3 resultados para Sucessão de Fibonacci
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde uma doença crônica e epidêmica, e é a maior causa isolada de adoecimento e morte precoce e evitável em todo o mundo. Em torno de 80% dos tabagistas vivem em países em desenvolvimento. De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência do tabagismo tem diminuído anualmente no Brasil, sendo encontrado uma taxa de 11,3% de fumantes entre os adultos no ano 2014. O consumo de tabaco expõe o indivíduo a mais de 4700 substâncias, a maior parte tóxicas ao organismo e capazes de causar diversos tipos de câncer, bem como doenças dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Além disso, o hábito de fumar provoca dependência física e psicológica, o que dificulta a cessação do mesmo e exige como tratamento a esta doença estratégias que vão além do uso de medicamentos. Com o objetivo de reduzir a incidência de pacientes maiores de 18 anos tabagistas atendidos pela Equipe de Saúde da Família da Zona Rural da cidade do Bom Sucesso - MG (20,7% dos adultos) foi desenvolvida esta proposta de intervenção. Foi utilizado o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), com avaliação quantitativa dos pacientes tabagistas em uma microárea, revisão bibliográfica sobre o tema e planejamento das ações práticas a serem realizadas. O projeto visa a equiparação do cuidado aos tabagistas àquele oferecido aos demais doentes crônicos da área e o desenvolvimento de grupos operativos de combate ao tabagismo. A configuração incompleta da equipe e a ausência de unidade de referência, bem como a necessidade de capacitação dos profissionais para atuação nos grupos operativos, ainda são desafios a serem alcançados.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para reduzir o uso de antibióticos sem prescrição médica de forma indiscriminada pela população adscrita a Equipe de Saúde da Família Bom Sucesso I, Arapiraca-Alagoas. Após realização do diagnóstico situacional usando o método da estimativa rápida procedeu-se uma revisão da literatura na base de dados PUBMED utilizando os descritores: antibióticos sem prescrição médica, automedicação e resistência bacteriana. Para o desenvolvimento da proposta de intervenção foi utilizado o método de planejamento estratégico situacional selecionando-se o problema prioritário e os "nós críticos" que estão sob a governabilidade da equipe: falta de educação sanitária, retardo nos agendamentos e facilidade de compra sem prescrição médica. Foram estabelecidos três projetos para resolver o problema: Educa, Marcação Express e Só com prescrição. Serão realizadas atividades educativas na unidade de saúde e nas escolas sobre o uso correto dos antibióticos bem como haverá a ativação da vigilância farmacêutica da secretária de saúde sobre as farmácias que vendem antibióticos sem receita médica. Espera-se com essa proposta reduzir o consumo de antibióticos sem prescrição médica e suas graves consequências para o paciente e sociedade.
Resumo:
A OMS e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e complementado até os dois anos ou mais. Entretanto, o índice de desmame precoce ainda é elevado na população e há falta de conhecimento das equipes no processo de educação para a saúde. A introdução de alimentos ou líquidos antes de se completar 06 meses de idade é pratica comum na clientela assistida na Unidade de Saúde da Família Nova Suíça, no município de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo geral alcançar na USF Nova Suíça, índices adequados de aleitamento materno exclusivo na população, ou seja, a classificação “bom” no quesito AME em menores de 06 meses segundo os parâmetros da OMS de interpretação dos dados. Para tanto, foi utilizada a estratégia dos "Dez passos para o sucesso da amamentação” com ênfase na construção de rotinas e normas sobre o aleitamento materno, além do treinamento pelos profissionais de saúde no curso da IUBAAM. Com o presente trabalho pretende-se a melhoria da qualidade de vida da população com o aumento do AME até os seis meses na unidade; a formação de uma equipe de saúde comprometida com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno; e, por consequência, a posterior obtenção da titulação “Unidade Básica Amiga da Amamentação.