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em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Utilizando a metodologia de revisão bibliográfica narrativa o estudo a seguir enfatizou a importância da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da família. O acolhimento é uma fase do atendimento nos serviços de saúde que vem ganhando dia a dia maior importância e conceitos próprios, não permitindo sua vulgarização (tal como mera recepção do usuário). Após a evolução das políticas de saúde pública nota-se que o acolhimento passa a implicar em atividade integrada decorrendo da estrutura organizacional já conhecida tais como recepção, triagem, acesso e mais todo o esforço para não esvaziá-la do significado próprio pretendido pela Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. O acolhimento deve ser praticado como ação de aproximação, um "estar com" e "perto de", ou seja, com uma conotação de inclusão. Dado ao requinte do procedimento, suas eventuais falhas podem ser gritantes e altamente danosas ao serviço que se pretende oferecer. Dando início à abordagem do tema proposto, devo dizer que a questão passa fundamentalmente pela educação e treinamento das partes envolvidas na temática, contando principalmente com a parceria do gestor. A educação produzirá no atendente o necessário grau de profissionalismo e no atendido a compreensão necessária para responder a entrevista inicial do usuário, família ou comunidade. Quando falamos de educação, pretende-se no caso, atribuir ao termo sua concepção mais ampla. O treinamento redundará em qualidade, solidariedade e espírito público que vai produzir um profissional consciente que desenvolverá indispensável sentimento prático sem prejuízo do respeito e da tolerância com o usuário. A qualidade da assistência do acolhimento na atenção básica está diretamente ligada a diversos fatores, citados neste trabalho, que interagem entre si, ou não e conseqüentemente ocasionarão respostas que certamente irão interferir no processo de trabalho dos membros da equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema Único de Saúde.
Prevenção do Câncer de Colo Uterino e do Câncer de Mama na UBS Dr. Elvio Basso, Barão de Cotegipe/RS
Resumo:
Considerando-se o alto número de novos casos e a mortalidade relacionada ao câncer de colo de útero e de mama, mesmo quando tem se desenvolvido políticas e oferecido instrumentos para sua prevenção, se faz necessário uma mudança na visão do problema por parte dos gestores e profissionais de saúde, os quais são chamados a realizar ações em saúde que tenham como propósito qualificar a atenção a saúde da mulher, no que se refere ao controle do câncer do colo do útero e de mama, tendo como objetivo principal o diagnóstico precoce, o qual vai permitir desenvolver ações terapêuticas na maior brevidade possível. Para isto, deverão ser garantidos procedimentos diagnósticos e terapêuticos de maneira integral e com alta qualidade. A intervenção realizada na UBS Dr. Elvio Basso, do Município de Barão de Cotegipe/RS, teve por objetivo de melhorar a atenção na prevenção do câncer de colo de útero e controle do câncer de mama. Para tanto foram desenvolvidas ações nos eixos de monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica no período de abril a junho, totalizando 12 semanas. Contou-se com o apoio de toda a equipe de saúde. Os dados foram coletados a partir de uma ficha-espelho e os indicadores digitados em uma planilha de coleta de dados. Ambos os instrumentos foram disponibilizados pelo curso de Especialização em Saúde da Família. Como resultados da intervenção tivemos o cadastramento de 423 mulheres de 25 a 64 anos para prevenção do câncer de colo de útero, significando 84,3% de cobertura, e 189 mulheres de 50 a 69 anos para prevenção do câncer de mama, 73% de cobertura. Os resultados obtidos tiveram uma grande conotação, refletindo de maneira significativa na melhoria da qualidade da atenção às mulheres nas faixas etárias alvo do estudo. O serviço ganhou no referente à estrutura para o atendimento das usuárias e atualmente conta com protocolo do programa de câncer de colo de útero e de mama, assim como, registro específico. As ações do programa foram incorporadas à rotina da unidade e foi alcançada uma maior integração entre a equipe e a comunidade durante a intervenção, criando estratégias que procurassem dar soluções efetivas às dificuldades que pudessem surgir.
Resumo:
As doenças crônicas dominam o quadro epidemiológico da população brasileira e dentro destas, a Hipertensão Arterial Sistémica (HAS) tem uma alta conotação na saúde, dada por sua alta morbimortalidade. É uma doença multivariada, imperceptível nos estágios iniciais, na maioria das vezes progressiva e sempre perigosa, por isso, diagnóstico e tratamento são imprescindíveis. É o principal fator de risco para complicações como os acidentes vasculares cerebrais, doenças cardiovasculares e insuficiência renal crônica. Em base á alta prevalência de hipertensão arterial na comunidade, pelo grande número de pacientes com níveis pressóricos não controlado e precisam-se realizar maiores ações de saúde, dirigidas a elevar o conhecimento da população sobre a doença. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para reduzir a incidência de Hipertensão Arterial e suas consequências na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Nova Santa Luzia. A metodologia utilizada está baseada no método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), realizando-se o diagnóstico situacional, a revisão bibliográfica sobre o tema e a elaboração da proposta do plano de ação para o acompanhamento nas ações de saúde para reduzir a incidência da HAS na área de abrangência. Serão realizadas ações de saúde encaminhadas a elevar o nível de conhecimentos dos pacientes hipertensos sobre sua doença, e, posteriormente, através de visitas domiciliares e consultas médicas, avaliar o mesmo. Espera-se que este projeto contribua a alcançar melhoria da qualidade de vida dos pacientes hipertensos e evitar suas complicações a partir da incorporação de um maior conhecimento de sua doença, de estilos de vida saudáveis e da adesão á medicação.
Resumo:
A avaliação em saúde, tem se desenvolvido como um campo de conhecimento, servindo para um bom planejamento de saúde e a assistência adequada ao alcoolista. Dentre os problemas que afetam a população, se destaca o alcoolismo, que é geralmente definido como a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas ao ponto que este interfere na vida pessoal, familiar, social e/ ou profissional da pessoa, e pode potencialmente resultar em doenças psicológicas e fisiológicas, assim como por fim, na morte. O uso do álcool na sociedade atual possui conotação diferenciada em relação a outras drogas. Seu caráter lícito, de baixo custo e fácil acesso lhe confere aceitação social ampla e propagada através da cultura religiosa, regional e rituais sociais, dificultando seu enfrentamento. A pesquisa foi realizada com amostragem de 20 famílias cadastradas na UBS e a entrevista direcionada as pessoas acima de 14 anos de idade e o resultado mostrou que a média de pessoas que compõem cada família cadastrada é de 6 pessoas, sendo que 75% tem idade acima de 14 anos e neste público 84% consomem ou já consumiram bebida alcoólica. Nota-se que o valor é bastante alto e com idade cada vez mais baixa o que contribui para que este número cresça com avanço da idade. Diante do resultado notou-se que há uma grande necessidade de melhoria na assistência à este grupo, podendo a unidade de saúde criar grupos e/ou encaminhar aos serviços de referência como ao CAPS, CRAS entre outros, uma vez que o usuário de álcool está suscetível a procurar por outras drogas e isso potencializa ainda mais os agravos de sua saúde. Existe na cidade parceiros que trabalham com grupos de oficinas, recreações e grupos de convivência, ficou acordado entre as unidades que os usuários abusivos de álcool serão trabalhados pelas equipes e será feita uma triagem pelos grupos para serem encaminhados aos serviços de referência ao qual melhor se enquadre. O objetivo deste trabalho é elaborar um plano de ação que seja capaz de diminuir o número dependente de álcool cadastrado no PSF Enfermeira Dona Nana.