42 resultados para Mulheres na vida publica - Roma
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Resumo:
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de proporcionar a adesão das mulheres com vida sexualmente ativa ao exame citopatológico do colo de útero. O planejamento de ações estratégicas possibilitou o envolvimento da equipe multidisciplinar da Unidade de Saúde da Família Itapoã. Dentre essas ações se destacam: busca de parcerias, atividades educativas, campanha municipal para coleta do exame, com ampla divulgação por meio da mídia local. As atividades ocorreram de maio a outubro de 2011. Os resultados mostram que de janeiro a setembro de 2010 houve uma adesão ao exame de 242 mulheres com vida sexualmente ativa. Já em 2011, no mesmo período, o número passou para 383 mulheres, correspondendo a um aumento de 58% de coleta em relação ao ano anterior. Quanto ao tempo em que as mulheres não realizavam o exame, em uma amostra de 229 mulheres entrevistadas, 24,9% delas haviam feito o exame citopatológico do colo do útero havia menos de um ano; 47,5% tinham realizado o exame entre um e dois anos; 18,3% não realizavam o exame havia um período de três a quatro anos; e 9,3% havia mais de cinco anos não se submetiam ao exame. Dentre os resultados, duas das mulheres se encontravam com alteração de alto grau e foram encaminhadas para seguimento clinico. Com base no resultado deste trabalho, conclui-se que as ações de intervenção na atenção primária à saúde são de suma importância, ressaltando mais uma vez a estimação dos trabalhos de promoção à saúde.
Resumo:
O câncer de colo uterino é o segundo mais comum entre mulheres no mundo todo,podendo ser considerado uma neoplasia evitável devido à sua longa fase préinvasiva.Quando diagnosticado precocemente, ele tem possibilidade de cura em praticamente 100% dos casos e o exame indicado para tal é o Papanicolaou. Assim,esta pesquisa, fundamentada na pesquisa bibliográfica, objetivou identificar, na literatura, estratégias utilizadas pelos enfermeiros para adesão das mulheres à realização do exame preventivo de câncer uterino com vistas à melhoria da cobertura deste. A coleta do material de revisão se deu na base de dados LILACs,com aquisição de alguns artigos no Scielo, além dos manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, de Minas Gerais. A análise de todo o material bibliográfico ressalta a importância se de fazer busca ativa das mulheres alvo, principalmente àquelas que tenham entre 25 a 59 anos de idade e realização do exame citopatologico em todas as mulheres com vida sexual ativa de tal forma que após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos um novo exame fosse realizado. Outras estratégias delineadas são referentes à implantação de ações que melhorem a cobertura e ampliação do número de mulheres triadas precocemente; o fortalecimento e a qualificação de ações de promoção a saúde no âmbito da atenção básica, buscando reduzir situações de desigualdades e estimular o protagonismo das mulheres nas ações de prevenção, fazendo com que elas sejam corresponsáveis em todo o processo de seu cuidar. Os artigos apontam, também, que para se conseguir a redução da mortalidade das mulheres e a melhoria na cobertura dos exames, é necessário rastreamento daquelas que nunca se submeteram à coleta, ou que não a façam de forma regular; implantação de cartão espelho das mulheres, intensificação de educação em saúde e conscientização das mulheres quanto à importância da realização periódica do exame. Ressalta-se que a equipe multiprofissional deve estar engajada e coesa nessa luta.
Resumo:
O combate à descriminação racial no ambiente de saúde tem sido mais um desafio a ser enfrentado por todos, pois reflexões quanto à postura de alguns profissionais no tratamento seletivo que muitos fazem aos usuários afrodescendentes precisam ser repensados. O racismo pode ser combatido a partir da quebra de todas as distinções, exclusões, restrições e preferências baseadas em raça, cor, ascendência e etnia. A garantia dos direitos nos campos da vida publica e privada proporciona a isonomia para todos os cidadãos.
Resumo:
Introdução: A Atenção à Saúde da Mulher é um dos pilares da proposta da Secretaria de Saúde de Prefeitura de Belo Horizonte, sendo o Programa Integral de Assistência à Saúde da Mulher um novo modelo de abordagem assistencial às mulheres em todas as fases de sua vida. Desenvolve as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, e a prevenção do colo de útero e mama. Neste contexto, a educação em saúde surge como estratégia para promover saúde e prevenção primária e secundária de tais doenças nas mulheres. Objetivo: Revisar a literatura de educação em saúde e fazer um relato de prática de uma experiência de educação em saúde no contexto da Saúde da Mulher: Prevenção e detecção precoce do Câncer de Colo de Útero e Mama. Método: Foi realizada a apreciação da literatura e a busca foi realizada em bases de dados eletrônicas Medline, SciELO, no período entre novembro até abril de 2010. Os descritores "educação em saúde", "promoção de saúde", "relato de experiência", foram combinados nas estratégias de busca e os termos correspondentes em inglês. Ao mesmo tempo foi realizado o Diagnóstico Situacional do Centro de Saúde Vila Cemig, no que tange a saúde da Mulher. A partir disso foi proposto um trabalho de educação em saúde para a população feminina usuária do serviço. Resultados: Observou-se que, no CS Vila Cemig não haviam grupos sistematizados para atender a essa parcela da população feminina, as orientações e agendamentos eram individualizados, restritos aos momentos das consultas de enfermagem e aos acolhimentos principalmente. Foi proposto um grupo de educação em saúde conduzido pelo enfermeiro da equipe, e com um único encontro mensal. A partir da revisão da literatura, optou-se pela metodologia roda de conversa, com o tema prevenção do câncer de colo de útero e mama para as mulheres com vida sexual ativa, o auto-cuidado e a importância do exame citopatológico e exame clínico das mamas. Conclusão: A educação em saúde, realizada em rodas de conversa estimulou o auto-exame das mamas, a inserção do exame clínico das mamas das mulheres durante as consultas de enfermagem e o exame de prevenção de coleta de citopatológico. As mulheres relataram ações voltadas ao auto-cuidado e autonomia em saúde. A atividade também estabeleceu o vínculo das mulheres com o serviço. Acredita-se, portanto, que a implantação da educação em saúde, em especial em rodas de conversa, na rotina de trabalho da equipe de saúde contribui significativamente para a promoção da saúde da mulher e mudança de postura dos profissionais da atenção básica junto à população feminina.
Resumo:
Trata-se de uma revisão narrativa do conhecimento disponível na literatura sobre a prevenção do câncer de colo do útero. A autora, que atua como enfermeira na Estratégia de Saúde da família, justifica a opção por este estudo por considerar ser esta uma das formas de sensibilizar os profissionais da área para a importância da captação precoce da clientela. Este tipo de câncer é considerado o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. Em estágio inicial é assintomático e o diagnóstico é feito através do exame citopatológico, que é realizado para o controle do câncer cérvico-uterino e para o rastreamento da neoplasia intra-epitelial cervical. É apontado como instrumento mais adequado, sensível e de baixo custo. Ao se referir ao câncer de colo do útero, deve se enfatizar a promoção de saúde, como palestras em escolas, comunidades e visitas domiciliares, o que pode ser decisivo na ampliação da cobertura do Papanicolau entre as mulheres mais susceptíveis ao agravo, como as mulheres com vida sexual precoce, primiparidade na adolescência, multiplicidade de parceiros e as multíparas. A Equipe de Saúde da Família tem um papel importante na prevenção do câncer de colo de útero, sendo responsável em sensibilizar as mulheres a fazerem o exame citopatológico, identificando essas mulheres em situação de risco e captando-as precocemente para o exame de Papanicolau. Na saúde o enfoque educativo é um elemento fundamental e faz parte do dia a dia das ESF, visando contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população. O estudo enfatiza a importância da captação precoce de mulheres sexualmente ativas independente da idade, para realizarem o exame citopatológico do colo do útero que tem como finalidade rastreamento, diagnóstico e tratamento de doenças. A captação das mulheres sexualmente ativas, pelos profissionais de saúde deve ser realizada, de forma a incluí-las nos exames de prevenção do câncer de colo de útero, visando detectar precocemente lesões precursoras do câncer de colo do útero e, se necessário, proporcionar facilidade de acesso para tratamento.
Resumo:
O câncer de colo uterino constitui grave problema de saúde que atinge as mulheres em todo o mundo. Os países em desenvolvimento são responsáveis por 80% dos casos de câncer de colo uterino, e o Brasil, representa uma taxa expressiva dessa estatística (M.S., 2005). Para tanto foi realizado uma revisão de literatura sobre os principais aspectos do câncer de colo do útero; com o objetivo de verificar as evidências científicas relacionadas ao Papiloma Vírus Humano (HPV) e o câncer de colo do útero, bem como o trabalho de prevenção como fator importante no diagnóstico precoce, assim favorecendo o tratamento rápido e a cura. Diante deste estudo foi demonstrado que há muitos trabalhos publicados em bases de dados com o descritor câncer de colo de útero e HPV, porém ainda existe um alto índice de morbidade e mortalidade, no qual a prevenção é um fator importante tendo no exame citopatológico um importante aliado. Finalmente, a realização de exame preventivo de câncer do colo do útero tem especial importância para a saúde da mulher e o Programa Saúde da Família desenvolve ações que permitem proporcionar a integralidade na assistência à saúde, viabilizando às mulheres uma vida mais saudável e de boa qualidade.
Resumo:
ARMAS, Lázara Aymee Zas de. Melhoria do Programa de Prevenção do Câncer de Colo de Útero e Controle do Câncer de Mama na ESF Planaltina, Passo Fundo/RS. 2015. 66f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Ano.O câncer do colo de útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira, sendo que o principal método para o rastreamento deste câncer é o exame citopatológico de colo de útero, para detecção e tratamento das lesões precursoras. O exame citopatológico de colo de útero deve ser disponibilizado às mulheres com vida sexual ativa, prioritariamente aquelas na faixa etária de 25 a 59 anos (população alvo). Tão importante quanto o câncer de colo de útero, é o câncer de mama, sendo que, quando é identificado em estágios iniciais (lesões menores de dois cm de diâmetro), apresenta prognóstico mais favorável e a cura pode chegar a 100%. Com a realização deste trabalho, tivemos como objetivo geral melhorar a atenção à saúde da mulher na ESF Planaltina do município de Passo Fundo no estado Rio Grande do Sul. O trabalho foi estruturado para ser desenvolvido no período de três meses na área da equipe de Estratégia Saúde da Família de Planaltina. Participaram da intervenção todas as mulheres na faixa etária entre 25 e 69 anos de idade da área da ESF. O cadastro das mulheres foi realizado nas consultas medicas e de enfermagem a traves do preenchimento das fichas espelhos onde forem registrados todos os dados do acompanhamento,tratamento se for o casso,ações e exames realizados.Posteriormente esses dados forem repassados na planilha de coleta de dados. Para o registro das atividades foram utilizados os prontuários clínicos individuais e fichas espelho. De um total de 500 mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos foram cadastradas 486 (97.2%) usuárias desta faixa etária. De um total de 200 mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos foram cadastradas 170 (85%) usuárias desta faixa etária.Todas as mulheres avaliadas com idade entre 25 a 64 anos estavam com exame em dia para detecção precoce do câncer de colo de útero assim como todas as mulheres entre 50 a 69 anos de idade com exame em dia para detecção precoce do câncer de mama. Foi esclarecida a importância da realização de autoexame das mamas e sua periodicidade. Foi garantida a distribuição de preservativos, divulgou-se para a comunidade, sobre o direito das mulheres, de manutenção dos registros de saúde no serviço inclusive sobre a possibilidade de solicitação de segunda via se necessário, incentivando á comunidade para o uso de preservativos; a não adesão ao uso de tabaco, álcool e drogas; a prática de atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis.Além de haver sido concluído o nosso projeto de intervenção seguimos trabalhando no cadastro, registro e avaliação de todas as mulheres da nossa área de abrangência que ainda não foram cadastradas, dando continuidade ao trabalho.
Resumo:
O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública e caracteriza-se como uma afecção progressiva e por alterações intraepiteliais cervicais que podem se desenvolver para um estágio invasivo ao longo de uma a duas décadas. Assim, este estudo teve como objetivo, por meio da revisão de literatura, descrever a importância da contribuição do enfermeiro da ESF na promoção de saúde das mulheres em relação à prevenção do câncer de colo de útero. Constatou-se que o câncer de colo de útero pode ser interrompido a partir de um diagnóstico precoce e tratamento oportuno a custos reduzidos. Neste sentido, destacou-se a importância da contribuição do enfermeiro da ESF para a promoção da saúde das mulheres em relação à prevenção do câncer de colo de útero e o estímulo às mudanças de comportamento que são de fundamental importância, e neste processo o papel educativo dos profissionais de saúde merece destaque. Entendeu-se ser imprescindível que os profissionais de saúde, entre estes os enfermeiros, voltem seu olhar para essa realidade, pois a morbimortalidade por tal afecção pode ser reflexo de ações e políticas de prevenção deficitárias. Concluiu-se ser de fundamental importância que os profissionais de saúde e, principalmente os enfermeiros da ESF orientem quanto à importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer de colo do útero a população de risco. Assim, tem especial relevância para a mulher a realização de exame preventivo do câncer do colo do útero e a ESF desenvolve ações que permitem proporcionar esta integralidade, portanto, é nessa perspectiva que a ESF poderá viabilizar aos indivíduos e, em particular, às mulheres uma vida mais saudável e de boa qualidade.
Resumo:
No Brasil, o câncer do colo uterino é um dos mais importantes problemas de saúde pública. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esta neoplasia é a segunda mais comum no mundo e sua estimativa para o ano de 2014, no Brasil, são esperados 15.590 casos novos de câncer do colo do útero, com um risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres. Em nosso país, o exame citopatológico do colo do útero é a estratégia de rastreamento recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. As evidências mostram que a abordagem mais completa contra esta neoplasia é o rastreamento de suas lesões precursoras, através do exame citopatológico de colo uterino, possibilitando com mais rapidez o tratamento e acompanhamento da mulher. Contudo, o que se observa é que nem sempre é possível atingir 100% do esperado, pois não depende só dos serviços de saúde ou dos profissionais a realização deste acompanhamento, sendo fundamental a adesão da mulher ao tratamento. O exame Papanicolaou tem papel importante nesta detecção e por isso discorremos sobre o assunto durante este trabalho. O Agente Comunitário de Saúde exerce papel importante na conscientização, na busca ativa e no incentivo dessas mulheres com vida sexual ativa, para o esclarecimento da doença e seus agravos assim evitar o desenvolvimento da doença ou ainda o diagnostico precoce para o tratamento e a cura
Resumo:
O climatério é um período que compreende a transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva da mulher. O aumento da expectativa de vida tem oportunizado que um número cada vez maior de mulheres vivencie o climatério. Este estudo objetivou, através de uma revisão bibliográfica, identificar as principais demandas das mulheres climatéricas e a forma como os profissionais da Estratégia Saúde da Família têm atuado na abordagem a estas usuárias. Identificamos que inúmeras necessidades biopsicossociais são demandadas pelas mulheres no climatério e a atuação dos profissionais ainda é fragmentada. Consideramos que novas abordagens devem ser instituídas de forma a prestar um atendimento qualificado.
Resumo:
O climatério é alvo de mitos e de mau entendimento e também um período abrangente da vida feminina, caracterizado por alterações metabólicas e hormonais que trazem mudanças envolvendo o contexto psicossocial. Sua sintomatologia não é universal, mas varia de acordo com fatores que determinam a maneira de como esses sintomas são percebidos. A motivação maior que levou a desenvolver este estudo foi através da observação das mulheres climatéricas atendidas no Programa de Saúde da Família.Para elaboração do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bancos de artigos científicos, alem de livros e periódicos pertinentes à temática, buscando obter informações sobre o climatério e a percepção das mulheres neste ciclo de vida.Visando melhorar a assistência a mulher nessa nova fase de vida, torna-se relevante a pesquisa em relação ao tema e a implantação de grupos no Programa de Saúde da Família com objetivo de atender a mulher climatérica de forma integral, abordando aspectos emocionais, biológicos e sociais de sua saúde, priorizando a prevenção e promoção da saúde e conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida através de trocas de experiências e da problematização de conceitos e aquisição de novos conhecimentos.
Resumo:
A infecção por subtipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV) é responsável por cerca de 70% dos cânceres cervicais. Este câncer é responsável pela morte de cerca de 265 mil mulheres por ano no mundo, o que torna o HPV um grande problema para a saúde pública. A prevenção do câncer de colo do útero é uma das ações prioritárias de intervenção como consta no Pacto pela Vida. Por esse motivo, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a vacina contra o HPV no calendário universal de imunização, visando à redução da incidência e mortalidade de câncer de colo de útero a médio e longo prazo. Trata-se de um projeto de intervenção cujo objetivo foi adequar a cobertura vacinal da vacina contra o HPV na população do sexo feminino de 11 a 13 anos na Clínica da Família Jardim Roma, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, no ano de 2015. Com esse projeto esperou-se administrar a vacina anti-HPV na população-alvo conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). Foi observado uma redução na cobertura vacinal de 78% para 75%, entre a 1º dose de 2014 e 2015. A taxa de abandono entre os anos diminuiu de 62,4% para 24,6%, sendo ainda considerada elevada.
Resumo:
Este objeto inicia destacando que é necessário capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde para atender as mulheres que estão no climatério na atenção básica, aproveitando todas as ocasiões que a mulher busca a unidade de saúde, procurando desenvolver ações de promoção, prevenção e ou recuperação. Aponta dados que mostram que, no Brasil, aproximadamente 32% das mulheres estão na faixa etária em que ocorre o climatério. Destaca que a discriminação e os preconceitos são variáveis que devem ser consideradas. Lembra que, popularmente, o termo menopausa é utilizado como sinônimo de climatério, mas ela é somente a parada espontânea das menstruações durante, pelo menos, 12 (doze) meses consecutivos, sem que haja causas patológicas ou psicológicas e intervenções médicas. Apresenta uma animação sobre a o climatério, abordando também seus estágios, que são a transição menopausal, a perimenopausa e a pós-menopausa. Termina enfatizando que este período pode ser vivenciado de maneira saudável, constituindo-se numa oportunidade de viver experiências gratificantes, favorecendo a reflexão sobre a trajetória de vida, a renovação, o crescimento, a maturidade e a realização. Unidade 7 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Apresenta os principais fatores de risco para a violência entre parceiros íntimos e a pouca visibilidade da mesma no contexto intrafamiliar. Mostra: a importância do conhecimento dos ciclos de vida da violência para ampliação das ações preventivas e interventivas; o Modelo ECO/OMS, seus pontos importantes e os dez fatores de risco de violência a serem identificados pelas equipes de AB em diagnóstico situacional para o planejamento de ações; os dez aspectos indicativos de violência; as fases do ciclo da violência de Walker; o Modelo de Duluth; a ligação entre situações de violência, relações assimétricas de poder e cristalização de papéis masculinos e femininos/agressor e vítima. Reforça a importância da escuta atenta e qualificada e conhecimento dos encaminhamentos disponíveis por parte dos profissionais de saúde.
Resumo:
Mostra a necessidade de maior atenção do profissional de saúde e de melhores condições de atendimento nos serviços, trabalhando pela prevenção da violência nos três níveis de atenção. Apresenta as 11 atitudes necessárias ao profissional de saúde; as nove condições de trabalho dos serviços; a implementação da cidadania e da valorização da vida; o papel dos agentes comunitários de saúde, da rede intersetorial; as melhores formas de conduzir entrevistas e anamneses, os aspectos éticos e a necessidade de garantia de sigilo, de criação de vínculos de solidariedade e respeito; a avaliação do grau de risco. Trata da importância dos registros e da obrigatoriedade das notificações, das referências para serviços hospitalares e normatizações do MS, do sistema VIVA no SUS e do SINAN, das 12 ações para atendimento, da identificação da rede de proteção da pessoa e indicação de redes de apoio, da elaboração de um plano de segurança, de ações de reabilitação e reeducação.