487 resultados para Adubação nitrogenada foliar
Resumo:
A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.
Resumo:
A produção de biomassa em uma pastagem pode ser incrementada com o uso de fertilizantes, principalmente os nitrogenados. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o fluxo de biomassa do capim-massai, durante o estabelecimento e a rebrotação, em casa de vegetação, sob cinco doses de nitrogênio (0; 150; 300; 450 e 600 mg de N dm-3 de solo), em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, e cinco repetições. A taxa de alongamento foliar foi incrementada pelas doses de nitrogênio (N) e o crescimento de estabelecimento apresentou maior valor, em relação ao das rebrotações. A taxa de alongamento das hastes não foi influenciada pelas doses de N. O crescimento de estabelecimento apresentou maior valor para esta variável, em relação ao das rebrotações. A taxa de senescência foliar anterior não sofreu influência das doses de N, porém, foi alterada entre os ciclos de crescimento. O número de folhas vivas por perfilho foi superior, para as maiores doses e no estabelecimento, o inverso ocorrendo para o filocrono. A dose aplicada de 600 mg dm-3 de N proporcionou um incremento de 448%, na taxa de produção de forragem, e de 455%, na taxa de acúmulo de forragem, em relação àquelas do manejo sem N. A adubação nitrogenada proporciona respostas positivas nas variáveis do fluxo de biomassa do capim-massai.
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O equilíbrio nutricional pode contribuir para a resistência das plantas às doenças. Com o objetivo de avaliar o efeito da interação entre as adubações nitrogenada e potássica na severidade das lesões da antracnose foliar e na nutrição mineral da cultura do milho, foram instalados dois experimentos, em casa de vegetação com dois cultivares, o DAS 2B710 (moderadamente resistente à doença) e o BRS 1010 (susceptível), cinco doses de N (75, 150, 300, 600 e 1200 mg dm-3) e cinco doses de K 63, 125, 250, 500 e 1000 mg dm-3). O delineamento experimental para cada cultivar foi em blocos inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 5 x 5, com 25 tratamentos e quatro repetições. Cada vaso com quatro plantas constituiu uma parcela experimental. As doses de N e K foram divididas em quatro parcelas, com intervalos de dez dias a partir da semeadura, para os dois cultivares. Aos 21 dias após a semeadura, as plantas foram inoculadas e levadas para câmara úmida, com fotoperíodo de 16 horas, no escuro durante três dias consecutivos. Avaliou-se a severidade das lesões diariamente, até 11 dias após a inoculação. Aos 43 dias após a semeadura, a parte aérea das plantas foi colhida, secada e moída para determinar os teores de N e de K. A quantidade de área foliar lesionada dependeu da interação entre os nutrientes. Em ambos os cultivares, os menores valores de severidade foram observados na menor dose de N, combinada com a maior dose de K. A severidade das lesões observada no cultivar moderadamente resistente foi 41% menor que a observada no cultivar susceptível. A adubação nitrogenada influenciou de forma negativa o teor de K da parte aérea.
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Em dois ensaios de campo de adubação nitrogenada, desenvolvidos com o cultivar IAC 20 de algodão em solos infestados por nematóides, nos municípios de Mococa e Tatuí (SP), em 1988/89, observou-se que a incidência de sintomas na parte aérea das plantas ocorreu de forma diferenciada em função dos tratamentos (0, 25, 50 e 75 kg ha-1 de N-cobertura). Efetuou-se, então, levantamento de sintomas, por parcela experimental, atribuindo às plantas notas crescentes de acordo com a intensidade do ataque: nota 1, para plantas com porte normal e isentas de manchas amareladas e/ou avermelhadas, salpicadas no limbo foliar ("carijó"); 2, com "carijó" (sintoma típico de mosqueamento foliar) nas folhas da base da copa ("baixeiro"); 3, com "carijó" no "baixeiro" e em folhas esparsas; 4, com "carijó" incluindo folhas do ponteiro, e nota 5, para plantas com "carijó" generalizado e deficiente desenvolvimento. A capacidade produtiva do algodoeiro, avaliada nas parcelas sem N, caiu, gradativamente, com a intensidade do "carijó", em especial após nota 3,0, que, em média, representa o deslocamento do sintoma para o ponteiro das plantas. A adubação nitrogenada, por contribuir, significativamente, para diminuir o "carijó" e para aumentar a concentração de N-foliar e a produtividade, pode representar uma alternativa viável no complemento da resistência varietal.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação parcelada e antecipada de nitrogênio no milho no sistema plantio direto em sucessão à aveia preta, em dois regimes hídricos. Os tratamentos foram: (a) aplicação de 150 kg ha-1 de N em pré-semeadura e 30 kg ha-1 de N na semeadura, com aplicação de precipitações pluviais do "El Niño" de 1997/98; (b) aplicação da adubação nitrogenada, sendo 30 kg ha-1 de N na semeadura, 30 kg ha-1 de N aos 31 e 57 dias após a emergência (DAE), com aplicação do "El Niño"; (c) testemunha, sem nitrogênio e com aplicação do "El Niño", e (d) aplicação da adubação nitrogenada (tratamento b), com aplicação de precipitações pluviais normais. O experimento foi realizado no ano agrícola de 1998/99 na Universidade Federal de Santa Maria, no delineamento experimental inteiramente casualizado, com duas repetições. Utilizaram-se oito lisímetros de drenagem, que foram protegidos das precipitações pluviais naturais por meio de uma cobertura móvel. Determinaram-se a altura de plantas, o índice de área foliar (IAF), a massa seca da parte aérea, o rendimento de grãos, a percentagem de N e o N total na massa seca e nos grãos. A aplicação de N em ambos os regimes hídricos não influenciou o IAF, altura de plantas, rendimento de grãos, percentagem de N na massa de grãos e N total translocado para os grãos. A produção de massa seca de folhas e colmos e o N total translocado para estas partes da planta foram menores com a aplicação das precipitações pluviais consideradas normais, em relação aos tratamentos com adubação nitrogenada e "El Niño".
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A distribuição espacial de plantas por área é um recurso para aumentar a produtividade. Para materiais de alta produtividade, são necessárias mais informações quanto à resposta à adubação nitrogenada. Assim, avaliou-se na cultura do milho a influência do espaçamento, da densidade populacional e de doses de nitrogênio no teor de nitrogênio nas folhas, estimativa do teor de clorofila, número de grãos por espiga, massa de 1.000 grãos, produtividade e teor de proteína nos grãos. O trabalho foi instalado no ano agrícola 2000/2001 e constou de tratamentos representados pela combinação de dois espaçamentos entre as linhas (0,80 e 0,60 m) com três densidades populacionais (40, 60 e 80.000 plantas ha-1) e quatro doses de nitrogênio em cobertura (0, 50, 100 e 150 kg ha-1 N). O aumento na doses de N em cobertura promoveram acréscimo no teor de N foliar, na estimativa do teor de clorofila, no número de grãos por espiga, na massa de 1.000 grãos, na produtividade e no teor de proteína nos grãos de milho. A maior produtividade de grãos foi obtida de acordo com as doses crescentes de N em cobertura juntamente com o espaçamento entre as linhas de 0,80 m e 80.000 plantas ha-1.
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A limitada disponibilidade de águas de baixa salinidade na região semiárida brasileira faz com que os produtores utilizem, na irrigação, águas com teores salinos de moderado a alto. Considerando que o girassol (Helianthus annuus L.) vem ganhando destaque nessa região por se caracterizar como fonte potencial de energia renovável, realizou-se esta pesquisa visando avaliar a sua produção sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação (CEa) e doses de adubação nitrogenada, em experimento conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), entre julho e outubro de 2009. Utilizou-se a aleatorização em bloco, testando-se cinco níveis de CEa (0,5 - controle; 1,6; 2,7; 3,8; e 4,9 dS m-1) e quatro doses de adubação nitrogenada (50, 75, 100 e 125 % da dose indicada para ensaios em vaso), em esquema fatorial 5 x 4, com três repetições. A salinidade da água de irrigação e a adubação nitrogenada afetam as plantas de girassol de forma independente. A salinidade da água de irrigação a partir de 0,5 dS m-1 altera linear e negativamente a área foliar, a matéria seca da parte aérea e das raízes, a massa e produção total de aquênios e o índice de colheita, enquanto a duração do ciclo da cultura e o intervalo do tempo entre a formação e maturação fisiológica dos aquênios diminuem e sua massa aumenta com as doses de N.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da precipitação sobre a nutrição e a produção da laranjeira 'Valência' de acordo com doses de N. O pomar foi plantado em 1994, em Latossolo Vermelho distrófico, com estação das chuvas entre outubro e março, no noroeste do Paraná. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Quatro doses de N, 30, 100, 170 e 240 kg ha-1, foram avaliadas em dois períodos de adubação: menor precipitação (primeira quinzena de agosto, primeira quinzena de outubro e segunda quinzena de março) e maior precipitação (segunda quinzena de setembro, segunda quinzena de novembro e primeira quinzena de fevereiro). Foram avaliadas, nas safras agrícolas de 1999/2000 e 2001/2002, a produção de frutos e os teores de N foliar. A absorção de N não é suficiente para a produção de frutos no período de menor precipitação. A adequada nutrição e produção de frutos com redução da dose de N é obtida no período de maior precipitação. A adubação nitrogenada deve ser parcelada em três vezes entre 15 de setembro a 15 de fevereiro, coincidindo com a estação das chuvas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada na implantação e na formação de um pomar de caramboleira (Averrhoa carambola L.), cv. B-10, e na acidificação do Latossolo Vermelho eutroférrico típico. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, que corresponderam a diferentes doses de nitrogênio (uréia). Na implantação, as doses utilizadas foram zero, 30, 60, 90 e 120 g por planta de N e no 1º, 2º e 3º anos experimentais, utilizou-se o dobro, o triplo e o quádruplo das doses iniciais. A adubação nitrogenada de formação, a partir do segundo ano de experimentação, promove diminuição significativa do pH, aumento da acidez potencial e diminuição das concentrações de potássio, cálcio e magnésio, soma de bases e saturação por bases do solo. Caramboleiras sem adubação nitrogenada apresentam menor teor foliar de N em relação às adubadas, e não floresceram até o terceiro ano de experimentação. No terceiro ano de experimentação, doses entre 110 e 180 g por planta de N proporcionam o melhor crescimento da caramboleira, o maior teor foliar de N, leitura SPAD e produção.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de N sobre o teor foliar do nutriente, o crescimento de ramos, a produção e a qualidade química e física dos frutos de pêssego. O experimento foi conduzido no período de 2000 a 2002, em um pomar de pessegueiro da cultivar Chimarrita, enxertada no porta-enxerto Aldrighi, em Pinto Bandeira, RS, em um solo Cambissolo Húmico. Os tratamentos foram 0, 22, 44, 66 e 88 kg ha-1 de N por ano. Em todas as safras, folhas foram coletadas para análise de N total. Após a queda das folhas, foi determinado o comprimento de ramos do ano. Na maturação, os frutos foram colhidos e foram determinados o diâmetro, a massa, a produção, o N total, os sólidos solúveis totais, a acidez total titulável e a firmeza da polpa, esta última repetida após pré-resfriamento com circulação forçada de ar e armazenamento em câmara fria. A aplicação de N em pessegueiros aumenta o teor do nutriente nas folhas e nos frutos. A adubação nitrogenada não afeta o comprimento dos ramos do ano, o diâmetro, a massa, a produção, a acidez total titulável e a firmeza da polpa dos frutos de pêssego.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, numa perspectiva espacial, a resposta do milho (Zea mays) à adubação de cobertura com nitrogênio (N) e relacionar a produtividade de grãos com variáveis indicadoras do suprimento desse nutriente. Quatro doses de N foram testadas em 12 parcelas experimentais de 12,6x1.200 m. Em cada parcela foram georreferenciados 11 locais onde foram feitas as avaliações. Nesses locais, foi monitorado o estado nutricional do milho com o clorofilômetro e foram determinados os teores de N mineral do solo e os teores de N na folha e nos grãos. A produtividade de grãos foi mapeada com sensor de produtividade e "Global Positioning System" (GPS) acoplados à colhedora. Os dados foram analisados por estatística clássica e espacial. O cultivo sem aplicação de N em cobertura proporcionou, em média, 77% da máxima produtividade de milho (9,21 Mg ha-1) obtida com a adubação de cobertura. Altas correlações entre leitura do clorofilômetro, teor foliar de N e produtividade do milho, verificadas na análise de médias, não se confirmaram nos mapas que representam a variabilidade espacial dessas variáveis. A interpretação conjunta dos mapas de leitura do clorofilômetro e de produtividade do milho permitiu identificar áreas com diferentes capacidades de suprimento de N pelo solo e subsidiar a delimitação de zonas para o manejo diferenciado do nitrogênio.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo da adubação nitrogenada sobre a cultura do sorgo granífero, cultivado solteiro e em consócio com capim-marandu e capim-mombaça, e determinar a produtividade de matéria seca das forrageiras, nos anos agrícolas 2003/2004 e 2004/2005, em plantio direto. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3x5, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de três sistemas de cultivo de sorgo granífero (solteiro e consorciado com capim-marandu ou capim-mombaça, na linha de semeadura) e cinco manejos de adubação nitrogenada: 30-70; 70-30; 50-50; 100-0; e 0-100 kg ha-1 de N, quantidades aplicadas na semeadura e na cobertura, respectivamente. O cultivo consorciado não afetou a nutrição nem a produtividade de grãos de sorgo. Apenas no primeiro ano de cultivo, o parcelamento 50-50 kg ha-1 de N proporcionou maior produtividade de grãos. O manejo da palhada interferiu no estabelecimento do sorgo no segundo ano de cultivo, e diminuiu a produtividade de grãos. As maiores doses de N aplicadas em cobertura elevaram a produtividade de matéria seca do capim-marandu e, as aplicadas em semeadura, a elevaram no capim-mombaça.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de um sensor óptico ativo terrestre como auxiliar na recomendação da aplicação de nitrogênio em taxa variável, na cultura da cana-de-açúcar. Foram instalados experimentos em delineamento de blocos ao acaso, com uso de diferentes doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1). A resposta da cana-de-açúcar ao N foi avaliada por diferentes métodos - sensor óptico, clorofilômetro e teor foliar de N -, quando a altura média dos colmos atingiu 0,2, 0,4 e 0,6 m. Observou-se baixa correlação entre o teor foliar de N e a quantidade de clorofila nas folhas mensuradas por clorofilômetro. Portanto, essas características foram insuficientes para avaliar a eficiência do sensor óptico, uma vez que os valores mensurados se elevaram conforme o aumento da dose de N. A estratégia de recomendação com base na resposta da cultura, estimada pelo sensor óptico em faixa de cana-de-açúcar que recebeu a dose adequada de N, mostrou-se mais condizente com a produtividade obtida. O sensor óptico é ferramenta útil para auxiliar na recomendação de N para a cultura da cana-de-açúcar, ao se considerar a variabilidade espacial da sua demanda.
Adubação nitrogenada no consórcio de milho com duas espécies de braquiária em sistema plantio direto
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de grãos e de forragem do consórcio entre milho e espécies de braquiária (safras de 2008/2009 e 2009/2010), submetidos a doses de nitrogênio em cobertura, em sistema plantio direto. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 2x5, com duas espécies de braquiária (Urochloa brizantha 'Xaraés' e U. ruziziensis) e cinco doses de N aplicadas em cobertura: 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha‑1. Foram avaliados: leituras indiretas do teor foliar de clorofila (índice de clorofila Falker, ICF), teores de macronutrientes foliares, componentes da produção e produtividade de grãos do milho, e produtividade de matéria seca das forrageiras após o consórcio. Constatou-se que a espécie U. ruziziensis foi a mais competitiva com o milho em consórcio, o que proporcionou menores teores nutricionais e ICF nas duas safras analisadas. O crescimento vegetativo, os componentes da produção e a produtividade de grãos do milho não foram influenciados pelos consórcios. A adubação nitrogenada em cobertura aumenta linearmente o ICF, os teores de N, P e S, bem como os componentes da produção e a produtividade de grãos.
Resumo:
Os critérios para recomendação de adubação nitrogenada e potássica em pomares cítricos carecem de experimentação regional. O objetivo deste experimento foi avaliar os efeitos de doses combinadas de N e de K2O para a laranjeira-Valência cultivada em solo representativo do município de Adolfo, Norte do Estado de São Paulo, de citricultura desenvolvida. Em delineamento tipo fatorial 3 x 3, com 3 repetições, foram combinadas as doses de 94; 188 e 376 kg ha-1 de N, como nitrato de amônio e 38; 75 e 150 kg ha-1 de K2O, como cloreto de potássio, durante três safras (1997 a 1999). Anualmente, foram feitas avaliações de diagnose foliar para nitrogênio e potássio, de produção e de análise de suco para acidez titulável e teor total de sólidos solúveis. Os dados obtidos mostraram que os pomares mantiveram a produtividade com as doses mínimas de N e de K2O durante os três anos, não havendo resposta em produção às doses crescentes desses nutrientes. Os teores foliares de N e de K mantiveram-se dentro das faixas consideradas adequadas, nos tratamentos com doses mínimas de N e de K2O, nas três safras. Apenas no segundo ano, em que a produção foi diminuída por fatores climáticos, foram observados efeitos significativos de combinações de doses de N e de K2O sobre a acidez e o teor de sólidos solúveis do suco.