376 resultados para B. jararaca


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In May 1987, a female of Bothrops jararaca (Wied, 1824), from Carazinho, Rio Grande do Sul (RS), Brazil, was placed in the same vivarium with a male of Bothrops neuwiedi Wagler, 1824 coming from Guaíba, RS. There, they stayed for aproximately ten months. In March 1988, it was observed a delivery of five live and two still born, among them six presented morphologic characteristics of B. neuwiedi and one of B. jararaca. After the female died, in April 1988, through necropsy, two fetusus were found, one near the cloaca and, both identified as B. neuwiedi. The morphologic analysis and the origin of the progenitors suggest the hypothesis that the litter was resulted of cross-breeding.

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Foi determinada, em camundongos de 18 a 20 g, a dose efetiva 50% do antiveneno botrópico, por via intraperitoneal (ip), imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos (DE50 30') após a inoculação de 2 DL50 do veneno de B. jararaca, por via intramuscular (im). A DE50 30' foi três vezes maior do que a DE50 Oh. A eficácia do antiveneno administrado no local da inoculação do veneno foi avaliada inoculando-se duas DL50 do veneno, por via im, e administrando-se a DE50 do antiveneno imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos após (DE50 30'), de duas formas a saber: totalmente por via ip (1ª) e metade por via ip e metade por via im (2ª), no mesmo local da inoculação do veneno. O antiveneno ofereceu, por via ip, maior proteção aos camundongos (menor taxa de óbito em 48 horas) do que quando metade do mesmo foi administrado, por via im, no local da inoculação do veneno. Conclui-se que, neste modelo experimental, quando se inicia o tratamento tardiamente há necessidade de maior dose de antiveneno botrópico e que não há benefício em administrá-lo no local da picada.

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Esse estudo teve como objetivo determinar as alterações clínico-patológicas e laboratoriais em ovinos inoculados com a peçonha de Bothropoides jararaca e Bothrops jararacussu, no intuito de fornecer subsídios que possam facilitar o estabelecimento do diagnóstico e do diagnóstico diferencial dessa condição. Os venenos liofilizados foram diluídos em 1 ml de solução fisiológica e administrados a quatro ovinos por via subcutânea. Três ovinos foram a óbito e um que recebeu a dose de 0,5mg/kg (B. jararaca), recuperou-se. Os sinais clínicos tiveram início entre 7 minutos e 1 hora. O período de evolução variou de 7 horas 9 minutos a 21 horas 59 minutos. O quadro clínico, independentemente das doses, caracterizou-se por aumento de volume no local da inoculação, tempo de sangramento e de preenchimento capilar aumentados, taquicardia, dispnéia, mucosas hipocoradas e apatia. Os exames laboratoriais revelaram acentuada anemia normocítica normocrômica, trombocitopenia, acentuada redução de fibrinogênio e proteínas plasmáticas totais, hematócrito diminuído em dois animais, além de acentuado aumento de creatinaquinase e desidrogenase lática em todos os animais. À necropsia, os principais achados no local da inoculação e tecidos adjacentes eram extensas hemorragias no animal que recebeu o veneno de B. jararaca e edema e acentuado edema pulmonar agudo para os dois animais envenenados por B. jararacussu. Além de hemorragia e edema a principal alteração histopatológica verificada foi necrose das fibras musculares e de vasos, no local de inoculação e adjacências. A necrose tubular renal foi atribuída ao quadro de choque. Nos ovinos deste estudo, o aumento de volume observado no local de inoculação e adjacências era constituído predominantemente por sangue (B. jararaca) e por edema (B. jararacussu).

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Neutralization of hyperalgesia induced by Bothrops jararaca and B. asper venoms was studied in rats using bothropic antivenom produced at Instituto Butantan (AVIB, 1 ml neutralizes 5 mg B. jararaca venom) and polyvalent antivenom produced at Instituto Clodomiro Picado (AVCP, 1 ml neutralizes 2.5 mg B. aspar venom). The intraplantar injection of B. jararaca and B. asper venoms caused hyperalgesia, which peaked 1 and 2 h after injection, respectively. Both venoms also induced edema with a similar time course. When neutralization assays involving the independent injection of venom and antivenom were performed, the hyperalgesia induced by B. jararaca venom was neutralized only when bothropic antivenom was administered iv 15 min before venom injection, whereas edema was neutralized when antivenom was injected 15 min or immediately before venom injection. On the other hand, polyvalent antivenom did not interfere with hyperalgesia or edema induced by B. asper venom, even when administered prior to envenomation. The lack of neutralization of hyperalgesia and edema induced by B. asper venom is not attributable to the absence of neutralizing antibodies in the antivenom, since neutralization was achieved in assays involving preincubation of venom and antivenom. Cross-neutralization of AVCP or AVIB against B. jararaca and B. asper venoms, respectively, was also evaluated. Only bothropic antivenom partially neutralized hyperalgesia induced by B. asper venom in preincubation experiments. The present data suggest that hyperalgesia and edema induced by Bothrops venoms are poorly neutralized by commercial antivenoms even when antibodies are administered immediately after envenomation.

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Em avaliação dos prontuários médicos de 3.139 pacientes picados por serpentes do gênero Bothrops atendidos no Hospital Vital Brazil (HVB), de 1981 a 1990, observou-se maior acometimento do sexo masculino (75,7%). Em 1.412 casos (45,0%) a serpente foi identificada, sendo 1.376 B. jararaca, 20 B. jararacussu, 11 B. neuwiedi, 2 B. moojeni, 2 B. alternatus e 1 B. pradoi. As regiões anatômicas mais comumente picadas foram: pé (47,5%) e mão (21,3%). O torniquete foi realizado em 38,2% dos casos e sua freqüência diminuiu durante esse período (p < 0,001). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: dor (95,6%), edema (95,4%), equimose (56,1%), bolha (13,8%), necrose (16,5%), abscesso (11,0%), sangramento extratecidual (12,3%), insuficiência renal (1,6%) e choque (0,7%). A coagulação sanguínea foi avaliada em 2.990 casos e estava alterada em 1.730 (57,9%). Ocorreram 21 amputações (0,7%) e 9 óbitos (0,3%). A dose de soro administrada no HVB diminuiu ao longo desse período (p < 0,001).

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O autor estudou a ação inativante, sôbre o complemento de cobaia, alguns venenos de serpentes brasileiras pertencentes às famílias dos Elapideos e Crotalideos. Da primeira, foi utilizado veneno de Micrurus frontalis, da segunda, foram usados venenos de espécies pertencentes aos gêneros Crotalus (C. terrificus) e Bothrops (B. atrox, B. neuwiedii, B. jararaca, B. ja-raracussú, B. cotiara e B. alternata). O venenos de M. frontalis e C. terri¬ficus se revelaram incapazes de inativar o complemento, ao passo que os diversos de Bothrops empregados se mostraram altamente inativantes, destruindo sempre o 4.° componente do complemento (C4), fração idêntica à afetada pela ação da amônea.

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Dentre 683 serpentes procedentes de diferentes pontos do Brasil, 16 (2,4%) apresentaram em seu sangue (em glóbulos vermelhos maturos e imaturos) Toddia ou Pirhemocyton. Denominamos provisoriamente Toddia os parasitos encontrados em Bothrops moojeni, B. pradoi, B. jararaca e Chironius flavolineatus e Pirhemocyton os encontrados em B. alternatus; fornecemos a primeira referência nestes hospedeiros. Estes parasitos foram estudados comparativamente com o objetivo de estabelecermos a extensão de suas afinidades. Com Toddia de B. moojeni realizamos técnica citoquímica para caracterização de ácidos nucleicos e encontramos positividade apenas para DNA. As maiores afinidades entre os parasitos estudados residiam nas características dos corpúsculos cromáticos e alterações celulares que determinam; observarmos quase total identidade nas maneiras como os parasitos da mesma espécie de serpente se apresentaram. Constatamos a coexistência de inclusões glo³ides, cristalóides e formas intermediárias associada aos parasitos de B. pradoi e B. alternatus; em C. flavolineatus encotnramos além dos cristais, raríssimas formas intermediárias entre estes e glo³ides. Afinidades entre Toddia e Pirhemocyton abrangendo o tipo de inclusão contrariam as descrições originais, tornando pouco válida esta separação genérica. Discutimos tam©m os fundamentos da criação das espécies e a possível natureza virótica destes parasitos.

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Estudou-se as alterações clínico-patológicas e laboratoriais em equinos, inoculados experimentalmente com a peçonha de Bothropoides jararaca, Bothrops jararacussu, Bothrops moojeni e Bothropoides neuwiedi, com a finalidade de fornecer subsídios para o diagnóstico do envenenamento pela picada dessas. Os venenos liofilizados foram diluídos em 1ml de solução fisiológica e administrados a seis equinos, por via subcutânea, nas doses de 0,5 e 1mg/kg (B. jararaca), 0,8 e 1,6mg/kg (B. jararacussu), 0,205mg/kg (B. moojeni) e 1mg/kg (B. neuwiedi). Todos os equinos, menos os que receberam o veneno de B. jararacussu, morreram Os sinais clínicos iniciaram-se entre 8min e 2h10min após a inoculação. O período de evolução variou, nos quatro casos de êxito letal, de 24h41min a 70h41min, e nos dois equinos que se recuperaram foi de 16 dias. O quadro clínico, independente do tipo de veneno e das doses, caracterizou-se por aumento de volume no local da inoculação, arrastar da pinça do membro inoculado no solo, inquietação, apatia, diminuição da resposta aos estímulos externos, mucosas pálidas e hemorragias. Os exames laboratoriais revelaram anemia normocítica normocrômica com progressiva diminuição no número de hemácias, da hemoglobina e do hematócrito, e leucocitose por neutrofilia. Houve aumento de alamina aminotransferase, creatinaquinase, dehidrogenase láctica, ureia e glicose, bem como aumento do tempo de ativação da protrombina e do tempo de tromboplastina parcial ativada. Os achados de necropsia foram extensas hemorragias no tecido subcutâneo, com presença de sangue não coagulado e em boa parte associadas a edema (edema hemorrágico), que se estendia desde o local da inoculação até as regiões cervical, torácica, escapular e membro. Na periferia das áreas hemorrágicas havia predominantemente edema gelatinoso. Havia ainda presença de grande quantidade de líquido sanguinolento nas cavidades torácica, pericárdica e abdominal. Não foram encontradas alterações histológicas significativas.

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This article describes the presence of two new forms of a thrombin-like enzyme, both with apparent molecular masses of 38 kDa, in Bothrops atrox venom. Both share the ability to cleave fibrinogen into fibrin and to digest casein. Both present identical Km on the substrate BApNA. Their N-terminal amino acid sequences are identical for 26 residues, sharing 80% homology with batroxobin and flavoxobin. Two groups of monoclonal antibodies (mAbs) raised against the purified enzyme forms recognized different epitopes of the putative corresponding enzymes present in B. atrox crude venom. On Western blotting analysis of B. atrox crude venom, mAbs 5DB2C8, 5AA10 and 5CF11, but not mAbs 6CC5 and 6AD2-G5, revealed two or more protein bands ranging from 25 to 38 kDa. By immunoprecipitation assays, the 6AD2-G5 mAb was able to precipitate protein bands of 36-38 kDa from B. atrox, B. leucurus, B. pradoi, B. moojeni, B. jararaca and B. neuwiedii crude venoms. Fibrinogen-clotting activity was inhibited when the same venom specimens were pre-incubated with mAb 6AD2-G5, except for B. jararaca and B. neuwiedii.

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We investigated the protective effect of suramin, an enzyme inhibitor and an uncoupler of G protein from receptors, on the myotoxic activity in mice of different crotalid snake venoms (A.c. laticinctus, C.v. viridis, C.d. terrificus, B. jararacussu, B. moojeni, B. alternatus, B. jararaca, L. muta). Myotoxicity was evaluated in vivo by injecting im the venoms (0.5 or 1.0 mg/kg) dissolved in physiological saline solution (0.1 ml) and measuring plasma creatine kinase (CK) activity. Two experimental approaches were used in mice (N = 5 for each group). In protocol A, 1 mg of each venom was incubated with 1.0 mg suramin (15 min, 37ºC, in vitro), and then injected im into the mice at a dose of 1.0 mg/kg (in vivo). In protocol B, venoms, 1.0 mg/kg, were injected im 15 min prior to suramin (1.0 mg/kg, iv). Before and 2 h after the im injection blood was collected by orbital puncture. Plasma was separated and stored at 4ºC for determination of CK activity using a diagnostic kit from Sigma. Preincubation of some venoms (C.v. viridis, A.c. laticinctus, C.d. terrificus and B. jararacussu) with suramin reduced (37-76%) the increase in plasma CK, except for B. alternatus, B. jararaca or L. muta venoms. Injection of suramin after the venom partially protected (34-51%) against the myotoxicity of B. jararacussu, A.c. laticinctus and C.d. terrificus venom, and did not protect against C.v. viridis, L. muta, B. moojeni, B. alternatus or B. jararaca venoms. These results show that suramin has an antimyotoxic effect against some, but not all the North and South American crotalid snake venoms studied here.

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Quatrocentos e quinze casos de acidentes por Bothrops jararaca adulta (grupo A) atendidos no Hospital Vital Brazil - Instituto Butantan, no período de 1981 a 1987 foram comparados com 562 casos de acidentes pela mesma serpente porém filhote, atendidos no mesmo local e período (grupo B). Os pacientes do grupo A apresentaram maior freqüência de picada na perna, de uso de torniquete, de destruição tecidual na região da picada (bolha, necrose e abscesso) e, em média, receberam maior dose de soro e permaneceram internados por período mais longo. Quanto à sazonalidade, foram avaliados os acidentes por Bothrops jararaca atendidos no período de 1975 a 1988. Houve maior ocorrência no início e no final do ano, principalmente no início para picadas por serpentes adultas e no final para picadas por filhotes.

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The neuromuscular effects of Bothrops neuwiedii pauloensis (jararaca-pintada) venom were studied on isolated chick biventer cervicis nerve-muscle preparations. Venom concentrations of 5-50 µg/ml produced an initial inhibition and a secondary increase of indirectly evoked twitches followed by a progressive concentration-dependent and irreversible neuromuscular blockade. At venom concentrations of 1-20 µg/ml, the responses to 13.4 mM KCl were inhibited whereas those to 110 µM acetylcholine alone and cumulative concentrations of 1 µM to 10 mM were unaffected. At venom concentrations higher than 50 µg/ml, there was pronounced muscle contracture with inhibition of the responses to acetylcholine, KCl and direct stimulation. At 20-24ºC, the venom (50 µg/ml) produced only partial neuromuscular blockade (30.7 ± 8.0%, N = 3) after 120 min and the initial inhibition and the secondary increase of the twitch responses caused by the venom were prolonged and pronounced and the response to KCl was unchanged. These results indicate that B.n. pauloensis venom is neurotoxic, acting primarily at presynaptic sites, and that enzyme activity may be involved in this pharmacological action.

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A probabilidade de ocorrência de reação transfusional em um felino depende da prevalência local dos tipos sanguíneos felinos e dos títulos de aloanticorpos. A determinação dos títulos de aloanticorpos auxilia na estimativa do risco e da severidade de reação transfusional, após transfusão não compatível, em uma população de gatos. O objetivo deste trabalho foi determinar a titulação de aloanticorpos e o risco de possível reação transfusional, em felinos domésticos sem raça definida, da cidade de Porto Alegre. Foram selecionados aleatoriamente 100 gatos clinicamente saudáveis, sem raça definida e sem parentesco entre si e sem histórico de transfusão prévia. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e a titulação de aloanticorpos foi determinada no soro de gatos com tipo sanguíneo previamente definido. O risco estimado foi calculado de acordo com estudos prévios. No presente trabalho, 82,5 e 100% dos gatos do tipo A e B, respectivamente, apresentaram titulação variada de aloanticorpos. Com base nos títulos encontrados, verificou-se que uma transfusão de sangue, do tipo A ou AB, em gatos do tipo B apresenta risco de 33,3% de reação aguda severa e de 66,7% de reação aguda leve, nos receptores felinos. A transfusão de sangue do tipo AB ou B em gatos do tipo A apresenta risco de reação aguda severa em 1,0%; reação aguda leve em 37,1% e destruição prematura dos eritrócitos em 44,3% dos receptores felinos.

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Trata-se, neste artigo, de examinar o processo de legitimação que acompanhou a conquista do sertão baiano durante a segunda metade do século XVII, e de explorar as interações entre as dinâmicas locais e imperiais que levaram a uma situação de violência institucionalizada contra as populações indígenas do interior da Bahia.