40 resultados para BB-vård
Resumo:
Os autores apresentam os resultados da associação piperazina-tiabendazol-dimetilpolisiloxane no tratamento de infecções por helmintos intestinais. Os resultados vieram confirmar a apreciável eficácia da piperazina e do tiabendazol para o tratamento da ascaridíase e da ancilostomíase nas doses utilizadas. Houve cura de 50% dos 82 casos de ancilostomíase, de 41% dos 72 de ascaridiase e de 26% dos 76 portadores de infecção pelo Trichuris trichiura. Observou-se regressão da sintomatologia na maioria dos casos após instituída a terapêutica, especialmente dor abdominal, diarréia e obstipação. A tolerância ao medicamento foi considerada boa.
Resumo:
It is well known that reactions are commonplace occurrences during the course of leprosy disease. Stigmatization may even be attributable to reactions which are also responsible for the worsening of neural lesions. A cohort of 162 newly-diagnosed baciloscopically positive patients from the Leprosy Care Outpatient Clinic of the Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ) was selected for this study. While 46% of the multibacillary (MB) patients submitted to the 24 fixed-dose multidrug therapy (MDT) regimen suffered reactions during treatment, it was found that all MBs were susceptible and that constant attention and care were required at all times. Fourteen per cent were classified as BB, 52% as BL, and 33% as LL. None of the variables under study, such as, sex, age, clinical form, length of illness, length of dermatological lesions, baciloscopic index (BI), or degree of disability proved to be associate with reaction among the patients studied. Reversal Reaction (RR) occurred in 45%, and Erythema Nodosum Leprosum (ENL) occurred in 55%. Among BB patients who developed reactions (15 patients), 93% presented RR; while among the LL patients who developed reactions (34 patients), 91% presented ENL. Likewise, ENL was very frequent among those with disseminate lesions, while RR was most often observed in patients with segmentary lesions. RR was also most likely to occur during the initial months of treatment. It was demonstrated that the recurrence rate of ENL was significantly higher than that of RR. Neither grade of disability nor BI was shown to be associated with RR and ENL reaction. However, the RR rate was significantly higher among patients showing BI < 3, while ENL predominated among those patients with BI > 3.
Resumo:
FUNDAMENTO: Índice Tornozelo-Braquial (ITB) é essencial na prática clínica, mas dificuldades técnicas na sua execução pelo padrão de referência Doppler vascular (DV) tornam-no ainda pouco utilizado. OBJETIVO: Avaliar aplicabilidade da determinação do ITB com uso de esfigmomanômetros oscilométricos automáticos (EOA) e sugerir a utilização dos índices delta-Bráquio-Braquial (delta-BB) e delta-ITB como marcadores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Estudo descritivo e observacional de 247 pacientes ambulatoriais (56,2% feminino, média 62,0 anos) submetidos à determinação do ITB com aferição simultânea da pressão arterial (PA) em membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) utilizando-se dois EOA (OMRON-HEM705CP). Nos casos em que não foi possível aferir PA em pelo menos um dos MMII utilizou-se DV. Os pacientes divididos em Grupo N (ITB normal: 0,91 a 1,30) e Grupo A (ITB alterado: <0,90 ou >1,30) tiveram comparados entre si os valores de delta-ITB (diferença absoluta ITB/MMII) e delta-BB (diferença absoluta PAS/MMSS). RESULTADOS: Utilizando-se EOA foi possível determinar ITB em 90,7%. Com dados do Grupo N determinaram-se valores de referência (VR) no percentil 95 de delta-ITB (0-0,13) e delta-BB (0-8 mmHg). Quando comparado com o Grupo N, o Grupo A apresentou prevalência mais elevada tanto de delta-ITB (30/52 contra 10/195; Razão de Chances: 25,23; p<0,0001) como de delta-BB (13/52 contra 7/195; Razão de Chances: 8,95; p<0,0001) acima dos VR. CONCLUSÃO: O ITB pode ser determinado na maioria das vezes com EOA. Delta-ITB e delta-BB acima dos VR estiveram significativamente mais prevalentes nos portadores de ITB alterado e podem ser sugeridos como marcadores de risco cardiovascular em futuros estudos epidemiológicos.
Resumo:
FUNDAMENTO: O papel do sistema adrenérgico na remodelação induzida pelo tabagismo é desconhecido. OBJETIVO: Investigar a influência do propranolol na remodelação induzida pela exposição à fumaça de cigarro. MÉTODOS: Ratos foram alocados em três grupos: 1) C, n=10 - animais controle; 2) F, n=10 - animais expostos à fumaça de cigarro; 3) BB, n=10 - animais expostos à fumaça de cigarro e que receberam propranolol (40 mg/kg/dia). Após dois meses, os animais foram submetidos a estudo ecocardiográfico e morfométrico. Utilizou-se análise de variância (ANOVA) de uma via (média ± desvio padrão) ou Kruskal-Wallis (mediana e intervalo interquartil). RESULTADOS: O Grupo BB apresentou menor frequência cardíaca que o Grupo F (C = 358 ± 74 btm, F = 374 ± 53 bpm, BB = 297 ± 30; P = 0,02). O Grupo F apresentou maiores diâmetros diastólicos (C = 18,6 ± 3,4 mm/kg, F = 22,8 ± 1,8 mm/kg, BB = 21,7 ± 1,8 mm/kg; P = 0,003) e sistólicos (C = 8,6 ± 2,1 mmkg, F = 11,3 ± 1,3 mm/kg, BB = 9,9 ± 1,2 mm/kg; P = 0,004) do ventrículo esquerdo (VE), ajustado ao peso corporal (PC) e tendência de menor fração de ejeção (C = 0,90 ± 0,03, F = 0,87 ± 0,03, BB =0,90 ± 0,02; P = 0,07) que o Grupo C. O Grupo BB apresentou tendência de menor relação VE/PC que o Grupo F (C = 1,94 (1,87 - 1,97), F = 2,03 (1,9-2,1) mg/g, BB = 1,89 (1,86-1,94); P = 0,09). CONCLUSÃO: A administração de propranolol atenuou algumas variáveis da remodelação ventricular induzida pela exposição à fumaça do cigarro em ratos.
Resumo:
FUNDAMENTO: As apneias do sono são doenças frequentes em portadores de insuficiência cardíaca (IC). Estimativas da era pré-betabloqueador (BB) apontam para uma prevalência de 45% de apneias centrais nestes pacientes. OBJETIVO: Avaliar a influência dos BB na prevalência das apneias centrais e sua interferência na qualidade do sono e de vida de portadores de IC. MÉTODOS: 65 pacientes portadores de IC foram submetidos a polissonografia diagnóstica.Os resultados da polissonografia foram avaliados de acordo com o uso ou não de BB. No dia do exame os pacientes responderam ao questionário de Minessota para qualidade de vida com IC. Após 6 e 12 meses da data da polissonografia, houve contato telefônico com todos os pacientes, para a repetição do questionário de Minessota. RESULTADOS: A prevalência de apneia do sono (IAH > 15/h) foi de 46,1% na população total, porém a apneia central foi identificada em apenas 18,4% dos pacientes. O uso de BB, em análise multivariada, foi o único preditor de ocorrência de menor índice de apneia e hipopneia (IAH) central (p=0,002), maior saturação (p=0,02) e menor dessaturação média de oxigênio (p=0,03). Além disso, o uso de BB foi preditor de melhor qualidade de vida após 6 e 12 meses (p=0,002 e 0,001 respectivamente) e de menor número de hospitalizações nestes períodos (p=0,001 e p=0,05 respectivamente). CONCLUSÃO: O uso de BB reduziu a incidência de apneia central na população total, se compararmos com os dados da literatura. Além disto, os BB melhoraram parâmetros da qualidade do sono e de vida de portadores de IC.
Resumo:
FUNDAMENTO: O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) conta atualmente com diversos tipos de intervenções. Dentre elas, destacam-se a terapia com betabloqueadores (BB) e o treinamento físico (TF). Contudo, os efeitos da associação dessas terapias são pouco estudados. OBJETIVO: Verificar os efeitos do tratamento com BB, metoprolol (M) e carvedilol (C) associados ao TF na IC em camundongos. MÉTODOS: Utilizamos modelo genético de IC induzida em camundongos por hiperatividade simpática. Inicialmente, dividimos os animais com IC em: sedentários (S); treinados (T); tratados com M (138 mg/kg) (M) ou C (65 mg/kg) (C). Na segunda parte, dividimos os grupos em S; treinado e tratado com M (MT) e treinado e tratado com C (CT). O TF consistiu em treinamento aeróbico em esteira por 8 semanas. A tolerância ao esforço foi avaliada por teste progressivo máximo e a fração de encurtamento foi avaliada (FE) por ecocardiografia. O diâmetro dos cardiomiócitos e a fração de colágeno foram avaliados por meio de análise histológica. Os dados foram comparados por ANOVA de um caminho com post hoc de Duncan. O nível de significância foi considerado p < 0,05. RESULTADOS: Destacando FE e remodelação cardíaca, verificamos que, isoladamente, T, M e C apresentaram melhora das variáveis. Na associação, após o período de intervenção, observamos aumento da tolerância ao esforço em MT e CT (43,0% e 33,0%, respectivamente). Houve também redução do diâmetro dos cardiomiócitos (10,0% e 9,0%, respectivamente) e da fração de colágeno (52,0% e 63,0%), após a intervenção. Porém, somente CT melhorou significantemente a FE. CONCLUSÃO: A associação do TF às terapias com M ou C proporcionou benefícios sobre a função e remodelação cardíaca em camundongos com IC.
Resumo:
FUNDAMENTO: Há evidências de que a suspensão do betabloqueador (BB) na descompensação cardíaca pode aumentar mortalidade. A dobutamina (dobuta) é o inotrópico mais utilizado na descompensação, no entanto, BB e dobuta atuam no mesmo receptor com ações antagônicas, e o uso concomitante dos dois fármacos poderia dificultar a compensação. OBJETIVO: Avaliar se a manutenção do BB associado à dobuta dificulta a compensação cardíaca. MÉTODOS: Estudados 44 pacientes com FEVE < 45% e necessidade de inotrópico. Divididos em três grupos de acordo com o uso de BB. Grupo A (n=8): os que não usavam BB na admissão; Grupo B (n=25): os que usavam BB, porém foi suspenso para iniciar a dobuta; Grupo C (n=11): os que usaram BB concomitante à dobuta. Para comparação dos grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher e qui-quadrado. Considerado significante p < 0,05. RESULTADOS: FEVE média de 23,8 ± 6,6%. O tempo médio do uso de dobuta foi semelhante nos três grupos (p=0,35), e o uso concomitante da dobuta com o BB não aumentou o tempo de internação (com BB 20,36 ± 11,04 dias vs sem BB 28,37 ± 12,76 dias, p=NS). Na alta, a dose do BB foi superior nos pacientes em que a medicação não foi suspensa (35,8 ± 16,8 mg/dia vs 23,0 ± 16,7 mg/dia, p=0,004). CONCLUSÃO: A manutenção do BB associado à dobuta não aumentou o tempo de internação e não foi acompanhada de pior evolução. Os pacientes que não suspenderam o BB tiveram alta com doses mais elevadas do medicamento.
Resumo:
Diversos estudos relataram os benefícios dos betabloqueadores (BB) para pacientes com insuficiência cardíaca sistólica. No entanto, muitos pacientes hospitalizados em decorrência de insuficiência cardíaca aguda já estão usando os BB e requerem dobutaminas para hipotensão arterial e baixo débito cardíaco. Portanto, deve-se tomar uma decisão a respeito de se o BB deve ser mantido ou até mesmo iniciado nesses casos. O objetivo deste estudo foi determinar se há provas que sustentem a segurança e a eficácia dos BB junto com a dobutamina para pacientes com insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD). Foi realizada uma pesquisa na literatura de língua inglesa nas bases de dados MEDLINE, ISI Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library e o Portal de Revistas Científicas do Capes para identificar estudos relacionados. Literatura adicional foi obtida mediante a análise das respectivas referências encontradas nos artigos identificados. Os resultados esperados incluíram informações sobre o prognóstico (intra-hospitalar e na mortalidade no acompanhamento, número de dias de internação e reinternação), eficácia e segurança (agravamento dos sintomas, choque, intolerância) do uso concomitante desses medicamentos em pacientes hospitalizados com ICAD e baixo débito cardíaco. Esta análise incluiu nove estudos. No entanto, não foram encontrados ensaios clínicos randomizados sobre o assunto. A maioria dos estudos inclui baixo número de pacientes, e não foram encontrados estudos que abordem a segurança do uso concomitante desses medicamentos. Os dados resultantes sugerem que uma cuidadosa revisão da literatura não forneceu evidências para o uso sistemático de BB em pacientes com síndrome de baixo débito cardíaco que necessitam de suporte inotrópico com dobutamina.
Resumo:
FUNDAMENTO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome que cursa com má evolução nas formas avançadas. O bloqueio neuro-hormonal modifica essa história natural; no entanto, ele com frequência é subotimizado. OBJETIVO: Neste estudo procuramos verificar em qual percentual médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo dos medicamentos de comprovada eficácia. MÉTODOS: Foram selecionados consecutivamente 104 pacientes ambulatoriais com disfunção sistólica, todos sob tratamento estabilizado. Avaliaram-se dados demográficos e o tratamento verificando-se as doses atingidas. Os achados são apresentados em percentual e fizeram-se correlações entre as diferentes variáveis. RESULTADOS: A idade média dos pac. foi de 64,1 ± 14,2 anos, com PAS 115,4 ± 15,3 mmHg, FC de 67,8 ± 9,4 bpm, peso 76,0 ± 17,0 kg e em ritmo sinusal (90,4%). Quanto ao tratamento, 93,3% estavam recebendo um bloqueador do SRA (52,9% IECA), todos recebiam betabloqueador (BB), sendo o carvedilol o mais prescrito (92,3%). Quanto às doses: 97,1% dos que recebiam um BRA estavam com dose abaixo da ideal; os que recebiam IECA 52,7% receberam dose otimizada. Quanto ao BB, em 76,0% foi possível prescrever as doses alvos. Nesse grupo de pac. a maioria com dose alvo do BB, pode-se observar que 36,5% apresentavam frequência cardíaca igual ou maior que 70 bpm em ritmo sinusal. CONCLUSÕES: Médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo de inibidores da ECA e BB para a maioria dos pac. Mesmo recebendo as doses preconizadas, cerca de um terço dos pac. persiste com FC acima de 70 bpm e deveria ter seu tratamento otimizado.
Resumo:
In this review we discuss our recently results showing interleukin 5 (IL-5) involvement in eosinophil migration and in the maintenance of eosinophilia in blood, bone marrow, lung and peritoneal cavity, in a visceral larva migrans syndrome model using guinea-pigs infected with Toxocara canis. We also describe the sequential release of TNF-alpha and IL-8 during the course of infection, and the interaction between these cytokines and IL-5 during infection. Finally we propose a new biological role for IL-5, at least in our model, as a modulator of IL-8 release and secretion.
Resumo:
Eosinophils play a central role in the establishment and outcome of bronchial inflammation in asthma. Animal models of allergy are useful to answer questions related to mechanisms of allergic inflammation. We have used models of sensitized and boosted guinea pigs to investigate the nature of bronchial inflammation in allergic conditions. These animals develop marked bronchial infiltration composed mainly of CD4+ T-lymphocytes and eosinophils. Further provocation with antigen leads to degranulation of eosinophils and ulceration of the bronchial mucosa. Eosinophils are the first cells to increase in numbers in the mucosa after antigen challenge and depend on the expression of alpha 4 integrin to adhere to the vascular endothelium and transmigrate to the mucosa. Blockage of alpha4 integrin expression with specific antibody prevents not only the transmigration of eosinophils but also the development of bronchial hyperresponsiveness (BHR) to agonists in sensitized and challenged animals, clearly suggesting a role for this cell type in this altered functional state. Moreover, introduction of antibody against Major Basic Protein into the airways also prevents the development of BHR in similar model. BHR can also be suppressed by the use of FK506, an immunosuppressor that reduces in almost 100% the infiltration of eosinophils into the bronchi of allergic animals. These data support the concept that eosinophil is the most important pro-inflammatory factor in bronchial inflammation associated with allergy.
Resumo:
Mucus and lymph smears collected from leprosy patients (9) and their household contacts (44) in the Caño Mochuelo Indian Reservation, Casanare, Colombia, were examined with monoclonal antibodies (MoAb) against Mycobacterium leprae. The individuals studied were: 5 borderline leprosy (BB) patients, 4 with a lepromatous leprosy (LL), all of whom were undergoing epidemiological surveillance after treatment and 44 household contacts: 21 of the LL and 23 contacts of the BB patients. The MoAb were reactive with the following M. leprae antigens: 65 kd heat shock protein, A6; soluble antigen G7 and complete antigen, E11. All the samples were tested with each of the MoAb using the avidin-biotin-peroxidase technique and 3,3 diaminobenzidine as chromogen. The patients and household contacts studied were all recorded as Ziehl-Neelsen stain negative. The MoAb which showed optimal reaction was G7, this MoAb permited good visualization of the bacilli. Five patients with BB diagnosis and one with LL were positive for G7; of the BB patients' household contacts, 9 were positive for G7; 7 of the LL patients' household contacts were positive for the same MoAb. MoAb G7 allowed the detection of bacillar Mycobacterium spp. compatible structures in both patients and household contacts. G7 permited the visualization of the complete bacillus and could be used for early diagnosis and follow-up of the disease in patients.
Resumo:
Calophyllum brasiliense and Mammea americana (Clusiaceae) are two trees from the tropical rain forests of the American continent. A previous screening showed high trypanocidal activity in the extracts of these species. Several mammea-type coumarins, triterpenoids and biflavonoids were isolated from the leaves of C. brasiliense. Mammea A/AA was obtained from the fruit peels of M. americana. These compounds were tested in vitro against epimastigotes and trypomastigotes of Trypanosoma cruzi, the etiologic agent of Chagas disease. The most potent compounds were mammea A/BA, A/BB, A/AA, A/BD and B/BA, with MC100 values in the range of 15 to 90 g/ml. Coumarins with a cyclized ,-dimethylallyl substituent on C-6, such as mammea B/BA, cyclo F + B/BB cyclo F, and isomammeigin, showed MC100 values > 200 g/ml. Several active coumarins were also tested against normal human lymphocytes in vitro, which showed that mammea A/AA and A/BA were not toxic. Other compounds from C. brasiliense, such as the triterpenoids, friedelin, canophyllol, the biflavonoid amentoflavone, and protocatechuic and shikimic acids, were inactive against the epimastigotes. The isopropylidenedioxy derivative of shikimic acid was inactive, and its structure was confirmed by X-ray diffraction. Our results suggest that mammea-type coumarins could be a valuable source of trypanocidal compounds.
Resumo:
A cross-sectional clinical trial in which the serum anti-phenolic glycolipid (anti-PGL-1) antibodies were analysed in household contacts (HHC) of patients with leprosy as an adjunct early leprosy diagnostic marker was conducted. The families of 83 patients underwent clinical examination and serum anti-PGL1 measurement using enzyme-linked immunosorbent assay. Of 320 HHC, 98 were contacts of lepromatous leprosy (LL), 80 were contacts of borderline lepromatous (BL), 28 were contacts of borderline (BB) leprosy, 54 were contacts of borderline tuberculoid (BT), 40 were contacts of tuberculoid (TT) and 20 were contacts of indeterminate (I) leprosy. Consanguinity with the patients was determined for 232 (72.5%) HHC. Of those 232 contacts, 183 had linear consanguinity. Forty-nine HHC had collateral consanguinity. Fifty-eight contacts (18.1%) tested positive for anti-PGL1 antibodies. The number of seropositive contacts based on the clinical forms of the index case was 17 (29.3%) for LL, 15 (25.9%) for BL, one (1.7%) for BB, 14 (24.1%) for BT, three (5.2%) for TT and eight (13.7%) for I. At the one year follow-up, two (3.4%) of these seropositive contacts had developed BT leprosy. The results of the present study indicate that the serum anti-PGL-1 IgM antibody may be useful for evaluating antigen exposure and as a tool for an early leprosy diagnosis in HHC.
Resumo:
We evaluated the in vitro anti-Mycobacterium tuberculosis activity and the cytotoxicity of dichloromethane extract and pure compounds from the leaves of Calophyllum brasiliense. Purification of the dichloromethane extract yielded the pure compounds (-) mammea A/BB (1), (-) mammea B/BB (2) and amentoflavone (3). The compound structures were elucidated on the basis of spectroscopic and spectrometric data. The contents of bioactive compounds in the extracts were quantified using high performance liquid chromatography coupled to an ultraviolet detector. The anti-M. tuberculosis activity of the extracts and the pure compounds was evaluated using a resazurin microtitre assay plate. The cytotoxicity assay was performed in J774G.8 macrophages using the 3-(4,5-dimethyl thiazol-2-yl)-2,5-diphenyl tetrazolium bromide colourimetric method. The quantification of the dichloromethane extract showed (1) and (2) at concentrations of 31.86 ± 2.6 and 8.24 ± 1.1 µg/mg of extract, respectively. The dichloromethane and aqueous extracts showed anti-M. tuberculosis H37Rv activity of 62.5 and 125 µg/mL, respectively. Coumarins (1) and (2) showed minimal inhibitory concentration ranges of 31.2 and 62.5 µg/mL against M. tuberculosis H37Rv and clinical isolates. Compound (3) showed no activity against M. tuberculosis H37Rv. The selectivity index ranged from 0.59-1.06. We report the activity of the extracts and coumarins from the leaves of C. brasiliense against M. tuberculosis.