6 resultados para lazer e satisfação
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo compreender a importante ação do enfermeiro de Programa de saúde da família oferecendo a atenção primária em saúde. A pesquisa bibliográfica foi utilizada para melhor compreensão do assunto tratado, buscando a satisfação no atendimento ao cliente, através da humanização por parte dos profissionais de enfermagem, descrevendo assim, as perspectivas, subsidiando a realização de adaptações e buscando a compreensão das mensagens emitidas, proporcionando efetividade e bem estar. No levantamento realizado, no que diz respeito ao cotidiano de trabalho do enfermeiro, percebemos a prática de ações educativas direcionadas para os cuidados preventivos e para aqueles de promoção da saúde; o principal foco é a família e o instrumento, a visita domiciliar e as consultas de enfermagem. A atenção ao cliente e a qualidade no atendimento, tanto físico como medicamentoso, psicológico e espiritual, feita de forma humanizada, possibilitando o apoio no tratamento, evitando seu abandono, proporcionando ânimo e coragem diante dos cuidados e necessidades e, ainda, satisfazendo o cliente e mantendo a instituição. O indivíduo anseia encontrar pessoas tecnicamente capacitadas e sensíveis no trato interpessoal. Se não as encontra, procura outra alternativa, ou simplesmente, abandona o tratamento. A comunicação é facilitadora do levantamento das necessidades do ser humano, conquistando a confiança do cliente, respeitando e protegendo a sua privacidade, devendo o enfermeiro ser capaz de captar as mensagens emitidas e interpretá-las, procurando compreender as necessidades de cada indivíduo, a fim de estabelecer um relacionamento na confiança e respeito mútuo.
Resumo:
No Programa de Saúde da Família (PSF) é necessário conhecer a realidade das famílias em suas características econômicas, culturais e sociais para identificar os problemas de saúde e situações de risco da população para oferecer assistência integral à saúde dessa comunidade. A assistência multidisciplinar desenvolvida pelo PSF propicia um tratamento mais humanizado e busca construir junto com a comunidade uma sociedade melhor, resgatando os valores de família, respeito, amizade, confiança. Neste contexto, observa-se em nosso trabalho diário, o crescente aumento no bairro Céu Azul/BH, dos índices de violência e o alto número de óbitos ocorridos no bairro, no período de 2006 a 2008. Os dados confirmam a existência de um problema de abrangência nacional, já constatado por várias pesquisas, e que gera estudos e necessidade de criação e implementação de projetos sociais em todo o país: a violência. A violência pode ser entendida como um fenômeno que nasce e se perpetua por meio de problemas sociais e serve como um indicador negativo da qualidade de vida. Nessa visão atual ampliada de saúde, reconhecendo a violência como resultante das condições de vida e pela magnitude que representa como causa de morbidade e mortalidade passou a ser considerada como um problema de saúde pública. Neste contexto, os profissionais de saúde se veem na posição não só de atender às vítimas da violência social, mas também com o papel de elaborar estratégias de prevenção e superação de tais ocorrências, interagindo com a sociedade civil e com outros campos institucionais como a educação, os serviços sociais, a justiça, a segurança pública, com os movimentos sociais, etc, visando à promoção de uma sociedade cujos valores sejam firmados no respeito, cidadania e humanidade. Nesse trabalho, foi realizada uma revisão teórica sobre os temas violência e qualidade de vida, e analisadas algumas experiências de êxito onde os investimentos em segurança e educação foram usados como forma de reduzir a violência na população. Também foi realizado uma proposta de investimento financeiro em projetos sociais para o bairro, Céu Azul iniciando com uma sensibilização da comunidade local sobre os riscos pessoais e comunitários da violência em todas as suas formas - familiar, urbana, sexual, principalmente contra crianças, idosos e adolescentes e levando o conhecimento sobre as possíveis consequências físicas e psicológicas da violência, para buscarmos juntos as soluções possíveis em nosso ambiente de convívio. Concluímos que podemos implementar os poucos recursos já existentes, mas também criar um espaço de convivência utilizando uma área abandonada para construção, com apoio e participação ativa da comunidade, com trabalho voluntário e/ou remunerado, de um centro de convivência que possa oferecer a toda a população um espaço para promoção de atividades sociais, culturais, recreativas, ocupacionais, esporte e lazer, em um bairro tão carente destas iniciativas.
Resumo:
A partir de observações realizadas no bairro Itaipu pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) percebeu-se uma baixa adesão às práticas corporais pelos moradores daquela comunidade. Um dos motivos para tal comportamento pode estar relacionado à falta de equipamentos públicos e espaços que possam ser utilizados para essa finalidade. Sendo assim, este estudo tem como objetivo estimular os usuários que freqüentam o grupo de terceira idade do bairro Itaipu em relação ás possibilidades de apropriação dos espaços urbanos da comunidade para práticas de atividades físicas e de lazer. Este é um estudo de abordagem quantitativa, objetivando a construção de uma proposta de intervenção. A identificação dos locais adequados para a prática de atividades físicas e sua ocupação foi feita por meio de observações e levantamento de informações junto ao gerente da UBS sendo realizadas na área de abrangência do Centro de Saúde Itaipu. Os dados relativos à freqüência semanal de realização de atividades físicas de lazer foram extraídos da anamnese inicial aplicada pelo NASF aos participantes do grupo da terceira idade e foram tratados através de estatística descritiva. Fizeram parte da amostra25 mulheres com idades ente 57 e 82 anos (média de 69,23 anos). Foram identificados apenas cinco espaços apropriados para a prática de atividades físicas e lazer na comunidade em questão. A média de ocupação diária dos espaços foi de 13,6 pessoas (0,12% da população total do bairro) e a maior parte do grupo (77,2%) não atingia os níveis de atividades físicas recomendados pelo ACSM (2010) sendo então classificados como sedentários. Tal fato motivou a equipe do NASF a construir um plano de enfrentamento ao sedentarismo baseado em três programas de intervenção aumentando assim as possibilidades para a prática de atividades físicas na região. Essas ações têm como principal objetivo favorecer a mudança de hábitos, transformando a realidade local através de estratégias que buscam oportunizar e difundir a prática de atividades físicas em toda a área de abrangência do Centro de Saúde. Desta forma pode-se estimular os participantes do grupo da terceira idade desta UBS e toda população do bairro a desenvolver práticas que tornem a comunidade mais ativa fisicamente.
Resumo:
Dentro da perspectiva de demonstrar a importância do agente comunitário de saúde e a considerável relação deste profissional com a satisfação no trabalho para o efetivo desenvolvimento de suas tarefas dentro do Programa de Saúde da Família, são apresentadas questões observadas no cotidiano dos agentes. Para um melhor entendimento, é fundamental uma retrospectiva histórica, desde a Promoção da Saúde até a implantação do Programa de Saúde da família que surge como uma nova estratégia de atenção à saúde e de reorientação do modelo de assistência. À luz das bibliografias analisadas e do convívio no ambiente de trabalho é possível constatar que: o agente comunitário de saúde é a chave que abre os caminhos para uma nova realidade social e assistencial; e que a satisfação no trabalho, retratada pela forma de inserção do Programa de Saúde da Família na Unidade Básica, a capacitação, o reconhecimento da classe, o equilíbrio da equipe, e a expectativa em seu trabalho são elementos primordiais para que ele possa agir comprometidamente, com a comunidade, gerando os resultados desejados pela nova estratégia de saúde da família.
Resumo:
O conceito de saúde não pode ser definido apenas como ausência de doença, abrangendo prerrogativas maiores como boas condições de vida (acesso a informação, aos serviços de saúde e saneamento), lazer, satisfação pessoal e até mesmo felicidade. Tais prerrogativas são diretamente influenciadas por fatores socioeconômicos, e podem, portanto, sofrer mudanças de acordo com a época e a comunidade observada. Educar em saúde, ao longo do tempo, passou a ser sinônimo de capacitar, de forma individual ou coletiva, com a finalidade de que situações potencialmente problemáticas possam ser detectadas (previstas) em tempo satisfatório. Assim sendo, educar tornou-se uma forma de prevenir o surgimento das doenças e dos seus agravos. Este estudo descreve a experiência da autora com a implementação de ações de educação em saúde na equipe 2 da ESF Odicéia Morais, município de Nova Iguaçu, RJ, que através de abordagens coletivas, por meio de salas de espera, e abordagens individuais, em consultas programadas, proporcionou diferentes vivências para a equipe e usuários que convidam a mudanças no processo de trabalho da equipe e na vinculação e apropriação do espaço de saúde pela comunidade.
Resumo:
A falta de motivação dos profissionais da estratégia de saúde da família dificulta a estruturação e fortalecimento do SUS, sendo necessário construir estratégias de envolvimento e mobilização desses trabalhadores para que efetivamente ocorra a mudança do modelo tecnoasssitencial que a estratégia se propõe a fazer. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o processo de trabalho em saúde, analisando a alienação e redução da autonomia dos profissionais e os impactos que estes fatores provocam no desenvolvimento das práticas na estratégia de saúde da família. Partindo dessa compreensão sobre as relações de trabalho na sociedade capitalista e na instituição saúde buscou-se elaborar um plano de ação para valorizar e envolver os trabalhadores na reflexão sobre seu cotidiano e na construção de novas práticas. A metodologia utilizada para esse trabalho foi a seleção de artigos de interesse nas bases eletrônicas de dados bibliográficos e em livros e manuais do Ministério da Saúde. A partir da realização dessa revisão foi observado que o trabalho em saúde, assim como nas outras profissões, aliena e controla o trabalhador, o que provoca o desenvolvimento de práticas repetitivas, pouco reflexivas e normatizadas pelas instituições hegemônicas na sociedade. Esses fatores desmotivam o trabalhador e fragilizam o projeto de transformação do modelo de cuidado do SUS. Conclui-se que é necessário desenvolver estratégias que permitam a mudança desta relação de trabalho, permitindo que os trabalhadores formulem e desenvolvam práticas reflexivas e críticas, com autonomia e liberdade, envolvendo e motivando estes trabalhadores na efetivação do SUS.