29 resultados para Malformações-fetais

em Sistema UNA-SUS


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GOPAL, Yamil Benítez. Melhoria da Atenção à Saúde das Gestantes e Puérperas na UBS Congos, Macapá – AP.2015.155f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Este trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde Congos do Município Macapá, Estado Amapá, no período compreendido de janeiro a março de 2015. No âmbito da saúde pública a atenção pré-natal e o período do puerpério tem uma importância significativa, pois a mulher fica em maior vulnerabilidade biológica e psíquica para adquirir algumas doenças. A elevada incidência de Sífilis Congênita e da Hipertensão Arterial Sistêmica que são as principais causas de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil e neste caso, no Macapá- AP foi importante para que o tema fosse selecionado para se realizar uma intervenção. O objetivo deste trabalho foi melhorar a saúde das gestantes e puérperas; melhorando o atendimento e acompanhamento destas usuárias, tanto como os registros e fichas de acompanhamento/espelho com a qualidade que esta tarefa precisa. Trabalho foi realizado mediante um monitoramento constante dos registros das gestantes e puérperas em reuniões realizadas quinzenalmente, preenchimento das fichas espelhos, prontuários e planilha de coleta de dados. Além de oportunizar o acesso a exames físico e complementar médico e odontológico, e ainda ações de promoção e prevenção. No transcurso da intervenção foi possível cadastrar 28 gestantes para um total de cobertura de 90,3% e 12 puérperas todas elas atendidas no projeto para um total de 100%. Todas as usuárias sejam gestantes ou puérperas foram examinadas em um ambiente apropriado e foi realizada a estratificação do risco de cada uma delas. Só uma das gestantes não iniciou o pré-natal no primeiro trimestre o que representou uma cobertura de 96.4% e todas as puérperas (100%) foram avaliadas antes dos dez dias após o parto. Como parte das ações de promoção e prevenção em saúde todas as gestantes e puérperas receberam orientações sobre alimentação saudável, riscos do tabagismo e importância da higiene bucal. Foram alcançados resultados relevantes na participação e pontualidade das gestantes e puérperas as consultas e trabalhos com grupos de gestantes. Não tivemos mortes maternas, nem fetais, nem malformações congênitas, nem sífilis congênitas, nem intercorrências graves durante o período da intervenção. Tivemos sim um apoio muito grande da população durante toda a intervenção, o que foi de vital importância para garantir os excelentes resultados do projeto. A equipe ficou muito mais unida e realizando um trabalho de qualidade; integrando à rotina do serviço muitas das ações levadas a cabo durante a intervenção.

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Este objeto começa enfocando que uma atenção pré-concepcional, pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada implica entender o processo saúde/doença sob uma ótica que compreenda a pessoa na sua integralidade, singularidade e multidimensionalidade. Destaca que o cuidado humanizado no pré-natal é o primeiro passo para um nascimento mais saudável e que o cuidado pré-concepcional deve incluir ações relacionadas ao planejamento familiar, aos hábitos de vida e à prevenção de doenças. Enfatiza que, em consonância com o PHPN e a Política Nacional Obstétrica e Neonatal, a atenção pré-natal deve seguir alguns critérios, apresentados em uma animação sobre o tema. Lembra que evidências científicas atuais relacionam a realização da ultrassonografia no início da gravidez com uma melhor determinação da idade gestacional, detecção precoce de gestações múltiplas e má formações fetais. Traz indicadores do Sisprenatal e ressalta característica sobre o risco nas gestações. Detalha que fatores geradores de risco, de modo geral, podem ser agrupados, conforme o Ministério da Saúde, em quatro categorias, explicando cada uma delas. Finaliza lembrando que a unidade básica de saúde deve continuar responsável pelo seguimento da gestante, encaminhada a um nível de maior complexidade no sistema, podendo fazê-lo através de visitas domiciliares. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este objeto inicia destacando a preparação para o parto e os sinais do verdadeiro trabalho de parto. Lembra que é preciso reforçar os exercícios respiratórios e os métodos não farmacológicos para alívio das sensações dolorosas. Ressalta que os sinais do verdadeiro trabalho de parto são eliminação do tampão mucoso, contrações rítmicas (2 ou três em dez minutos) e rompimento das bolsas de água. Orienta que a gestante, se possível junto com o acompanhante, procure a maternidade levando os exames e a caderneta da gestante caso apresente tais sinais. Sobre urgência, enfatiza que mediante a constatação da falta de movimentação fetal, sangramentos e da ausência de batimentos cárdio-fetais, as gestantes devem ser encaminhadas à maternidade por escrito e com urgência. Reforça que a Equipe de Saúde da Família deve continuar acompanhando a mulher e dando atenção à sua saúde. Lembra questões quanto ao puerpério normal e ao patológico. Apresenta orientações para o aleitamento materno. Finaliza abordando a consulta puerperal e sua importância, repassando rotinas importantes sobre esse procedimento e o acompanhamento à saúde da mulher. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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gestante apresenta maior suscetibilidade ao surgimento de problemas bucais devido às alterações orgânicas e às mudanças de hábitos alimentares decorrentes da gestação e da qualidade da higiene bucal. Detalha que existem relatos de alterações no pH da saliva (tornando-a mais ácida) como sendo um dos fatores que predispõem e que podem levar ao surgimento de cárie dentária. Identifica outros fatores relativos a alterações hormonais e aumento da vascularização gengival. Salienta que muitas gestantes apresentam alta prevalência da doença cárie e faz uma apresentação sobre o assunto, ressaltando a questão da fluorterapia. Menciona fatores da gengivite e da periodontite. Reitera que, depois do nascimento do bebê, existe a tendência da mãe em esquecer-se de si mesma, negligenciando cuidados com sua saúde bucal, e que este fator deve ser abordado no atendimento. Considera a questão sobre os exames radiográficos intrabucais, que podem ser realizados durante a gestação, já que a quantidade de radiação a que a mãe é exposta é menor do que a necessária para ocasionar malformações congênitas mas que, porém, é preferível que não se faça radiografias durante o primeiro trimestre da gestação, por ser o período da formação do bebê, sendo o período mais indicado o segundo trimestre da gestação. Lembra que os exames radiográficos extrabucais rotineiros podem aguardar o período puerperal para serem realizados, sendo indicados à gestante apenas em casos especiais. Conclui enfocando que não existem riscos quanto à utilização da anestesia local, mas que em determinados casos é importante a avaliação do médico responsável para que, em conjunto com o dentista, avaliem o tipo de anestésico mais indicado. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este material compõe o Curso Autoinstrucional de Capacitação em Saúde Sexual e Reprodutiva 1, produzido pela UNA-SUS/UFMA e voltado para o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica - PROVAB. Trata-se de um recurso educacional interativo que aborda a vasa prévia, definida como sangramento dos vasos sanguíneos fetais que atravessam as membranas amnióticas passando pelo orifício interno do colo.

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Resposta sistematizada, com base em revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas e no papel ordenador da Atenção Básica à Saúde, para pergunta sobre riscos para o bebê decorrentes de artéria umbilical única. Destaca a importância do acompanhamento pré-natal com manutenção de consultas e exames regulares.

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A gravidez na adolescência, além de ser um problema de saúde pública e social, é, também, um problema que há anos observa-se, sendo de difícil solução. O Ministério da Saúde segue a convenção elaborada pela Organização Mundial da Saúde, que delimita o período entre 10 e 19 anos, 11 meses e 29 dias de idade como adolescência, e o situado entre 15 e 24 anos como juventude. O presente estudo pretende desenvolver medidas de ações preventivas contra a gravidez na adolescência, no município de Aragominas/TO, objetivando contribuir para a redução dos índices de gestações precoces e estabelecer um espaço de acolhimento multidisciplinar às adolescentes gestantes. Expõem-se a importância de uma assistência adequada ao pré-natal das gestantes adolescentes, diminuindo os riscos de complicações maternas e fetais. Tal projeto evidencia-se favorável, visto o benefício que será para a equipe e comunidade, objetivando a reestruturação da rede e diminuição de gestações na adolescência.

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Um bom acompanhamento no pré-natal e puerpério são cruciais para a prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais. A Razão da Mortalidade Materna é utilizada como indicador de avaliação de pobreza, iniquidade social, da cobertura e qualidade da atenção médico-sanitária da população. Em 2013 a razão de mortalidade materna no Brasil foi de 65,6 mortes por 100.000 nascidos vivos, sendo considerada alta. O presente estudo utilizou como público-alvo as gestantes e puérperas atendidas na Unidade Básica de Saúde de Vista Verde no município de Natal-RN. Trata-se de um estudo prospectivo intervencionista e tendo como objetivo principal a obtenção da melhora no acompanhamento do público alvo, alcançando pelo menos 95%, tanto para o pré-natal quanto para o puerpério, associado a uma melhoria na qualidade do serviço prestado. Teve como base o caderno de atenção básica e 2012 – Atenção ao pré-natal de baixo risco do Ministério da Saúde. Nos resultados os índices de cobertura que eram em torno de 39 gestantes (57,9%) no primeiro mês passando para 97,4% do número de gestantes esperados. Um fator limitante na intervenção foi à falta de estrutura que causou um déficit na qualidade do atendimento na área da saúde bucal. A intervenção, na Unidade Básica de Saúde de Vista Verde, resultou na ampliação da cobertura da atenção as gestantes e puérperas, melhoria da qualidade, no registro e envolvimento da equipe com esse grupo alvo.

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A intervenção direcionada à saúde da mulher é de suma importância ao considerarmos o fato de a saúde da mãe ser a futura saúde do bebê. A detecção precoce das doenças tanto maternas quanto fetais, é facilitada ao se realizar as consultas de pré-natal. A troca de experiências entre profissional e paciente é fundamental para promover a compreensão do processo de gestação. Preparar a mulher para maternidade, mantendo a sua saúde física e metal é a melhor forma de facilitarmos o vínculo entre mãe e bebê e entre paciente e profissional. Dar aos usuários essa atenção foi à forma de aproximarmos os profissionais da comunidade e a comunidade da unidade de saúde, de forma que a prevenção e a promoção de saúde passassem a ser aceitas como função dos profissionais, diminuindo a visão curativista do sistema de saúde. A Unidade de Saúde da Família Rio Pequeno está localizada na zona rural de Sinimbu/RS e conta com alguns profissionais de ESF. São 2500 pessoas residentes na área adstrita. O objetivo principal do projeto de intervenção é melhorar a qualidade no programa de pré-natal e puerpério para os residentes na área adstrita. O protocolo utilizado para amparar e guiar a intervenção será o Caderno de Atenção Básica nº05, do Ministério da Saúde, de 2006. Os dados obtidos através dos registros específicos e prontuário foram mensalmente revisados para análise dos indicadores. Na área adstrita da unidade há 25 mulheres gestantes, valores estes determinados por estimativa, já que não havia nenhum registro específico. Ao término da intervenção 6 puérperas (75%) e 11 gestantes (44%) foram cadastradas ao programa. Todas as usuárias cadastradas no programa, na faixa etária de 17 e 43 anos foram orientadas sobre aleitamento materno, cuidados com o recém-nascido, anticoncepção após o parto, o risco de tabagismo álcool e drogas na gestação, orientação nutricional, higiene bucal da mãe e do bebê e planejamento familiar. Apesar de não ter atingido as metas traçadas, através da intervenção foi possível identificar as deficiências do serviço, qualificar e uniformizar o atendimento às mulheres, criar registros específicos que possibilitam o controle contínuo e planejamento de novas ações.

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A atenção qualificada ao pré-natal é uma estratégia fundamental para a prevenção das mortes maternas e fetais, tanto no período gestacional quanto no pós-parto. Assim, esse trabalho teve como objetivo qualificar o programa de atenção a gestante e a puérpera na Unidade Saúde da Família de Pompeia, localizada no bairro de Pajuçara, município de Natal/RN. Trata-se de um estudo prático, quantitativo e avaliativo, se configurando numa intervenção com duração de três meses, sendo realizado neste período o cadastramento de todas as gestantes e puérperas residentes na área de abrangência da unidade, além de ser ofertado a essas mulheres atendimentos de pré-natal, puerperal e odontológico, focando todos os itens previstos no Caderno de Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco do Ministério da Saúde. Os resultados evidenciaram que é possível propiciar uma assistência de qualidade dentro da Estratégia Saúde da Família, tanto no pré-natal quanto no puerpério, ambos com cobertura de 100% no final da intervenção, sendo que para isso é imprescindível que haja formação de vínculo entre os profissionais da Unidade e as gestantes e puérperas a fim de melhorar a adesão das mesmas ao Programa de Assistência Pré-Natal. Contudo, no que tange a saúde bucal dessas mulheres, essa assistência ainda se encontra fragilizada, tendo em vista que apenas 15% das 41 mulheres realizaram a primeira consulta odontológica programática. Portanto, esses resultados reforçam a necessidade de um atendimento qualificado com bases nos conhecimentos teóricos adquiridos e fundamentados no processo de educação em saúde, bem como na necessidade urgente de se melhorar a assistência em saúde bucal, haja vista que ela também é importante para a manutenção do bem-estar do binômio mãe/filho.

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O presente estudo, através de revisão bibliográfica, retrata a assistência de enfermagem oferecida às gestantes na realização do pré-natal. Tem como objetivos ressaltar a importância do acolhimento da gestante e sua família a fim de identificar riscos maternos e fetais durante a gravidez e realizar orientações quanto às mudanças físicas e emocionais que ocorrem nesse período. A atuação da enfermagem na realização do pré-natal tem sido fundamental para a melhoria da assistência às gestantes, pois, favorece o aumento da cobertura pré-natal e tem contribuído significativamente para a humanização da assistência prestada.

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A taxa de mortalidade infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a análise da situação de saúde das populações. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade infantil e fetal de residentes no município de Viçosa, MG, no período de janeiro de 2008 a julho de 2011. Foram utilizados dados secundários sobre óbitos infantis e fetais e de nascidos vivos do município, obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e nas fichas resumo das investigações realizadas pelo Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI). Os resultados do estudo evidenciaram que, apesar de baixa, a TMI vem apresentando tendência de aumento. Evidenciou, ainda, que houve maior ocorrência de óbitos no período neonatal, indicando problemas relacionados à atenção ao pré-natal e ao parto. Sobre os óbitos fetais, chamou atenção a incompletude de dados sóciodemográficos e o alto percentual de óbitos por causas mal definidas. Do total de óbitos infantis ocorridos 55,8% foram considerados evitáveis por ações dos serviços de saúde. Neste sentido é importante reforçar o papel dos comitês na investigação, avaliação, recomendação de medidas aos órgãos e instituições competentes, visando à redução da mortalidade infantil e fetal e correção das estatísticas vitais.

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Trata-se de um estudo onde, após o diagnóstico situacional de saúde do Centro de Saúde Campo Alto/Tropical, foi verificada a necessidade da implantação de um grupo de gestante. Durante a gestação, a mulher passa por diversas mudanças corporais, hormonais e psicológicas que podem gerar ansiedade e medo tanto na mulher, como em seus familiares mais próximos. Uma boa forma de enfrentar esses medos e ansiedade é através do Grupo de Gestante. Um ambiente em que as mulheres podem compartilhar seus anseios e, principalmente, esclarecer dúvidas e aprender, de forma correta, sobre as principais intercorrências que podem ocorrer durante a gravidez e os manejos com um recém-nascido. Cerca de 25% do número de gestações apresentam algum tipo de risco para o binômio mãe-filho, e em 90% das mortes fetais/maternas podem ser prevenidas. O objetivo desse trabalho foi apresentar uma proposta de fortalecimento do grupo de gestante na equipe saúde da família da Unidade Básica de Saúde Campo Alto/Tropical e encontrar, como forma de reduzir os óbitos materno/infantil por causas preveniveis, através do conhecimento e educação permanente em saúde.

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Este trabalho tem como objetivo propor um plano de ação para focar a importância de realizar as consultas de pré-natal na unidade de saúde. Estas ações servem para orientar a mulher e família da importância da realização das consultas, para diminuir o risco habitual. Se em alguma consulta de pré-natal apresentar alguma intercorrência, se possível realizar intervenções e preparar para o momento do parto. E quando em uma consulta de pré-natal for identificada alguma alteração, o profissional médico ou enfermeiro tem como buscar soluções que se façam necessárias para mãe e filho, intrauterino ou no momento do parto. Algumas situações servem apenas para preparar a mãe e seus familiares, para chegada de uma criança com malformações em geral. Foi realizada uma busca nas bases de dados, Lillacs e SciELO, procurando artigos em português que definissem o termo "pré-natal, parto, gestação" entre 1988 e 2011. Alguns manuais do Ministério da Saúde também foram utilizados por conterem informações pertinentes ao tema. Após esta análise, os assuntos foram agrupados e foi feito uma crítica das informações coletadas. Com a realização deste trabalho, pude colocar o plano de ação na unidade de saúde em que trabalho, e avaliei, que muitas gestantes e familiares, não tinham consciência da importância da realização de pelo menos 7 consultas de pré-natal.

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A toxoplasmose tem importância médica de destaque na gravidez devido ao risco de infecção fetal. Em geral, a doença congênita é oligossintomática e a chance de transmissão aumenta com o avançar da gravidez, quando o impacto da infecção no feto é menor, mas pode evoluir com sequelas tardias, como cegueira, surdez, retardo mental e psicomotor. Se adquirida no início da gestação a doença pode ser devastadora, acarretando desde abortos a óbitos fetais, causados principalmente por graves lesões inflamatórias na placenta e no sistema nervoso central (SNC). A população que faz parte da área de abrangência da unidade de saúde PSF4 - Unidade Básica de Saúde da Família Bolívar José Santana (Canápolis - MG) possui condições econômicas, em sua média, desfavoráveis, e é observada, de forma geral, uma necessidade de abordagem das gestantes quanto a sua vulnerabilidade em relação à toxoplasmose. A cidade de Canápolis não possui informações que possibilitem quantificar ou descrever estatisticamente este processo. Assim, a susceptibilidade das gestantes em relação ao Toxoplasma gondii mostra-se um problema relevante através da observação ativa e contínua na rotina da UBS. Este projeto visa elaborar um plano de intervenção visando interromper atitudes de risco entre gestantes susceptíveis a Toxoplasmose. O projeto foi desenvolvido baseado na observação diária da unidade, discussão com a equipe de saúde e anotações do motivo que levavam as gestantes a procurarem a unidade de saúde, entre os meses de abril e julho de 2015 no município de Canápolis. Foi também realizado levantamento bibliográfico de artigos científicos, livros e textos indexados sobre o tema a partir dos descritores: toxoplasmose congênita, saúde coletiva, gestante, saúde da mulher, susceptibilidade. Para a elaboração do plano de intervenção foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Concluiu-se que o plano de ação viabilizou a execução de ações preventivas para a Toxoplasmose Congênita e, por conseguinte, todas as sequelas e implicações que a doença traz para o concepto e a família.