4 resultados para Representações sociais Teses
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
A unidade trata do uso de substncias psicoativas como condio estruturante, sendo seu consumo problematizado ou no e atenta para a diferena entre usurios eventuais e dependentes compulsivos, para a inexistncia de padres fixos e de respostas iguais ao cuidado e para a necessidade de cuidado adequado e particularizado que fomente a incluso, a cidadania o respeito aos direitos individuais, diferente da internao fechada e compulsria, da conteno e da tutela. Mostra o uso cultural, devocional e medicamentoso de substncias psicoativas, condicionado ao modelo clssico da moderao, sendo a abstinncia total rara, aponta a tendncia da sociedade moderna compulso e ao consumismo desequilibrado e o surgimento das drogas sintticas tanto como conquista, quanto como problema, da criminalizao e consequente criminalizao. Trata do uso das substncias psicoativas, no Brasil, desde os povos indgenas e escravos, chegando ao momento atual da proibio, criminalizao. Aborda a tendncia de hoje para a descriminalizao e decorrente mudana de paradigma, e como as diferentes representações sociais do uso de drogas influenciam na organizao do processo de cuidado, do estigma do preconceito e da excluso, apontando para a necessidade de ampliar a discusso em torno de causas/consequncias, ilegalidade/regulamentao, uma vez que reducionismo da abordagem implica reducionismo do cuidado em sade publica. Apresenta links sobre panorama histrico e do o Congresso Internacional sobre Drogas (CID 2013). Unidade 1 do mdulo 1 que compe o Curso de Atualiza o em lcool e Outras Drogas, da Coero Coeso.
Resumo:
Apresenta as distines da OMS entre os padres do uso de drogas, a complexidade do consumo e do cuidado, diferentes representações sociais para o uso de drogas conforme sua licitude, a viso majoritria da sociedade preconceituosa e reducionista em relao descriminalizao de drogas que impede o debate racional da questo, a intensificao do preconceito conforme o gnero do usurio. Refora a necessidade de romper com estigmas e reconhecer o usurio de drogas como cidado com direitos. Aborda as discusses correntes na Cmara e no Senado a respeito das alteraes das leis sobre drogas, lembrando que a proposta de acabar com as drogas retrica e invivel socialmente; aponta a postura redutora nos servios de sade, desconsiderando a diversidade e desumanizando a pessoa, tornando-a invisvel refm de aes autoritrias e medicalizao, sendo necessrias diferentes sadas para diferentes casos, com propem as atuais diretrizes polticas nacionais e internacionais. Prope a reflexo sobre: efetividade dos servios atuais; da internao como forma de ocultao do problema, mostrando-se necessria somente em casos que envolvam risco de vida; diferenciar sucesso no tratamento de abstinncia permanente, havendo que se considerar funcionalidade da pessoa. Aponta para a importncia da criao de ambiente favorvel adeso do usurio, da responsabilizao coletiva, da necessidade de articulao de diferentes polticas sociais. Unidade 2 do mdulo 1 que compe o Curso de Atualizao em lcool e Outras Drogas, da Coero Coeso.
Resumo:
O Cuidado Paliativo objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares diante de uma doena que ameace a vida, por meio da assistncia integralizada, direcionada a todos no processo de cuidar. O PSF, criado pelo Ministrio da Sade em 1994, tem como funo, desenvolver aes de promoo, preveno, recuperao e reabilitao da sade do indivduo. Baseia-se nos preceitos constitucionais a construo do SUS, norteando-se pelos princpios doutrinrios da universalidade, equidade e integralidade. Integralidade significa cuidado essencial, sendo o paciente assistido at a sua morte. Portanto, com a afirmao deste principio, faz-se necessria a incluso dos cuidados paliativos na ateno primria. Esse desafio assistencial nos ESF, em ajudar as famlias que possuem entes com doenas sem possibilidade de cura, uma questo no, somente de ordem pratica e tcnica, mas tambm social. Os aportes epistemolgicos que fundamentam o conceito de Representao Social visam a entender a maneira como o individuo capta o mundo a sua volta e explica-lo, buscando resolver, compreender seus problemas e encontrar respostas. Especificamente, no caso do cuidado paliativo, para os Enfermeiros, a morte o sofrimento e a dor, ganham outros sentidos quando explicadas pelas Representações Socais. Uma vez que o indivduo se integra como sujeito ativo das suas imagens, pensamentos ideias, ele se transforma e propicia mudanas em seu entorno social, pois rompe com o senso comum. Esta pesquisa aponta algumas limitaes dos Enfermeiros acerca do cuidado com pacientes fora de possibilidade de cura. Por essa razo, faz-se necessrio neste estudo proposta para um Plano de Interveno com os Enfermeiros dos PSFs da cidade de Poos de Caldas, Sul de Minas Gerais, com o objetivo de saber quais so suas Representações Sociais em relao a cuidados paliativos; e se o paciente em Cuidados Paliativos afetado pelas suas representações. Para que se possa auxili-los no cuidar, melhorando sobremaneira a qualidade de vida de todos os atores envolvidos, paciente, famlia e Enfermeiros
Resumo:
A hiperglicemia crnica do diabetes causa um grupo de alteraes metablicas associadas com doena prolongada, disfuno e falncia de vrios rgos. O impacto emocional e social causado pelo cuidado e a demanda por terapia especializada podem causar desgaste psicossocial no paciente e seus familiares. Por outro lado, a ateno sade a cerca de 70% da populao brasileira atendida pelo SUS e interage consigo mesma e com outras entidades numa rede dinmica de interdependncias, interaes e influncias mtuas. no contexto cultural que se articulam os conflitos e as concesses, as tradies e as mudanas que tambm permeiam o cuidado com a sade. O objetivo deste trabalho foi conhecer as relaes sociais dos diabticos, seus familiares e o apoio social que recebem dentro de seu contexto de vida cotidiana. Foi realizada reviso bibliogrfica narrativa, utilizando descritores. Dentre os diabticos, a maior parte das representações de sade so relacionadas com a capacidade de trabalhar. A interveno da famlia pode ser benfica ou malfica e estabelecer fatores de risco ou de proteo. O medo e o sofrimento em decorrncia de indicativos da gravidade da doena e do risco de morte entre os familiares foram significativos. As famlias sabem pouco sobre como se adequar a esta realidade de doena crnica. Os familiares relataram conhecer s parcialmente quais eram as causas do diabetes Considera-se que o conhecimento cientfico especfico e sempre atualizado deve considerar a multicausalidade das diversas seqelas, comorbidades e complicaes do diabetes mellitus. Na ateno primria sade no se pode separar a doena da sade nem da pessoa do ambiente em que vive ou do seu territrio devido forte ligao entre sade, doena e personalidade, entre estilo de vida, ambiente fsico e relaes humanas. A famlia o local mais importante nestes desenlaces.