2 resultados para intoxicação por herbicidas
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Com uma média de 5,2 litros por pessoa a cada ano, o Brasil mantém desde 2008 o título de país que mais consome agrotóxicos. E engana-se quem pensa que todo esse veneno só está presente nas lavouras e indústrias agrícolas: ele não só chega à nossa mesa todos os dias, como também está no ar que respiramos, na água que bebemos e até no leite que muitas mães dão aos seus filhos. Ele está acumulado em nossos organismos! Por isso, a pauta dos agrotóxicos é tão urgente e precisa ser discutida por toda a sociedade. Precisamos pensar em novas alternativas, que nos permitam produzir alimentos com menos danos à saúde e ao meio ambiente. Nesta reportagem, direcionamos esta preocupação àqueles que estão no início da cadeia produtiva, e que estão expostos ainda mais intensamente a esses venenos todos os dias: os trabalhadores rurais. Santa Catarina é um estado de grande produção agrícola. Quem trabalha na Atenção Básica (AB) no interior do estado convive diariamente com casos de contaminação por agrotóxicos. Cada membro da equipe de saúde pode contribuir para reduzir os prejuízos nesses casos, orientando para uma mudança de hábitos visando uma melhor qualidade de vida no campo. Para isso, não há como prescindir do serviço prestado pelo Centro de Informações Toxicológicas (CIT/SC), que mantém um plantão permanente e dispõe de um laboratório de análise toxicológica reconhecido nacionalmente como referência nos casos de urgência.
Resumo:
O setor agropecuário familiar é sempre lembrado por sua importância na absorção de emprego e na produção de alimentos, especialmente voltada para o auto-consumo, ou seja, focalizam-se mais as funções de caráter social do que as econômicas, tendo em vista sua menor produtividade e incorporação tecnológica. Entretanto, é necessário destacar que a produção familiar, além de fator redutor do êxodo rural e fonte de recursos para as famílias com menor renda, também contribui expressivamente para a geração de riqueza, considerando a economia não só do setor agropecuário, mas do próprio país. Assim, a orientação dessa população em relação ao uso de agrotóxico e de técnicas alternativas; a parceria das Unidades de Atenção à Saúde com outros setores, para suporte técnico e multiprofissional aos pequenos produtores e trabalhadores rurais é de extrema importância na prevenção de agravos pelo uso de agrotóxicos que no futuro impactam nas Unidades de Atenção à Saúde. Portanto, o presente estudo pretende elaborar um plano de ação entre a Estratégia de Saúde da Família do Bairro Crus Alta da Cidade de Pouso Alegre juntos aos órgãos EMATER e CEREST para a prevenção da intoxicação por agrotóxicos de uso agrícola no município de Pouso Alegre - MG. Acreditando no potencial da Estratégia de Saúde da Família faço uma proposta de intervenção de levantamento e acompanhamento dos lavradores orientação quanto aos malefícios do uso de agrotóxicos nas lavouras, com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Isto será possível através da implantação da estratégia de trabalho baseada na Técnica de Grupo Operativo e ações multiprofissionais. Para isto será oferecida uma capacitação para a Equipe Multiprofissional e para os lavradores. Além de acompanhamento da equipe ESF