5 resultados para idade materna
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.
Resumo:
Considerando a importância da assistência pré-natal adequada e que o acesso a esta assistência de forma tardia interfere na qualidade da mesma, o presente estudo teve como objetivo analisar as razões que determinam o início tardio do pré-natal provendo recomendações baseadas em evidências para profissionais de saúde e gestores. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura por meio de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com palavras-chaves préselecionadas, obtendo-se estudos indexados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, SciELO e outros no período de 2001 a 2011. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de um instrumento previamente elaborado. Foram localizados 14 (quatorze) estudos, sendo 13 (treze) publicados em português e 1 (um) em espanhol. Os estudos foram classificados em três categorias para discussão: Avaliação da cobertura da assistência pré-natal; Avaliação da qualidade da assistência pré-natal e Fatores implicados no acesso ao pré-natal. Os resultados mostram uma boa cobertura de pré-natal influenciada por diferenças regionais e uma diminuição da qualidade do pré-natal à medida que são incluídos critérios assistenciais como exames laboratoriais, vacinação, procedimentos clínicoobstétricos e educação em saúde. Ainda existe referência a falta de sensibilização e informação acerca da importância do pré-natal adequado. Coexistiram fatores inerentes a mulher entre aqueles implicados no acesso tardio ao pré-natal, alguns bem elucidados pela literatura como baixa escolaridade, menor renda, idade materna baixa, aumento da paridade e aos serviços de saúde principalmente relacionadas às barreiras organizacionais como demora no agendamento de consultas, escassez de recursos humanos. É possível concluir que alguns dos motivos para o início tardio do pré-natal justificados pelos profissionais de saúde do município de Malacacheta foram confirmados, apontando para a necessidade de qualificação e atuação continua das equipes de Saúde da Família com ações de divulgação, capacitação profissional, educação em saúde, captação precoce e busca ativa. A utilização e discussão de resultados de qualidade serão úteis para a reversão do quadro vivenciado. Tais medidas buscam diminuir o tempo do inicio da assistência pré-natal e a melhorar a sua qualidade.
Resumo:
Uma atenção ao pré-natal e puerpério de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal. A atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem neste período. A assistência pré-natal é um conjunto de ações que antecedem o parto e continuam até o nascimento do bebê, contribuindo para a redução dos fatores de risco que trazem complicações para a saúde da mulher e do bebê. Existem fatores como a baixa escolaridade materna, a alta paridade, e a idade materna, que não podemos modificar, mas que podemos trabalhar com eles. Antes de nossa intervenção não se realizava um acompanhamento adequado das gestantes e puérperas, o índice de cobertura era baixo, as gestantes não realizavam os exames laboratoriais e ultrassonografias de acordo com protocolo e poucas tinham avaliação de necessidade de atendimento odontológico ou assistiam a consulta odontológica programática, as puérperas não tinham acompanhamento qualificado no transcurso do período puerperal, não recebiam visitas domiciliares periódicas. Desta forma nossa intervenção objetivou melhorar as ações no programa de atenção ao pré-natal e puerpério da UBS Centro de Saúde de Jurumenha no município de Santa Maria/RN, para realizar a intervenção adotamos o Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério do Ministério da Saúde, 2005, utilizamos as fichas de gestantes e puérperas preenchidas nos atendimentos periódicos das usuárias e as fichas espelhos, a intervenção ocorreu durante 12 semanas e com a intervenção alcançamos 100 % de cobertura com 17 gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal da unidade de saúde e 8 puérperas (100%) foram cadastradas no programa de puerpério antes dos 42 dias, foram realizados em todas as puérperas (100%) o exame das mama e o exame do abdome, todas receberam exame ginecológico, as puérperas faltosas receberam busca ativa, 100% das gestante e puérperas receberam orientação sobre os cuidados com o recém nascido, sobre aleitamento materno e orientação sobre planejamento familiar. A intervenção propiciou uma atenção pré-natal e puerperal qualificada e humanizada, melhorando as ações no programa de atenção ao pré-natal e puerpério. As gestantes e puérperas demonstram satisfação com o atendimento e acompanhamento assim como com a prioridade no atendimento, a participação da comunidade nas atividades educativas realizadas foi um dos comentários positivos em toda nossa população e propiciou o conhecimento de todos da importância do seguimento no pré-natal e no puerpério, além disso, a intervenção promoveu o trabalho integrado da equipe distribuindo as atribuições de cada um em conjunto com os profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família.
Resumo:
Atualmente nos deparamos com muitos problemas de saúde que acometem crianças em todo o mundo, pela falta de nutrientes e anticorpos em seu organismo recém-nascido. Infelizmente nos dias atuais a nutrição da criança é fortemente influenciada pela condição socioeconômica de sua família. Fatores ligados às características da família, habitação e saúde juntamente com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são de extrema importância, porém os profissionais da saúde necessitam de mais conhecimento para que possam assistir às mães que amamentam de forma adequada, assumindo condutas que realmente apoiem e protejam tal prática. Este estudo tem como objetivo pesquisar as influências das orientações sobre a amamentação no pós-parto, buscando demonstrar a importância de uma equipe preparada para transmitir as mães desses bebês informações adequadas e importantes sobre a amamentação, eliminando dúvidas, mitos, tradições e modernismo que muitas vezes tem influenciado as mães na decisão de amamentar seus bebês até os dois anos de idade.
Resumo:
Atualmente nos deparamos com muitos problemas de saúde que acometem crianças em todo o mundo, pela falta de nutrientes e anticorpos em seu organismo recém-nascido. Infelizmente nos dias atuais a nutrição da criança é fortemente influenciada pela condição socioeconômica de sua família. Fatores ligados às características da família, habitação e saúde juntamente com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são de extrema importância, porém os profissionais da saúde necessitam de mais conhecimento para que possam assistir às mães que amamentam de forma adequada, assumindo condutas que realmente apoiem e protejam tal prática. Este estudo tem como objetivo pesquisar as influências das orientações sobre a amamentação no pós-parto, buscando demonstrar a importância de uma equipe preparada para transmitir as mães desses bebês informações adequadas e importantes sobre a amamentação, eliminando dúvidas, mitos, tradições e modernismo que muitas vezes tem influenciado as mães na decisão de amamentar seus bebês até os dois anos de idade.