9 resultados para literatura de auto-ajuda
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O trabalho com grupos é uma das atribuições das equipes do Programa de Saúde da Família, onde as práticas educativas na atenção à saúde são atividades pedagógicas voltadas aos usuários, visando à construção do conhecimento a partir das informações e vivências trazidas por eles. A técnica de grupo não está centrada nas pessoas individualmente, nem na dinâmica grupal, mas no processo de inserção e participação do usuário dentro do grupo. As vantagens da realização de grupos consistem em facilitar a construção coletiva de conhecimento e a reflexão acerca da realidade vivenciada pelos seus membros, bem como a de possibilitar a quebra da relação vertical (profissional-usuário) e facilitar a expressão das necessidades, expectativas e angústias. Assim, este estudo objetiva conhecer, por meio de revisão da literatura, as diferentes práticas educativas de grupos de educação em saúde realizados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Foi realizada busca de artigos no período de janeiro a abril de 2012, nas bases de dados SciELO e LILACS, via biblioteca virtual de saúde, no idioma português, entre os anos de 2004 a 2012, com a utilização dos descritores Programa de Saúde da Família, Educação em Saúde, Enfermagem e Grupos de autoajuda. A partir de leituras exploratórias e seletivas, foram selecionados oito artigos, que foram lidos na integra e considerados de maior relevância para o entendimento do tema proposto. A educação de grupos em saúde é uma proposta utilizada pela atenção primária em saúde dentro do contexto da UBS, trazendo benefícios positivos para os participantes que participam dessa ação coletiva. Os artigos mostram que há diferenças no que diz respeito ao tempo de duração, condução dos grupos, intervalo entre um grupo e outro, dentre outros aspectos. Pode-se, portanto, afirmar que o trabalho de grupos de educação em saúde necessita ser mais explorado visando uma uniformização dos procedimentos referentes à composição e atributos utilizados no processo de construção e participação dos grupos propostos.
Resumo:
A gestação é um período de constantes modificações físicas, psíquicas e sociais na vida da mulher e dos que a cercam. As principais modificações da fisiologia materna ocorrem no sistema cardiovascular, respiratório e gastrintestinal. Essas alterações provocam desconfortos, traduzidas por sinais e sintomas que afetam o bem estar da mulher. Além destas, há a necessidade de reorganização e/ou alteração da dinâmica psíquica e dos papéis emocionais anteriormente vigentes, traduzindo-se em um momento de grande relevância no desenvolvimento emocional da mulher O conhecimento do assunto é de extrema importância para o enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família, podendo fornecer orientações que irão contribuir positivamente na minimização dos desconfortos causados pela gravidez. O objetivo deste estudo é a elaboração de um plano de ação que envolve o trabalho com grupos operativos de gestantes em Centros de Saúde de atenção primária, procurando envolver uma equipe multiprofissional, proporcionando um espaço para que gestantes e familiares possam expressar suas dúvidas, receber informações acerca do momento vivido, privilegiando a troca de experiências. Para a elaboração do plano de intervenção foi realizado uma revisão de literatura nas bases de dados LILACS, SCIELO e publicações do Ministério da saúde. Os dados levantados permitiram o embasamento teórico, para as orientações pertinentes às alterações fisiológicas e psíquicas do período gestacional.
Resumo:
O vídeo apresenta os conceitos, características e aspectos operativos do trabalho com grupos na perspectiva do processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família. Indica aspectos relevantes para o desenvolvimento de grupos nos campos da saúde mental e saúde coletiva, as diferentes modalidades de grupos, seus objetivos e aplicações. Vídeo 1 do módulo 13 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O envelhecimento da população brasileira tem algumas tendências que são similares ao nível internacional. O aumento da população de idade avançada devido a baixa natalidade, o aumento de esperança de vida, o desenvolvimento de novas tecnologias a proporcionar tratamentos que até a alguns anos eram impossíveis, uma perspectiva e um prognóstico favorável de vida para alguns transtornos, dentre eles as demências. Este trabalho prevê, de maneira simples, sobre a doença de Alzheimer como principal causa de demência e é direcionado às famílias e ao público em geral. Apresenta informações úteis e práticas sobre como lidar com a doença e como organizar a auto-ajuda e apoio mútuo a famílias com membros afetados por demência. Quando em casa existe um enfermo da Doença de Alzheimer todos têm que contribuir em algo para a sua vida pessoal. Convém buscar a situação melhor para todos, embora obviamente a família encontrar-se-á mais ocupada e angustiada. Os cuidados curativos ou paliativos devem ser feitos com continuidade e sem abandonos, evitando e protegendo a família contra a desesperança. Com uma informação adequada em cada momento e incluindo a família como objetivo terapêutico.
Resumo:
Este trabalho apresenta um estudo através da Revisão Bibliográfica acerca da masculinidade como fator impeditivo para o auto cuidado entre os homens. O estudo aponta que o hábito de vida imposto à população masculina gera estresse, sedentarismo, má alimentação e práticas de comportamento não saudáveis e de risco que propiciam o desenvolvimento de doenças (cardiovasculares, neoplasias malignas), como de situações que aumentam as taxas de mortalidade por pacientes e violência, principalmente entre os homens jovens. O estudo aponta que a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres. O estudo permite identificar com clareza o descaso dos homem com a saúde, já que eles comparecem com raridade nos serviços de saúde. O estudo apresenta uma breve revisão bibliográfica acerca de gênero que possibilita compreender como a masculinidade ao longo do tempo atuou e ainda atua como um dos maiores fatores que impedem aos homens a procurarem um serviço de saúde, já que os mesmos se consideram invulneráveis aos acometimentos à saúde. Além do gênero existem outros fatores que impedem aos homens a procurarem ao serviço de saúde com o horário de funcionamento da unidade incompatível com o horário de serviço dos homens e o próprio medo de se deparar com a doença. Embora ainda existam muitas barreiras que impedem aos homens se dedicarem mais ao cuidado temos visto que discussões recentes têm colocado em evidencia a saúde do homem como um problema de saúde pública o que tem despertado o interesse dos homens e dos próprios profissionais de saúde a elaborarem estratégias que incentivem a inserção dos homens em ações de promoção e prevenção à saúde.
Resumo:
Este estudo objetiva destacar as estratégias que podem ser utilizadas pelo enfermeiro para a realização de ações comprometidas com a promoção da qualidade da assistência de enfermagem na Estratégia Saúde da Família, através de uma revisão integrativa da literatura. A ESF busca romper com paradigmas cristalizados e incorpora novo pensar na perspectiva de mudança do modelo assistencial, além da formação do vínculo que ocorre pela aproximação entre usuário e trabalhador de saúde, objetivando envolver afetividade, ajuda e respeito, formando sujeitos autônomos, tanto profissionais quanto usuários, pois não se reconhece vínculo sem que o usuário seja reconhecido na condição de sujeito, que fala, julga e deseja. Daí, entender a relação entre usuários e profissionais ser um dos pilares que sustenta a estratégia do acolhimento. Nesse sentido, o acolhimento constitui uma forma de humanizar e organizar o trabalho em saúde, indo ao encontro das propostas da Estratégia Saúde de Família (ESF). Dessa maneira, o acolhimento possibilita encaminhar as necessidades mais imediatas da população atendida, preservando a equidade na atuação da ESF e a organização da demanda na assistência aos usuários.
Resumo:
Foi realizada uma revisão de literatura sobre câncer bucal a partir de 2000, em língua portuguesa. A etiologia é detalhada e aspectos epidemiológicos são apontados, tanto em nível mundial quanto em relação às estatísticas brasileiras. Enfocou-se, principalmente, como as medidas de prevenção podem ser simples, como o auto-exame, e eficientes no controle do aparecimento ou como auxiliar na cura da doença. Descrevem-se aspectos sobre as sequelas causadas em pacientes com este tipo de câncer, tempo estimado de sobrevida e a organização da saúde pública para o seu enfrentamento. O presente estudo deixa claro a importância do diagnóstico precoce e do tratamento imediato, assim como a necessidade de uma reorganização do sistema de saúde como um todo, incluindo a concatenação de esforços junto a entidades odontológicas como Conselho Regional de Odontologia, Associação Brasileira de Odontologia, Sindicato dos Odontólogos, Universidades e demais instituições de ensino odontológico. A odontologia insere-se neste grave problema de saúde pública que é o câncer bucal por possuir importante atuação na prevenção, no diagnóstico, no planejamento e na reabilitação do paciente.
Resumo:
Com as mudanças demográficas acontecendo em todo o mundo nos deparamos com uma grande população idosa, crescendo a cada dia, que nos deixa satisfeitos por estarmos vivendo mais, mas por outro lado surge a preocupação se estamos realmente preparados para enfrentar a atual realidade. Com o crescimento da população idosa surgem doenças crônicas como a hipertensão arterial, com alta morbimortalidade, de difícil controle e assintomática, que requer uma mudança no estilo de vida e um comprometimento no uso da medicação. No entanto, deparamos com idosos poli fármacos, sedentários, fumantes, alguns fazem uso de bebida alcoólica, a maioria são obesos, e muitos analfabetas, que tem dificuldade em aderir ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo, correndo um sério risco de acometimento de órgão alvo e de complicações. Com este trabalho de revisão de literatura queremos demonstrar o idoso hipertenso e a dificuldade em se aderir ao tratamento anti-hipertensivo e mostrar que com a implantação do autocuidado, através da teoria de Orem, poderemos mudar os conceitos dos idosos em relação à saúde e à doença e quem sabe conseguir a aderência ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo.
Resumo:
Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. O Objetivo geral foi realizar revisão de literatura acerca dos aspectos sociais e psicológicos da gravidez na adolescência. Para reali-zar esta revisão, busquei dados da biblioteca virtual em saúde (SciELO e Bireme), sites da OMS e IBGE, além de pesquisa em livros e revistas entre os meses de de-zembro de 2013 a abril 2014. Durante a adolescência o jovem busca pela sua auto-nomia, sendo esta busca ocorrida, muitas vezes, através da sexualidade. A gesta-ção na adolescência é considerada uma situação de risco tanto para as adolescen-tes como para os recém-nascidos, decorrente as possíveis complicações que podem ocorrer durante seu curso. Em geral, a gravidez na adolescência tem sido conside-rada um elemento desestruturador da vida de adolescentes, ao colocar impedimen-tos na continuidade de estudos e no acesso ao mercado de trabalho. O Plano de ação busca entender a crescente demanda de adolescentes grávidas no território adstrito, porém tendo em vista a multifatoriedade e complexidade do tema deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário. Conclui-se nesta revisão que a gravidez na adolescência tende aumentar principalmente em famílias em situação socioeconômicas desfavoráveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situação socioeconômica tende a piorar. É fundamental que profissional da saúde da família esteja preparado para lidar com esta situação intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas.