18 resultados para Políticas públicas. Implementação. Accountability. Programa Nacional de Educação Fiscal
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Esse projeto de intervenção é uma proposta de implementação do Programa Nacional de Controle do Tabagismo no município de Pedro Osório junto aos usuários que fazem parte da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Dr. Guilhermo Navarro. Atualmente é possível de ser visto na saúde pública um grande número de doenças crônicas, limitações definitivas, internações e mortes devido ao uso do tabaco. Sabe-se que no Rio Grande do Sul há a maior taxa de incidência de pessoas dependentes do cigarro entre todos estados do país e, por isso, justifica-se a aplicação de medidas mais intensivas de controle do tabagismo no nosso meio. A metodologia envolve, além de uma revisão bibliográfica completa junto aos manuais do Ministério da Saúde e bases de pesquisa (LILACS/Bireme, Pubmed), a busca de material de divulgação para a população. Além disso, o plano também conta com a capacitação dos profissionais da Equipe de Saúde da Família para exercer, junto à população, ações de educação em saúde.
Resumo:
Tópico 1 – Premissas iniciais O tópico apresenta as três premissas condicionantes da possibilidade de construção do SUS: a primeira origina-se do movimento da Medicina Social, no século XIX, estabelecendo a determinação social das condições de saúde e da visão contrária, que veio a se constituir o modelo hegemônico unicausal, advinda da teoria pasteuriana, estabelecendo como causa das doenças, exclusivamente, à contaminação por bactérias, dissociando as condições de saúde de suas causas sociais; a segunda está na base do modelo médico norte americano do início do século XX, ao criar um novo paradigma de ensino da medicina, baseado na unicausalidade, biologista, hospitalocêntrico, fragmentário e positivista, possibilitando o surgimento do complexo médico industrial; a terceira decorre da contestação do Círculo de Viena, pondo abaixo a teoria positivista, por meio do entendimento de que existe um processo permanente de desvelamento, do qual decorre o princípio do conhecimento máximo, que permite explorar, superar e incorporar novos conhecimentos ao saber anteriormente constituído. Tópico 2 – Condições de instalação do modelo brasileiro O tópico historia que: na década de 1960, coexistiam no Brasil a incipiente medicina sanitarista de campanhas, a cargo do MS e a medicina previdenciária, oferecida às categorias profissionais pelos seus IAPs, ficando a população pobre dependente dos hospitais de caridade, ligados à Igreja; o advento do Golpe Militar, a diminuição de verbas para o MS, e as mudanças de orientação provocam crescimento de epidemias e decréscimo das condições de saúde; o retrocesso no ensino da medicina, formando profissionais segundo a lógica capitalista de mercado, conforme o modelo flexneriano, suprimindo a disciplina de terapêutica, tornando médicos reféns do tecnicismo da indústria de fármacos e equipamentos, fortalecendo o complexo médico industrial, capaz de influenciar os três poderes por meio de lobby. É apresentado, também, o contra movimento que, na década de 1970, devido à crise mundial do petróleo e à necessidade de novas saídas para crescentes problemas de na área de saúde abriram espaço para uma corrente de profissionais dispostos a lutar contra o modelo unicausal e o complexo médico industrial – o Movimento de Reforma Sanitária – proveniente da Medicina Social, reivindicando recursos para a medicina preventiva e denunciando gastos indevidos apenas com a atenção curativa em esquemas altamente corrompidos. Juntamente com outros grupos, obtêm conquistas como REME, CEBES, a 1ª Residência em Saúde Comunitária, em Porto Alegre, e o 1º Encontro, em São Paulo. Tópico 3 – Ventos de Mudança O tópico demonstra que, de 1976, até hoje, verifica-se uma tensão entre as forças do complexo médico industrial e o movimento sanitarista, sendo apontados como marcos de vitórias desse último: as 7ª e 8ª Conferência Nacional de Saúde, propiciando o debate multidisciplinar e inclusivo; a proposta da PREV-Saúde; a fusão MPS/MS; a criação dos Postos de Saúde, como orientação para a medicina social; o PAIS, a criação do INAMPS, sob a presidência de Hésio Cordeiro e a reativação da FIOCRUZ, sob a direção de Sérgio Arouca – figuras emblemáticas das lutas da Medicina Social e do Movimento de Reforma Sanitária. Tais eventos são, assim, considerados berço de uma política ministerial que veio a se tornar a matriz do SUS e da atual orientação política traduzida pelo lema: Saúde: direito de todos e dever do Estado. Tópico 4 – O SUS No tópico, é historiada a origem do SUS, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, na qual é discutido o conceito ampliado de saúde, como resultante das condições alimentares, habitacionais, ambientais, de renda, trabalho e emprego, posse e cultivo da terra, transporte e assistência dos serviços de saúde, ou seja, das formas de organização social e produção, defendendo sua contextualização histórica e a determinação social. É, também, apontado que, na Constituição de 1988, pela 1ª vez, na Carta Magna, a saúde é declarada direito universal, em 1992, são criados os NOBs, e, em 1993, após o impeachment de Collor, o 1º Programa de Saúde da Família (PSF) dá forma à atenção básica; em 1996 são criados os Polos de Capacitação Formação e Educação Permanente, responsáveis pela rápida multiplicação de equipes capazes de atender às premissas do SUS de: atenção básica, promoção de saúde, acolhimento, visitas domiciliares, educação em saúde, trabalho em equipes multidisciplinares de alta resolutividade, rumo a universalidade e equidade. Tópico 5 – O SUS na última década O tópico mostra a atuação, desde 2002, de grandes equipes no PSF que, embora com problemas, ampliou o número de residências multiprofissionais em Saúde da Família para 20, com Polos de Capacitação e 50 cursos de especialização. Mostra, também: a necessidade de modificar a formação acadêmica na área de saúde de modo a romper com o paradigma flexneriano unicausal, apontando, como passo importante nesse sentido, a nova lei de Diretrizes Curriculares nos Cursos de Graduação em Saúde, formando profissionais críticos, reflexivos e humanistas de alta resolutividade; o redimensionamento, em 2003, no MS, do Departamento de Atenção Básica e da Secretaria de Gestão do Trabalho em Educação de Saúde (SGTES); o foco na integralidade em atenção básica, disseminando uma nova cultura de consensos, posturas e escuta da população por meio de iniciativas como os Polos de Educação Permanente, Pró-Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DGES com suas 3 dimensões: educação popular, educação técnica e educação superior), Humaniza SUS, Ver SUS e Aprender SUS; a política conjunta MS/MEC que, em 2004, realiza a mudança na formação universitária por meio do eixo Práticas de Integralidade em Saúde, para mudança curricular, destronando o pensamento hegemônico e direcionado a ênfase dos cursos para a formação de recursos humanos multidisciplinares, para atuar em equipes com 14 diferentes formações profissionais, residências em Medicina da Família e da Comunidade, programa Telessaúde, Rede de Atendimento Básico, expansão do quadro e da variedade de profissionais dos Núcleos de Atenção a Saúde da Família (NASFs). Tópico 6 – Últimos avanços e embates para a consolidação do SUS Neste tópico, são mostrados os últimos grandes avanços, como a regulamentação de aspectos centrais para a consolidação das diretrizes organizativas da Rede de Atenção á Saúde (RAS) a regulamentação dos NASFs, assim como novos parâmetros de financiamento e serviços, ressaltando também a existência de diversos embates revelando diferentes concepções e interesses, como por exemplo, os relacionados à destinação de verbas federais para a saúde. O tópico reforça, também, que, para o Programa Nacional de Atenção Básica, a Saúde da Família é estratégia e linha de atuação prioritária, que deve se configurar como processo progressivo e singular, considerando e incluindo as especificidades locorregionais, resgatando a ideia da rede hierarquizada e regionalizada de saúde, para o cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população, sendo o primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, com equipe multidisciplinar de base resolutiva, coordenando o cuidado e ordenando as redes. Unidade 3 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
Resumo:
O tabagismo é um problema de saúde pública no mundo todo devido sua alta prevalência, seu grande poder de dependência e o fato de representar um fator de risco para inúmeros agravos para saúde. O enfrentamento adequado desse problema por parte das equipes básicas de saúde é uma meta que ganha espaço e estímulo nas políticas públicas por parte do governo brasileiro. Este trabalho tem como objetivo elaborar um Projeto de Intervenção que possibilite a implantação do Programa Nacional de Combate ao Tabagismo na equipe do Programa de Saúde da Família Santo Antônio I do Município de São Francisco - MG. Para elaborar a proposta do projeto de intervenção foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, com a colaboração da equipe de saúde do PSF, revisão narrativa da literatura e elaboração do plano de intervenção seguindo os passos preconizados no Planejamento Estratégico Simplificado (PES). Após a execução do plano de intervenção, espera-se realizar, a curto prazo, promoção de saúde por meio da capacitação dos profissionais da equipe, da informação e educação da população, além do tratamento da dependência do tabagismo. A longo prazo, espera-se redução das comorbidades e causas de mortalidade associada ao tabagismo na comunidade e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida e saúde dos usuários do serviço da atenção primária.
Resumo:
Apresenta, na primeira unidade o fenômeno da violência entre parceiros íntimos como problema da área de saúde, do ponto de vista das políticas públicas específicas para enfrentamento, prevenção e atendimento, mostrando o histórico das conquistas de direitos da mulher, das convenções internacionais, das modificações da legislação nacional e diretrizes políticas atuais, com vistas à erradicação da violência baseada em gênero. Na segunda unidade mostra os desafios para a implementação de ações de humanização na atenção às pessoas em situação de violência no âmbito do SUS, da ampliação do trabalho em redes de atenção, da integração dos setores. Na terceira unidade ressalta a importância de mudança de mentalidade na atenção à violência, especificamente na área de saúde para romper a invisibilidade, ampliar discussões, romper preconceitos, qualificar a atenção, respeitando os princípios da ética e do sigilo. Apresenta, também, resumos das unidades, sugestões de leituras complementares e referências.
Resumo:
Aborda o fenômeno da violência entre parceiros íntimos como problema da área de saúde que necessita de políticas públicas específicas para enfrentamento, prevenção e atendimento, fazendo um apanhado histórico das conquistas em relação a direitos da mulher a partir da Conferência Mundial do Ano Internacional da Mulher/ ONU/1975, passando pela década de 1990, quando o setor de saúde assumiu oficialmente a violência no casal como problema de saúde pública chegando às modificações da legislação e diretrizes políticas do século XXI com vistas à erradicação da violência baseada em gênero. Mostra a necessidade de implementação de ações inclusivas, de ampliação do trabalho em redes de atenção, da integração dos setores, conforme o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, com seus cinco eixos estruturantes. Ressalta a importância de mudança de mentalidade, especificamente na área de saúde para ampliar discussões, romper preconceitos, qualificar a atenção, dar visibilidade ao problema.
Resumo:
Para avaliar o conhecimento de algumas variáveis de mobilidade que afetam a UBS (Unidade Básica de Saúde),Olidia Pereira Pinto do município de Vila Boa - GO realizamos nosso projeto de intervenção sobre as variáveis que afetam os paciente doentes de Diabetes Mellitus ,e assim garantir conhecimentos que eles precisam para uma boa qualidade de vida. O universo serão 38 pacientes diabéticos, a mostra será composta por 28 pacientes que padecem dessa doença. É uma das doenças que apresenta maior incidência no Brasil.Os fatores de risco que contribuem para a sua aparição e também informações à familia para combatê-la,e evitar o desenvolvimento da mesma. Faremos um levantamento para identificar as necessidades de que eles adquiram mais conhecimentos sobre a doença. Realizado um programa de educaçao para a saúde para os pacientes com a doença, e depois de receber as orientações, eles responderam a um segundo levantamento, depois de oito semanas do levantamento inicial, vamos avaliar o nível de conhecimento. para confirmar a eficácia da atividade educacional.
Resumo:
Para substituir ações pontuais, a melhor estratégia que o setor da saúde pode contribuir para o setor educação, está estreitamente relacionada com o planejamento de ações integradas e articuladas. Para que haja efetivação desse pensamento é necessário um processo de atualização dos educadores, tanto profissionais da educação quanto profissionais de saúde, capacitando-os para ministrar o discurso sobre orientação à saúde de forma transversal e interdisciplinar na escola. Sabendo que a articulação intersetorial das redes públicas de saúde e de educação são essenciais para o desenvolvimento das ações do PSE, visto que esta articulação implica em melhoria das ações e ampliação do acesso ao serviço de saúde pelo público de crianças e adolescentes, faz-se necessário instrumentar os profissionais da equipe de saúde e da educação sobre as ações a serem realizadas pelo PSE. O objetivo desse trabalho é propor um plano de intervenção para capacitar os profissionais de Equipe de Saúde da Família e da Educação para planejar e executar as ações do PSE. Para a elaboração da proposta de intervenção, a metodologia utilizada foi o Método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). É preciso uma permanente reflexão para que haja melhoria da qualidade da assistência prestada à comunidade, com ênfase no ambiente escolar, sendo necessário que seja realizado um projeto que objetive suprir essa carência e estabeleça uma estratégia para manter os profissionais sempre aptos a atuarem na Estratégia Saúde na Família.
Resumo:
Aula sobre a política de Saúde do Homem
Resumo:
Apresenta o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que tem como finalidade institucionalizar na atenção básica a cultura da auto-avalição. Para isso, estabelece parâmetros de qualidade regional e também determina o compromisso dos gestores na qualidade na atenção à saúde, a fim de superar os desafios e dificuldades existentes na saúde pública do Maranhão.
Resumo:
Este objeto começa abordando a importância do papel dos profissionais de saúde ao trabalhar com a população e menciona os direitos das crianças e dos adolescentes assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e a finalidade de promover e universalizar direitos do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Segue apresentando o ECA como um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro e detalha a série de normativas internacionais que ele internaliza. Termina esclarecendo que a garantia dos direitos de cidadania para todos os adolescente e jovens ainda é um grande desafio, e quando se trata de portadores de deficiência visual, auditiva, mental, motora, física, o profissional de saúde pode auxiliar no exercício de uma vida livre de preconceitos e mal entendidos. Unidade 3 do módulo 10 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Contextualiza o modo de vida e situação de saúde das populações do campo, floresta e águas e apresenta uma série de entrevista junto aos representantes dos movimentos sociais que participaram do II Encontro Nacional de Saúde das Populações do Campo e da Floresta.
Resumo:
Aborda os conceitos de políticas públicas e sua aplicação na história do Brasil, e mais especificamente como elas se aplicam na área da saúde.
Resumo:
Aborda o processo de evolução das Políticas de Atenção a Saúde e ao Idoso.
Resumo:
A referida temática articula-se a partir de uma perspectiva política e social, por compreender que o fortalecimento da assistência à saúde pode tornar-se ponto na equalização das políticas de incentivo ao controle social de doenças. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir o desenvolvimento de ações voltadas ao controle do tabagismo, partindo desde práticas de acolhimento até atividades de contato clínico e orientacional. Visando ao fortalecimento da participação da comunidade e profissionais de saúde, bem como a construção de uma configuração de condutas que possam apontar para a redução no número de fumantes e para um controle nas causas de morbidade consequentes do ato de fumar. Assim, almeja-se estabelecer uma articulação entre comunidade e profissionais de saúde para ofertar à comunidade, em especial aos fumantes, uma garantia de suas permanências dentro do quadro de redução do hábito de fumar, novas informações, hábitos e atitudes para com sua saúde.
Resumo:
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo o estudo das políticas públicas e dos modelos assistenciais de saúde bucal no Brasil a partir do século XX através de uma revisão da literatura. Foram pesquisadas bases de dados em língua portuguesa da biblioteca do Google Acadêmico, do Scielo e do Bireme. Além de artigos científicos, foram pesquisados documentos oficiais do Sistema Único de Saúde (SUS), da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO - MG). A pesquisa foi realizada no período de novembro de 1981 a março de 2013. Foi observado o aumento da atenção dada à saúde bucal nos sistemas públicos de saúde e o Programa de Saúde da Família destacou-se como modelo assistencial.