16 resultados para Sentimento de Pertencimento

em Sistema UNA-SUS


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Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, a partir de levantamento de publicações, que busca identificar estratégias para potencializar a integração entre a equipe de saúde da família (ESF) e equipe de saúde bucal (ESB) no cuidado aos portadores de doenças cardiovasculares na UBS Padre José Jorge Nicolau, Ibituruna, Minas Gerais. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em populações do mundo. Diversos estudos provam a existência de uma relação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares. Sendo que quanto maior for a gravidade e duração da doença periodontal, maior o risco das doenças cardiovasculares. A Equipe de Saúde Bucal inserida na estratégia de saúde da família caminha para a integração e consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Entretanto, não se pode deixar de citar as dificuldades enfrentadas pela equipe, que incluem a falta de educação permanente para proporcionar aos profissionais uma visão mais holística e integrada e a falta de uma política de prevenção e promoção de saúde consistente, pautada em acolhimento, visitas domiciliares, reuniões e grupos de ajuda, buscando despertar nos usuários o autocuidado e sentimento de pertencimento. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam na promoção da saúde integrando diferentes olhares e perspectivas em busca do bem comum.

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Este objeto inicia propondo a reflexão sobre o papel do idoso em nossa família e em nossa sociedade. Aponta os relacionamentos familiares como importantes para a terceira idade e indica que a vasta maioria dos idosos que visitam seus amigos e família provavelmente vive mais tempo do que aqueles que raramente têm contato. Segue mencionando que o envelhecimento é percebido em nossa sociedade na aposentadoria, na condição de avós, com a ocorrência de doenças e na viuvez, sendo que as mulheres vivem em média 8 anos a mais que os homens. No caso dos homens, o sentimento de perda pode ser maior, pois ao ficarem viúvos, os contatos sociais e familiares muitas vezes se rompem, pois normalmente é a mulher que une o marido à família e à comunidade. Termina apontando alguns problemas: o medo da perda do funcionamento físico e mental, de uma doença crônica dolorosa e de uma condição progressivamente degenerativa, e também para a relação de dependência excessiva. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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O objeto começa alertando de que a depressão é e será uma das patologias psiquiátricas mais incapacitantes entre idosos, acomete ambos os sexos e todas as etnias e de que clinicamente há um sentimento de tristeza profunda, associado com sintomas fisiológicos e cognitivos. Menciona a caracterização da depressão pelo CID-10 e pela American Psychiatric Assosiation, e como atualmente é considerado um grave problema, envolvendo a saúde pública devido a sua alta prevalência. Segue mostrando que a depressão apresenta causas endógenas e exógenas, e de que os tratamentos requerem uma abordagem multiprofissional. Comenta sobre a eficácia da farmacoterapia antidepressiva e de que é a doença psiquiátrica mais comum que leva ao suicídio, sendo os idosos o grupo etário que com mais frequência se suicida. Termina colocando questões de cuidado maior no caso de antecedentes, medicações relacionados com quadros depressivos, sentimentos de tristeza ou desânimo, e de que estabelecido o diagnóstico, é necessário elaborar uma programação terapêutica. Unidade 5 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Define o PTS como forma de organização do processo de trabalho nos serviços de saúde e plano voltado para o futuro de cada pessoa. Compara o modelo tradicional e o modelo atual, posterior à Reforma Psiquiátrica. Aponta as características do PTS: a importância do início do vínculo; as condições de contratualidade – contratos de baixa exigência e curta duração; a necessidade de requalificação e validação da palavra do usuário; o conhecimento de sua história/contexto, recursos, obstáculos, carências e necessidades, e a construção de seu mapa multidimensional de vida; as três dimensões e as três etapas de ação do PTS; sua finalidade de aumento do capital social, cultural e econômico do usuário para o exercício da cidadania com pertencimento e protagonismo; a necessidade de conhecimento do território para a sua transformação; os cinco princípios para construção do modelo de assistência e reabilitação, sem juízos e expectativas externas. Unidade 1 do módulo 6 que compõe o Curso de Atualiza ção em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.

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Apresenta os diversos aspectos relacionados à garantia de acesso e à vinculação de uma clientela que em maioria chega por demanda de outros. Atenta para o cuidado com o mandato social conferido ao profissional de saúde para não reforçar o sentimento de inadequação, buscando pontos e aproximação, criando um vínculo com o serviço e construindo um PST, trabalhando em equipes interdisciplinares e em rede, de forma flexível, com normas criadas dialogicamente, para resgatar no usuário a condição e pessoa. Aponta os fatores fisiológicos, relacionais e jurídicos agravantes relacionados ao uso de drogas. Mostra as atitudes esperadas do profissional, de modo a afirmar os direitos humanos, o protagonismo e a autonomia do usuário como sujeito e o centro do processo. Unidade 2 do módulo 4 que compõe o Curso de Atualiza ção em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.

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O presente trabalho aborda a implementação de uma intervenção baseado no Programa de Saúde na Escola – PSE, realizado com os escolares matriculados na Escola Municipal Rosa Amélia, realizado pela equipe da Unidade Básica de Saúde de Vila de Fátima, área rural do município de Extremoz/RN. Teve com objetivo principal melhorar a atenção à saúde de todos os alunos matriculados na escola alvo. A intervenção foi realizada em um período de três meses, de outubro a dezembro de 2014. Contou com o engajamento dos profissionais da equipe, gestores e comunidade escolar. Todas as ações realizadas foram devidamente registradas em impressos próprios para cada uma delas, foi desenvolvido um arquivo escolar para cada aluno, contendo a ficha-espelho onde toda ação a qual o aluno participou foi registrada. Avaliou-se, dentre outros aspectos, o aumento na cobertura da atenção e na qualidade das ações de saúde voltadas para este grupo. Como resultados, conseguimos alcançar uma cobertura de 100% dos escolares, ou seja, todos os 188 alunos entre 02 e 13 anos de idade matriculados na escola alvo e residentes na área de abrangência da UBS, na medida em que estas ações na escola não faziam parte da rotina da equipe da ESF. Conseguimos ao longo dos três meses de intervenção que todos os escolares fossem submetidos às ações realizadas, a avaliação clínica e de saúde bucal foram de extrema importância, realizamos a avaliação antropométrica em todos os alunos o que nos permitiu traçar um perfil nutricional e intervir diretamente nos que apresentaram IMC inadequados. O seguimento desta intervenção ocorrerá com base em um cronograma da equipe de saúde onde o PSE foi incluído. Ao final deste projeto conseguimos melhorar a qualidade da assistência à saúde destinada ao grupo escolar, bem como despertamos o sentimento de união e trabalho em equipe.

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O presente estudo teve como objetivo geral melhorar a atenção à Saúde dos escolares matriculados na Escola Municipal Francisco Dantas do ensino fundamental da área adstrita da ESF de Estivas, Extremoz-RN, como objetivos específicos, ampliar a cobertura da atenção á saúde dos escolares, melhora a qualidade do atendimento em saúde dos escolares e saúde na escola, melhora os registros, mapear os escolares com risco para problemas de saúde, promoção a saúde, realizar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas famílias dos escolares. A metodologia utilizada propõe trabalhar com ações que contemplem todos os componentes que constitui o PSE. As ações foram divididas em avaliação das condições de saúde, promoção da saúde e prevenção de agravos e a formação dos profissionais envolvidos. A intervenção foi realizada durante o período de 12 semanas e contou com a participação de profissionais da equipe da ESF Estivas, com a comunidade escola e também com a participação dos pais e responsáveis dos escolares. Quanto aos resultados, foi realizada uma avaliação quantitativa e qualitativa, através dos registros em fichas de acompanhamento como também a partir das planilhas de coleta de dados. A implantação da intervenção trouxe a principio, muita inquietude por parte dos profissionais, que enxergavam o PSE como sendo um trabalho extra para os profissionais da equipe, uma das limitações encontradas a exemplo, da colaboração da equipe no processo de desenvolvimento da intervenção e da dificuldade com a locomoção, pois existiram momentos que a ida a escola foi em carro próprio. Já referente aos aspectos positivos, destaco a cobertura e qualidade da atenção dispensada à saúde dos escolares, os resultados alcançados durante a intervenção mostra que foi possível presta essa assistência priorizando a qualidade e atingindo 100% do público alvo. Com a implantação da intervenção houve uma mudança no sentimento da comunidade escolar que devido o desenvolvimento da intervenção passou a acredita no trabalho do Programa Saúde na Escola. Contribui com o desenvolvimento da intervenção me possibilitou um crescimento profissional e pessoal impar, pois pode vivenciar o trabalho em equipe com as limitações existentes no município e a partir disto encontra uma maneira de colabora positivamente. Com o desenvolvimento desta intervenção abriu-se o caminho a ser percorrido pela equipe possibilitando que esta intervenção sirva como modelo a ser seguido para todas as escolas da área de abrangência da ESF Estivas.

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Por ser a próstata um órgão que afeta a sensibilidade sexual masculina, a depressão e o sentimento de impotência estão presentes em muitos pacientes, mesmo naqueles em que a doença possa ser temporária. A fantasia de perda de virilidade, devido ao encargo de assumir a performance sexual, confundindo masculinidade com desempenho sexual. Assim quebrar os preconceitos sobre a doença e desmitificá-la é de suma importância para aumentar as chances de sobrevivência do paciente evitando diagnósticos tardios e começando o tratamento o mais cedo possível. Este projeto de intervenção objetivou ofertar conhecimento aos homens da cidade de Barão de Melgaço/MT sobre a importância do autocuidado e do diagnóstico precoce do câncer, desmistificando preconceitos que envolvem os exames para detectar tal doença. A proposta do PI foi direcionada a facilitar a porta de entrada dos usuários público-alvo na unidade básica de saúde e volta-se, sobretudo, para ações de educação em saúde, visando romper a resistência à realização do exame de próstata, devido ao preconceito existente. A metodologia diz respeito: chamamento da população masculina com mais de 40 anos e que estivessem entre os grupos de risco para realizar o exame de toque retal; capacitação da equipe da Unidade Básica de Saúde para a captação desses pacientes e na assistência para com os mesmos. A abordagem foi elaborada para ser executada em duas etapas, quais sejam: a primeira destinada ao diagnóstico daqueles indivíduos que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e a segunda voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). Todos os objetivos foram alcançados, tendo como resultado quantitativo números acima do estimado, o que levou a organizar as agendas até 2015. Pode se afirmar que houve sucesso com a proposta interventiva uma vez que registra-se resultados positivos imediatos que possibilitaram a reflexão e reestruturação da assistência à saúde do homem no município.

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Trata-se de um estudo de revisão narrativa, cujo objetivo foi analisar na literatura nacional a produção científica sobre os fatores relacionados à não adesão ao exame de papanicolau, pelas mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. A população foi constituída pelos artigos indexados em 2 bancos de dados nacionais: (BDENF e LILACS). A amostra foi, portanto, constituída de 15 artigos, selecionados pelos descritores que nortearam o critério de escolha. O levantamento bibliográfico abrangeu o período de 2001 a 2009, com busca livre naqueles artigos publicados em português que mencionam o tema fatores associados à não realização do exame de papanicolau. Diante dos achados nos periódicos analisados pode-se perceber que há uma preocupação com a forma como o serviço de saúde vem conduzindo o procedimento exame papanicolau junto às mulheres clientes das UBS. Entre os motivos apontados para a não realização do exame, foram referidos com maior freqüência, a dificuldade na marcação, a falta de conhecimento das mulheres acerca da realização do exame, o medo, a vergonha, e o sentimento de angustia frente à realização do exame. A escolaridade e o nível socioeconômico das mulheres também foram apontados como determinantes da não realização do exame de papanicolau. Estes resultados me permitiram concluir que é necessário fazer estudos locais com as mulheres da área de abrangência da ESF Piedade II, para diagnosticar essa ausência das mesmas, já tendo como variáveis direcionadoras os resultados dos estudos analisados neste trabalho, evidenciando, portanto, a necessidade de: ampliar as atividades educativas para sensibilizar as mulheres da importância da realização do exame papanicolau e minimizar os sentimentos expressos de temor, vergonha e medo do resultado do exame; realizar escuta prévia à realização do exame; fazer o rastreamento pela busca ativa das mulheres na faixa de idade preconizada, por toda a equipe de saúde; humanização por parte dos profissionais para criar uma empatia e assim compartilhar dos sentimentos e sensações das mulheres durante o exame papanicolau.

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Utilizando a metodologia de revisão bibliográfica narrativa o estudo a seguir enfatizou a importância da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da família. O acolhimento é uma fase do atendimento nos serviços de saúde que vem ganhando dia a dia maior importância e conceitos próprios, não permitindo sua vulgarização (tal como mera recepção do usuário). Após a evolução das políticas de saúde pública nota-se que o acolhimento passa a implicar em atividade integrada decorrendo da estrutura organizacional já conhecida tais como recepção, triagem, acesso e mais todo o esforço para não esvaziá-la do significado próprio pretendido pela Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. O acolhimento deve ser praticado como ação de aproximação, um "estar com" e "perto de", ou seja, com uma conotação de inclusão. Dado ao requinte do procedimento, suas eventuais falhas podem ser gritantes e altamente danosas ao serviço que se pretende oferecer. Dando início à abordagem do tema proposto, devo dizer que a questão passa fundamentalmente pela educação e treinamento das partes envolvidas na temática, contando principalmente com a parceria do gestor. A educação produzirá no atendente o necessário grau de profissionalismo e no atendido a compreensão necessária para responder a entrevista inicial do usuário, família ou comunidade. Quando falamos de educação, pretende-se no caso, atribuir ao termo sua concepção mais ampla. O treinamento redundará em qualidade, solidariedade e espírito público que vai produzir um profissional consciente que desenvolverá indispensável sentimento prático sem prejuízo do respeito e da tolerância com o usuário. A qualidade da assistência do acolhimento na atenção básica está diretamente ligada a diversos fatores, citados neste trabalho, que interagem entre si, ou não e conseqüentemente ocasionarão respostas que certamente irão interferir no processo de trabalho dos membros da equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema Único de Saúde.

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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.

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O câncer de colo uterino é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, representando um sério problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Atualmente, o método mais eficaz e eficiente para a detecção precoce dessas doenças é o exame Papanicolau, por meio do qual, é possível detectar células neoplásicas mediante o esfregaço vaginal. No entanto, apesar dos esforços crescentes para melhorar a eficiência dos programas de prevenção do câncer de colo uterino, a manutenção de altas taxas de incidência e de mortalidade no Brasil revela que as medidas que vêm sendo adotadas não conduzem aos resultados esperados. Este estudo objetivou Identificar, na literatura, ações que promovam a adesão de mulheres de 25 a 64 anos ao exame citopatológico para detecção do câncer de colo uterino. O caminho metodológico que o conduziu foi a pesquisa bibliográfica realizada no SciELO, com os seguintes descritores: esfregaço Vaginal, neoplasia do colo do útero e serviços preventivos. Os estudos apontaram que as mulheres não realizam o exame por desconhecimento de sua importância, vergonha, baixo nível socioeconômico, pertencimento a certos grupos étnicos, não ter cônjuge, dentre outros. Nesse contexto, o Programa de Saúde da Família é uma estratégia que tem um importante papel na prevenção da doença, atuando no âmbito da integralidade, por meio de ações educativas, de forma a intensificar o acompanhamento das mulheres na realização do Papanicolau. Acredita-se ainda, que a forma como o serviço se organiza pode influenciar na atividade preventiva do câncer de colo do útero.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública que apresenta estreita relação com eventos cardiovasculares fatais ou não, diminuição da qualidade de vida de importante parcela da população. A adesão ao tratamento medicamentoso ou não da Hipertensão Arterial Sistêmica é motivo de preocupação para os profissionais que atuam na Atenção Primária à saúde devido ao seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da pressão arterial possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes; ao mesmo tempo proporcionando na equipe de saúde sentimento de frustração e aumento da demanda nos serviços. Este trabalho teve como objetivo levantar a literatura nacional os fatores inerentes à adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com vista a melhorar o seu acompanhamento pelos profissionais da equipe de saúde. Foi, portanto feito uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Scientific Eletronic Library Online - SCIELO e teve por objetivo, aumentar o conhecimento e a compreensão dos fatores inerentes à adesão ao tratamento antihipertensivo. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2000 a 2011, obtidos a partir dos descritores selecionados. As prováveis causas encontradas foram às relacionadas ao paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e ao atendimento pela equipe de saúde. Os possíveis fatores que poderiam melhorar o controle da HAS foram participação ativa do paciente ao tratamento, mudanças no estilo de vida, simplificação do esquema terapêutico, ações educativas e efetivo relacionamento médico paciente e equipe multidisciplinar.Concluiu-se que é necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados para incorporar novas estratégias para ampliar a adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial na atenção básica.

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O acidente de trabalho é a ocorrência geralmente não planejada resultando em dano à saúde ou a integridade física de trabalhadores. É sabido que diversos fatores influenciam a ocorrência dos acidentes com material biológico, tais como a indisponibilidade/inadequação dos equipamentos de proteção individual (EPI), sobrecarga do trabalho, falta de capacitação quanto ao uso correto das medidas de biossegurança existentes a serem realizadas, bem como do próprio sentimento de invulnerabilidade e do hábito errado por parte de alguns trabalhadores. Os ferimentos em acidentes com material biológico são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir patógenos diversos, sendo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B e o da hepatite C, os agentes infecciosos mais comumente envolvidos. Vale mencionar ainda que a consequência da exposição ocupacional ao risco biológico não é relacionado somente à infecção, pois muitos desses trabalhadores sofrem com o trauma psicológico durante o período em que esperam os resultados dos exames sorológicos. Nesse sentido, o presento projeto visa construir estratégias de prevenção e controle dos acidentes de trabalho com material biológico no decorrer das atividades laborais da ESF Aeroporto. Nesse contexto, o projeto promoveu a atualização da ESF Aeroporto com relação ao tema e proporcionou a elaboração de um fluxograma de direcionamento em caso de acidente com material biológico, bem como procedimento operacional padrão que defini orientações e precauções que devem ser seguidas na eventualidade de um profissional de acidentar, além do mais copilou informações relevantes de prevenção através de folders e palestras de abordagem preventiva. Em suma, evidenciou-se através dos dados observados nesse projeto que o enfoque ao tema é crucial dentro das práticas do serviço de saúde, uma vez que, ainda ocorrem registros de acidentes com material biológico no município e os profissionais entrevistados demonstraram fragilidades e dúvidas inerentes ao assunto.

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O consumo excessivo de benzodiazepínicos pelos idosos pode ter sérias consequências, aumentando a morbi/mortalidade nos usuários dessas medicações. Grande parte dos idosos da UBS de Arapuá utiliza várias classes de medicamentos, dentre elas pode-se notar o uso frequente de benzodiazepínicos. Tendo em vista o compromisso de atenção integral das abordagens em saúde da família, esta pesquisa apresenta uma proposta de intervenção que visa reduzir o número de idosos dependentes de benzodiazepínicos desta unidade. Para tanto realizou-se o diagnóstico situacional do trabalho em uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF), seguido de revisão bibliográfica e elaboração de um plano de ação fundamentado no Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. Os nós críticos encontrados foram: ineficiência na programação de atividades; a falta de reavaliação de problemas de origem psíquica; a confecção compulsória de receitas; idosos ociosos. A partir destes nós críticos, foram propostas as seguintes medidas: reorganização do processo de trabalho de toda a equipe, com a criação de um grupo prioritário para os idosos; realização de grupos com apoio da Psicologia e Assistente Social, bem como agendamento de consultas com médico; renovação de receitas apenas mediante acolhimento para avaliação da necessidade de nova consulta médica e encaminhamento para serviços especializados; criação de atividades semanais para os idosos, proporcionando neles um sentimento maior de utilidade e satisfação. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para reorganização de todo o processo de trabalho da ESF, de forma a auxiliar significativamente na qualidade de vida dos idosos cadastrados na UBS, com redução gradativa no número de idosos dependentes de benzodiazepínicos