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em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Apesar de conhecidas formas de prevenção e rastreio o câncer de colo uterino ainda apresenta alta mortalidade, sendo um problema de saúde pública. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção com intuito de melhorar a cobertura de exame citológico na área de abrangência de uma equipe da Estratégia de Saúde da Família de Mar de Espanha/MG. Primeiramente realizou-se uma revisão da literatura onde foram analisados trabalhos publicados no período de 2006 a 2013 como: periódicos nacionais, manuais técnicos do Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e Instituto Nacional do Câncer e ainda alguns artigos disponíveis em bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. O projeto de intervenção prevê a realização de busca ativa de mulheres em idade entre 25 e 64 anos e o uso do cartão rotativo do referido exame pela unidade de saúde. Também são previstas capacitações da equipe de saúde da família e trabalhos educativos com a comunidade mostrando a importância do rastreio para a diminuição da incidência do câncer do colo uterino. Espera-se com o desenvolvimento dessa intervenção, ofertar educação em saúde sobre a prevenção do câncer de colo uterino e melhorar a cobertura do respectivo exame na faixa etária priorizada .Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, principalmente definindo ações específicas voltadas para a saúde da mulher. Para o município em que atuo este trabalho foi de grande importância, pois a atuação da equipe da UBS será mais efetiva, permitindo uma cobertura mais abrangente das mulheres para a realização do exame preventivo.
Resumo:
O trabalho tem como objetivo propor um plano de intervenção com vistas a sistematizar o atendimento de pacientes hipertensos, a fim de uma melhor adesão ao tratamento da população adscrita na área de atuação da equipe sesquicentenária de saúde do município de Mar de Espanha. Após a análise situacional do problema foram levantadas questões pertinentes que interferem na adesão do paciente no tratamento da hipertensão na atenção primária de saúde. Os "nós críticos" selecionados foram: a necessidade de sistematização do atendimento no serviço, melhor capacitação técnica dos profissionais e necessidade de ações educativas em função da falta de conhecimento por parte da população adscrita. Em função dessas adversidades foram elaboradas estratégias tais como: sistematizar o atendimento com seguimento de protocolos e atendimento do paciente centrado na equipe de saúde, capacitação técnica de ACS através de palestras, ação educativa para orientar a população através de palestras e criação de grupos operativos
Resumo:
Planejamento familiar é o direito que toda a pessoa tem à informação, à assistência especializada e aos recursos que permitem optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, o espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado são opções que toda mulher deve ter o direito de escolher de forma livre e por meio da informação, sem discriminação, coerção ou violência. O objetivo desse trabalho foi propor um plano de ação visando proporcionar às famílias da Estratégia de Saúde da Família Jair Ferreira de Toledo na cidade de Mar de Espanha/MG, principalmente às mulheres, condições de realizarem seu Planejamento Familiar. A revisão de literatura acerca dos métodos contraceptivos foi realizada por meio de pesquisa nas bases de dados: Biblioteca Regional de Medicina, Scientific Eleltronic Library Online e sites da Organização Mundial da Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Sistema de Informação da Atenção Básica e na própria Estratégia de Saúde da Família Dr. Jair Ferreira de Toledo, no período de 1997 a 2015. Na revisão bibliográfica foram explicitados os principais métodos contraceptivos, forma de utilização e motivos que facilitam ou dificultam sua utilização. O plano de ação foi baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES) e culminou com o desenvolvimento de 4 projetos que serão implantado visando proporcionar ás famílias a realização do Planejamento Familiar não só como uma forma de evitar gravidez, mas com o objetivo de melhoria da qualidade de vida.
Resumo:
A adolescência compreende o período dos 13 aos 19 anos de idade e é acompanhada pela puberdade que determina o começo da vida reprodutiva. Nesse momento da vida muitos jovens começam sua vida sexual e estão sujeitos a DSTs e gestações não planejadas o que acarreta transformações que ultrapassam a gravidez e devem preocupar os profissionais de saúde.No município de Mar de Espanha a situação da sexualidade na adolescência vem se apresentando como um dos problemas prioritários. O objetivo do presente trabalho foi elaborar plano de intervenção visando reduzir os índices de gravidez precoce e DSTs na população. Para tanto foi utilizado o método de estimativa rápida com informantes chave da população adscrita pela UAPS Jair Teixeira a fim de conhecer a realidade e diagnosticar os principais obstáculos, bem como, busca de dados no DATASUS e prontuário local. Foi realizada revisão da literatura em bancos Scielo, Medline e Lilacs visando fundamentar o plano a ser elaborado. A intervenção proposta possui diferentes frentes de atuação seguindo o modelo PES. A primeira forma de intervenção é a capacitação da equipe. A segunda é uma ação educativa na escola, nessa ação os profissionais de saúde irão disponibilizar uma urna que permanece na escola a fim de serem depositadas as dúvidas em relação ao tema. Em seguida será recolhida e desenvolvido as respostas sendo abordadas dentro de palestra relacionada ao tema abrangendo mais informações. Por fim a formação de grupos multiprofissionais a fim de difundir informação e compreender medos e preceitos junto aos adolescentes.
Resumo:
A edição nº 37 do informativo do Telessaúde Santa Catarina, publicada no mês de fevereiro de 2016, faz na sua reportagem principal uma leitura do sistema de saúde brasileiro, 26 anos após a sua implantação, através da comparação com os sistemas de saúde da Argentina, Colômbia, Espanha, Peru, Paraguai e Portugal, com o objetivo de esclarecer e de informar sobre a sua real situação e orientar para os futuros caminhos na busca da preservação do direito à saúde. Nesta edição é relatada a experiência do município catarinense de Presidente Castello Branco na utilização dos serviços do Telessaúde como uma ferramenta para instrumentalizar os profissionais da AB. Foi realizada uma entrevista com presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos, sobre as principais pautas do órgão ao longo do ano de 2016 e na reportagem fotográfica foram abordadas as formas de eliminação dos focos do Aedes aegypti.
Resumo:
Desde a identificação do vírus Ebola há aproximadamente 40 anos, epidemias periódicas veem ocorrendo na África Central, particularmente em Uganda, Gabão, República Democrática do Congo, Sudão e Angola. Recentemente, em 2014, pela primeira vez, um surto é reconhecido e notificado no oeste Africano transformando-se na mais complexa, extensa e duradoura epidemia de Ebola já registrada na história. Investigação epidemiológica realizada com dados de registro hospitalares e entrevistas com pacientes e seus familiares sugere que os primeiros prováveis casos iniciaram em Guiné em dezembro de 2013, espalhando-se para Libéria e Serra Leoa, países onde ocorre mais intensamente a transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi notificada oficialmente do surto pelo Ministério da Saúde de Guiné em 21 de março de 2014. Seis países (Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América) notificaram pequeno número de casos importados dessa região e entre eles alguns apresentaram disseminação localizada, estando todos atualmente em situação controlada. A maioria das epidemias de Ebola anteriormente descritas ocorreu em pequenas comunidades, vilas ou cidades da África Central, localizadas nas proximidades das florestas tropicais. Apesar da alta letalidade relatada, envolveram uma população menor, contrastando com a presente, que abrange áreas rurais e urbanas, alcançando capitais, de grande contingente populacional. Há mais casos e mortes nessa epidemia do que em todas as anteriores somadas. Sua duração também tem caráter único, já ultrapassando um ano de seu início. As epidemias anteriores foram controladas em período aproximado de 2 a 5 meses. O grande movimento populacional entre fronteiras, através de estradas comuns que interligam esses países, relacionada à intensa atividade de comércio, contribuiu também para a disseminação do Ebola. Outros fatores significativos se relacionam à susceptibilidade da maioria da população, uma vez que essa foi a primeira epidemia a ocorrer na região e inexperiência dos órgãos de saúde responsáveis frente à epidemia de tamanho porte. Assim, a epidemia de Ebola que iniciou como crise de saúde para os três países envolvidos avolumou-se, transformando-se em crise social, econômica, cultural, humanitária e de segurança, com repercussão global. A estrutura do sistema de saúde já precária na região colapsou com o progredir da epidemia de Ebola, que levou à morte milhares de indivíduos, incluindo contingente significativo de profissionais de saúde, já em número inferior ao necessário para atender a população. Apesar desse cenário dramático e dos grandes desafios ainda presentes, muito se aprendeu durante o ano de 2014. Houve um ganho significativo de conhecimento no campo da patogenia e clínica da doença, repercutindo na melhor condução dos casos com melhora da sobrevida. Esforços e incentivos à pesquisa científica dirigida à produção de produtos médicos para prevenção e tratamento da doença foram desencadeados. Atualmente diferentes terapias e duas vacinas encontram-se em investigação. No contexto de um mundo globalizado, o impacto causado pelas doenças infecciosas emergentes e reemergentes não se restringe mais às localidades de origem e nem apenas ao setor saúde, repercutindo em todo o mundo, como temos presenciado nas últimas décadas e particularmente na presente epidemia do Ebola.
Resumo:
Embora a saúde do trabalhador seja função do Sistema Único de Saúde (SUS) desde sua concepção, as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação do bem estar deste público são escassas, sobretudo na Atenção Primária à Saúde (APS). O problema ganha maior importância em municípios como Mar de Espanha pela presença de centenas de fábricas que empregam muitos trabalhadores submetidos à jornadas de trabalho extenuantes, sob pressão por produção, atividades repetitivas e utilizando máquinas que geram muita vibração. Esses fatores tornam o ambiente favorável ao surgimento das Doenças Ocupacionais como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), Asma Ocupacional e Síndrome de Burnout. O objetivo deste estudo é elaborar um projeto de intervenção que contribua na redução das taxas de morbimortalidade associadas às doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho no município de Mar de Espanha/MG. Utilizou-se observação ativa do ambiente físico em que se insere a unidade, além de entrevistas e consultas médicas aos funcionários das empresas para a definição do problema principal a ser abortado. Posteriormente, realizou-se pesquisa bibliográfica que fomentou a elaboração de um plano de ação dirigido ao município de Mar de Espanha. A legalização dos trabalhos temporários e informais, associado ao aumento do número de trabalhadores autônomos, subempregados e terceirizados, aumenta jornada de trabalho, acumula as funções e a exposição aos fatores de risco, reduz salários e enfraquece os vínculos empregatícios, tornando o contexto ideal para a degradação das condições de saúde. Finalizando, as ações que visem à melhoria dos cuidados oferecidos aos trabalhadores, independentemente de sua forma de inserção no mercado de trabalho ou vínculo empregatício, contribuirão na concretização dos princípios do SUS, indo ao encontro da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, instituída em 2012, assim como, prevenindo a futura necessidade de hospitalização do próprio trabalhador da saúde