14 resultados para Meio Social

em Sistema UNA-SUS


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A condição de saúde bucal constitui fator de grande interferência na qualidade de vida dos indivíduos. A cárie dental e a doença periodontal representam as doenças mais prevalentes na população brasileira e as maiores causas de perdas dentárias, consequência que mais oferece impactos na qualidade de vida dos indivíduos, em todas as dimensões, seja física, funcional, nutricional e até mesmo psicossocial. Investigando os determinantes dos problemas bucais, pudemos encontrar na literatura uma gama de trabalhos, que evidenciam a influência marcante dos fatores sociais, econômicos e culturais, na distribuição desigual dos problemas de saúde bucal na população, com maior prevalência de doenças bucais na população menos favorecida. O contexto em que se inserem os indivíduos revelou-se um grande modulador dos hábitos e estilos de vida, assim como da percepção e do cuidado das pessoas com a sua saúde bucal. E, por isso, passou a ser considerado um importante instrumento de discussão nas políticas públicas de saúde. Com relação às mudanças ocorridas na Odontologia, nas últimas décadas, a prevenção ganhou destaque e o indivíduo passou a ter mais acesso aos serviços públicos de promoção à saúde bucal, prevenção aos agravos, recuperação da saúde bucal e reabilitação, através da incorporação das equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família. Tais ações podem contribuir para a redução das desigualdades de acesso aos serviços de saúde bucal e das práticas mais radicais, bem como possibilitam a melhoria da condição de saúde bucal dos indivíduos, podendo, assim, contribuir para a melhora do nível de qualidade de vida da população.

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O objetivo do presente estudo foi conhecer e discutir as condições bucais dos idosos atendidos na Unidade Básica de Saúde, conhecer as necessidades bucais e de planejamento de ações dos serviços de saúde bucal. Foi realizada uma revisão bibliográfica que possibilitou conhecer o que já existe na literatura sobre o assunto e as diferentes formas de análise realizadas. Estudos mostram que apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso à atenção odontológica necessita ser ampliado para a população idosa nos Programas de Saúde da Família, com a inserção da reabilitação protética nos serviços e o desenvolvimento de programas de saúde bucal para acamados. Conclui-se quanto a necessidade de aumentar o acesso dos idosos a ações de promoção de saúde de forma a garantir o seu bem-estar, a melhoria na qualidade de vida e da auto-estima, melhorando a mastigação, estética, além de contribuir para sua integração no meio social.

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O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma patologia que se define por intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade que pode variar, com início ou diagnóstico durante a gestação. No Brasil, estima-se prevalência de 2,4% a 7,2%, dependendo do critério utilizado para o diagnóstico. Diante disso, o objetivo deste estudo trata-se de verificar como se dá a assistência de enfermagem às gestantes com diabetes mellitus - Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Realizou-se uma revisão do tipo narrativa, com o propósito de sumarizar as pesquisas já concluídas e obter conclusões. Como resultado constatou-se que a gestante portadora de DMG deve ter acompanhamento realizado pelo obstetra e pelo enfermeiro, contudo por este último à assistência deve ser prestada de maneira mais rigorosa, pois é considerada uma gestação de alto risco. Assim, acredita-se que a gravidez para algumas pacientes possa trazer complicações para a sua saúde e para o feto, sendo necessária uma intervenção de enfermagem eficaz para o retorno dessa gestante ao seu meio social em boas condições físicas e psicológicas. Verificou-se que a prevenção, por meio do pré-natal, do DMG é o melhor caminho a ser seguido por uma gestante, pois favorece ao setor de saúde pública, relacionado gasto/benefício e a própria saúde da mulher e do feto, pois reduz o índice de mortalidade e risco de seqüelas no bebê.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus são doenças crônicas não transmissíveis com uma alta morbimortalidade no mundo moderno, devido a vários fatores genéticos, além da influência do meio social e ambiental sobre o indivíduo, e seus hábitos de vida. Estas duas doenças são fatores de risco importantes para doenças cardiovasculares, principal causa de morte na população brasileira, e constituem um verdadeiro problema de saúde para a atenção primária. A UBS Beira Rio do município Vitoria de Jarí-Amapá tem 4.156 usuários cadastrados na área adstrita, sendo identificados no arquivo de Hiperdia somente 116 usuários com hipertensão e 23 usuários com diabetes acompanhados na UBS. Considerando as estimativas populacionais da Planilha de Coleta de Dados do Ministério da Saúde disponibilizadas pelo curso, a cobertura da atenção encontrada foi de 18,4% e 14,7% respectivamente. Nessa perspectiva, realizamos um trabalho de intervenção em hipertensão arterial e diabetes mellitus na comunidade da área de abrangência da UBS, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde dos usuários com estas doenças crônicas na UBS Beira Rio, no município de Vitória do Jarí-Amapá. Desenvolvemos ações de organização e gestão do serviço, com acolhimento, atendimento e cadastramento dos usuários; monitoramento e avaliação, com registro em ficha espelho e verificação periódica; engajamento público, com atividades educativas e informativas para a comunidade; e de qualificação da prática clínica, com capacitação da equipe de saúde. Depois das 12 semanas de intervenção, com a realização das ações planejadas, elevamos a cobertura da atenção para 280 hipertensos (44,3%) e 79 diabéticos (50,6%) e melhoramos os indicadores de qualidade. Todos os usuários atendidos foram adequadamente cadastrados, tiveram o registro atualizado, avaliação clínica, laboratorial, do risco cardiovascular e de saúde bucal em dia, e receberam orientações sobre alimentação saudável, prática regular de atividade física, riscos do tabagismo e higiene bucal. Este trabalho de intervenção teve uma grande importância, primeiro para os usuários da comunidade, porque agora existe uma atenção diferenciada para hipertensos e diabéticos na UBS, evitando as complicações próprias destas doenças, em segundo lugar para o serviço, pois organizou o processo de trabalho no programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus e melhorou a qualidade de atendimento para estes usuários, e por último, para a equipe de saúde, que no processo de desenvolvimento do trabalho ficou mais capacitada e com mais coesão para um melhor trabalho na comunidade.

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O uso de substâncias psicoativas tem se tornado nos últimos anos um problema de saúde pública em todo o mundo, pois é cada vez maior o número de pessoas que utilizam destas substâncias e, consequentemente, percebe-se um aumento nos índices de acidentes automobilísticos, violência e transtornos sociais. Sabe-se que o uso precoce de drogas tem se tornado mais comum, evento decisivo no estabelecimento do vício. A adolescência é marcada como o período mais propício a isto, pois é a etapa da vida em que ocorre o desenvolvimento biopsicossocial. Vários fatores podem interferir para a formação psíquica de uma pessoa podendo ser o determinante de uma vida adulta saudável ou não. Dentre estes fatores destaca-se a família e a relação que é estabelecida entre os membros que a compõem, já que é entendida como a instituição responsável na transmissão dos valores sociais e também a responsável em alicerçar o desenvolvimento de cada individuo. O objetivo geral deste estudo foi o de levantar na literatura o uso de drogas ilícitas pelos jovens e adolescentes. Foi utilizada a revisão narrativa da literatura, consultando as bases de dados LILACS e SciELO e publicações do Ministério da Saúde. Os resultados encontrados sobre os fatores de risco foram: influência familiar, curiosidade, genéticos, culturais, ambientais, maior vulnerabilidade dos jovens, meio social, fácil acesso às drogas, ambiente violento, baixas condições socioeconômicas, baixa adesão a atividades religiosas e escolares. Percebeu-se que esta é uma etapa de autoafirmação onde grande parte dos usuários tem o primeiro contato com as drogas e por isso a necessidade de apoio e presença familiar que sirva de auxilio na tomada de decisões. Observou-se, também, que o SUS possui um programa de detecção precoce e atendimento ao usuário a fim de reinseri-lo na sociedade sendo as equipes de saúde da família a porta de entrada deste usuário no sistema.

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No território da ESF Feliciana Lage, a dispersão de receituário B1 e, portanto o número de usuários de psicotrópicos é um problema de saúde complexo, que atinge cerca de 6% da população total da área. O uso de psicotrópicos está relacionado a alguma morbidade ou benefício que a medicação ocasiona ao paciente. A morbidade e o meio social onde o indivíduo está inserido influenciam e são determinantes para esse número. Este trabalho representa um levantamento de dados e uma estratégia para o enfrentamento do uso abusivo e excessivo dessas medicações. Para atingir tal resultado foram definidos os nós críticos do problema: estresse e vulnerabilidade social, dependência do psicotrófico e carência de abordagem a essa população. Em seguida, foram definidos projetos para o enfrentamento destas dificuldades, que serão executados pelos membros da equipe de saúde da família.

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Cuidar da saúde masculina é um processo dinâmico, complexo e que requer uma atenção especial. Historicamente falando, as práticas de saúde voltadas à promoção e proteção da saúde não contém traços de prevenção ou cuidado específicos para o homem. E muitos são os fatores que contribuem para a predominância da vida masculina sedentária, estressante e alienada aos cuidados, seja pelo mito de que o homem tem de ser sempre forte ou pelo papel que este representa de arrimo do lar, e que muitas vezes não deixa espaço para o tratamento médico. No entanto, é função dos profissionais de saúde perceber os riscos situacionais aos quais todos os indivíduos estão propícios enquanto inseridos no meio social em que vivem. E, partindo desse pressuposto, esse trabalho teve como objetivo propor um plano de intervenção para aumentar o vínculo da população masculina do Município de Itaguara/Minas Gerais, onde se localiza a Unidade Básica de Saúde Wandy de Moraes Silva. Tal intervenção foi realizada mediante a criação de uma agenda de atendimento médico específico à saúde do homem, com consultas de abordagem às principais doenças andrológicas. Para a construção desse projeto foram utilizados trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), dentre outros. Os artigos disponíveis nessas bases de dados, além de publicações em livros e revistas médicas foram selecionados de acordo com sua relevância para construção deste trabalho com publicações no período de 2005-2014. O desenvolvimento do plano de ação voltado à saúde masculina intencionará facilitar a abordagem da temática saúde para com os homens atendidos pelo UBS Wandy de Moraes Silva. A partir de trabalhos educativos, visitas domiciliares e marcação de horários de consultas diferenciados, quer-se obter resultados positivos de crescimento no atendimento de cuidado e prevenção das doenças de maior acometimento nos homens, e também a estabilização dos atendimentos básicos, uma vez que a população masculina tende a estagnar na primeira consulta, não realizando, assim, um tratamento ou prevenção contínua.

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Tópico 1 – Organização Social O tópico analisa a relação entre o que somos e o modo de organização dos poderes hegemônicos mundiais nas diferentes épocas, mostrando a vinculação entre a organização da produção de bens e da economia aos processos de geração de doenças, a dependência em relação aos países hegemônicos e as características próprias de nossa sociedade, oriundas dos arranjos históricos e culturais específicos. Apresenta, também, a visão marxista da organização econômica, analisando ser o Brasil um país capitalista, no qual se procura hoje implantar um conceito de saúde ligado a políticas públicas, o que depende dos limites estruturais do Estado, uma vez que o poder do capitalismo garante cargos de comando nos três poderes e demais instituições sociais que garantam a reprodução do capital, independentemente do bem estar das classes trabalhadoras e dos excluídos. Tópico 2 - Um pouco da história social brasileira Neste tópico, se apresenta, inicialmente, as diferentes formas de conceber História: como uma sucessão de fatos narrados de um único ponto de vista, ou como uma construção permanente de possibilidades de mudanças. A partir dessa segunda perspectiva, é feita uma análise do processo histórico brasileiro, desde a intencionalidade de sua descoberta, até a tentativa de negação de lutas mais recentes, mostrando que a compreensão desse processo histórico ajuda a entender, no atual contexto de democratização, a opção pelo modelo de atenção proposto pelo SUS, concebendo a saúde como um direito social, sendo necessário que o profissional em Estratégia de Saúde da Família (ESF) entenda esse modelo de intervenção e a postura ideológica que lhe é implícita, de modo a engajar-se no trabalho por meio de um vínculo com a população, com o processo histórico de mudanças e com a defesa do SUS. Unidade 2 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Apresenta uma associação entre cidadania participativa e o cotidiano dos serviços de saúde, explora a relação entre saúde e democracia sob o enfoque da democratização dos serviços de saúde por meio de experiências. Reforça que a mobilização e participação popular no SUS fortalece o espaço público, se configurando em um dos mais dinâmicos eixos de fortalecimento da proposta do Movimento Sanitário.

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Neste trabalho aborda-se a promoção da saúde em um projeto social em uma comunidade do município de Patos de Minas. Apresenta registros em forma de gráficos e figuras que dão conta dos problemas apontados pela população, indicando as possíveis soluções por meio da priorização dos mesmos. Apresenta as estratégias de promoção à saúde que envolveram a participação efetiva dos moradores dos bairros e a atenção dos serviços da Prefeitura Municipal por meio de suas secretarias: Saúde, Desenvolvimento Social e Cultura. Também agrega a prestação de serviços da Polícia Militar e do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM. As mudanças sociais alcançadas estimulam a implantação de outros projetos sociais em diferentes áreas da cidade.

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A dengue configura-se um problema de saúde pública mundial, onde segundo a Organização Mundial de Saúde ocorre entre 50 a 100 milhões de infecções anualmente, em mais de 100 países. Cerca de 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil morrem. Em Ataléia ocorreu a primeira epidemia no segundo semestre de 2009. O objetivo do trabalho foi elaborar uma proposta de mobilização social para o combate a dengue, visando diminuir a incidência da dengue no município de Ataléia/MG. No decorrer do trabalho foi explanado sobre o agente etiológico, transmissão, ciclo de vida, período de incubação, manifestação clínica, caso suspeito de dengue, notificação e epidemiologia da Dengue. A proposta elaborada busca contribuir para a conscientizar a população para ampliar seus conhecimentos em relação à dengue e a sua corresponsabilidade no combate a doença, por meio da mobilização social. Elaborou-se a proposta em quatro etapas: Levantamento bibliográfico; Sensibilização da Secretaria Municipal de Saúde de Ataléia sobre a proposta de mobilização social para combate a dengue, Conscientização da população sobre a necessidade de realização da Mobilização Social, no qual foi buscado o apoio e Ações de mobilização em parceria com a população. Para o controle e erradicação da Dengue deve-se somar esforços do Governo, dos profissionais de saúde e da população.

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No Programa de Saúde da Família (PSF) é necessário conhecer a realidade das famílias em suas características econômicas, culturais e sociais para identificar os problemas de saúde e situações de risco da população para oferecer assistência integral à saúde dessa comunidade. A assistência multidisciplinar desenvolvida pelo PSF propicia um tratamento mais humanizado e busca construir junto com a comunidade uma sociedade melhor, resgatando os valores de família, respeito, amizade, confiança. Neste contexto, observa-se em nosso trabalho diário, o crescente aumento no bairro Céu Azul/BH, dos índices de violência e o alto número de óbitos ocorridos no bairro, no período de 2006 a 2008. Os dados confirmam a existência de um problema de abrangência nacional, já constatado por várias pesquisas, e que gera estudos e necessidade de criação e implementação de projetos sociais em todo o país: a violência. A violência pode ser entendida como um fenômeno que nasce e se perpetua por meio de problemas sociais e serve como um indicador negativo da qualidade de vida. Nessa visão atual ampliada de saúde, reconhecendo a violência como resultante das condições de vida e pela magnitude que representa como causa de morbidade e mortalidade passou a ser considerada como um problema de saúde pública. Neste contexto, os profissionais de saúde se veem na posição não só de atender às vítimas da violência social, mas também com o papel de elaborar estratégias de prevenção e superação de tais ocorrências, interagindo com a sociedade civil e com outros campos institucionais como a educação, os serviços sociais, a justiça, a segurança pública, com os movimentos sociais, etc, visando à promoção de uma sociedade cujos valores sejam firmados no respeito, cidadania e humanidade. Nesse trabalho, foi realizada uma revisão teórica sobre os temas violência e qualidade de vida, e analisadas algumas experiências de êxito onde os investimentos em segurança e educação foram usados como forma de reduzir a violência na população. Também foi realizado uma proposta de investimento financeiro em projetos sociais para o bairro, Céu Azul iniciando com uma sensibilização da comunidade local sobre os riscos pessoais e comunitários da violência em todas as suas formas - familiar, urbana, sexual, principalmente contra crianças, idosos e adolescentes e levando o conhecimento sobre as possíveis consequências físicas e psicológicas da violência, para buscarmos juntos as soluções possíveis em nosso ambiente de convívio. Concluímos que podemos implementar os poucos recursos já existentes, mas também criar um espaço de convivência utilizando uma área abandonada para construção, com apoio e participação ativa da comunidade, com trabalho voluntário e/ou remunerado, de um centro de convivência que possa oferecer a toda a população um espaço para promoção de atividades sociais, culturais, recreativas, ocupacionais, esporte e lazer, em um bairro tão carente destas iniciativas.

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López Pérez, Yanet. Melhoria da Atenção à Saúde dos Usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na ESF/UBS Nº7 Baixo do Meio, Guamaré/ RN. 2016. 108fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016. Nosso objetivo foi Melhorar a Atenção à Saúde das Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na Unidade Básica de Saúde Número Sete, Baixo do Meio, Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte. Realizamos a intervenção durante três meses, as ações realizadas foram baseadas no Caderno de Atenção Básica número 36 e 37- Estratégias para o cuidado da Pessoa com Agravo Crônico, Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica O cadastro destes usuários foram registrados na planilha de Coleta de Dados (Anexo A) no momento da consulta, a qual serviu para monitoramento e acompanhamento das metas e indicadores. Para registro das ações foram utilizados os Prontuários Clínicos individuais e a Ficha Espelho (Anexo B). Para alcançar os objetivos propostos foram estabelecidas metas e ações a serem desenvolvidas nos quatro eixos programáticos: Monitoramento e Avaliação; Organização e Gestão do Serviço, Engajamento Público e Qualificação da Prática Clínica. Dentro das metas propostas de 100%, houve ampliação da cobertura, melhora na qualidade a atenção aos usuários, melhora na adesão e registro das informações. Antes da intervenção nossa cobertura era 27,4% para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e 38,6% para Diabetes Mellitus (DM), nossa meta com este trabalho era abranger uma cobertura de 90% das pessoas com HAS e 85% com DM, foram cadastrados 306 usuários com HAS e 89 usuários com DM, conseguimos atingir a cobertura só em 68,6% para HAS e 70,1% para DM, em quanto ao exame clínico em dia de acordo com o Protocolo atingimos 121/122 pessoas com HAS que representava o 99,2% e 48/49 pessoas com DM, que representava o 98,0%, em quanto aos exames complementares em dia de acordo com o Protocolo atingimos 116/122 pessoas com HAS que representava o 95,1% e 47/49 pessoas com DM que representava o 95,9%, todos estes resultados foram do primeiro mês pois durante o segundo e terceiro mês foram atingidos o 100% de todos os usuários com HAS e DM que participaram da intervenção. Em quanto à prescrição de medicamentos da Farmácia Popular/ Hiperdia para as pessoas com HAS foram atingidos 120/122 que representava o 98,4% no primeiro mês, no segundo mês foram atingidos 236/238 pessoas com HAS que representava o 99,2% e no terceiro mês foram 304/306 pessoas com HAS que representava o 99,3%, em quanto as pessoas com DM em todos os meses foram atingidos o 100% dos usuários atendidos durante a intervenção.

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Resumo Acosta, Dainier Albelo. Melhoria da atenção às pessoas com HAS e/ou DM, na UBS Campo do Meio, São Francisco de Paula/RS. 2015, 96f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família)-Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o perfil sanitário mundial está se alterando rapidamente, especialmente nos países em desenvolvimento. Os conhecimentos sobre a natureza das doenças crônicas não transmissíveis, sua ocorrência, seus fatores de risco e populações sob-risco também estão em transformação. O aumento na incidência da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus na nossa Unidade Básica de Saúde e no Município em geral, tem gerado que tanto os recursos físicos como os humanos sejam insuficientes na obtenção de uma atenção oportuna e de qualidade para a população, provocando a consequente insatisfação dos usuários. Por isso, justifica-se a escolha do foco no Programa de HAS e DM para intervenção na UBS. A mesma está localizada na zona urbana do Município São Francisco de Paula-RS, no bairro Campo do Meio. A área de cobertura abrange um total de população de 1703 habitantes, dos quais temos um estimado de 252 usuários com HAS e 77 usuários com DM. A Intervenção tratou da melhoria da Atenção à HAS e DM em usuários com vinte anos e mais, residentes na área de abrangência da UBS anteriormente mencionada, foi desenvolvida durante os meses de abril a agosto de 2015. Participaram da intervenção 271 usuários de ambos os sexos, dentro da faixa etária com diagnóstico de DM e/ou HAS. Os registros de cada usuário, foram efetuados por meio do preenchimento da planilha de coleta de dados e ficha espelho fornecida pelo curso. Adotamos os programas de DM e HAS descritos nos Cadernos de Atenção Básica no 36 e 37 do Ministério da Saúde , Brasília, 2013. Concluímos a intervenção com 100% dos usuários portadores de HAS e/ou DM cadastrados no programa, foi realizado exame clínico apropriado e avaliação da necessidade de atendimento odontológico em 250 usuários com HAS (99,2%) e 76 com DM (98,7%). Os exames complementares foram realizados em 224 das pessoas com HAS (88,9%) e em 67 das pessoas com DM (87,0%). Realizamos também a busca ativa de 100% dos usuários faltosos. Ao finalizar a intervenção 241 (95,6%) usuários com HAS e 75 (97,4%) de usuários com DM, utilizavam medicamentos prescritos que constituem a lista de fármacos disponibilizados pela Farmácia Popular de Brasil (FPB). Receberam orientações quanto alimentação saudável, prática de atividades física, higiene bucal, avaliação de atendimento odontológico e risco do tabagismo 250 (99,2%) usuários com HAS e 76 (98,7%) de usuários com DM, na mesma porcentagem foi realizada estratificação de risco cardiovascular e adequado preenchimento da ficha de acompanhamento. Mesmo que os objetivos não tenham sido cumpridos na sua totalidade o Projeto tornou-se de extrema importância por ter a caraterística de levar a população educação em saúde e não só tratar o agravo já existente, isso é devido ao trabalho da equipe de forma integral.