10 resultados para Rins - Doenças - Estudos experimentais

em Sistema UNA-SUS


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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco das doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, as quais são exteriorizadas, predominantemente, por aparecimento de complicações cardíaca, cerebral, renal e vascular periférica. Em 25% e 40% dos casos, a hipertensão arterial participa da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e do acidente vascular cerebral, respectivamente, caracterizando-a como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. Os conhecimentos atuais sobre a pressão arterial baseiam-se nas aplicações criteriosas dos princípios da hidrodinâmica ao sistema circulatório, e contribuem para o desenvolvimento da hemodinâmica e para a compreensão da fisiopatologia cardiovascular. Entende-se por pressão arterial a pressão hidrodinâmica existente no interior das artérias e comunicada às suas paredes. A OMS considera que a hipertensão arterial é uma doença de natureza multifatorial, frequentemente associada às alterações metabólicas e hormonais e sem precedentes de idade, caracterizada pela elevação da pressão arterial, cuja cronicidade está associada a alterações em órgãos alvos: coração, cérebro e rins. Estima-se que o número de indivíduos com hipertensão no Brasil é de, aproximadamente, 18 milhões, sendo que apenas 30% estão sob controle clínico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura sobre estudos recentes de base populacional que avaliaram a prevalência de hipertensão arterial em adultos brasileiros. Essa revisão foi baseada na metodologia exploratória de artigos e de sites científicos que continham informações relevantes sobre o tema. Com base nessa revisão e por meio da vivência na ESF, observou-se que as pessoas não atingem bom controle dos níveis pressóricos devido ao estilo de vida não saudável, o que inclui ingestão elevada de dietas hiperssódicas, consumo aumentado de álcool, tabagismo acentuado e sedentarismo. Além do estilo de vida, a predisposição genética é outro fator importante e grande fonte de pesquisas. Em conjunto, as medidas farmacológicas e as mudanças de estilo de vida tornam-se fundamentais para o controle da HAS com a finalidade de redução das complicações e melhora de qualidade de vida dos hipertensos.

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O objeto começa abordando questões históricas das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), conhecidas desde a antiguidade. Enfatiza que a aids chamou a atenção para o problema de saúde pública que representam as DST e resgata como exemplo desta problemática a sífilis. Menciona que a aids trouxe um alerta para o mundo sobre a prática do sexo seguro e aprofunda os estudos sobre a doença. Explica que no Brasil as DST que fazem parte da lista nacional de doenças de notificação compulsória compreendem apenas os casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), de gestantes HIV positivo, de crianças expostas ao HIV, de gestantes com sífilis e de crianças com sífilis congênita. Para as outras DST, não há um sistema de notificação compulsória e faltam estudos de base populacional que possam dar visibilidade ao problema e implantação de intervenções prioritárias, avaliação de sua efetividade e seu redirecionamento. Lembra que mesmo com testes gratuitos e tratamento fácil e acessível, a sífilis em gestantes tem três vezes maior incidência que a aids. Conclui afirmando que a equipe de saúde tem um papel importantíssimo no sentido de orientar a comunidade sobre a importância das medidas preventivas e a necessidade de ações informativas e educativas desenvolvidas na comunidade e nas UBS para promover maior conscientização da população com relação às DST. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este objeto inicia definindo Estudos de Intervenção e ressalta que a alocação dos sujeitos de pesquisa é feita pelos fatores de exposição (intervenção) e não pelo desfecho (o efeito). Comenta ainda que os ensaios clínicos configuram um tipo de estudo de intervenção, divide-os em dois grupos, estudo randomizado ou quase-experimentos, e lembra ainda que o principal objetivo dos ensaios clínicos é avaliar a cura de doenças, a sobrevivência de pacientes ou a diminuição de sequelas. Segue detalhando exemplos destes estudos e cita algumas técnicas utilizadas na condução dos mesmos, alegando que o ensaio clínico randomizado é o melhor tipo de estudo para a avaliação de intervenções em saúde, apesar das suas dificuldades. Aborda ainda a intervenção em comunidade, ressaltando que a unidade de análise e de alocação é: comunidade, cidade ou região, e não indivíduos, segue citando exemplos. Termina colocando um exemplo de ensaio de campo em que investigaram o efeito de uma intervenção. Unidade 1 do módulo 14 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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A partir de parceria do Ministério da Saúde com os municípios, estudos epidemiológicos têm sido desenvolvidos com o objetivo de notificar dados pertinentes à realidade local, que interferem no desenvolvimento da população. É sabido que a base familiar, associada a boas condições higiênicas e alimentares são primordiais na prevenção da Doença Diarreica. Assim sendo, o presente trabalho fará uma breve discussão sobre as causas envolvidas na incidência e posteriormente apresentará os casos notificados de Doenças Diarreicas Agudas no PSF SEDE no município Rio do Antônio, Bahia. No período de Novembro 2013 a outubro de 2014, sendo abordado o conceito, a etiologia, os sintomas, tratamento e prevenção a traves do programa educativo feito um estudo de intervenção educativa em pacientes que acudiram na consulta com quadro de Diarreia Aguda. Serão apresentadas também possíveis medidas atenuadoras do problema referido para modificar conhecimentos sobre hábito de vida saudável. Os dados utilizados são reais, de acordo com questionário fornecido pelo Ministério da Saúde, juntamente com a Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica e Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações para realização do MDDA – Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas de determinado município e do Questionário Aplicados para este fim.

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Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, a partir de levantamento de publicações, que busca identificar estratégias para potencializar a integração entre a equipe de saúde da família (ESF) e equipe de saúde bucal (ESB) no cuidado aos portadores de doenças cardiovasculares na UBS Padre José Jorge Nicolau, Ibituruna, Minas Gerais. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em populações do mundo. Diversos estudos provam a existência de uma relação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares. Sendo que quanto maior for a gravidade e duração da doença periodontal, maior o risco das doenças cardiovasculares. A Equipe de Saúde Bucal inserida na estratégia de saúde da família caminha para a integração e consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Entretanto, não se pode deixar de citar as dificuldades enfrentadas pela equipe, que incluem a falta de educação permanente para proporcionar aos profissionais uma visão mais holística e integrada e a falta de uma política de prevenção e promoção de saúde consistente, pautada em acolhimento, visitas domiciliares, reuniões e grupos de ajuda, buscando despertar nos usuários o autocuidado e sentimento de pertencimento. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam na promoção da saúde integrando diferentes olhares e perspectivas em busca do bem comum.

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Nos últimos anos houve grande acréscimo no número de cirurgiões dentistas inseridos na atenção primária. Esses profissionais estão entre os primeiros colocados em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente justificando-se a importância de entender melhor as principais doenças ocupacionais que acometem os mesmos. Este trabalho teve como objetivo descrever as principais doenças ocupacionais que acometem o cirurgião-dentista e os agentes etiológicos das mesmas no contexto da Equipe de Saúde da Família. Foi realizada uma revisão bibliográfica da produção científica sobre o tema. Foram selecionados artigos em língua portuguesa e inglesa referentes ao período de 1978 a 2010. As principais doenças identificadas foram: desordens musculoesqueléticas, estresse, perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR), contaminação por mercúrio, hepatite e dermatoses. Conclui-se que pela pesquisa bibliográfica não foi encontrado nenhum estudo a respeito da incidência das doenças ocupacionais estudadas em cirurgiões dentistas inseridos nas equipes de atenção primária à saúde. Pelos estudos realizados no Brasil e em outros países com cirurgiões dentistas observa-se que a prevenção da maioria das doenças ocupacionais está relacionada a: boas condições do ambiente de trabalho; imunização dos profissionais; uso de equipamentos de proteção individual ; influência de fatores emocionais e atitudes do próprio cirurgião dentista.

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As doenças crônicas configuram importante problema de saúde coletiva no Brasil, principalmente (Hipertensão Arterial, Doenças cardiovasculares,Acidentes Vascular Cerebral, Diabetes) sendo um dos principais fatores de risco, as dislipidemias.Numerosos estudos clínicos e meta análises estabeleceram claramente a associação entre dislipidemia e aumento de risco de morte. A elevação dos níveis plasmáticos de colesterol, também o aumento de triglicérides são fatores de risco para eventos cardiovasculares, sendo esta a principal causa de morte no mundo. O Brasil acompanha este fenômeno internacional. Observa-se uma pobre cultura sanitária sobre o problema, bem como os hábitos de vida inadequados da população,perpetuam a dislipidemia na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde de Morada da Serra do município Sabará,em Minas Gerais. Considerando esse cenário,este estudo teve como objetivo propor intervenções para diminuir o número elevado de pacientes com níveis alto de colesterol e triglicérides, através do aumento da informação, promoção de mudanças de hábitos e estilos de vidas destes.A proposta de intervenção aqui apresentada foi embasada no método de planejamento denominado Planejamento Estratégico Situacional (PES) simplificado, por meio do qual, após o diagnóstico situacional da área de abrangência da equipe,foi elaborado um plano de ação para enfrentamento do problema prioritário que foi a elevada prevalência de dislipidemia em pacientes com doenças crônicas. Espera-se diminuir a incidência de casos nos próximos anos.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares. Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência renal e edema agudo de pulmão são alguns exemplos dessas patologias, importantes causas de morbimortalidades. Geram altos custos econômicos e estão intimamente relacionadas com os descontroles pressórico e glicêmico dos pacientes que se apresentam todos os dias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil. O controle adequado dessas comorbidades deve ser prioridade para as equipes de Saúde da Família. Apesar da exaustiva abordagem do tema, estudos realizados, guidelines produzidos, em muitas UBS as equipes de Saúde da Família não conseguiram efetivar o controle desses importantes fatores de risco na população adscrita. A UBS Cristais, em Nova Lima, Minas Gerais, é um retrato do que ocorre em outras partes do país. Este trabalho propõe um plano de intervenção a ser aplicado junto à equipe e pacientes com o objetivo de melhorar o controle das doenças crônicas HAS e DM2. Obedece ao Planejamento Estratégico Situacional (PES), em que são definidos como nós críticos (1) o pouco investimento da equipe de Saúde da Família na abordagem de doenças crônicas, especialmente HAS e DM2; (2) a ausência de um plano de cuidados para acompanhamento diferenciado de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, especialmente HAS e DM 2; (3) a ausência de atividades, com a comunidade, de promoção e prevenção em saúde que abordem hipertensão, diabetes, bem como hábitos saudáveis de vida e superação de fatores de risco. Para cada um deles é apresentado um projeto, definindo ações, resultados esperados, responsáveis e processo de avaliação e acompanhamento. Também foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados LILACS, Cochrane, SciELO, e publicações do Ministério da Saúde, com os descritores (palavras-chave) relacionados.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial - PA (PA =140 x 90mmHg). Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais, é a doença crônica não transmissível com mais morbilidade no mundo e nó brasil, sendo assim sempre fica no topo dos problemas graves da saúde pública e, cuja abordagem é de responsabilidade de todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). No município de Cruzeiro da Fortaleza , a Hipertensão arterial é um problema desafiador para a atenção primária de saúde, devido a uma prevalência alta em relação à média dos municípios da região e também porque um controle inadequado dos níveis pressóricos causa, direta ou indiretamente, danos à saúde do indivíduo, agravando comorbidades preexistentes: além de ser causa direta de cardiopatia hipertensiva, é fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se manifestam, predominantemente, por doença isquêmica cardíaca, cerebrovascular, vascular periférica e renal. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção que contribuísse para o controle adequado da pressão arterial no município de Cruzeiro da Fortaleza/MG. Para isso, adotou-se como metodologia a revisão de literatura sobre o tema Hipertensão Arterial, a fim de identificar estudos que apontassem ações, no atendimento da atenção primária, que pudessem contribuir para esse fim. Sendo assim, o caminho estratégico mais satisfatório para atenuar o impacto da alta prevalência da HAS ainda se debruça nas ações multidisciplinares e intersetoriais de prevenção e promoção da saúde, nos níveis individual, familiar e coletivo

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA). Associa se frequentemente a alterações funcionais, e ou estruturais dos órgãos alvos, coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos e as alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI DIRETRIZES DE HIPERTENSÃO, 2010). O número elevado de portadores de doenças crônicas que utilizam os serviços de saúde repetida vezes pode revelar, entre outros fatores, o seguimento inadequado da terapêutica, além de aumentar a demanda dos serviços de saúde, favorece a internação hospitalar ou contribui para ampliar a sua duração. O presente trabalho tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção com vistas à redução de hipertensos idosos descontrolados no município de Barra longa. Foi feita uma revisão de literatura, nas bases de dados eletrônicos do Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e do Ministério de Saúde (MS). Foram selecionados os estudos atualizados, dando-se preferência para aqueles dez artigos publicados nos últimos dez anos. O plano de ação foi baseado no método do Planejamento Estratégico Situacional (PES) conforme Campos Faria, Santos (2010). Concluiu-se que as dificuldades de mudança dos hábitos e vida, associam-se a diversos fatores, no caso da população idosa de Barra Longa, principalmente a condição financeira desfavorável, cultural e social. Diante dessa realidade, a participação de vários profissionais da área de saúde, com uma abordagem multidisciplinar, é de grande importância para oferecer orientações e assistência adequada referente aos tratamentos da HAS, e assim facilitar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e consequentemente aumentar o controle da pressão arterial