3 resultados para Resistência aos antibióticos
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Os antibióticos são considerados um dos medicamentos mais utilizados na atenção básica e seu uso abusivo tem sido motivo de preocupação por parte das autoridades sanitárias. Dentre os vários fatores que levam à utilização incorreta dessa classe de medicamentos se inclui a dificuldade de se realizar um diagnóstico preciso com relação à etiologia, a dificuldade em se escolher corretamente o antimicrobiano adequado, a facilidade em se conseguir o medicamento em farmácias comerciais sem a devida apresentação da prescrição e a falta de rigor na fiscalização dos estabelecimentos por parte das agências reguladoras. Observou-se que o exercício da automedicação com antibióticos é prática comum na população brasileira e que esses fármacos representam uma fatia expressiva de medicamentos prescritos na Atenção Básica. Sugere-se melhor fiscalização na venda de medicamentos sujeitos a prescrição, programas de educação e orientação direcionados à população no que diz respeito aos perigos e às consequências do uso abusivo e desnecessário de medicamentos, dentre eles, os antibióticos e o estabelecimento de critérios de utilização de antimicrobianos direcionados aos profissionais prescritores. O objetivo deste estudo é identificar os fatores que têm influenciado a automedicação com antibióticos, assim como seu uso indiscriminado e consequências advindas deste uso, além de analisar a normatização do uso racional desses medicamentos proposta pelos órgãos sanitários. Trata-se de uma revisão da literatura de natureza descritiva realizada através de artigos publicados em periódicos nacionais que abordam a temática.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para reduzir o uso de antibióticos sem prescrição médica de forma indiscriminada pela população adscrita a Equipe de Saúde da Família Bom Sucesso I, Arapiraca-Alagoas. Após realização do diagnóstico situacional usando o método da estimativa rápida procedeu-se uma revisão da literatura na base de dados PUBMED utilizando os descritores: antibióticos sem prescrição médica, automedicação e resistência bacteriana. Para o desenvolvimento da proposta de intervenção foi utilizado o método de planejamento estratégico situacional selecionando-se o problema prioritário e os "nós críticos" que estão sob a governabilidade da equipe: falta de educação sanitária, retardo nos agendamentos e facilidade de compra sem prescrição médica. Foram estabelecidos três projetos para resolver o problema: Educa, Marcação Express e Só com prescrição. Serão realizadas atividades educativas na unidade de saúde e nas escolas sobre o uso correto dos antibióticos bem como haverá a ativação da vigilância farmacêutica da secretária de saúde sobre as farmácias que vendem antibióticos sem receita médica. Espera-se com essa proposta reduzir o consumo de antibióticos sem prescrição médica e suas graves consequências para o paciente e sociedade.
Uso indiscriminado de antibióticos por pacientes atendidos em uma Unidade Básica de Saúde da Familia
Resumo:
O presente estudo é oriundo das necessidades elaboradas no diagnóstico situacional realizado por uma Equipe de Saúde de São Miguel dos Campos, Alagoas, sendo selecionado o uso indiscriminado de antibióticos como principal problema a ser enfrentado dentro do âmbito de atuação. A resistência bacteriana é um importante problema de Saúde Pública por afetar a saúde individual e coletiva. Com o uso irracional de antibióticos, o desenvolvimento de futura resistência muitas vezes é inevitável. O principal objetivo desse estudo é identificar os fatores que resultam no uso indiscriminado de antibióticos pela população adstrita e elaborar um Projeto de Intervenção. O Projeto de Intervenção foi iniciado através de relatos dos pacientes em consultas médicas, nas quais os mesmos referiam realizar automedicação com antibióticos, assim como o uso inadequado. Definido o nó crítico, a Equipe de Saúde criou alternativas para solucionar ou amenizar o problema. Desta ação espera-se a prevenção e a redução da resistência bacteriana entre a população adstrita e, consequentemente, a diminuição da morbimortalidade e da transmissão de doenças infectocontagiosas