3 resultados para Risco reprodutivo

em Sistema UNA-SUS


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O risco reprodutivo se encontra associado à vulnerabilidade que apresentam alguns grupos de pessoas na comunidade como são as mulheres em idade fértil. Realizou-se uma investigação com as mulheres com risco reprodutivo Campo de Santana durante o ano 2014, com o objetivo de fazer uma intervenção educativa para melhorar o manejo do risco reprodutivo. O projeto se desenvolveu em três fases: uma primeira diagnóstica, descritiva, para identificar as mulheres com riscos reprodutivos e as categorias de risco que se associavam a elas; a segunda para diagnosticar o controle das mesmas e os métodos anticoncepcionais de preferência; e, por fim, explorar o conhecimento da equipe sobre o programa de risco reprodutivo. Posteriormente, foram propostas e implementadas as ações educativas para o controle das mulheres em risco e para avaliar os resultados das ações executadas. Os resultados mais relevantes são consistentes com os pacientes que tinham idades extremas, adolescentes, com baixo nível de escolaridade, a maioria donas de casa, divorciadas ou solteiras. As doenças crônicas mais comuns foram transtornos circulatórios, asma e hipertensão arterial. Na história obstétrica foram encontrados menos de dois anos do último parto e o baixo peso ao nascer. Predominaram pacientes com baixo peso e aqueles que não têm o controle de sua doença de base. Os métodos contraceptivos mais utilizados foram comprimidos orais e preparações injetáveis. Desenharam-se ações integrais encaminhadas ao aperfeiçoamento do trabalho com o risco reprodutivo. Foi demonstrado elevado conhecimento e domínio pela equipe de saúde do programa, e se alcançou um maior número de mulheres com controle, sendo que o preservativo começou ser mais usado pelas adolescentes. Mulheres em idade fértil detinham maior conhecimento sobre os riscos para a gravidez.

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No Brasil tem aumentado o número de mulheres que passam a fazer parte dos grupos de risco reprodutivo, alcançando 25% a 30% do total daquelas em idade fértil. O risco reprodutivo em mulheres em idade fértil, residentes no município de Prudente de Morais, Minas Gerais, encontra-se associado aos fatores: características individuais; condições sociais e demográficas desfavoráveis; história reprodutiva anterior; condições clínicas preexistentes e intercorrências clínicas e doença obstétrica na gravidez atual. O plano de ação tem como objetivo preparar os profissionais de saúde da área de abrangência da Unidade Estratégia Saúde da Família Campo Belo, para manejo adequado do risco reprodutivo em mulheres em idade fértil. Os problemas identificados através do diagnóstico situacional na área de abrangência da unidade de saúde foram: deficiente controle do risco reprodutivo; deficiente educação sanitária da população; baixa prevalência de doenças crônicas na população como hipertensão arterial e diabetes mellitus; elevada incidência de famílias disfuncionais por alcoolismo; baixa renda e desemprego; má qualidade da água; e inadequado saneamento básico. Para priorização dos problemas utilizou-se a técnica de Ranqueio, e optou-se por trabalhar com: o deficiente controle do risco reprodutivo; deficiente educação sanitária da população; e baixa prevalência de doenças crônicas na população como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Para análise dos fatores causais e riscos dos problemas, utilizou-se o Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe. Foram propostas as ações: capacitações, grupos operativos, seminários, atividades educativas nas escolas, palestras; e criação de agenda organizada.

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A genética médica atinge hoje no mundo um desenvolvimento vertiginoso. A integração da genética na Atenção Primaria á Saúde (APS) parece ser uma alternativa para se desenvolver ações de prevenção e controle, assim como facilitar o acesso da comunidade aos cuidados da saúde com base no conhecimento sobre a genética. Para tanto é necessário que os profissionais da APS tenham um conhecimento básico sobre genética para uma intensa ação educativa na comunidade. Em Cuba a genética comunitária integra-se de forma harmônica ao trabalho da APS, como eixo central capacitador e promotor da saúde, tanto para os profissionais da saúde como para a comunidade. As estratégias de intervenção educativas populacionais focadas no risco reprodutivo constituem um desafio para os profissionais do ramo. Conquanto seja verdadeiro que as ações de promoção de saúde e a prevenção de doenças não são recentes, falar destes termos nas ciências genéticas é algo inovador, mas tendo em conta que as enfermidades genéticas e os defeitos congênitos incidem significativamente hoje na saúde da população Brasileira propusemos avaliar se a aplicação do programa educativo de genética médica direcionado à equipe de Estratégia da Saúde da Família com adequação, e a utilização por parte dos profissionais da APS do material educativo, nas mulheres em idade reprodutiva e as grávidas da comunidade, pelo destaque nas estatísticas como causadoras de morbidade e de mortalidade infanto-materna.