16 resultados para Populacao de baixa renda : Porto Alegre
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O município de Moeda está localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, micro-região de Itaguara, a 58,2 km da capital, e sua população é de 4730 habitantes. Nossa equipe de saúde cobre uma população em torno de 2.244 habitantes, segundo dados do SIAB.O território que a unidade de saúde atende é constituído por região montanhosa e estradas de terra em sua grande. Onde o maior problema identificado é a grande número de pacientes hipertensos descompensados. A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial, tendo uma alta prevalência e baixa taxa de controle e é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis que são adquiridos com o passar do tempo. É um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo e no Brasil. O objetivo deste trabalho é elaborar e implantar um projeto de intervenção que possibilite diminuir a morbimortalidade por hipertensão arterial na Unidade Básica de Saúde Porto Alegre - Moeda/MG. Foi utilizado para elaboração do projeto de intervenção o Planejamento Estratégico Situacional que é constituído por dez passos. Tendo conhecimento destes fatores, podem-se realizar ações de saúde encaminhadas a modificar esses fatores de risco melhorando a saúde da população, através de ações de promoção e prevenção, para diminuir a vulnerabilidade na sua saúde. O trabalho proposto tem relevância à medida que procuramos sensibilizar a comunidade da importância de modificar os fatores de riscos de hipertensão arterial, por meio de ações de saúde onde a equipe de saúde é a principal gestora.
Resumo:
Depoimento do médico de Família e Comunidade João Henrique Kolling, da unidade básica de saúde Santa Cecília, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sobre a ocorrência, em 2013, de uma microepidemia de dengue na vila Sossego, pequena comunidade da capital gaúcha. O médico fala sobre a identificação dos casos, os fatores determinantes – como o acúmulo de lixo a céu aberto – e a realização de um intenso trabalho de conscientização dos moradores. Conforme o médico, a integração da equipe de Atenção Primária e os laços estabelecidos com a comunidade contribuíram para solução do problema de saúde pública. O vídeo integra o curso de Atualização no combate Vetorial ao Aedes aegypti desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS em parceria com o Ministério da Saúde.
Resumo:
A gravidez na adolescência é uma realidade que não para de crescer no Brasil e no mundo. A gravidez precoce tem repercussões biológicas, psicológicas, familiares, sociais, econômicas e culturais. O principal objetivo deste trabalho foi identificar qual é o significado da gravidez para as adolescentes de comunidade de baixa renda realizando uma revisão bibliográfica de caráter científico e em nível nacional. Para isso, foram selecionados artigos indexados de 2000 a 2009 que representassem muito bem o tema proposto. Para muitos autores, a gravidez na adolescência é uma situação de risco psicossocial que pode ser reconhecida como um problema para os jovens que iniciam uma família não intencionada. Porém, por outro lado, muitas adolescentes planejaram sua gravidez e se sentem realizadas com ela. Ser mãe, para elas, é um projeto de vida e não importa a idade; o que está em jogo são os sonhos realizados a partir da gravidez, a estabilidade com o pai da criança e as conquistas de independência que decorrem da gravidez. A gravidez tem vários significados como: engravidar para não perder o namorado, para sair da casa dos pais e evitar o clima familiar desagradável, para afirmar sua feminilidade através da fertilidade, para encontrar nos cuidados com o filho um objetivo para a sua vida, ou para aplacar a solidão na companhia do filho. Em outras palavras, é a tentativa de se opor uma vida tortuosa, preencher um vazio interior.
Resumo:
O envelhecimento populacional é hoje um proeminente fenômeno mundial. Existe um crescimento mais elevado da população idosa em relação aos demais grupos etários e por consequência os serviços de saúde precisam estar preparados para receber esses usuários. Por isso, a Saúde do Idoso tornou-se uma das prioridades do Pacto Pela Vida, como consequência da dinâmica demográfica do país. O objetivo deste trabalho foi ampliar a cobertura e qualidade da atenção à saúde dos idosos de uma unidade de saúde da família em Porto Alegre através de uma intervenção com duração de 16 semanas e que incluía ações nos eixos de monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Ao todo, 137 idosos foram incluídos nesta ação, o que representa uma cobertura de 52,7% da população idosa estimada para o território adscrito. Dentre os principais resultados obtidos, destacam-se a ampliação dos cuidados aos idosos pela equipe de saúde bucal, cobertura integral dos idosos acamados e inclusão de atividades como verificação de pressão arterial e HGT na rotina de atendimento. No entanto, as atividades coletivas de promoção de saúde ainda necessitam ser ampliadas.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo melhorar a Qualidade da Atenção no Pré-natal e Puerpério, incluindo Saúde Bucal das gestantes cadastradas e acompanhadas pelo programa de Pré-natal, na Unidade Básica de Saúde 1º de Maio, na cidade de Porto Alegre/RS. O projeto implementado estruturou-se em quatro eixos de ação: Monitoramento e avaliação, Organização e gestão do serviço, Engajamento Público e Capacitação da Prática Clínica. A intervenção foi realizada no período de 20 de setembro a 20 de dezembro de 2013. As informações coletadas foram extraídas dos prontuários das pacientes obtidos na unidade de saúde e das carteiras de gestantes fornecidas pela Secretaria de Saúde da cidade, registradas na Ficha espelho da Gestante, fornecida pelo curso de especialização em Saúde da Família e inseridas em uma Planilha de Coleta de Dados, também fornecida pelo curso. Ao final da intervenção, 105 gestantes haviam sido cadastradas, totalizando 58,3% de cobertura; 62 gestantes foram captadas no primeiro trimestre, resultando em 59,0%. Ao finalizar a intervenção, 76 gestantes foram avaliadas com prioridade de atendimento odontológico, resultando em 72,4%. Os resultados evidenciaram 97,1% de cobertura de gestantes com solicitação de ABO-Rh na primeira consulta. Foram obtidos resultados de 100% de cobertura de gestantes com solicitação de glicemia de jejum em dia e nas gestantes com solicitação de VDRL em dia. A proporção de gestantes com orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso de álcool e drogas na gestação apresentou resultado de 92,4%;A falta de registro nos prontuários e as falhas no processo de trabalho da unidade foram fatores que dificultaram para que as metas estabelecidas fossem atingidas. O trabalho valoroso das acadêmicas do curso de Enfermagem, que realizavam estágio curricular obrigatório na unidade, contribuiu para a realização das ações do projeto. A possibilidade de a intervenção ser incorporada à rotina da unidade ficará vinculada à presença das acadêmicas na UBS e da mudança no processo de trabalho da unidade.
Resumo:
A promoção à saúde se constitui como um dos grandes princípios sustentadores da Atenção Primária. Em que pese a sua importância na resolubilidade da assistência e as varias décadas de debate em torno de sua incorporação na práxis assistencial, esta não alcançou relevância nos espaços públicos institucionais. O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre Educação Popular em Saúde como proposta de efetivação da promoção à saúde em comunidades de baixa renda. Reflete sobre o potencial transformador desta abordagem na tentativa de encontrar soluções para o compartilhamento do saber oficial e popular. Aponta esta estratégia como contraponto ao modelo biologicista e hegemônico na saúde. Descreve seu processo histórico, bem como apresenta as teorias, propostas e experiências desse movimento, focalizando a saúde indissociada das dimensões sociais, culturais e subjetivas, buscando como expressão máxima a emancipação social. Relaciona o apoio social ao movimento.
Resumo:
A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal num nível que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos, e pode ser diagnosticada através do índice de massa corporal (IMC), sendo considerados obesos os indivíduos com IMC igual ou superior a 30kg/m2. A obesidade é uma condição prevalente, especialmente na população urbana e de baixa renda, que apresenta predileção por itens densos e calóricos, como a população da Unidade de Saúde de Central Carapina – Serra/ES, que apresenta uma grande prevalência de obesos. No tratamento da obesidade, as mudanças de estilo de vida são fundamentais e as ações de saúde são de grande contribuição neste processo. Portanto, este projeto tem por objetivo modificar hábitos de vida que perpetuam a obesidade na população da área 5 da Unidade de Saúde de Central Carapina, por meio de atividades de educação em saúde, a fim de reduzir a prevalência nesta área.
Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) Esmeralda situa-se na periferia de Porto Alegre, capital brasileira com maior número de tabagistas, no entanto não possui nenhum programa de atenção para o controle do tabagismo na unidade. O tabaco é a principal causa de morte prevenivel no mundo e 15% do total de mortes em países em desenvolvimento são causadas pelo tabaco. Sabe-se que 70% dos tabagistas tem desejo de parar de fumar, porem menos de 10% conseguem sem auxilio. Em vista disto este projeto de intervenção foi realizado com objetivo de orientar a atenção ao paciente tabagista de modo que revisa as possíveis abordagens ao usuário que utiliza tabaco, busca retomar atividade em grupo com 4 sessões semanais, 2 sessões quinzenais e grupo de manutenção mensal, alem de promoção de educação permanente com todos profissionais da unidade a respeito de como acolher o tabagista. Deste modo espera-se melhorar a saúde e qualidade de vida , diminuindo prevalência de tabagistas na capital do Rio Grande do Sul.
Resumo:
Os transtornos mentais são doenças de cunho psicológico e algum comprometimento funcional resultante de disfunção biológica, social e genética. Há uma prevalência alarmante de transtornos mentais na população brasileira, segundo revisão sistemática realizada em 2010. A atenção primária à saúde (APS) é vista como a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS) e, sendo assim, utiliza algumas estratégias para sua organização, colocando a Saúde da Família como uma das principais e mais importantes, considerada como contato preferencial dos cidadãos com esse Sistema. Dentro dos aspectos de abordagem e terapia na Psiquiatria, as terapias cognitivocomportamentais em grupo (TCCG) vem se estabelecendo como proposta promissora para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos e derivam diretamente das terapias cognitivas-comportamentais (TCCs) individuais. O trabalho teve como objetivo propor a implantação de uma terapia cognitiva comportamental em grupo baseada no guia de gestão Autônoma da Medicação (GAM) para pacientes e familiares convivendo com doenças psiquiátricas e atendidos por uma Unidade de Saúde da Família no município de Porto Alegre - RS. Ao final dessa intervenção espera-se aumentar o vínculo entre os pacientes e os profissionais de saúde da unidade, tornando o grupo um ambiente de confiança para troca de experiências, além de entender a doença e seus efeitos em cada paciente.
Resumo:
A adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica na atenção básica é um obstáculo constate para a equipe da UBS. A Unidade Básica de Saúde de São José, no município de Barcarena, Pará, passa por um problema constante em relação ao tratamento de doenças crônicas, visto em vários lugares do Brasil Embora seja uma abordagem bem consolidada pelas Políticas Nacionais da Atenção Básica ainda há muito o que se identificar como dificuldades por parte dos usuários hipertensos, desde hábitos alimentares da família até fatores socioeconômicos. Visa-se, através de um projeto de intervenção, com revisão literária, identificar quais os atores que mais contribuem para uma irregularidade do tratamento farmacológico assim como dos hábitos dietéticos. Assim, far-se-á necessário o estabelecimento de metas juntamente com os usuários reunidos para identificar seus percalços quanto à doença e aplicação de questionários acessíveis para abordagem sobre o nível de conhecimento desses respeito do tema e reavaliar resultados posteriormente, baseado no esclarecimento fornecido pela equipe da UBS .
Resumo:
Tópico 1 – Premissas iniciais O tópico apresenta as três premissas condicionantes da possibilidade de construção do SUS: a primeira origina-se do movimento da Medicina Social, no século XIX, estabelecendo a determinação social das condições de saúde e da visão contrária, que veio a se constituir o modelo hegemônico unicausal, advinda da teoria pasteuriana, estabelecendo como causa das doenças, exclusivamente, à contaminação por bactérias, dissociando as condições de saúde de suas causas sociais; a segunda está na base do modelo médico norte americano do início do século XX, ao criar um novo paradigma de ensino da medicina, baseado na unicausalidade, biologista, hospitalocêntrico, fragmentário e positivista, possibilitando o surgimento do complexo médico industrial; a terceira decorre da contestação do Círculo de Viena, pondo abaixo a teoria positivista, por meio do entendimento de que existe um processo permanente de desvelamento, do qual decorre o princípio do conhecimento máximo, que permite explorar, superar e incorporar novos conhecimentos ao saber anteriormente constituído. Tópico 2 – Condições de instalação do modelo brasileiro O tópico historia que: na década de 1960, coexistiam no Brasil a incipiente medicina sanitarista de campanhas, a cargo do MS e a medicina previdenciária, oferecida às categorias profissionais pelos seus IAPs, ficando a população pobre dependente dos hospitais de caridade, ligados à Igreja; o advento do Golpe Militar, a diminuição de verbas para o MS, e as mudanças de orientação provocam crescimento de epidemias e decréscimo das condições de saúde; o retrocesso no ensino da medicina, formando profissionais segundo a lógica capitalista de mercado, conforme o modelo flexneriano, suprimindo a disciplina de terapêutica, tornando médicos reféns do tecnicismo da indústria de fármacos e equipamentos, fortalecendo o complexo médico industrial, capaz de influenciar os três poderes por meio de lobby. É apresentado, também, o contra movimento que, na década de 1970, devido à crise mundial do petróleo e à necessidade de novas saídas para crescentes problemas de na área de saúde abriram espaço para uma corrente de profissionais dispostos a lutar contra o modelo unicausal e o complexo médico industrial – o Movimento de Reforma Sanitária – proveniente da Medicina Social, reivindicando recursos para a medicina preventiva e denunciando gastos indevidos apenas com a atenção curativa em esquemas altamente corrompidos. Juntamente com outros grupos, obtêm conquistas como REME, CEBES, a 1ª Residência em Saúde Comunitária, em Porto Alegre, e o 1º Encontro, em São Paulo. Tópico 3 – Ventos de Mudança O tópico demonstra que, de 1976, até hoje, verifica-se uma tensão entre as forças do complexo médico industrial e o movimento sanitarista, sendo apontados como marcos de vitórias desse último: as 7ª e 8ª Conferência Nacional de Saúde, propiciando o debate multidisciplinar e inclusivo; a proposta da PREV-Saúde; a fusão MPS/MS; a criação dos Postos de Saúde, como orientação para a medicina social; o PAIS, a criação do INAMPS, sob a presidência de Hésio Cordeiro e a reativação da FIOCRUZ, sob a direção de Sérgio Arouca – figuras emblemáticas das lutas da Medicina Social e do Movimento de Reforma Sanitária. Tais eventos são, assim, considerados berço de uma política ministerial que veio a se tornar a matriz do SUS e da atual orientação política traduzida pelo lema: Saúde: direito de todos e dever do Estado. Tópico 4 – O SUS No tópico, é historiada a origem do SUS, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, na qual é discutido o conceito ampliado de saúde, como resultante das condições alimentares, habitacionais, ambientais, de renda, trabalho e emprego, posse e cultivo da terra, transporte e assistência dos serviços de saúde, ou seja, das formas de organização social e produção, defendendo sua contextualização histórica e a determinação social. É, também, apontado que, na Constituição de 1988, pela 1ª vez, na Carta Magna, a saúde é declarada direito universal, em 1992, são criados os NOBs, e, em 1993, após o impeachment de Collor, o 1º Programa de Saúde da Família (PSF) dá forma à atenção básica; em 1996 são criados os Polos de Capacitação Formação e Educação Permanente, responsáveis pela rápida multiplicação de equipes capazes de atender às premissas do SUS de: atenção básica, promoção de saúde, acolhimento, visitas domiciliares, educação em saúde, trabalho em equipes multidisciplinares de alta resolutividade, rumo a universalidade e equidade. Tópico 5 – O SUS na última década O tópico mostra a atuação, desde 2002, de grandes equipes no PSF que, embora com problemas, ampliou o número de residências multiprofissionais em Saúde da Família para 20, com Polos de Capacitação e 50 cursos de especialização. Mostra, também: a necessidade de modificar a formação acadêmica na área de saúde de modo a romper com o paradigma flexneriano unicausal, apontando, como passo importante nesse sentido, a nova lei de Diretrizes Curriculares nos Cursos de Graduação em Saúde, formando profissionais críticos, reflexivos e humanistas de alta resolutividade; o redimensionamento, em 2003, no MS, do Departamento de Atenção Básica e da Secretaria de Gestão do Trabalho em Educação de Saúde (SGTES); o foco na integralidade em atenção básica, disseminando uma nova cultura de consensos, posturas e escuta da população por meio de iniciativas como os Polos de Educação Permanente, Pró-Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DGES com suas 3 dimensões: educação popular, educação técnica e educação superior), Humaniza SUS, Ver SUS e Aprender SUS; a política conjunta MS/MEC que, em 2004, realiza a mudança na formação universitária por meio do eixo Práticas de Integralidade em Saúde, para mudança curricular, destronando o pensamento hegemônico e direcionado a ênfase dos cursos para a formação de recursos humanos multidisciplinares, para atuar em equipes com 14 diferentes formações profissionais, residências em Medicina da Família e da Comunidade, programa Telessaúde, Rede de Atendimento Básico, expansão do quadro e da variedade de profissionais dos Núcleos de Atenção a Saúde da Família (NASFs). Tópico 6 – Últimos avanços e embates para a consolidação do SUS Neste tópico, são mostrados os últimos grandes avanços, como a regulamentação de aspectos centrais para a consolidação das diretrizes organizativas da Rede de Atenção á Saúde (RAS) a regulamentação dos NASFs, assim como novos parâmetros de financiamento e serviços, ressaltando também a existência de diversos embates revelando diferentes concepções e interesses, como por exemplo, os relacionados à destinação de verbas federais para a saúde. O tópico reforça, também, que, para o Programa Nacional de Atenção Básica, a Saúde da Família é estratégia e linha de atuação prioritária, que deve se configurar como processo progressivo e singular, considerando e incluindo as especificidades locorregionais, resgatando a ideia da rede hierarquizada e regionalizada de saúde, para o cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população, sendo o primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, com equipe multidisciplinar de base resolutiva, coordenando o cuidado e ordenando as redes. Unidade 3 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
Resumo:
A Unidade Básica de Saúde Porto Alegre está localizada na zona rural do município de Colônia de Leopoldina e na sua área de abrangência 1.272 pessoas cadastradas. A equipe após realizar uma análise com todos os setores da comunidade identificou que a hipertensão arterial sistêmica foi a doença de maior incidência no ano 2014 sendo a maior causa de morbimortalidade nessa área. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma proposta de intervenção para desenvolver ações de saúde que contribuam para a redução das complicações da hipertensão arterial na comunidade. A proposta está direcionada aos pacientes diagnosticado com hipertensão e com fatores de riscos que podem ter futuras complicações. Serão convidados todos os usuários já cadastrados no Programa de Hipertensão da Unidade de Saúde. Haverá a apresentação da proposta à equipe para assim definir a necessidade de capacitação sobre o tema nas reuniões da equipe, além disso, se discutirá o projeto, planejando o desenvolvimento dos grupos. O método utilizado para a realização deste projeto foi o Planejamento Estratégico Situacional, mediante a pesquisa bibliográfica, na modalidade de revisão narrativa. Após a identificação do principal problema de saúde da comunidade Porto Alegre, pode-se dizer que as principais causas que tem influenciado no alto índice de HAS e suas complicações estão relacionadas com: estilos e hábitos de vida inadequados, o baixo nível de informação, estrutura dos serviços de saúde inadequada e a baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A equipe tem a responsabilidade de colocar em prática o plano de ação proposto, para assim diminuir a incidência de complicações associadas a hipertensão. Com a execução deste projeto, pretende-se identificar 100% dos pacientes hipertensos com fatores de risco e que são predisponíveis a futuras complicações. Aumentar o nível de conhecimento sobre o que é a HAS. Melhorar a qualidade de vida com a prática de exercícios físicos, a dieta saudável, diminuição de hábitos nocivos, assim como a integração da família nas atividades educativas é que se espera alcançar com essa atividade.
Resumo:
O grupo populacional que mais cresce em Porto Alegre é o dos idosos. A cidade teve, entre os anos 2000 e 2010 um acréscimo de 32% de pessoas com mais de 60 anos, figurando entre as capitais brasileiras que apresentam o maior percentual de idosos. A ESF Mato Grosso, localizada no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, atende cerca de 3.240 usuários. No contexto da unidade de saúde, essa realidade é igualmente evidente, sendo que a saúde do idoso faz parte do cotidiano da equipe. O fenômeno de envelhecimento associado ao aumento de doenças crônico-degenerativas e de comorbidades, além de fatores socioeconômicos e da crescente expansão de patologias da saúde mental contribuem para o aumento do uso de medicamentos. A polimedicação é conceituada como o uso de vários medicamentos concomitantemente, esse problema tem sido desenvolvido principalmente na população idosa, na medida em que estes pacientes apresentam maior número de patologias. Porém, percebemos também que esse grupo possui baixa adesão medicamentosa principalmente devido à dificuldade de entender ou lembrar o regime posológico. A abordagem desse problema em nossa comunidade foi realizada nas atividades de estudo de caso clínico, promoção da saúde e prevenção de doenças e visita domiciliar do portifólio. No projeto de intervenção, a equipe propõe uma estratégia de baixo custo para facilitar a compreensão e a correta administração dos medicamentos prescritos a esse grupo de usuários. Ela consistirá na confecção de caixas compartimentadas (multidoses), para armazenamento dos comprimidos de acordo com os horários de administração, no intuito de facilitar a organização e evitar esquecimentos. Contribuindo, dessa forma, para uma melhor adesão terapêutica além da autonomia e qualidade de vida individual.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica apresenta-se como um dos mais importantes problemas de saúde pública, principalmente para a Atenção Básica. Como desafio ao cuidado e controle dessa doença apresenta-se a baixa adesão ao tratamento e acompanhamento. O presente estudo traz como objetivo elaborar uma proposta de intervenção que melhore a adesão ao tratamento do paciente hipertenso na área de abrangência da ESF Arroio Teixeira de Capão da Canoa, Rio Grande do Sul.
Resumo:
Esse trabalho tem por objetivo apresentar uma abordagem em saúde da criança na atenção primária no município de Simão Dias-SE, dando destaque para a puericultura e o aleitamento materno. O local de inserção da Unidade Básica de Saúde é de baixa condição econômica e social, além de ser uma área vulnerável e de de alta criminalidade. Diante disso, é importante que seja feita uma educação em saúde de toda a população. Tanto leite materno e a prática da realização de consultas de puericulturas, são essenciais para a preservação da saúde da criança e para seu desenvolvimento adequado. Assim, esse trabalho consiste no portfólio e projeto de intervenção, apresentando uma revisão bibliográfica para melhor embasamento teórico além das demais atividades exigidas.