39 resultados para Saúde Auditiva

em Sistema UNA-SUS


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O manejo de agravos com baixa mortalidade e alta morbidade, como a deficiência auditiva, constitui um desafio para os sistemas públicos de saúde. Abordá-los com eficiência e de maneira sistematizada na atenção primária à saúde pode otimizar o cuidado ofertado em termos de desfechos clínicos e de custo-efetividade. Objetiva-se com o presente estudo propor estratégias de abordagem da saúde auditiva no contexto da atenção primária, tendo como base a comunidade assistida por uma equipe de saúde da família em Contagem, Minas Gerais. Foram realizadas observação e descrição da assistência municipal à saúde auditiva, revisão bibliográfica e elaboração de projeto de intervenção com base no Método do Planejamento Estratégico Situacional. Como resultado, criou-se um modelo padronizado de cuidados integrais à saúde auditiva na atenção primária, incluindo o desenho das operações e a análise de viabilidade e dos recursos necessários para sua implementação.

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Esse projeto de intervenção objetivou por meio de ações informativas/educativas em saúde, implementar estratégias entre a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais – FUNCRAF e a Unidade Básica de Saúde 26 de Agosto – Dr. Jair Garcia de Freitas em Campo Grande/MS, facilitando a identificação e encaminhamento precoce ao atendimento auditivo, divulgando o atendimento especializado e garantindo o acesso e continuidade ao tratamento da deficiência auditiva, reduzindo assim prejuízos à saúde auditiva com faltas e abandono. Para tanto, o ápice do projeto se deu com a realização do Dia D sobre Saúde Auditiva, momento esse em que foi realizado triagem auditiva para identificação de casos suspeitos e/ou com diagnóstico de deficiência auditiva. Esse momento foi realizado no dia 14/05/2014 em parceria com a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária. Foram feitas 119 triagens e dessas 60% tornaram-se caso FUNCRAF. Este projeto de intervenção trouxe um maior conhecimento da rede de saúde auditiva aos profissionais da UBS 26 de Agosto e aos usuários que participaram da triagem auditiva, além deles serem multiplicadores do atendimento disponível na FUNCRAF pela rede SUS. Os resultados obtidos demonstraram que há uma grande carência da rede e da sociedade como um todo de ações sobre saúde auditiva, evidenciando a necessidade imediata de implantar e desenvolver, campanhas e projetos de natureza educativa/informativa, com o intuito de melhorar a atual situação de saúde auditiva da população.

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Apresenta algumas alterações de envelhecimento em diversas áreas de atuação do fonoaudiólogo, tais como: audição, equilíbrio, voz, motricidade orofacial, cognição e linguagem onde foram destacados alguns aspectos fundamentais para o reconhecimento destas alterações nas pessoas idosas, além da terapia fonoaudiológica. Unidade 2 do módulo eletivo “Fonoaudiologia Geriátrica” do curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa.

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O presente módulo busca promover a integração dos profissionais das equipes de Saúde da Família para a prestação da assistência aos pacientes, reconhecendo a importância de manter e restaurar o estado funcional e a qualidade de vida do idoso, no âmbito da Atenção Básica/Estratégia Saúde da Família. É composto por quatro lições que englobam o processo de envelhecimento; grupos de convivência; práticas de cuidado integral à saúde do idoso nas UBS e saúde da família; violência – Estatuto do Idoso e redes de apoio social; relações familiares; cuidados em gerontologia e prevenção de acidentes; assistência domiciliar; atenção ao cuidador; os cinco Is da geriatria (iatrogenia, imobilidade, instabilidade, incontinência e insuficiência das funções cognitivas) condições crônicas de saúde; alterações na acuidade visual e auditiva; sexualidade do idoso e cuidados paliativos e assistência ao óbito em domicílio.

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O seminário aborda a importância e a obrigatoriedade da realização do teste da orelinha, contribuindo no diagnóstico precoce das deficiências auditivas em neonatos com microcefalia, trazendo a abordagem e os procedimentos apropriados.

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A saúde da criança é uma das ações programáticas típicas da atenção primária à saúde (APS), sendo a puericultura uma importante ferramenta para a redução da morbimortalidade infantil e para o desenvolvimento de ações longitudinais e integrais na infância. Este trabalho é resultado de uma intervenção, realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Novo Horizonte, na zona rural de São Miguel do Gostoso (SMG)/Rio Grande do Norte (RN), no ano de 2014. Após uma análise situacional da área, observou-se graves problemas na atenção à saúde da criança de zero a 72 meses (0-72m) com uma cobertura estimada de 53,6% na puericultura e de cerca de 20,0% na odontologia. O objetivo principal foi melhorar a atenção à saúde da criança na área, através de objetivos específicos, a saber: ampliação da cobertura do programa de saúde da criança; melhorar a qualidade do atendimento; melhorar a adesão ao programa de Saúde da Criança; melhorar o registro das informações; mapear as crianças de risco pertencentes à área de abrangência; promover a saúde das crianças; ampliar a cobertura de atenção à saúde bucal da criança; melhorar a qualidade da atenção à saúde bucal dos escolares; melhorar a adesão ao atendimento em saúde bucal; melhorar o registro das informações; promover a saúde bucal das crianças. Cada objetivo específico apresentava uma série de metas relacionadas e pré estabelecidas, que nortearam ações desenvolvidas nos quatro eixos pedagógicos do curso (monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica), visando contemplar as diretrizes do SUS de universalidade, equidade e integralidade. Foi criada uma ficha espelho individual para sumarizar as informações de saúde (inclusive odontologia) das crianças com as curvas de crescimento e marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, cujas informações alimentaram planilhas de coleta de dados, a partir das quais foram gerados indicadores para cada ação desenvolvida, que foram comparados ao final com as metas. Ao final da intervenção, verificou-se aumento da cobertura da puericultura para 90,0%, superando a meta proposta. As metas de qualidade da assistência não foram alcançadas, mas a maioria apresentou padrão ascendente; observou-se que 2,8% das crianças tiveram a primeira consulta na primeira semana de vida; 66,7% das crianças (incluindo todas as com déficit e excesso de peso) estavam com monitoramento do crescimento, valor também observado para o monitoramento do desenvolvimento; 83,3% das crianças estavam com vacinação em dia, 100,0% recebendo suplementação de ferro, 29,6% recebendo suplementação de vitamina A, 36,1% haviam realizado a triagem auditiva, e 8,3% fizeram o teste do pezinho na primeira semana de vida; 46,9% das crianças de 6-72m tiveram avaliação da necessidade de atendimento odontológico (NAO) e realizaram primeira consulta odontológica programática (COP). Quanto à adesão, houve busca ativa de 100% das crianças faltosas às consultas de puericultura. Quanto aos registros e à avaliação de risco, o padrão foi ascendente, com 66,7% das crianças apresentando os registros atualizados e avaliação de risco em dia. As metas de promoção à saúde não foram alcançadas, mas mostraram padrão ascendente, com 66,7% das crianças com orientações sobre prevenção de acidentes e nutrição, 52,8% colocadas para mamar na primeira consulta, e 83,3% recebendo orientações sobre higiene bucal e cárie dentária. Quanto às metas de avaliação de risco, a cobertura de COP para crianças de 6-72 foi de 46,9%, superando a meta proposta. 100,0% das crianças avaliadas tinham NAO, das quais todas realizaram COP, porém apenas 60,0% concluíram o tratamento. 100,0% das crianças faltosas às COP foram buscadas; não houve tratamento continuado porque o consultório estava em manutenção. 100,0% das crianças estavam com os registros atualizados, receberam orientações sobre higiene bucal, dieta, e hábitos de sucção nutritiva e não nutritiva e prevenção de oclusopatias. Embora a maior parte das metas não tenha sido atingida, o padrão ascendente foi a regra, mostrando grande potencial de incremento dos indicadores com a continuidade da intervenção. Além disso, o principal objetivo do trabalho, de melhorar a assistência à saúde da criança de 0-72m, foi alcançado. A conclusão do trabalho é de que a APS apresenta grande potencial de modificar o panorama de saúde da população através da implementação de ações simples, de baixa densidade tecnológica. Além disso, é fundamental haver planejamento e monitoramento periódico das ações desenvolvidas, para adaptá-las às diferentes circunstâncias.

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A Estratégia de Saúde da Família é instrumento valioso na consolidação da Atenção Primária a Saúde, garantindo o acompanhamento de seus usuários de forma regular e sistemática. O processo de trabalho deve respeitar o preconizado pelo Ministério da Saúde, baseando-se no proposto em manuais/protocolos de atendimento individualizado. Dentre as ações programáticas realizadas, a Saúde da Criança se apresenta como modelo de atenção que prioriza a prevenção de agravos na infância e promoção da saúde. Este trabalho teve como objetivo melhorar atenção à saúde da criança de 0-72 meses na UBS Soledade II, Natal – RN. Como ferramenta metodológica, capacitamos a equipe da UBS, ampliamos o agendamento para atendimentos de C&D às crianças entre 0 e 72 meses para equipe multiprofissional (médica, enfermeira, dentista e nutricionista) e melhoramos o sistema de registro de ações e consultas realizados em Saúde da Criança. Buscamos a participação social através da Puericultura Coletiva e estímulo à organização de brinquedoteca na UBS. Buscamos, assim, desenvolver ações dentro dos eixos de Monitoramento e avaliação, Organização e gestão do serviço, Engajamento público e Qualificação da prática clínica. Como resultados, alcançamos a cobertura de 43,8% da população de crianças entre 0 e 72 meses residentes em área adscrita. No primeiro mês tivemos uma cobertura de 11,5% (11 crianças) e no segundo de 34,4% (33 crianças). Das crianças avaliadas, 100% tiveram seu crescimento e desenvolvimento acompanhados de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Entre as ações programáticas, alcançamos 97,6% de crianças com vacinação atualizada, 59,1 % de crianças entre 6 e 24 meses com suplementação de ferro, 100% de alcance de testes de triagem neonatal (teste do pezinho e avaliação auditiva). Em relação aos atendimentos, 83,3% com primeira consulta realizada na primeira semana de vida pela enfermeira/médica e 100 % de crianças entre 6 e 72 meses foram avaliadas com consulta nutricional e odontológica. Dessa forma, a intervenção realizada alcançou seu objetivo de melhorar a atenção à saúde das crianças na UBS Soledade II. Pretendemos dar prosseguimento as medidas adotadas e qualificar cada vez mais o cuidado à criança em nosso serviço.

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A escola é um importante espaço para o desenvolvimento de um programa de educação para a saúde entre crianças e adolescentes. Distingue-se das demais instituições por ser aquela que oferece a possibilidade de educar por meio da construção de conhecimentos resultantes do confronto dos diferentes saberes. Àqueles contidos nos conhecimentos científicos veiculados pelas diferentes disciplinas; aqueles trazidos pelos alunos e seus familiares e que expressam crenças e valores culturais próprios; os divulgados pelos meios de comunicação, muitas vezes fragmentados e desconexos, mas que devem ser levados em conta por exercerem forte influência sociocultural; e aqueles trazidos pelos professores, constituídos ao longo de sua experiência resultante de vivências pessoais e profissionais, envolvendo crenças e se expressando em atitudes e comportamentos. Nesse sentido, o objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde dos escolares, através da qualificação da assistência e promover ações de saúde aos usuários supracitados. A intervenção foi realizada entre agosto e novembro, no Centro de saúde de Jardim de Angicos. Com objetivos específicos de ampliar a cobertura dos escolares; melhorar a adesão dos mesmos ao programa; melhorar a qualidade do atendimento aos escolares realizado na unidade de saúde; melhorar o registro das informações; realizar atividades educativas em promoção da saúde. O projeto trabalha com uma população alvo 82 escolares na faixa etária entre 12 e 15 anos de idade, distribuídos entre a zona urbana e zona rural do município de Jardim de Angicos. Foram desenvolvidas ações nos eixos temáticos de organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, qualificação da prática clínica e engajamento público. Pode-se constatar que o projeto foi concluído com a melhoria de todos os aspectos propostos inicialmente, a ampliação da cobertura dos escolares com exames bucais com finalidade epidemiológica e primeira consulta programada; realização de avaliação clínica e psicossocial, aferição da pressão arterial, exames de acuidade visual e auditiva, avaliação nutricional, atualização do calendário vacinal, avaliação da saúde bucal, escovação supervisionada, aplicações de gel fluoretado, e tratamento dentário concluído nos escolares com primeira consulta programada; foram realizadas buscas ativas nos usuários faltosos a alguma atividade do projeto; realizamos a atualização dos registros e promovemos educação em saúde com palestras e atividades entre os escolares.

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A puericultura - acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança - é a ferramenta essencial para a manutenção da saúde dessa população. Nos últimos anos a mortalidade infantil está em decréscimo, porém mantém-se com desigualdades regionais inaceitáveis. Objetivando melhorar a atenção à saúde de todas as crianças de zero a 72 meses de idade, pertencentes à Estratégia Saúde Família Jardim do Sol, Marau/RS, proporcionando acompanhamento igualitário, longitudinal e integral, a equipe engajou-se nesse trabalho. Trata-se de um projeto de intervenção que transcorreu durante três meses, organizado em quatro pilares: eixo monitoramento e avaliação, eixo organização e gestão do serviço, eixo engajamento público e por fim, eixo qualificação da prática clínica. Dentre as ações monitoradas incluíram-se atuações no âmbito da cobertura da atenção, crescimento infantil, desenvolvimento infantil, presença de obesidade, desnutrição, realização do teste do pezinho, realização da triagem auditiva, avaliação da saúde bucal, entre outras. Para isso, foi utilizada uma planilha de coleta de dados, alimentada semanalmente, e implantado a ficha-espelho da criança a fim de documentar a vacinação e os atendimentos a elas prestados, com atualização diária. Ao final de cada mês, geravam-se gráficos por meio da planilha de coleta de dados, os quais foram utilizados para avaliar e planejar melhorias na intervenção. Ao fim da intervenção, dentre outros resultados, atualizamos o atendimento e registro de 100% das crianças menores de 72 meses de idade, atualizamos o esquema vacinal a 100% delas, diagnosticamos novos casos de desnutrição e obesidade infantil e iniciamos atendimentos odontológicos a esse público alvo. Portanto, a intervenção proporcionou melhorias na atenção à saúde dos menores de 72 meses pertencentes ao território da unidade de saúde Jardim do Sol, obtendo assim uma análise atual da saúde desse público. Através das ações desenvolvidas, além da melhora da saúde local, refletida nos indicadores desse trabalho, atingimos uma equidade no atendimento, fortalecendo o engajamento dos familiares como cuidadores e intensificando o elo dos profissionais da estratégia saúde da família – população.

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Este trabalho teve como foco o aumento da adesão ao atendimento as crianças de 0 a 72 meses do município de Barão de Cotegipe – RS. O principal objetivo deste projeto foi a melhoria da atenção à saúde das crianças na faixa etária compreendida de 0 a 72 meses, cadastradas e pertencentes à área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Dr. Elvio Basso, do município de Barão de Cotegipe – RS, através de uma intervenção na Unidade que se constitui em uma UBS mista onde se localizam as três ESF’s do município. Para o alcance dos objetivos e metas foram elaboradas ações nos quatro eixos pedagógicos (organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público, monitoramento e avaliação). O projeto teve como referencial teórico o Caderno de Atenção Básica: Saúde da Criança nº 33 do Ministério da Saúde e para as coletas dos dados foram utilizados os prontuários clínicos e as fichas-espelho de saúde da criança. O município tem 452 crianças desta faixa etária, sendo 198 cadastradas no Programa durante as 12 semanas de intervenção, totalizando 43,1% de cobertura. Com isso, foram avaliados o crescimento, o peso (déficit de peso/excesso de peso) e o desenvolvimento das crianças cadastradas, além de outros aspectos como a vacinação em dia de acordo com a idade, a suplementação de ferro a triagem auditiva, o teste do pezinho e a primeira avaliação odontológica. Durante o projeto também foi feito busca ativa das crianças faltosas e foi fornecida aos familiares orientações sobre a prevenção de acidentes na infância, higiene bucal e sobre nutrição. A intervenção proporcionou melhorias na atenção básica no território, mudanças no fluxo de atendimentos, no acesso e na qualidade da assistência e as ações propostas foram incorporadas à rotina da UBS.

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Crianças que são levadas ao cirurgião-dentista até o primeiro ano de vida apresentam menores chances de receber tratamento odontológico emergencial e de fazer consultas odontológicas de urgência ao longo da infância, assim, ações voltadas a melhoria da atenção à saúde bucal assumem uma grande importância na garantia de um crescimento e desenvolvimento saudáveis. O presente trabalho teve como objetivo implantar a avaliação de saúde bucal em crianças de 6 a 72 meses acompanhadas na puericultura e qualificar o programa de Saúde da Criança na ESF de Queimadas, no município de Japi/RN. Foi realizada uma Intervenção durante 12 semanas, a qual foi precedida de algumas etapas, como a análise estratégica, onde foram traçados os objetivos e metas a serem alcançados. Foram realizadas ações nos quatro eixos pedagógicos, a saber: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica, no intuito de ampliar a cobertura do programa, melhorar a qualidade da assistência prestada, melhoria da adesão, registros, avaliação de risco e promoção à saúde. Para coleta dos dados foram utilizadas fichas-espelhos na área da odontologia, enfermagem e medicina, e a sistematização e construção dos gráficos foi feita em planilha eletrônica. Os resultados da intervenção em saúde bucal mostraram que de 87 crianças cadastradas, 41 tiveram a sua primeira consulta odontológica programática (47.1%) durante o período de intervenção; 29.3% apresentaram necessidade de tratamento odontológico; 100% tiveram seus registros atualizados; e 100% tiveram orientações sobre higiene oral, dieta, hábitos de sucção nutritiva e não nutritiva, e prevenção de oclusopatias. Os resultados na intervenção da enfermagem e medicina exibiram que 76.2% das crianças entre o e 72 meses estavam inscritas no programa da unidade de saúde; 75.8% da faixa etária de 6 a 24 meses realizavam suplementação de ferro; e 52.5% apresentaram regularidade no monitoramento do crescimento e desenvolvimento, na vacinação, na triagem auditiva, no teste de pezinho, na atualização dos registros, na avaliação de risco, foram colocadas para mamar na primeira consulta e receberam adequadamente orientações sobre prevenção de acidentes na infância e nutricionais, Concluindo, a intervenção na área de saúde da criança promoveu uma mudança na dinâmica da equipe, integração das atividades no âmbito multiprofissional, favorecendo a prevenção e o engajamento público.

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No cenário da atenção básica no Brasil, a escola pode se tornar uma das mais importantes aliadas para a informação e educação em todos os aspectos, é o local ideal para o desenvolvimento da atenção primária de saúde. Nesta intervenção, objetivou-se melhorar a atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens na Escola Municipal Zélia Rodrigues Furtado na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, concretizando-se através do desenvolvimento de ações clínicas e educativas baseadas em quatro eixos pedagógicos conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Foram assistidos na intervenção cerca de 520 alunos matriculados na escola no período de agosto a novembro do ano de 2014, entre cinco e 17 anos. Os escolares foram avaliados quanto à acuidade visual, a audição, ao estado nutricional, a saúde bucal, a aferição da pressão arterial e atualização do calendário vacinal. As ações educativas abordaram assuntos relacionados à saúde bucal e nutricional, benefício da atividade física, sexualidade, gravidez na adolescência, DST/AIDS e métodos contraceptivos, à cultura da paz e seus direitos e deveres perante a sociedade. Com essa intervenção, constata-se que as ações na escola são relevantes, alcançando níveis de 100% da meta de cobertura, 96,7% dos escolares avaliados quanto acuidade visual, 98,6% acuidade auditiva, 95,4% avaliação nutricional, 89,7% na bucal, 68,5% receberam atualização do calendário vacinal, destacando a identificação precoce das alterações de saúde, buscando encaminhar o escolar ao atendimento especializado. Nesse viés, é imperativo que os profissionais da educação e saúde se sensibilizem quanto à importância dessa parceria para a formação integral dos estudantes da rede básica.

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O presente trabalho teve como objetivo a melhoria da atenção à saúde da criança em crianças de zero a 72 meses residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Centenário, no município de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. A intervenção foi desenvolvida no período de agosto a novembro de 2014 na referida UBS, da qual participaram 124 crianças de zero a 72 meses de idade. A partir do desenvolvimento da análise situacional do serviço, foi possível visualizar as lacunas existentes na Atenção à Saúde da Criança na unidade. Frente a isto foram traçadas ações e buscadas ferramentas que fortalecessem esta ação no serviço. Foram realizadas varias ações direcionadas aos cinco eixos essenciais no desenvolvimento das atividades diárias dentro da ESF, são essas o engajamento público, qualificação da prática clínica, organização do serviço, monitoramento e avaliação. A intervenção teve como resultados a ampliação da cobertura de atendimento a este público-alvo, a implantação de consultas de puericultura com a enfermeira, a melhoria dos registros no serviço, a criação de instrumentos de registros e contabilização de dados. A mesma permitiu com que houvesse uma qualificação da equipe, através das capacitações de educação continuada no serviço, como também uma melhoria na organização do mesmo. Como resultados quantitativos foi possível monitorar o crescimento e desenvolvimento de 100% das crianças, assim como a realização de triagem auditiva, teste do pezinho, atualização vacinal, avaliação de risco, orientação de 100% dos pais durante as consultas de puericultura. Algumas ações não foram possíveis atingir a meta de 100%, porém o trabalho continua para que as metas sejam cumpridas e o mesmo efetivado. Ainda são necessárias muitas ações para que ocorra uma qualificação completa da equipe e do serviço, porém já é possível observar uma melhoria na qualidade do atendimento prestado e uma maior confiança da população na equipe.

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A taxa de mortalidade infantil (referente às crianças menores de um ano) tem decrescido muito nas últimas décadas no nosso país, mas a meta de garantir a toda criança brasileira o direito à vida e à saúde ainda não foi alcançada, pois persistem desigualdades regionais e sociais inaceitáveis. E persiste a luta contra fatores como a pobreza e a carência da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) em diversos locais. Na ESF, um dos instrumentos utilizados na saúde da criança é o Programa de Puericultura, instrumento essencial para manter a criança de hoje, e o adulto de amanhã, fisicamente e psiquicamente saudável, e socialmente útil. O projeto teve por foco a Saúde da Criança (Puericultura), ocorreu no período de agosto a outubro/2014, e envolveu a população na faixa etária entre zero e 72 meses de idade da área de cobertura da ESF Parque dos Coqueiros, em Natal/RN. Obedeceu aos princípios do SUS e a aplicação do protocolo "Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento" (Ministério da Saúde, 2012). Foi desenvolvido a partir da observação de nítida deficiência na cobertura e qualidade da puericultura nessa área, que apresenta uma população total de 11025 usuários, sendo 906 crianças entre zero e 72 meses, e destas uma porcentagem ínfima usufruía de um monitoramento adequado do crescimento e desenvolvimento. Foram estabelecidos os objetivos de: ampliação da cobertura e melhoraria da qualidade da atenção à saúde na Puericultura; monitoramento do crescimento e desenvolvimento; realização de suplementação de ferro, teste do pezinho, triagem auditiva, avaliação de risco, medidas de promoção à saúde; e garantia da adesão da população alvo à ação programática, do registro adequado, e amamentação, nutrição e higiene adequada (incluindo as ações em saúde bucal), para todas as crianças cadastradas. Assumimos que o programa de Puericultura deveria ser retomado, e partindo do que consideramos zero, foi possível alcançar 10,7% de cobertura ao final dos três meses, e 100% de êxito em praticamente todas as metas e objetivos estabelecidos. As equipes foram capacitadas e a rotina de atendimento reorganizado; dessa forma, o cuidado na saúde da criança foi garantido e aprimorado.

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A Equipe de Saúde da Família Azaléia do município de São Martinho tem 2872 habitantes em sua área de cobertura, sendo que na época da intervenção possuía 127 crianças na faixa de zero a 72 meses. Após a análise situacional ficou evidente a necessidade de melhorar da atenção à saúde da criança nesta faixa etária, o que se tornou o objetivo do presente trabalho. Para isso foi realizada uma intervenção estruturada para ser desenvolvida em quatro meses, na qual foram adotadas atividades de qualificação da equipe; estratégias para o chamamento das famílias; elaboração de ficha espelho e classificação de risco das famílias. Algumas crianças foram captadas conforme as famílias foram acolhendo ao chamado, as crianças passaram por exame físico, onde foram avaliados o crescimento e desenvolvimento, avaliação neurocognitiva, condições de higiene, sinais de maus tratos bem como avaliação odontológica completa. As famílias receberam orientações sobre como estimular as crianças para melhorar o desenvolvimento neurocognitivo, aleitamento materno como fonte primordial de alimentação até seis meses de idade, alimentação adequada na faixa de idade em que se encontravam no momento da avaliação, higienização corporal e higienização da boca. Todas as mães de recém nascidos receberam a dedeira siliconada para higiene oral dos bebes. As demais crianças foram captadas conforme compareciam de forma aleatória na UBS para sala de vacina ou mesmo para consulta médica ou odontológica. Ao final captamos e avaliamos 60 crianças o que corresponde a 47,2% do total. Dentre os resultados positivamente mais relevantes encontrados destaco o índice de 100% das crianças com vacina em dia; 96.7% das crianças com teste do pezinho feito até o sétimo dia de vida; 90,9% de crianças com suplementação de ferro entre seis e 18 meses de vida; não encontrar nenhuma criança com curva de peso descendente ou estacionária. Em meio aos resultados indesejados estão: o baixo comparecimento das famílias; a proporção de crianças com atendimento em dia de acordo com o protocolo, 31,7% e proporção de crianças com triagem auditiva 11,7%. Apesar de algumas metas não terem sido atingidas, mas com base na qualificação da equipe e nos resultados alcançados, pode-se prever que a implantação da intervenção irá proporcionar um desenvolvimento de uma geração futura mais consciente e saudável.