14 resultados para período de transição
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Resumo:
Os molares que nascem aos seis anos de idade são os primeiros dentes permanentes a irromper no arco, formando a primeira e mais importante das dez chaves de oclusão propostas por Angle e Andrews (chave de oclusão molar de Angle). Sendo assim, o primeiro molar permanente é muito importante no período de transição da dentição decídua para a dentição permanente, fazendo-se necessário um levantamento da prevalência da perda precoce desse dente. Após revisão de literatura, realizada em Bibliotecas Virtuais disponíveis na internet (Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual da Plataforma Ágora) utilizando as seguintes palavras chaves: "perda do primeiro molar permanente", "extração do primeiro molar permanente", "perda precoce do primeiro molar permanente", analisou-se prontuários odontológicos (dados secundários) de crianças na faixa etária dos 06 a 10 anos, atendidas no período 2003 a 2010, na UBS "Por Amor a São João da Ponte" do município de São João da Ponte/MG, que tiveram perda do primeiro molar inferior permanente. A perda precoce dos primeiros molares permanentes poderia indicar uma ineficácia na promoção e controle da doença cárie na área de abrangência, além de provocar alteração da função mastigatória, continuidade da erupção dos dentes antagonistas (levando a uma extrusão dos mesmos) e rotação dos molares adjacentes. O maior índice de extração do Primeiro Molar Permanente Inferior, encontrado ao serem analisados os prontuários da Equipe de Saúde Bucal -Por amor a São João da Ponte foi na faixa etária dos 10 anos. A inserção da ESB na ESF tem como objetivo a diminuição dos índices epidemiológicos odontológicos e ampliar o acesso da população as ações de Saúde Bucal. Existem várias consequências, como na função mastigatória, na harmonia oclusal, quando ocorre perda precoce do Primeiro Molar Permanente. A perda precoce do Primeiro Molar Permanente indica ineficácia na promoção e controle da doença cárie.
Resumo:
Antes de tratar sobre a saúde do adolescente, o recurso retrocede, através da história, a fim de trabalhar o conceito de adolescente, seu significado evolutivo, assim como dados referentes ao crescimento e desenvolvimento na adolescência. Identifica-se o perfil do adolescente no Brasil, bem como programas e políticas que o favorecem, como as leis da ONU e da Constituição Federal, normas técnicas, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal brasileiro. Após isso, aborda-se o importante papel da família e da Equipe de Saúde da Família no desenvolvimento e crescimento do adolescente, bem como o planejamento de ações voltadas à saúde deste. Enfoca também a saúde preventiva por meio de métodos educativos sobre temas como: saúde sexual (DSTs, gravidez, aborto, puberdade, métodos contraceptivos, dentre outros), as drogas, o álcool, a saúde mental e a saúde nutricional do adolescente (obesidade, anemia, imunizações, dentre outros) de forma bem ampla e detalhista. É muito comum se ouvir falar que a adolescência é uma fase, cheia de transformações, questionamentos, mudanças de sentimentos e conflitos, e para o jovem, que se encontra nesse período de transição, é fundamental sentir-se acolhido, bem orientado, confiante e amparado pela equipe de saúde. Por isso, são desenvolvidas neste recurso as principais práticas assistenciais específicas para médicos, enfermeiros e dentistas, a fim de auxiliá-los nas questões éticas no atendimento, captação e acolhimento, bem como as ações estratégicas voltadas para a prevenção e promoção da saúde do adolescente, além de favorecer o combate a possíveis agravos sociais.
Resumo:
A adolescência, caracterizada como um período de transição entre a infância e a vida adulta, é uma fase do desenvolvimento humano determinada por uma série de transformações físicas e cognitivas, além de mudanças de cunho afetivo, psíquico e social. É nessa fase que os indivíduos começam a despertar para a sexualidade. O presente trabalho teve como objetivo principal a análise das propostas de atenção aos adolescentes com foco na abordagem e prevenção da gravidez, encontradas na literatura nacional. A escolha do tema deveu-se ao fato de que, na área de abrangência da equipe de Programa Saúde da Família (PSF) em que atua a autora, há um índice elevado de adolescentes grávidas e mães adolescentes. Os dados foram coletados junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), com a identificação das adolescentes da área de abrangência da equipe e, entre estas, aquelas que já engravidaram ou estão grávidas. Concomitantemente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, cadernos de estudo do CEABSF, publicações do Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) - Bases Scielo, BDENF e LILACS - e outros sítios acessíveis por meio do Google Acadêmico. Foi realizada uma busca por estudos que apresentassem projetos e intervenções que pudessem ser reproduzidas na perspectiva de uma melhor abordagem e na prevenção de gravidez na adolescência. Foram encontradas quatro experiências de projetos de prevenção à gravidez na adolescência, inclusive os projetos do Ministério da Saúde e Educação, os quais demonstraram que as oficinas de prevenção da gravidez na adolescência podem ser um poderoso instrumento de informação e prevenção, considerando sua capacidade de aumento do conhecimento dos adolescentes a respeito da sexualidade, após a participação nas mesmas.
Resumo:
A adolescência compreende a faixa etária entre 10 e 19 anos, período de transição entre a infância e a idade adulta. No que diz respeito à iniciação sexual dos adolescentes o desenvolvimento da personalidade e as primeiras vivências da sexualidade, estas, estão intimamente relacionadas às variáveis responsáveis pela ocorrência da gravidez nesta fase. Todavia é preciso ressaltar que o direito à atenção integral em saúde dos adolescentes deve ser assegurado pelas equipes de saúde. Ações que priorizem o fortalecimento da cidadania, dos vínculos familiares e comunitários, a educação em saúde e a prevenção de agravos devem ser articuladas na Atenção Básica. Diante desse contexto, objetiva-se elaborar um plano de ação/intervenção que possa nortear as ações da equipe de saúde da família no que tange a prevenção da gravidez na adolescência. O Plano de Ação/Intervenção apresentado foi idealizado pela autora do trabalho. A metodologia utilizada compreende a proposição de projetos com foco da Saúde do Adolescente que desenvolver-se-ão por meio de grupos de discussão, dinâmicas de convivência, aulas temáticas, implantação de linha guia e adequação da ESF. O principal intuito é aproximar o adolescente da equipe de saúde, família e comunidade, bem como organizar e melhorar o atendimento de saúde dispensado ao adolescente.
Resumo:
Atualmente a sociedade está passando por um período de transição demográfica e transição epidemiológica, o que resulta em uma população cada vez mais idosa, com doenças crônico-degenerativas que aspiram cuidados diretos de acordo com o grau de dependência de cada indivíduo. Este estudo objetivou fazer uma revisão de literatura sobre a dificuldade familiar no cuidado ao idoso e seus reflexos na atenção básica a saúde. O tema abordado foi identificado como o principal problema durante o diagnóstico situacional da equipe de saúde onde atuo que apontou a condição desfavorável de vivência dos idosos residentes naquela área como um dos impasses mais relevantes durante a execução do trabalho. Através da revisão bibliográfica foram analisados artigos em língua portuguesa, abordando assuntos referentes à atenção básica a saúde, idosos e famílias. Os resultados revelaram que diante da formação familiar atual, do envelhecimento populacional, da liberação da mulher, da redução do número de familiares, do afastamento emocional e até mesmo físico entres as gerações, do incremento das doenças crônicas e degenerativas, será necessário o desenvolvimento de políticas públicas consistentes que respaldem a atividade dos profissionais para que possam dispensar apoio efetivo às famílias e seus idosos, evitando uma sobrecarga da atenção básica. Sendo assim destaca-se a importância deste estudo, pois o país está caminhando para ser formado por uma população predominantemente de idosos e será imprescindível estabelecer estratégias para lidar com essa realidade.
Resumo:
O uso abusivo de drogas é um procedimento antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública com sérias consequências no futuro dos adolescentes e jovens e de toda a sociedade. A adolescência é um período de transição da infância para a fase adulta. Énesta fase que se busca pertencer a um grupo com o qual se identifica. O adolescente, para se tornar bem aceito, deixa se influenciar por ideias e atitudes do grupo ao qual faz parte. O início do uso de drogas pode estar relacionado a problemas como faltas na escola, repetência, dificuldade de aprendizado, timidez, problemas familiares entre outros. O objetivo deste estudo foi elaborar uma proposta de ação para abordagem ao adolescente em uso abusivo de substâncias psicoativas pelos profissionais de saúde da unidade básica de saúde Izabel Araújo. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual da Saúde e nos manuais do Ministério da Saúde para subsidiar a elaboração da proposta de ação. A pesquisa bibliográfica nos levou a concluir que o uso abusivo de drogas não escolhe classe social, sendo hoje um problema de saúde pública que deve ser trabalhado pelas equipes de saúde da família, dentro do contexto familiar.
Resumo:
A Adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva. A gravidez na adolescência se configura hoje como um problema de Saúde Pública. No fim dos anos 70 a gravidez durante a adolescência recebeu da sociedade considerável atenção. A taxa de nascimento aumentou no grupo etário abaixo dos 16 anos, enquanto diminuiu nos demais grupos. Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros. A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação socioeconômica e cultural dessas adolescentes a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar, e para o desenvolvimento pessoal, social e profissional da jovem gestante. Além de alto risco tanto para as mães quanto para os filhos como: baixo peso ao nascer, prematuridade, toxemia gravídica, ruptura do colo do útero, infecções urogenitais, anemia e ainda retardo do desenvolvimento uterino.
Resumo:
Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. O Objetivo geral foi realizar revisão de literatura acerca dos aspectos sociais e psicológicos da gravidez na adolescência. Para reali-zar esta revisão, busquei dados da biblioteca virtual em saúde (SciELO e Bireme), sites da OMS e IBGE, além de pesquisa em livros e revistas entre os meses de de-zembro de 2013 a abril 2014. Durante a adolescência o jovem busca pela sua auto-nomia, sendo esta busca ocorrida, muitas vezes, através da sexualidade. A gesta-ção na adolescência é considerada uma situação de risco tanto para as adolescen-tes como para os recém-nascidos, decorrente as possíveis complicações que podem ocorrer durante seu curso. Em geral, a gravidez na adolescência tem sido conside-rada um elemento desestruturador da vida de adolescentes, ao colocar impedimen-tos na continuidade de estudos e no acesso ao mercado de trabalho. O Plano de ação busca entender a crescente demanda de adolescentes grávidas no território adstrito, porém tendo em vista a multifatoriedade e complexidade do tema deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário. Conclui-se nesta revisão que a gravidez na adolescência tende aumentar principalmente em famílias em situação socioeconômicas desfavoráveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situação socioeconômica tende a piorar. É fundamental que profissional da saúde da família esteja preparado para lidar com esta situação intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas.
Resumo:
A faixa etária de 6 a 14 anos corresponde à idade escolar ideal para desenvolver hábitos saudáveis e para participação em programas preventivos e educativos de saúde bucal (BRASIL, 2008), além de corresponder ao período de transição de dentição decídua, mista e permanente. O objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde bucal dos alunos de 6 a 14 anos da Escola Municipal São Francisco de Assis. A intervenção ocorreu entre os meses de novembro de 2013 a abril de 2014. Desenvolvemos a intervenção visando reorganizar as ações e os serviços em saúde bucal na Unidade Básica de Saúde Alto Paraíso, Aparecida de Goiânia/GO. As ações foram desenvolvidas em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão, engajamento público, qualificação da prática clínica. Adotamos como protocolo os Cadernos de Atenção Básica de Saúde Bucal e Saúde na Escola, e as ações foram registradas em fichas espelhos, prontuários, livro ata e planilha de coleta de dados. Alcançamos uma cobertura de 44,2% dos escolares, com destaque para a ampliação da escovação dental supervisionada, aplicação tópica de flúor e a conclusão do tratamento dentário dos escolares com primeira consulta odontológica. Os ganhos e crescimento na qualidade do atendimento são nítidos, pois não existia uma cobertura delimitada e sistemática desse grupo. Além disso, a melhora nos registros das informações organizou o atendimento clínico, facilitando também o monitoramento e busca ativa dos escolares. A intervenção realizada foi um sucesso, alcançando a maioria dos objetivos e metas planejadas. A assistência odontológica aos escolares é referência no município, reconhecida como uma atenção de alta qualidade pela comunidade. Teremos condições de superar algumas dificuldades encontradas, dada a melhor capacidade para a realização das ações e o apoio da gestão municipal. Percebo que a equipe está integrada e incorporando a intervenção à rotina do serviço. O desafio é continuar com qualidade o trabalho iniciado.
Resumo:
A adolescência é um período de transição da infância à idade adulta e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) esse período envolve indivíduos com idades entre 10 a 19 anos. Trata-se de um período de profundas modificações, marcado pela transição entre a puberdade e o estado adulto do desenvolvimento e além das mudanças físicas impostas pela faixa etária, a adolescência envolve um período de profundas mudanças biopsicossociais, especialmente relacionadas à maturação sexual, a busca da identidade adulta e a autonomização frente aos pais. A gravidez nesse momento de vida apresenta implicações tanto para o adolescente quanto para aqueles envolvidos nessa situação. Estudos têm tratado a gravidez na adolescência como um problema de saúde pública, especialmente pelo fato de propiciar riscos ao desenvolvimento da criança gerada e da própria adolescente gestante. Diante disto, o objetivo deste estudo é propor um Plano de Ação com vistas à redução da incidência da gravidez em adolescentes no território de abrangência da ESF São Francisco no município de Conceição das Alagoas-MG. Os resultados esperados pela implantação do Plano de Ação são o empoderamento dos adolescentes do Grupo Educativo, evidenciados na redução dos casos do problema na área da equipe; e ainda, promover a troca de conhecimentos e de saberes acerca da complexidade do processo de adolescer. Trabalhar com adolescentes grávidas implica em desafios para compreender este mundo repleto de subjetividade, significados e contradições. Por isso, os profissionais que lidam com esta problemática precisam de um olhar mais apurado, de escuta atenta, sobre os detalhes, enfim, sensível. Essa disposição favorece o fortalecimento de projetos já existentes. E ainda, o diagnóstico, a proposição e o desenvolvimento de programas e projetos novos, necessários para a resolução deste quadro que se agrava a cada dia. E no caso dos profissionais de saúde, é preciso uma maior interação, fundada no respeito e na valorização das trajetórias; do acolhimento e respeito à dignidade. Atitudes que exigem uma postura humana livre de preconceitos; um olhar compreensivo tentando estabelecer uma relação de empatia, de alteridade e de ajuda, o que pode amenizar a situação vivenciada.
Resumo:
A adolescência é o período de transição da infância para a vida adulta, caracterizada pelas grandes transformações físicas e psíquicas. É o período das descobertas na vida, em que se estrutura a organização mental e o fortalecimento da personalidade. Nessa fase, ocorre à definição da identidade pessoal e social, o que gera a necessidade de redefinição dos papéis que o adolescente passará a assumir em sua vida adulta. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para reduzir a incidência da gravidez na adolescência na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Bela Vista Município Delfinópolis, MG. Apesar das ações realizadas em no Município, ainda o comportamento da gravidez na adolescência é elevado preocupando as autoridades de saúde, porém, este indicador deve ser reduzido através do trabalho multidisciplinar com as adolescentes para evitar sua gravidez nesta faixa etária. Para a fundamentação teórica do presente trabalho, utilizou-se a revisão de literatura narrativa sobre a adolescência e os fatores de risco para a gravidez nesta fase de vida, por meio de pesquisa às bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) entre outras fontes, durante o primeiro quadrimestre de 2015; foram utilizados como indexadores os seguintes descritores: gravidez, na adolescência; fatores determinantes da gravidez na adolescência; consequência da gravidez na adolescência; promoção e prevenção da gravidez na adolescência. A gravidez na adolescência é muito incidente na área de abrangência da equipe. Para tanto, é necessário que os profissionais da equipe percebam a necessidade dos programas de educação em saúde acerca do próprio adolescente, da gravidez na adolescência, dos cuidados que se deve ter consigo e com os outros, incluindo, colegas, familiares e namorados. Que os profissionais da equipe, com destaque para os Agentes Comunitários de Saúde compreendam a necessidade de se capacitarem para orientação e acolhimento dos adolescentes fazendo com que se sintam protegidos
Resumo:
A adolescência constitui um período de transição gradativa, no qual surgem características sexuais secundárias e se desenvolvem processos psicológicos e com padrões de identificação marcantes. Embora se configure como transição são os grupos etários mais numerosos de todo o país. É na fase da adolescência um período fortemente marcado por mudanças físicas e psicológicas, no qual ocorrem intensos processos conflituosos de auto-afirmação. Os motivos que contribuem para o surgimento da gravidez precoce podem estar geralmente, ligados a ingenuidade, submissão, violência, dificuldades de obter algum método contraceptivo, expectativas de mudança de status social ou outros fatores ligados a subjetividade da adolescente. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre gravidez na adolescência buscando identificar os fatores de risco à saúde da mãe e do recém-nascido e para subsidiar o atendimento a esta população de forma integral. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática literária, de caráter descritivo e com uma abordagem de análise qualitativa. A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Lilacs e Scielo utilizando como descritores: fatores de risco, gravidez na adolescência e gravidez precoce. A gravidez na adolescência é, portanto, um grande problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Sua importância transcendeu a prática assistencial, dado seu aumento no final do século passado. Para entender os possíveis fatores etiológicos ligados ao incremento das gestações nessa faixa etária, é preciso, primeiramente, perceber a complexidade e a multicausalidade desses fatores, que tornam os adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação. Dessa forma, torna-se fundamental e necessário o reconhecimento dos fatores associados à gravidez na adolescência, para que haja um planejamento de políticas em saúde, com o intuito de elaborar estratégias para prevenir a gravidez nessa fase da vida no âmbito dos programas de saúde pública.
Resumo:
A adolescência é concebida como uma fase do desenvolvimento humano que constitui um período de transição entre a infância e a vida adulta. Esse período é caracterizado por grandes transformações como desenvolvimento físico, cognitivo, além de mudanças afetivas, psíquicas e sociais. A atenção à saúde da mulher é uma prioridade pelas altas taxas de morbimortalidade. Este estudo teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para melhorar o atendimento em pré-natal prestado a gestantes adolescentes do Centro de Saúde Vila Cemig. Através do método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) e estimativa rápida da área de abrangência da Unidade de Saúde Vila Cemig, foram identificados os problemas e selecionado aquele que será enfrentado de acordo com a importância, urgência e capacidade dos profissionais para intervir sobre o mesmo. Com este estudo podemos ainda perceber que existe uma lacuna entre a teoria e a efetivação de uma política que contemple a assistência, o cuidado e a educação ao adolescente. Entretanto este estudo pode contribuir no planejamento de ações e estratégias de aproximação deste grupo com os profissionais e serviços de saúde
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica e constitui com um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Este projeto objetivou estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas acompanhadas em uma Unidade de Saúde de Vilhena/RO. Foi realizado um projeto de intervenção que incluiu todos os usuários hipertensos acompanhados pela Equipe de Saúde da Família (ESF) Jardim América. As ações realizadas foram à apresentação deste projeto e seu instrumento de medida da adesão ao tratamento medicamentoso aos membros da equipe multiprofissional desta ESF. O instrumento de coleta da informação foi o Brief Medication Questionaire (BMQ), um teste que possibilita avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de usuários. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos no programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar da ESF. O objetivo geral foi “Melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso dos pacientes com hipertensão na unidade de saúde da família Jardim América, no período de outubro de 2014 à março de 2015, em Vilhena/RO”. Ao final da intervenção 69,7% dos hipertensos residentes na área de abrangência foram cadastrados no HIPERDIA. A baixa adesão ao tratamento medicamentoso foi verificada em 7,6% dos 210 respondentes ao BMQ ao terceiro mês do projeto. Foram classificados os hipertensos ao tratamento como: aderentes 27,2%, provável aderência 35,5% e provável baixa aderência 29,5%. Dos 16 (dezesseis) hipertensos com baixa adesão, 11 (onze) passaram para aderentes e cinco para prováveis aderentes ao final da investigação. Espera-se que a gestão municipal fortaleça este trabalho e oportunize para os demais profissionais.