8 resultados para infarto miocardico, ECG, UTIC, emodinamica

em Sistema UNA-SUS


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As palpitações constituem uma queixa comum na prática clínica, mas são também um sintoma muito inespecífico: pacientes podem perceber pequenas modificações nos batimentos cardíacos (na frequência ou força de contração deles), sem que isso se correlacione a arritmias cardíacas importantes; por outro lado, arritmias cardíacas são muitas vezes assintomáticas. As palpitações são, portanto, um indicador pouco preciso dos distúrbios do ritmo. Algumas variáveis ajudam na definição do significado clínico desse sintoma, e são de fácil obtenção durante uma anamnese e exame clínico cuidadosos. 1) Probabilidade de doença cardíaca subjacente: Pacientes idosos e/ou com múltiplos fatores de risco cardiovascular estão mais sujeitos a arritmias; ao contrário, jovens hígidos que se queixam de palpitações dificilmente terão doença cardíaca ou arritmia importante que justifiquem o sintoma; 2) Descrição das palpitações: Na maioria das vezes a palpitação é percebida como uma “falha”, “arranco” ou um batimento mais vigoroso, e isso se deve à presença de extrassístoles isoladas, um achado benigno. Se o relato for de palpitações taquicárdicas com início e término súbitos, onde o paciente consegue definir aproximadamente a duração do sintoma, é apropriado pensar nas taquiarritmias por reentrada e a investigação cardiológica está bem indicada. 3) Sintomas associados: Palpitações associadas à angina, hipotensão, lipotímia ou síncope precisam ser esclarecidas; 4) Exame do aparelho cardiovascular: No exame físico, avaliar se há indícios de cardiopatia subjacente: desvio do impulso cardíaco apical, bulhas acessórias, sopros cardíacos, tudo isso sugere a presença de doença cardíaca estrutural e aumenta a probabilidade de que as palpitações estejam relacionadas à taquiarritmias significativas; 5) ECG basal: Avaliar se há indícios de cardiopatia estrutural como: sobrecargas de câmaras, bloqueios de ramo, síndrome de pré-excitação, aumento do intervalo QT ou áreas de infarto prévio. Muitas vezes as palpitações são causadas por transtorno de ansiedade, ataques de pânico, uso de álcool e/ou nicotina. A conduta médica deve ser direcionada para tais questões, e não para uma pesquisa de doença cardíaca. Na grande maioria dos pacientes as palpitações têm uma causa benigna, e uma investigação cardiológica não se justifica. A abordagem desse sintoma deve seguir os preceitos da prevenção quaternária, definida como a detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-los do sobrediagnóstico e de intervenções médicas inapropriadas.

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As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização. A distinção entre alterações primárias e secundárias é importante, porque as etiologias e o significado clínico são diferentes nos dois casos. As alterações primárias são aquelas que acontecem na ausência de distúrbios no processo de despolarização, então o QRS terá forma e duração normais. A causa mais comum e relevante das alterações primárias é a isquemia miocárdica, e nesse caso, as alterações são localizadas em determinadas paredes que o ECG identifica: anterior, inferior, anterosseptal, etc. As alterações isquêmicas do segmento ST e da onda T podem ser sumarizadas do seguinte modo: • Onda T negativa, simétrica e apiculada (isquemia subepicárdica); • Onda T positiva, simétrica e apiculada (isquemia subendocárdica); • Segmento ST com infradesnivelamento ≥ 1mm, de caráter descendente, retificado ou ascendente lento (lesão subendocárdica); • Segmento ST com supradesnivelamento com a concavidade para cima, ≥ 1mm ou ≥ 2 mm em se tratando das derivações V1 a V3 (lesão subepicárdica).

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Este plano de ação objetiva prevenir o infarto agudo do miocárdio dos pacientes hipertensos em segmento na unidade de saúde da Liberdade, São Luís-MA, através de consultas médicas quinzenais, palestras educativas mensais e incentivo a adesão terapêutica através de doações bimestrais de medicamentos por laboratórios parceiros. Dessa forma, pretende-se realizar mudanças no estilo de vida dos participantes, contribuindo para redução dos riscos de má evolução e no número de óbitos decorrentes das complicações da hipertensão arterial sistêmica.

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Este infográfico contempla os critérios diagnósticos para o infarto agudo do miocárdio.

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Esta segunda opinião formativa contempla a importância da avaliação médica antes da prática de exercícios competitivos em indivíduos assintomáticos com o objetivo de se diagnosticar doenças cardíacas “silenciosas” que possam aumentar o risco de eventos cardíacos não fatais ou morte súbita, embora tais eventos durante o esforço sejam raros em indivíduos jovens assintomáticos.

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Esta segunda opinião formativa contempla a importância de se avaliar pacientes sabidamente portadores de comorbidades que representam fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, tabagismo ou histórico familiar de doença cardíaca precoce) antes da prática de exercícios moderados. A principal questão envolvida nesses casos é o risco de doença cardíaca isquêmica silenciosa, ainda não diagnosticada.

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O Eletrocardiograma (ECG) é um exame de fundamental importância na detecção da maioria das doenças cardíacas. Com o aumento das tecnologias de informação e comunicação, a informática passa a ganhar espaço dentro da área da saúde, com grande repercussão em exames diagnósticos como ECG-digital, facilitando o acesso de usuários habitantes de localidades distantes de serviços especializados. Foram analisados 320 ECGs de pacientes do município de Braúnas - MG, realizados no período de agosto de 2008 a julho de 2009, encontrando-se em arquivos informatizados. O número de exames de mulheres eram maiores que os de homens, mantendo maior representação na faixa etária de 51 a 60 anos. Dos laudos analisados, 38 eram de hipertensos, seguidos de 11,4, pacientes com obesidade, ficando diabetes em 3ª posição com 6,5. Apresentaram em sua maioria, Alterações Inespecíficas de Repolarização Ventricular com 37, seguidas de Bloqueio de Ramo Direito com 17, além de 2 de casos de Infarto Agudo do Miocárdio. O projeto Minas Telecárdio trouxe uma redução de gastos aos cofres públicos deste município, pois não há realização de ECG fora do município, reduzindo o número de encaminhamentos. A presença do exame ECG-digital no município melhorou a resolutividade no atendimento e, consequentemente, diminuição de agravos ou complicações por atraso na conduta adequada.

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Esse trabalho propôs um plano de ação para enfrentar as dificuldades dos pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio, residentes na área de abrangência da UBS Enfermeira Isaura Vidal, no município de Rio Pomba, em Minas Gerais. Os objetivos deste trabalho foram organizar ações de atenção à saúde desses pacientes, realizar revisão da literatura relacionada às dificuldades de acompanhamento e de adesão ao tratamento e apresentar proposta de intervenção específica para acompanhamento desses pacientes. Para a intervenção foram estabelecidos os seguintes nós críticos; falta de conhecimento dos pacientes; acolhimento e atenção deficientes a esses pacientes, baixa frequência desses pacientes a unidade e não adesão aos hábitos saudáveis de vida. Devido aos riscos que esse paciente pode sofrer em sua saúde, foi estimulado o autocuidado para que os fatores de risco fossem estabilizados e a saúde destes, protegida. Todas as ações contaram com o apoio de uma equipe multiprofissional da saúde, que se envolveu no sentido de realizar cada uma delas dentro do cronograma estabelecido. Com essas ações, espera-se que dentro de um ano os pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio tenham uma saúde estável, com fatores de risco controlados, frequentes à unidade de saúde, com um estilo de vida saudável, praticando o autocuidado e seguindo corretamente o tratamento proposto.