasal, depressão, febre, incoordenação motora, andar em círculos, desvio lateral da cabeça, hipermetria, exoftalmia, disfagia, mandíbula caída, protusão lingual, dificuldade de mastigação e sialorréia. Em alguns casos, observou-se também cegueira, acompanhada ou não de turvação dos humores do globo ocular, exoftalmia e opacidade da córnea. Nas fases terminais, ocorriam decúbito lateral, convulsões, nistagmo, opistótono, coma e morte. Os principais achados de necropsia consistiam em abscessos únicos pituitários ou parapituitários que comprimiam dorsalmente o tronco encefálico e nervos cranianos próximos à pituitária. Em alguns casos, havia osteomielite envolvendo o osso baso-esfenóide com a formação de abscessos na substância encefálica, leptomeningite na superfície ventral do encéfalo e medula espinhal cervical e rinite necrosante ou abscedativa associada às lesões traumáticas provocadas pela colocação da tabuleta nasal. Histologicamente, os abscessos correspondiam a grandes agregados de neutrófilos e restos celulares circundados por células mononucleares e proliferação de tecido conjuntivo. Meningite fibrinopurulenta nas leptomeninges do cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal cervical também foi observada. Em alguns casos, a inflamação purulenta se estendia para o parênquima da pituitária. Arcanobacterium (Actinomyces) pyogenes foi isolado dos abscessos. O diagnóstico de síndrome do abscesso pituitário foi baseado nos dados epidemiológicos, sinais clínicos, achados macroscópicos, histológicos e microbiológicos.

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A intoxicação experimental por Trema micrantha em cinco ovinos é descrita. Quatro ovinos apresentaram sinais clínicos respiratórios acentuados e morte após ingestão da terceira dose de folhas da planta. As manifestações clínicas mais frequentes nesses casos foram taquipneia, dispneia, retração ritmada das narinas, mucosas cianóticas, corrimento nasal mucoso, hipertermia, aumento de volume abdominal bilateral e na região parotídea, incluindo crepitação à palpação, membros lateralmente afastados ao caminhar e decúbito esternal. T. micrantha mostrou-se tóxica para ovinos na dose de 20-50g/kg de peso animal. Na necropsia desses ovinos foram observados, além das mucosas cianóticas, enfisema subcutâneo em região cervical ventral ou porção mediastinal dorsal, pulmões não colabados, pesados, com impressão das costelas na superfície e conteúdo espumoso vermelho em traqueia e brônquios, além de múltiplas petéquias subpleurais. Na avaliação histológica predominaram alterações pulmonares, com espessamento de septos alveolares por proliferação difusa de pneumócitos tipo II, conferindo aspecto adenomatoso a algumas áreas. Os pneumócitos apresentavam núcleo volumoso, hipercromático, ora bizarro ou eram multinucleados, com nucléolos evidentes e, em algumas áreas, os pneumócitos estavam descamados para a luz alveolar, ora formando sincícios. Havia também proliferação do epitélio bronquiolar, com formação de mais de uma camada celular, núcleos hipercromáticos e volumosos e redução na quantidade de cílios. As alterações proliferativas dos pneumócitos e do epitélio bronquiolar foram evidenciadas pela imunomarcação anti-citoqueratina e anti-Ki-67 e, para a diferenciação entre pneumócitos e macrófagos alveolares, foi empregada imuno-histoquímica anti-mieloide/histiócitos (MAC387). Um ovino apresentou quadro clinico-patológico de insuficiência hepática aguda, com necrose hepatocelular acentuada após ingestão de 25g/kg de T. micrantha. A intoxicação experimental por T. micrantha em ovinos resultou em quadro clinico-patológico, predominantemente, respiratório na maioria dos casos, confirmando os resultados observados em casos de intoxicação espontânea.

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The main generator source of a longitudinal muscle contraction was identified as an M (mechanical-stimulus-sensitive) circuit composed of a presynaptic M-1 neuron and a postsynaptic M-2 neuron in the ventral nerve cord of the earthworm, Amynthas hawayanus, by simultaneous intracellular response recording and Lucifer Yellow-CH injection with two microelectrodes. Five-peaked responses were evoked in both neurons by a mechanical, but not by an electrical, stimulus to the mechanoreceptor in the shaft of a seta at the opposite side of an epidermis-muscle-nerve-cord preparation. This response was correlated to 84% of the amplitude, 73% of the rising rate and 81% of the duration of a longitudinal muscle contraction recorded by a mechano-electrical transducer after eliminating the other possible generator sources by partitioning the epidermis-muscle piece of this preparation. The pre- and postsynaptic relationship between these two neurons was determined by alternately stimulating and recording with two microelectrodes. Images of the Lucifer Yellow-CH-filled M-1 and M-2 neurons showed that both of them are composed of bundles of longitudinal processes situated on the side of the nerve cord opposite to stimulation. The M-1 neuron has an afferent process (A1) in the first nerve at the stimulated side of this preparation and the M-2 neuron has two efferent processes (E1 and E3) in the first and third nerves at the recording side where their effector muscle cell was identified by a third microelectrode.

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Activation of NFkappaB plays a pivotal role in many cellular processes such as inflammation, proliferation and apoptosis. In Drosophila, nuclear translocation of the NFkappaB-related transcription factor Dorsal is spatially regulated in order to subdivide the embryo into three primary dorsal-ventral (DV) domains: the ventral presumptive mesoderm, the lateral neuroectoderm and the dorsal ectoderm. Ventral activation of the Toll receptor induces degradation of the IkappaB-related inhibitor Cactus, liberating Dorsal for nuclear translocation. In addition, other pathways have been suggested to regulate Dorsal. Signaling through the maternal BMP member Decapentaplegic (Dpp) inhibits Dorsal translocation along a pathway parallel to and independent of Toll. In the present study, we show for the first time that the maternal JAK/STAT pathway also regulates embryonic DV patterning. Null alleles of loci coding for elements of the JAK/STAT pathway, hopscotch (hop), marelle (mrl) and zimp (zimp), modify zygotic expression along the DV axis. Genetic analysis suggests that the JAK kinase Hop, most similar to vertebrate JAK2, may modify signals downstream of Dpp. In addition, an activated form of Hop results in increased levels of Cactus and Dorsal proteins, modifying the Dorsal/Cactus ratio and consequently DV patterning. These results indicate that different maternal signals mediated by the Toll, BMP and JAK/STAT pathways may converge to regulate NFkappaB activity in Drosophila.

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The establishment of dorsal-ventral polarity in Drosophila is a complex process which involves the action of maternal and zygotically expressed genes. Interspecific differences in the expression pattern of some of these genes have been described in other species. Here we present the expression of dorsal-ventral genes during early embryogenesis in the lower dipteran Rhynchosciara americana. The expression of four genes, the ventralizing genes snail (sna) and twist (twi) and the dorsalizing genes decapentaplegic (dpp) and zerknüllt (zen), was investigated by whole-mount in situ hybridization. Sense and antisense mRNA were transcribed in vitro using UTP-digoxigenin and hybridized at 55°C with dechorionated fixed embryos. Staining was obtained with anti-digoxigenin alkaline phosphatase-conjugated antibody revealed with NBT-BCIP solution. The results showed that, in general, the spatial-temporal expression of R. americana dorsal-ventral genes is similar to that observed in Drosophila, where twi and sna are restricted to the ventral region, while dpp and zen are expressed in the dorsal side. The differences encountered were subtle and probably represent a particular aspect of dorsal-ventral axis determination in R. americana. In this lower dipteran sna is expressed slightly later than twi and dpp expression is expanded over the lateral ectoderm during cellular blastoderm stage. These data suggest that the establishment of dorsal-ventral polarity in R. americana embryos follows a program similar to that observed in Drosophila melanogaster.

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Complex interactions between androgen and estrogen (E2) regulate prostatic development and physiology. We analyzed the early effects of a high single dose of E2 (25 mg/kg body weight) and castration (separately or combined) on the adult 90-day-old male Wistar rat ventral prostate. Androgen levels, prostate weight, and the variation in the relative and absolute volume of tissue compartments and apoptotic indices were determined for 7 days. Castration and exogenous E2 markedly reduced ventral prostate weight (about 50% of the control), with a significant reduction in the epithelial compartment and increased stroma. The final volume of the epithelium was identical at day 7 for all treatments (58.5% of the control). However, E2 had an immediate effect, causing a reduction in epithelial volume as early as day 1. An increase in smooth muscle cell volume resulted from the concentration of these cells around the regressing epithelium. The treatments resulted in differential kinetics in epithelial cell apoptosis. Castration led to a peak in apoptosis at day 3, with 5% of the epithelial cells presenting signs of apoptosis, whereas E2 caused an immediate increase (observed on day 1) and a sustained (up to day 7) effect. E2 administration to castrated rats significantly increased the level of apoptosis by day 3, reaching 9% of the epithelial cells. The divergent kinetics between treatments resulted in the same levels of epithelial regression after 7 days (~30% of control). These results show that E2 has an immediate and possibly direct effect on the prostate, and anticipates epithelial cell death before reducing testosterone to levels as low as those of castrated rats. In addition, E2 and androgen deprivation apparently cause epithelial cell death by distinct and independent pathways.

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A fenda mediana congênita do pescoço é anomalia rara da parte ventral do pescoço. Em torno de 100 casos foram relatados na literatura, sendo o primeiro caso descrito por Bailey em 1924. Este defeito é relatado em associação com fenda mediana do lábio inferior, fenda da mandíbula e da língua, e hipoplasia de outras estruturas cervicais medianas. Acredita-se que seja uma malformação originada dos dois primeiros arcos branquiais. O tratamento da lesão consiste na excisão vertical da lesão e reparação do defeito resultante. A maioria dos autores recomenda evitar a reparação simples da lesão, preferindo a fechamento com a utilização de zetaplastia múltiplas, com o intuito de evitar fibrose e retração local. Neste artigo relatamos dois casos dessa anomalia e realizamos revisão bibliográfica.

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O implante auditivo de tronco cerebral é uma opção os pacientes surdos que não têm a integridade das vias auditivas preservada. A cirurgia, por sua complexidade anatômica e funcional, requer treinamento específico em laboratório de anatomia por parte do cirurgião. OBJETIVOS: Estudar a anatomia cirúrgica da cirurgia do implante auditivo de tronco cerebral. FORMA DE ESTUDO: Estudo anatômico. MATERIAL E MÉTODO: Neste estudo dissecamos cadáver fresco preparado com solução corante injetada nas artérias e veias intra-cranianas. O local de inserção do eletrodo do implante auditivo de tronco cerebral foi estudado através do acesso translabiríntico. RESULTADOS: A técnica cirúrgica utilizada para a implantação do eletrodo de tronco cerebral é semelhante à utilizada na remoção do shwannoma vestibular. O complexo de núcleo coclear, composto pelo núcleo coclear ventral e dorsal, é o local para a colocação do eletrodo. O núcleo coclear ventral é o principal núcleo de transmissão de impulsos neurais do VIII par e seus axônios formam a principal via ascendente do nervo coclear. Tanto o núcleo ventral como o dorsal não são visíveis durante a cirurgia e sua localização depende de identificação de estruturas anatômicas adjacentes. CONCLUSÃO: A região de implantação do eletrodo do implante auditivo de tronco cerebral apresenta referências anatômicas que permitem sua fácil identificação durante a cirurgia.

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Obstrução nasal ao deitar é uma experiência comumente relatada na clínica diária otorrinolaringológica. Das explicações postuladas destacam-se as alterações das pressões venosas que afetam o conteúdo sangüíneo da mucosa nasal, quer por compressão da veia do pescoço, quer por diferenças hidrostáticas. A rinometria acústica é uma técnica não-invasiva de aferição objetiva da permeabilidade nasal. A reflexão de ondas sonoras é analisada para gerar um gráfico de áreas intranasais. OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram aferir por meio da rinometria acústica o efeito da alteração de postura sobre a permeabilidade nasal entre as posições sentada e deitada. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Dez voluntários normais com idades entre 19 e 30 anos e 10 riníticos com idades entre 18 e 27 anos foram selecionados. A percepção de respiração nasal foi testada por meio de uma escala analógica visual e a área e volume nasal por meio de rinometria acústica nas posições sentado e 15 minutos após deitar. RESULTADO: Ambos os grupos mostraram a ocorrência significativa de obstrução nasal tanto na análise da percepção como também na área e no volume nasal. Nos participantes com história de rinite, a percepção de obstrução nasal foi significativamente maior do que no grupo de normais em todas as posições estudadas. CONCLUSÃO: Concluímos que a alteração de postura da posição sentada para a deitada piora a área e o volume nasal tanto em indivíduos normais como em indivíduos com história de rinite. Contudo indivíduos com história clínica de rinite são mais sensíveis à percepção de obstrução nasal induzida pelo decúbito dorsal.

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Analisar as complicações iatrogênicas apresentadas por idosos hospitalizados. Estudo retrospectivo dos prontuários de 96 pacientes, 48 do sexo masculino e 48 do feminino, com idades variando de 60 a 93 anos (média: 75,7 anos), hospitalizados durante o ano de 1995 em enfermaria geriátrica. A análise da evolução dos pacientes durante o período de hospitalização permitiu evidenciar: 1) em 42 (43,7%) pacientes ocorreram uma ou mais complicações iatrogênicas, num total de 56 episódios; 2) manifestações relacionadas aos procedimentos diagnósticos corresponderam a 17,9% das iatrogenias; 3) alterações relacionadas às medidas terapêuticas corresponderam a 58,9%, sendo 32,1% referentes à terapêutica farmacológica e 26,8% a outros procedimentos terapêuticos; 4) manifestações iatrogênicas não relacionadas diretamente às afecções (úlceras de decúbito, quedas e fraturas) corresponderam a 23,2%; 5) a presença de manifestações iatrogênicas correlacionou-se com período mais prolongado de internação; 6) cinco pacientes faleceram em conseqüência direta de complicações iatrogênicas. A iatrogenia é freqüente em pacientes idosos hospitalizados, podendo determinar manifestações graves e mesmo fatais. Como uma significativa proporção dessas complicações pode ser evitada através de medidas adequadas, deve-se procurar identificar suas causas e desenvolver métodos para previni-la ou reduzir seus efeitos.

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In the late 1960s, Melanoides tuberculatus snails were introduced in Brazil from North/East Africa and Southeast Asia. The first records of specimens infected with cercariae were registered in Rio de Janeiro State in 2001. The present study reports the occurrence of M. tuberculatus infected with larval trematodes in Rio de Janeiro City. Bottom sediment was collected with dip nets and sieved through 0.25 inch-mesh screening. Snails were transported to the laboratory in vials with stream water, then measured and individually isolated in glass vials with distilled water. They were exposed to artificial light and temperature to induce cercarial emergence. The most actively emerging cercariae were processed by differential staining and silver nitrate impregnation methods. Negative snails were subsequently dissected. Approximately 700 snails were collected. Snail total lengths ranged from 1.2 to 3.3 cm. The prevalence rate was 15.76% although 53.76% of the snails were found infected in one of the sites. Infected snails were infected with rediae and pleurolophocercous cercariae. Cercarial morphology and chaetotaxy were consistent with those of the family Heterophyidae mostly due to the presence of median dorsal and ventral fins on the tail and the absence of CI dorsal sensory receptors.