38 resultados para Mortes violentas
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Nesse objeto o aluno irá aprender sobre o indicador de fecundidade, a diferença entre fertilidade de fecundidade, como é calculado esse indicador e sua utilidade para se estabelecer a expectativa de vida da população. Na sequência o aluno aprenderá sobre o indicador de Hospitalizações por Condições Sensíveis à Atenção Primária e Mortes Evitáveis com a lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Unidade 2 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O presente estudo constitui-se de um estudo exploratório e descritivo. A partir de dados preocupantes de suicídio ou tentativas de, no município em Lagoa da Prata - Minas Gerais, buscamos identificar, na revisão de literatura, como as intervenções para prevenção do comportamento suicida têm acontecido na Atenção Primária. Com os descritores suicídio, fatores de risco e Atenção Primária foram levantados os artigos de periódicos, livros, programas e demais materiais em bases de dados e bibliotecas. A análise do material estudado apontou que o suicídio é um fenômeno multidimensional, presente na sociedade e que acompanha a história da humanidade, no tempo e espaço, hoje de forma mais evidente, em uma sociedade que parece cultuar a morte. Inúmeros são os fatores de risco a desencadearem o desfecho do suicídio: saúde mental (desordens de humor, como a depressão; ou transtornos psicóticos como esquizofrenia); saúde mental associada ao abuso de substâncias como drogas e/ ou álcool; história familiar de suicídio; perdas (relacionamentos, saúde, identidade); eventos de muito estresse (pressão social, abuso sexual e ou corporal, instabilidade familiar, mudanças sociais, etc.); acessibilidade a métodos letais como armas de fogo; exposição ao suicídio (familiares ou amigos); problemas legais (prisão) e conflito de identidade sexual; dentre outros. Presentes nos mais variados contextos, esse fenômeno apresenta hoje índices crescentes, em decorrência do alarmante número de pessoas que põe fim à própria vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio ocupa o segundo lugar entre as mortes mais violentas do mundo e se torna um problema de saúde pública. O estudo levou a inúmeras observações, sendo possível elencar: no que se refere a tratamentos de prevenção de suicídio, que há uma relação direta entre redução de morbidades psiquiátricas e risco de suicídio; que ainda é incipiente o conhecimento sobre o valor preventivo nas diversas intervenções existentes; que uma pequena parcela de pacientes com risco de suicídio recebe tratamento adequado. Faz-se necessário ainda, o reconhecimento e identificação dos inúmeros fatores de risco e de proteção serem fundamentados em teorias capazes de compreenderem o comportamento humano. No Brasil o programa de saúde existente direcionado aos suicidas, em potencial, não é específico e nem eficiente. Não existem formação e preparação adequadas dos profissionais as Saúde da Atenção primária. Acredita-se que através de um trabalho, dos profissionais da Saúde da Atenção Primária, com mais conhecimentos acerca do suicídio e seus fatores de risco, é possível detectar suicidas em potencial e fazer o encaminhamento dos mesmos ao tratamento adequado, antes que tentam ou cometam o ato extermínio.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica representa um problema de saúde pública devido aos altos valores de incidência e prevalência bem como o impacto dos seus agravantes na população. Por se tratar de uma doença progressiva, os indivíduos gradativamente apresentam piora em seu estado de saúde desenvolvendo complicações ao longo da vida. A Unidade Básica de Saúde da Água Boa no Município de Santa Cruz de Salinas (MG) tem uma área de abrangência de 1.865 habitantes e 764 famílias cadastradas. O principal problema de saúde definido pela equipe de saúde da família foi o aumento de atendimentos de demanda espontânea por condições agudas de doenças crônicas não transmissíveis como a Hipertensão Arterial Sistémica. O presente trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção visando reduzir a incidência das complicações e mortes por hipertensão arterial sistêmica no município. O projeto foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira etapa foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema e, na segunda, a elaboração do plano de ação utilizando-se como base metodológica o Planejamento Estratégico Situacional. A proposta do plano, a partir da identificação dos principais fatores de risco e realização das atividades educativas reduzir a incidência das complicações e mortes, assim como melhorar a qualidade de vida da população com hipertensão
Resumo:
O objeto inicia declarando que doenças infecciosas como a otite e a diarreia são relevantes e merecem destaque no cuidado da saúde da criança. Mostra a otite média aguda (OMA) e as condições em que esta pode não precisar de antibióticos, mas também quais medicamentos são recomendados nos casos que precisam, e logo em seguida mostra a diarreia aguda e comenta que apesar do avanço incontestável na prevenção da sua complicação, ainda é um fator importante na morbimortalidade em menores de cinco anos. Mostra também a importância do aparecimento do Soro de Reidratação Oral (SRO) e seu papel na redução do número de mortes por diarreia no mundo. Discorre sobre a avaliação da gravidade dos sintomas, exame físico, Terapia de Reidratação Oral e detalha os procedimentos importantes. Por fim, lembra que ainda há a possibilidade dos médicos não fazerem a lavagem das mãos após cada consulta, e com isso o risco de adoecimento para os que forem atendidos na sequência dos casos de causa viral. Unidade 6 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto inicia ressaltando que o Diabetes Mellitus tipo II é uma das patologias mais comuns no dia a dia do médico de família. Menciona a importância do uso do PROGRAB, sistema que apresenta o número e a proporção de diabéticos da área de abrangência, além de outras informações. Enfoca que um importante na atenção ao portador de DM tipo II é o cálculo do risco que permitirá organizar a assistência desses usuários. Detalha que um dos principais objetivos da assistência aos portadores de DM tipo II é prevenir as complicações desta doença, pois tais complicações são responsáveis por muitas internações, mortes e perda da qualidade de vida, e ressalta a importância da relação médico-paciente nesses casos. Termina sintetizando pontos chaves na assistência clínica ao usuário portador de DM tipo II. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
A população idosa requer uma atenção especial, acompanhada de estratégias para a melhoria de sua qualidade de vida, com medidas promocionais de proteção específica. É importante que haja identificação precoce de seus agravos mais frequentes para sua intervenção. O idoso está suscetível a algumas situações de risco tanto em seu domicílio como fora dele. E dentro desses riscos destacam-se, neste material, as quedas, pois elas podem ter consequências graves; a depressão, que pode acarretar tanto a negligência no autocuidado como um suicídio; e o tabagismo, responsável pelas principais causas de mortes evitáveis no Brasil, e exemplo do infarto do miocárdio, doenças cerebrovasculares e câncer
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Tópico 1 – Indicadores de Saúde: Tipos e Aplicação O tópico apresenta a definição de indicadores de saúde diferenciando-os dos índices que têm múltiplas dimensões. Mostra que a qualidade dos indicadores depende de sua validade, confiabilidade, mensurabilidade, relevância e relação custo-efeito. São apresentadas as principais modalidades de indicadores, considerados fundamentais para a ação em saúde, de cujo planejamento depende o impacto esperado para reverter situações que oferecem risco à saúde, sendo usada exemplificação de casos. Também é mostrada a importância dos indicadores para os profissionais de ESF/NASF, ao conduzir o trabalho de planejamento e organização dos serviços de saúde, conforme os princípios do SUS. Tópico 2 – Indicadores de Mortalidade No tópico, é apresentado o uso, a importância, a fórmula e exemplos de cálculo, gráficos e exemplos de aplicação dos principais indicadores de mortalidade em saúde pública: Indicador de Mortalidade Proporcional por Causas Definidas; Indicador de Mortalidade Proporcional à Idade; Taxa ou Coeficiente Geral de Mortalidade; Taxa de Mortalidade Específica por Sexo, Idade, Causa; Taxas de Mortalidade Infantil e Neonatal; Taxa de Mortalidade Materna e sua importância mundial e nacional. É mostrado, também, como cada um desses indicadores tem usos específicos para diferentes tipos de ação em ESF/NASF. Tópico 3 – Indicadores de Fecundidade O tópico faz, inicialmente, a distinção entre os conceitos de fecundidade e fertilidade, para apresentar o uso e a importância dos indicadores de fecundidade que podem apresentar a taxa bruta, específica ou total, sendo essa última a mais usada. Também é apresentada a importância da utilização desse indicador no trabalho das equipes EFS/NASF, para planejar e orientar diversos tipos de ações em saúde. É mostrado que, a partir do cálculo desses indicadores, é possível detectar mudanças na estrutura etária da população brasileira associadas à queda dos indicadores de fecundidade. Tópico 4 – Indicadores de Hospitalização e Mortes Evitáveis Neste tópico, são apresentados os indicadores usados para quantificar as situações de internação por condições sensíveis à APS. É apresentada sua origem (década de 1990, EUA) configurando-os como instrumentos para medição da efetividade da APS, de vez que sua atuação eficaz deve evitar ou reduzir a quantidade e a frequência das hospitalizações, ou seja, quanto maior é a taxa de internação, menor é o acesso à APS, ou essa se caracteriza como de má qualidade. O tópico apresenta, também, a Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenção do SUS, fruto de estudos da Secretaria de Vigilância de Saúde do MS. Unidade 2 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) O tópico tem início com um histórico da coleta de dados sobre mortalidade, sobre a lenta evolução do processo, das lacunas existentes no passado, principalmente as relativas à causa das mortes. A seguir é apresentada a situação atual: o SIM, alimentado pelos dados obrigatórios da Declaração de Óbito (DO) – sua forma de organização e preenchimento; a coleta e disponibilização dos dados obtidos na DO; a relevância dos diferentes tipos de dados; as vantagens e limitações do SIM, sua confiabilidade em âmbito nacional e internacional; a exemplificação do uso do SIM em Santa Catarina; a importância e exemplificação do cálculo do Coeficiente de Mortalidade Infantil. Também é proposta a reflexão a respeito da relevância desse sistema de informação. Tópico 2 – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) O tópico apresenta o sistema brasileiro de coleta de dados sobre os nascidos vivos, a partir da Declaração de Nascimento (DN), por meio de diferentes blocos de informação: registro civil, localização, informações sobre a mãe, sobre a gestação, o parto e os dados da criança. Apresenta, também, as vantagens e limitações do SINASC, propondo uma reflexão sobre sua utilidade e relevância para o planejamento, desenvolvimento e execução de políticas públicas por parte das equipes ESF/NASF. É mostrado, finalmente, um exemplo de utilização do SINASC em Santa Catarina. Tópico 3 – Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) O tópico tem início tratando da obrigatoriedade de os profissionais de saúde e os responsáveis por estabelecimentos de saúde, públicos e privados, comunicarem, aos gestores do SU, casos suspeitos de determinadas doenças e agravos, cuja listagem é apresentada a seguir, mostrando a importância do SINAN para realizar diagnóstico dinâmico da ocorrência de eventos, monitorar situações, calcular taxas, subsidiar ações, indicar riscos e auxiliar o planejamento de modo geral. São apresentados, também, o histórico do SINAN e um exemplo de sua utilização em Santa Catarina. Tópico 4 – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde – (SIH-SUS) No tópico, é apresentado o histórico e a importância do conhecimento da taxa de internação para a ação corretamente direcionada em gestão de saúde. É explicado que a taxa foi criada para a apuração do número de internações na rede particular a serem pagas pelo SUS, não levando em conta as internações realizadas na rede púbica que, no entanto, corresponde a cerca de 70 a 80% do total. Outro ponto abordado são os problemas gerados pela grande quantidade de erros de preenchimento das fichas que contêm os dados. Apresenta-se, a seguir, o exemplo de sua utilização em Santa Catarina e a fórmula para o cálculo da taxa. Tópico 5 – Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) O tópico apresenta o SIAB, criado para armazenar e processar os dados coletados pelos agentes comunitários e demais integrantes de equipes profissionais de ESF, cuja utilidade e importância são fundamentais para a implementação da gestão em saúde, permitindo conhecer a realidade sócio sanitária da população, auxiliando o NASF no planejamento, execução e avaliação das ações. São apresentados os modelos de fichas utilizadas para a coleta de diversos tipos de dados, a forma e consolidação dos dados coletados em diferentes formas de relatórios que irão alimentar sistema, norteando a atuação dos gestores. Tópico 6 – Outros Sistemas de Informação de Saúde O tópico apresenta outros sistemas de informação que também fornecem dados para organizar e nortear a gestão de saúdo no Brasil: SIOPS, HIPERDIA, SISVAN, SI PNI, SINITOX, explicando a natureza e a importância de cada um. É explicado também como é possível, ao profissional da área, acessar esse dados a partir das secretarias municipais de saúde e qual a relevância do conhecimento dos mesmos para o trabalho consciente em saúde. Unidade 4 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Este material compõe o Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar (Módulo 5, Unidade 3), produzido pela UNA-SUS/UFMA. Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta alguns procedimentos referentes à hipertensão arterial sistêmica e obesidade em crianças, com enfoque na alimentação saudável, prevenção de mortes e agravos e também a avaliação e suspeita da Doença Renal Crônica.
Resumo:
Webpalestra sobre uso prejudicial de álcool, problema associado a 3,8% das mortes que ocorrem em todo o mundo. São abordadas questões relacionadas aos padrões de uso de álcool, à dependência química e aos tratamentos existentes para uso de risco e para dependência.
Resumo:
No último 31 de maio, comemoramos mais um Dia Mundial sem Tabaco. A campanha foi criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, e é mantida até hoje pelos países membros das Nações Unidas. De acordo com a OMS, o tabagismo é responsável por cerca de 5 milhões de mortes por ano em todo o mundo - somente aqui no Brasil são mais de 200 mil. Para se ter uma ideia, ele mata mais que AIDS, malária, tuberculose, crack, cocaína e heroína em conjunto, configurando-se como a maior causa evitável de doenças, invalidez e morte. Pesquisas da OMS apontam que ele é fator de risco para mais de 50 doenças, metade delas incapacitantes e/ ou fatais. Estima-se que 50% dos fumantes crônicos desenvolvam alguma doença relacionada ao tabaco ao longo da vida. Considerando todos esses números alarmantes, é possível compreender porque o tabagismo é visto como um grande problema de saúde pública. Entretanto, pensar em saúde pressupõe abarcar inúmeros conceitos, para além da perspectiva doença - cura. Saúde também é uma questão social, política e econômica, e uma temática complexa como a epidemia mundial de tabagismo envolve todos esses fatores. Por isso, o Telessaúde SC propõe, com essa reportagem, problematizar a questão do tabagismo em todas as suas nuances, para articularmos, não somente como profissionais da saúde, mas como cidadãos, soluções para reduzir os danos causados pelo hábito de fumar.
Resumo:
Desde a identificação do vírus Ebola há aproximadamente 40 anos, epidemias periódicas veem ocorrendo na África Central, particularmente em Uganda, Gabão, República Democrática do Congo, Sudão e Angola. Recentemente, em 2014, pela primeira vez, um surto é reconhecido e notificado no oeste Africano transformando-se na mais complexa, extensa e duradoura epidemia de Ebola já registrada na história. Investigação epidemiológica realizada com dados de registro hospitalares e entrevistas com pacientes e seus familiares sugere que os primeiros prováveis casos iniciaram em Guiné em dezembro de 2013, espalhando-se para Libéria e Serra Leoa, países onde ocorre mais intensamente a transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi notificada oficialmente do surto pelo Ministério da Saúde de Guiné em 21 de março de 2014. Seis países (Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América) notificaram pequeno número de casos importados dessa região e entre eles alguns apresentaram disseminação localizada, estando todos atualmente em situação controlada. A maioria das epidemias de Ebola anteriormente descritas ocorreu em pequenas comunidades, vilas ou cidades da África Central, localizadas nas proximidades das florestas tropicais. Apesar da alta letalidade relatada, envolveram uma população menor, contrastando com a presente, que abrange áreas rurais e urbanas, alcançando capitais, de grande contingente populacional. Há mais casos e mortes nessa epidemia do que em todas as anteriores somadas. Sua duração também tem caráter único, já ultrapassando um ano de seu início. As epidemias anteriores foram controladas em período aproximado de 2 a 5 meses. O grande movimento populacional entre fronteiras, através de estradas comuns que interligam esses países, relacionada à intensa atividade de comércio, contribuiu também para a disseminação do Ebola. Outros fatores significativos se relacionam à susceptibilidade da maioria da população, uma vez que essa foi a primeira epidemia a ocorrer na região e inexperiência dos órgãos de saúde responsáveis frente à epidemia de tamanho porte. Assim, a epidemia de Ebola que iniciou como crise de saúde para os três países envolvidos avolumou-se, transformando-se em crise social, econômica, cultural, humanitária e de segurança, com repercussão global. A estrutura do sistema de saúde já precária na região colapsou com o progredir da epidemia de Ebola, que levou à morte milhares de indivíduos, incluindo contingente significativo de profissionais de saúde, já em número inferior ao necessário para atender a população. Apesar desse cenário dramático e dos grandes desafios ainda presentes, muito se aprendeu durante o ano de 2014. Houve um ganho significativo de conhecimento no campo da patogenia e clínica da doença, repercutindo na melhor condução dos casos com melhora da sobrevida. Esforços e incentivos à pesquisa científica dirigida à produção de produtos médicos para prevenção e tratamento da doença foram desencadeados. Atualmente diferentes terapias e duas vacinas encontram-se em investigação. No contexto de um mundo globalizado, o impacto causado pelas doenças infecciosas emergentes e reemergentes não se restringe mais às localidades de origem e nem apenas ao setor saúde, repercutindo em todo o mundo, como temos presenciado nas últimas décadas e particularmente na presente epidemia do Ebola.
Resumo:
Tendo por objetivo principal a melhora no controle da Hipertensão arterial sistêmica em pacientes da população da Vila Rosa, diminuindo as complicações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, para melhorar o estado de saúde da população, o presente trabalho desenhou um projeto de intervenção focado na população com hipertensão arterial em pacientes jovens e adultos até 50 anos que tinham história de descontrole da hipertensão com alguns dos fatores de risco como obesidade, alimentação inadequada, sedentarismo, hiperlipidêmicos, fumantes e/ou com estresse. Foram organizadas atividades para atingir ou diminuir os fatores de risco que estavam submetidos estes, além de manter um tratamento farmacológico favorável segundo as necessidades de cada paciente. Entre as atividades estiveram dinâmica de grupos, exercícios físicos com acompanhamento, rodas de conversa sobre nutrição, projeto de desabituação do tabagismo, clínica de estresse e consultas programadas com o médico para a elaboração de esquemas terapêuticos para o controle da hipertensão e os lipídeos. Foi também aplicado uma entrevista antes e após a realização das atividades com questionário, exames de laboratório, valoração nutricional e aferimento da PA. Encontrou-se pacientes com níveis altos de lipídeos, obesos e sobrepesos com sedentarismo marcado, fumantes, alguns com muito estresse, ingerindo comidas salgadas, não tinham responsabilidade sobre o tratamento para a pressão arterial e muitos com níveis da PA altos. Nesta população alvo as atividades instigaram a mudança do estilo de vida de vários pacientes, muitos conseguiram o controle da PA, mudaram para alimentos baixo de sal, eliminaram o sedentarismo fazendo exercícios frequentes, diminuíram o peso, muitos diminuíram os níveis de lipídeos no sangue, melhoraram o estresse, muitos aderiram de forma mais consciente o uso dos medicamentos. Por consequência, estima-se no decorrer dos anos, a diminuição de complicações cerebrovasculares, cardiovasculares e renais, além disso a diminuição de mortes para uma melhor qualidade de vida desta população, mas sabe-se que este é um investimento a longo prazo, e que estes frutos demorarão ser colhidos. Este projeto pôde servir como orientação a essa ESF no enfrentamento dos fatores de risco e as mudanças no estilo de vida da população.
Resumo:
Pesquisas apontam que o número de mortes por violência ou acidentes com homens é maior quando comparado com mulheres nas mesmas circunstâncias. A população masculina não busca os serviços de atenção primária, iniciando seu atendimento em saúde através da atenção ambulatorial e hospitalar, tanto de média quanto de alta complexidade, acarretando em agravos da morbidade e consequentemente gerando maiores gastos para o sistema de saúde. Para tanto, o Ministério da Saúde cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. O objetivo deste projeto de intervenção foi organizar o acesso da população masculina na faixa etária de 20 a 59 anos às ações e serviços de saúde melhorando as condições de saúde desta clientela na cidade de Porto Murtinho-MS. Em Porto Murtinho um cronograma de ações foi desenvolvido e apresentado para a apreciação do secretário municipal de saúde e do prefeito. Após aprovado passou a ser incorporado na dotação orçamentária. O planejamento estava alinhado com o índice de morbimortalidade do município, contemplando educação em saúde nas doenças cardiológicas, metabólicas, doenças sexualmente transmissíveis, AIDS. Colocar em prática uma política desenvolvida e pensada para os homens não é tarefa das mais fáceis. Entraves burocráticos e a dificuldade de obtenção de recursos financeiros se mostram como barreiras a serem superadas com planejamento e colaboração dos envolvidos.
Resumo:
A assistência pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal. O objetivo principal é o acolhimento da mulher desde o início da gravidez, assegurando o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal. Atualmente, acrescenta-se um sentido mais amplio, incluindo os aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas como principais aspectos na redução da mortalidade materno-infantil. O Projeto de intervenção foi realizado na Unidade Básica de Saúde 02, equipe 5, em Santa Maria Sul. Durante o período de dezembro de 2014 a abril 2015. Dividiu-se o grupo em dois: grávidas e puérperas com os recém-nascidos. Do total de 32 gestantes que forem incluídas no projeto de intervenção 15 estavam na faixa etária de 19-26 anos. Das gestantes considerou-se alto risco obstétrico 8, baseando-se na idade menor de 18 anos e maior de 35 anos, doenças crônicas e doenças desenvolvidas durante a gestação.Fizeram-se palestras divididas por trimestres de gestação com todas as orientações de mudanças fisiológicas, alimentação e a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida com boa participação. Incentivou-se ao parto normal, mais a maioria foi cesáreas. Tivemos 18 puérperas o que representou um 56% do total de gestantes. Realizou-se a primeira consulta puerperal nos primeiros 7 dias e 1 visita domiciliar no mês. Agendou-se retorno aos 30 e 60 dias para todas as puérperas e a consulta de planejamento familiar foi feita aos 42 dias. Não tivemos morte materno-infantil. Desde que existam “qualidade e eficiência” da assistência prestada durante o “pré-natal”, parto e puerpério, muitas mortes maternas e infantis podem ser evitadas.