2 resultados para Saber local

em Sistema UNA-SUS


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Febre do Chicungunya (CHKV) é uma doença aguda causada pelo vírus chicungunya, vírus RNA, do gênero Alphavirus, pertencente à família Togaviridae. Trata-se de arbovirose, transmitida aos humanos pelos mosquitos Aedes, mesmos vetores responsáveis por transmitir o vírus da dengue. Considerada primariamente doença tropical, sua distribuição geográfica ocorria mais frequentemente na África, Ásia e ilhas do Oceano Índico. Mais recentemente, em fins de 2013, a transmissão autóctone (local) foi documentada na América Central, na região do Caribe. Os primeiros casos autóctones notificados no Brasil ocorreram em 2014, sendo notificados até o momento em algumas cidades no Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A doença já afetou milhões de pessoas e continua a causar epidemias em muitos países. Artralgias persistentes podem interferir na qualidade de vida do paciente e em suas atividades laborais. O quadro clínico é inespecífico, constituindo-se de sinais e sintomas comuns a várias doenças infecciosas. Febre alta de início agudo (até 7 dias) e artralgia/artrite (não explicada por outras condições), geralmente simétrica, migratória, com presença de edema, podendo ser debilitante, acometendo especialmente mãos, punhos, tornozelos e pés são os achados mais frequentes. A doença é em geral auto-limitada com a maior parte dos pacientes recuperando em 1 a 3 semanas. Porém, contingente significativo de pacientes pode cursar com quadro de artrite de longa duração, persistindo por meses a anos, podendo ocorrer acometimento articular intenso. Considerando a duração dos sintomas, o Chicungunya pode determinar doença aguda (duração de até semanas), subaguda (de semanas até 3 meses) e crônica (duração > 3 meses). As medidas de prevenção podem ser pensadas em termos de proteção individual e coletiva e incluem uso de vestimentas que reduzam a área de pele exposta, repelente (especialmente em situações de viagens para áreas de transmissão) e mudança de hábitos que evitem condições que propiciam a multiplicação dos vetores. As medidas que reduzem os criadouros para os vetores são de responsabilidade individual e dos órgãos de saúde pública. Todos os casos suspeitos devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o período febril da doença. Não existe vacina disponível até o momento, mas seu desenvolvimento está em progresso. Nos locais onde não se registra ainda ocorrência de casos autóctones deve-se investigar histórico de viagens a áreas onde existe a circulação do vírus. Por se tratar de situação dinâmica, informações epidemiológicas nacionais e internacionais devem ser atualizadas e disponibilizadas para os profissionais de saúde e para a comunidade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O conhecimento das doenças está relacionado à melhora da qualidade de vida, à redução do número de descompensados, ao menor número de internações hospitalares e a melhor aceitação da doença. Na unidade básica de saúde Mandú II, Município Luziânia-GO, foi proposta um projeto de intervenção educativa da comunidade exposta ao risco de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus junto a uma população de 1730 indivíduos na faixa etária de 19 a 60 anos, identificando uma prevalência de 16.27% de hipertensos e um 5.53% de diabéticos, se aplicou uma entrevista e descobrimos que só 12% tinham conhecimento sobre sua doença e seus fatores de riscos, onde os 56% estavam dispostos dedicar 1 hora do tempo para aprender sobre tais doenças e os 69% sentiam-se com vontade de modificar os fatores de riscos que sofriam para melhorar a saúde. Foram organizadas campanhas e ações por agentes comunitários de saúde, incluindo palestras e atividade de participação comunitária aplicou-se novamente a entrevista após a intervenção educativa e foi observado um aumento dos conhecimentos dos participantes. Foi realizado também intervenção junto aos adolescentes mostrando estilos de vida saudáveis na alimentação; realizou-se atividade esportiva ao ar livre e foi criado o grupo Viver sem Fumo e se consolidou o clube de idosos “A Melhor Idade”. Faz-se necessário o aperfeiçoamento e constante avaliação da ficha A e da ficha Hiperdia, já que existem dificuldades que prejudicam o controle dessas doenças como os erros no preenchimento. Por outra parte não existe um local apropriado para desenvolver as atividades provocando o incomodo a outras instituições. A comunidade sentiu e demonstrou vontade de mudar tudo aquilo que direta ou indiretamente pode proporcionar um desconforto da saúde, apresentando idéias, sugestões, propostas, e sobre tudo demonstrou o desejo imenso de dar continuidade as atividades de participação comunitárias de promoção da saúde. Considero que este trabalho possa servir principalmente para os profissionais da saúde e que pensem em como se dá a relação profissional/paciente e qual é a forma de repasse de informação para uma população que necessita de informações para a manutenção de uma qualidade de vida saudável.