7 resultados para senescência
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Este objeto inicia abordando os números do crescimento da população de idosos no mundo, colocando que em 1998, já eram 579 milhões, e que nos próximos 20 anos a população idosa do Brasil poderá ultrapassar 30 milhões de pessoas, quase 13% da população. Ressalta o que devemos saber sobre a biologia do envelhecimento e que chega a parecer nada justo a inevitabilidade da finitude da vida, além do desejo de impedir esse processo. Segue mostrando que o maior desafio na atenção à saúde da pessoa idosa é conseguir contribuir para que seja possível redescobrir possibilidades de viver a própria vida com a máxima qualidade possível. Comenta acerca da senescência e o quão natural o envelhecimento é, embora tanto ela quanto a senilidade sejam ambos conceitos apenas didáticos. Termina apresentando seis particularidades que os idosos apresentam além das alterações próprias da idade. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia abordando o desafio de contribuir para que o idoso possa redescobrir possibilidades de viver a própria vida com a máxima qualidade possível. Comenta sobre a forma “natural” do envelhecimento, a senescência e a forma onde há evolução patológica com perdas e fragilidade, ou seja, a senilidade. Aborda ainda alterações esperadas no processo de envelhecer e a necessária vigilância de todos os membros da Equipe de Saúde, onde em cada etapa deverão considerar os anseios do idoso e de sua família. Segue citando que em suas ações de cuidado ao idoso, os profissionais da saúde desempenham uma variedade de papéis, entre os quais se destacam: cuidador, educador e defensor, sendo que as Equipes de Saúde da Família que se propõem a atender o idoso têm como prioridade a prática do cuidado para a manutenção da independência funcional e da autonomia do indivíduo. Termina comentando que ainda existem poucas e limitadas iniciativas de cuidado à saúde bucal voltadas à população idosa na perspectiva ampla da Promoção da Saúde, com ênfase na Atenção Primária. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Trata-se de uma revisão de literatura narrativa que visa evidenciar a importância da orientação e cuidados da equipe multidisciplinar com idosos propensos a quedas, na Unidade Saúde da Família, contemplando as principais causas e danos à saúde relacionados a esses eventos entre os idosos, assim como as abordagens e intervenções realizadas atualmente. Realizou-se um levantamento bibliográfico na Biblioteca Virtual em Saúde, Lilacs, Scielo e no Ministério da Saúde, tendo como palavras-chaves: envelhecimento, saúde do idoso; quedas em idosos; quedas em idosos e atenção básica; idosos e atenção básica. Foram utilizados, também, livros e artigos encontrados por outros meios e já de conhecimento do autor deste trabalho que se mostraram relevante ao tema. O envelhecimento é fenômeno complexo e real para a sociedade, a qual está diante de um intenso crescimento da população idosa. Refere-se às alterações que ocorrem nos últimos anos da vida de um indivíduo, interferindo, em sua funcionalidade e reduzindo seu mecanismo de sobrevivência e autonomia. Com todas as alterações desse processo, várias conseqüências para a saúde e integridade física dos idosos são apontadas, sendo uma delas, as quedas, devido a fatores intrínsecos ou extrínsecos, que podem levar a sérias complicações e apresentarem um relevante problema pessoal e social, pois geram custos altos aos serviços de saúde do país. Independente da gravidade da lesão pós-queda, as seqüelas podem ser devastadoras, podendo levar o indivíduo idoso da incapacidade, a injúria e até a morte. As quedas nos idosos se mostram um problema de saúde pública uma vez que, essa parcela populacional, crescente, apresenta uma associação de fatores relacionados à sua ocorrência, demonstrando, assim, a importância em se adotar o quanto antes medidas preventivas e curativas, tanto individuais quanto coletivas, de maneira multidisciplinar, para promover a saúde dos mesmos. A equipe da Atenção Básica precisa estar sempre atenta ao bem-estar, à funcionalidade e à independência, do indivíduo idoso, visando um melhor atendimento aos agravos que a senescência desencadeia.
Resumo:
O aumento da proporção de idosos é um fenômeno global; à exceção de alguns países africanos, todo o mundo encontra-se em algum estágio desse processo. O envelhecimento pode acarretar problemas como a diminuição gradativa da força muscular, equilíbrio e coordenação de forma geral que resultam em quedas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar na literatura os fatores relacionados às quedas na população idosa. Para isto foi utilizada um levantamento bibliográfico nas bases de dados do LILACS, SCIELO e MEDLINE, buscando trabalhos publicados no período de 2000 a 2012. Entre os fatores relacionados ao risco de queda estão o aumento da idade, a predominância no sexo feminino, as etnias brancas e amarelas que se encontram mais propícias a fraturas, presenças de síncope, múltiplas patologias, uso indiscriminado e excessivo de medicamentos. As quedas da própria altura são o tipo mais prevalente concomitantemente os riscos ocultos em suas atividades domésticas diárias, sendo a falta de instalação de artefatos protetores em escadas tais como corrimões, barras de apoio e superfícies não escorregadias no banheiro, além de iluminação inadequada e barras de apoio nos demais ambientes também fazem parte do perfil. Para sua prevenção é fundamental a avaliação da equipe interdisciplinar, quanto aos aspectos da senescência e senilidade e ao ambiente físico e psicossocial, visando o desenvolvimento de propostas de intervenção para a melhoria da condição de vida do idoso. É fundamental, portanto, a participação efetiva da família, a fim de manejar situações com o paciente idoso, principalmente no que diz respeito à segurança deste.
Resumo:
Os idosos correspondem a 13,04% da população brasileira (BRASIL, 2010) e distinguem-se por ter várias características próprias do processo saúde-doença, bem como aspectos próprios relacionados à idade, patológicos – senilidade – e fisiológicos, com diminuição da reserva funcional - senescência (BRASIL, 2006). A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa define como porta de entrada dessa população a Atenção Básica, assim um Programa de Atenção à Pessoa Idosa deve fazer parte da rotina de uma Unidade Básica de Saúde. Dessa forma, foi realizado um trabalho de intervenção na Unidade de Saúde do Barro Duro, Pelotas/RS, inicialmente previsto pelo período de 16 semanas e efetivamente realizado no período de 12 semanas devido a contratempos e necessidade de adequação da intervenção à rotina do serviço, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde da pessoa idosa. Utilizou-se para coleta, registro e cadastro ficha-espelho e planilha de coleta de dados. Participaram da intervenção 159 pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos. Obteve-se como resultados cobertura do Programa Saúde do Idoso em 16% dos 993 idosos pertencentes à área de abrangência da UBS Barro Duro; melhora da qualidade dos atendimentos, com realização da Avaliação Multidimensional Rápida em 100% dos idosos, realização da primeira consulta odontológica em 86,8% dos idosos, entre outros indicadores de qualidade; melhora da adesão dos idosos ao acompanhamento médico, através da busca de 100% dos idosos faltosos às consultas programadas; melhora dos registros, com manutenção de registro específico e distribuição da Caderneta da Pessoa Idosa para 100% dos idosos; melhora da avaliação de risco, por meio da avaliação de risco de morbimortalidade, da presença de indicadores de fragilização na velhice e da rede social em 100% dos idosos; melhora da promoção à saúde, garantindo orientação para prática regular de atividade física, nutricional para hábitos alimentares saudáveis e sobre higiene bucal a 100% dos idosos. A partir dos resultados, pôde-se observar que a intervenção foi importante para qualificar o serviço prestado e aproximar à comunidade da equipe profissional ao melhorar a visão da população sobre os serviços de saúde e estimular os profissionais. Pretende-se o seguimento da intervenção como rotina da Unidade Básica de Saúde.
Resumo:
Resumo SCHMITZ, Viviane Martins. Melhoria da atenção à saúde do idoso na UBS Ana Ester Correa Pinto, SÃO BORJA/RS. 2015. 100f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A Organização Pan-Americana de Saúde define envelhecimento como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte”. Em condições de sobrecarga como, por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência - senilidade. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo. O presente trabalho tem como objetivo ampliar a cobertura da atenção à saúde do idoso, melhorar a qualidade da atenção e a promoção a saúde do idoso na ESF 12 Ana Ester Correa Pinto em São Borja/RS. A intervenção ocorreu durante 12 semanas, entre março a maio de 2015, neste período a população da área era de 3.395 pessoas, 1.013 famílias, sendo 433 a população de idosos. Reorganizamos a equipe, capacitamos os profissionais, cadastramos os idosos, os acamados e com dificuldade de locomoção. Obtivemos apoio dos gestores e a adesão da comunidade. Atingimos uma cobertura 23,1% idosos ficando abaixo do esperado, mas realizado de forma integral. Foi realizada a Avaliação Multidimensional Rápida a todos os participantes, rastreamos os idosos para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes, solicitamos exames complementares periódicos aos idosos hipertensos e/ou diabéticos, avaliamos a necessidade de atendimento odontológico, avaliação de rede social e presença de indicadores de fragilização na velhice. Realizamos visita domiciliar a 100% dos idosos acamados e/ou com problemas de locomoção. Fortalecemos o vinculo com a comunidade e com os demais serviços: NASF, CRAS, farmácia básica e gestores. Durante a intervenção nenhum usuário faltou à consulta, aumentou à demanda dos idosos na ESF e a participação nos grupos de ioga, atividade física, HIPERDIA e com a nutricionista, estabelecendo assim uma rotina de hábitos saudáveis na vida dos idosos. Observamos à promoção da saúde, a prevenção de doenças crônicas, a provisão equânime de apoio comunitário e de cuidados paliativos e de longo prazo, por meio da reorientação no atendimento ao idoso, considerando suas opiniões e preferências, fortalecendo o vinculo usuário-equipe de saúde e a continuidade da assistência. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Saúde do Idoso; assistência domiciliar; Saúde Bucal.
Resumo:
A população pertencente a terceira idade está em uma expansão exponencial. Avanços tecnológicos nos permitiram descobrir patologias precocemente e intervir de maneira eficaz interrompendo ou reduzindo o dano das mesmas, nesse contexto está nítido o aumento da expectativa de vida. Entretanto empenha-se pouco para que esta longevidade deste público crescente seja apreciável de fato. Limitações relativas a senescência e senilidade, preconceito, desfavorecimento socioeconômico, políticas públicas ineficazes, entre outros, são desafios a serem superados. O presente estudo tem como objetivo realizar um projeto de intervenção através de uma sondagem qualitativa descritiva com pessoas idosas que vivem essa realidade desacompanhados e usufruem, principalmente, do cuidado exercido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de Raposo, Itaperuna - Rio de Janeiro. Além de verificar sua vinculação com o meio onde residem, acessibilidade a serviços básicos, moléstias e júbilos, contrapondo com a Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde e seu caderno de Envelhecimento e saúde da pessoa idosa, a literatura e artigos científicos encontrados na Scielo. Embasados com essas informações, elaborou-se críticas construtivas a respeito da coordenação de políticas sociais afim de aprimora-las e propostas resolutivas para otimização do acolhimento, acompanhamento, integralidade e longevidade. Almejando ampliar a discussão sobre o processo do envelhecer humanizado dos idosos desacompanhados, assistidos pela Unidade Básica de Saúde do distrito de Raposo, e estratégias vitais à manutenção da qualidade de vida.