59 resultados para Insuficiência cardíaca : Diagnóstico

em Sistema UNA-SUS


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Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão Clínica de Doenças Não Transmissíveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contínua com avaliação de metas e resultados.

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A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é caracterizada por significativa hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE), sem uma causa óbvia como hipertensão arterial ou estenosa aórtica. A doença acontece na proporção de 1:500 na população geral e tem caráter genético, com herança autossômica dominante. Muitos pacientes são assintomáticos, mas outros apresentam sintomas de insuficiência cardíaca diastólica, dor anginosa, síncope e morte súbita. Os achados característicos da CMH só podem ser obtidos através de um ecocardiograma realizado por um profissional com experiência com a doença, e são: 1. A hipertrofia assimétrica, que afeta o septo interventricular de maneira desproporcional às outras regiões do VE; 2. Uma obstrução dinâmica na via de saída do VE (gerando um gradiente sistólico). A avaliação inicial do paciente deve incluir um exame clínico detalhado, o ECG de 12 derivações e o ecocardiograma. Como muitos portadores de CMH são assintomáticos, o médico da atenção primária à saúde deve suspeitar do diagnóstico diante de um paciente com histórico familiar de morte súbita precoce, achado de sopro cardíaco como descrito acima, ou um ECG (realizado como rotina ou com outra finalidade) com sinais de sobrecarga ventricular esquerda, na ausência de hipertensão arterial sistêmica. O ecocardiograma deve ser solicitado nesses casos, e é importante que a hipótese de CMH conste do pedido médico, para que o exame seja feito com os devido detalhamento.

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Curso da atenção domiciliar que apresenta as principais situações clínicas comuns em adultos, descrevendo o manejo dos pacientes na atenção domiciliar e reforçando o papel do cuidador como parte fundamental da equipe de cuidado. São apresentadas as seguintes situações clínicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, coronariopatia, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca, hanseníase, SIDA, malária, tuberculose, infecção do trato urinário, osteomielite, pós-operatório em ortopedia, transtornos psiquiátricos, abordagem ao usuário de álcool e outras drogas, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica. Em cada uma das situações são tratados os aspectos conceituais, o diagnóstico, o manejo na atenção domiciliar, as orientações que devem ser fornecidas ao cuidador, o plano de alta na atenção domiciliar e quando referenciar para outros serviços.

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Unidade didática do curso "Abordagem domiciliar de situações clínicas comuns em adultos", da atenção domiciliar, que abrange a abordagem ao paciente com coronariopatia, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca. Trata dos aspectos sobre o conceito, fisiopatologia, diagnóstico, avaliação, manejo dos pacientes e plano de alta além de orientações da equipe para o cuidador/paciente/familiares na tentativa de evitar complicações e informar sobre a evolução da doença crônica e reconhecimento de quando a equipe deve referenciar o caso para a rede de serviços de saúde.

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Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação mais frequente é no esclarecimento da dor torácica. Além de diagnóstico, o teste ergométrico fornece informações prognósticas e sobre a capacidade funcional do paciente, as quais norteiam a necessidade de novos exames e o tratamento da doença. Entretanto, o teste NÃO deve ser utilizado no rastreamento da doença isquêmica em indivíduos assintomáticos, porque nesse contexto o exame tem baixa acuidade diagnóstica: um resultado “positivo” será, mais frequentemente, um falso positivo, gerando ansiedade, uma propedêutica adicional desnecessária e tratamentos incorretos, com custos e riscos indesejados. O médico deve estar atento ao conceito de prevenção quaternária, definida como a detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-los de intervenções médicas inapropriadas. O teste ergométrico tem maior valor diagnóstico quando a probabilidade pré-teste de doença isquêmica for moderada. O médico deve estimar essa probabilidade antes de solicitar o exame, e esta estimativa simples pode ser feita através das seguintes variáveis clínicas: sexo / idade do paciente e características da dor torácica. A melhor indicação acontece nos pacientes com probabilidade intermediária, geralmente aqueles acima dos 40 anos, com dor torácica típica ou atípica, que tenham um ECG basal interpretável e um bom nível de atividade física. As principais contraindicações para o teste de esforço são: insuficiência cardíaca em classe funcional III ou IV (NYHA), pericardites ou miocardites agudas, estenose aórtica grave sintomática, doenças febris e a hipertensão não controlada (com níveis superiores a 200/100 mmHg). Alguns pacientes com dor torácica apresentam limitações para a realização de esforço físico, ou um ECG não interpretável, e nesses casos um método de imagem (cintilografia ou ecocardiograma) associado ao estresse farmacológico podem substituir o teste ergométrico no diagnóstico da doença isquêmica. O esforço físico é, entretanto, o melhor método provocativo para isquemia, e deve ser preferido, sempre que possível.

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A Hipertensão é uma doença com elevada incidência na população Mundial, estimando-se em cerca de 25% dos adultos na população Brasileira, chegando a 50% após os 60 anos e 5% nas crianças e adolescentes, tendo elevada mortalidade e morbilidade, sendo considerado o principal factor de risco independente e linear para as doenças cardiovasculares, principal causa de mortalidade nos Países industrializados.O controle adequado e bem conduzido, tem um grande impacto na redução de mortalidade e da morbilidade, reduzindo a incidência de 40% dos AVC, 25% dos Infartos de Miocárdio, 50% da Insuficiência Cardíaca, portanto com grande repercussão social e económica.Como tal deve ser uma prioridade da Atenção Básica com diagnóstico precoce e atempado com controle essencial para diminuição dos agravos e mortalidade.Propomos um Plano de Intervenção na UBS do Dom Bosco de Ji-Paraná, com a equipe de PSF-2, com o objetivo de melhorar o cadastro e controle dos Hipertensos, partindo dos dados actuais, fazendo busca activa, com acções na área coberta, campanhas educativas, agendamento facilitado de consultas, aumento da adesão a hábitos de vida saudáveis, prevenção dos factores de risco, correcção e monitoramento da terapêutica, estratificação do grau de risco, com avaliação comparando os índices apresentados, antes e depois da intervenção, com melhoria da qualidade de vida da população da área de abrangência da UBS Dom Bosco.

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A hipertensão arterial é uma crônica, não transmissível, de início silencioso com repercussões clínicas importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares, acompanhados freqüentemente de co-morbidades de grande impacto para os indicadores de saúde da população. Pode evoluir para complicações nos sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficiência renal, acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Tendo em vista o grande número de pessoas hipertensas na área de Abrangência da Unidade Básica de Saúde Morada do Rio em Santa Luzia, pressupõe-se que o risco de acometimento renal poderá ser grande. Assim, surgiu o meu interesse em aprofundar meus conhecimentos sobre o acometimento da função renal nos portadores de hipertensão arterial. O objetivo, deste estudo, foi o de identificar, por meio da revisão narrativa da literatura nacional, o acometimento da função renal nos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Foi feito um levantamento na base de dados LILACs e também no Scielo, além de manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. O resultado encontrado foi que a hipertensão, uma vez diagnosticada e com o passar do tempo, pode causar lesões agraves no sistema renal assim também um paciente com diagnóstico de doença renal pode ter sua pressão arterial elevada devido às alterações fisiológicas renais. A pressão arterial é comum em todas as formas de nefropatia, congênita ou adquirida, e quando presente, acelera a perda de função renal e frequentemente estabelece um círculo vicioso no qual a pressão elevada piora o dano renal e consequentemente eleva a pressão arterial. As pessoas com maior risco de ter doenças nos rins são aquelas que têm: diabetes, pressão alta, pessoas com doença renal na família, idosos, pessoas com doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial e a insuficiência renal podem estar interligadas de duas maneiras: a hipertensão arterial, quando em fase maligna, pode levar a nefroangiosclerose por endarterite obliterante e arteriolite necrotisante; e quando está em forma benigna pode levar ao quadro de nefrosclerose hipertensiva e perda progressiva e lenta da função renal. A importância do trabalho em equipe se mostra numa assistência humanizada e centrada no paciente, educação em saúde, organização do processo de trabalho, controle social das ações e serviços de saúde e que tem efeitos positivos no estado de saúde dos indivíduos famílias e comunidades. É um desafio implementar a Estratégia da Saúde da Família de forma plena considerando as especificidades de cada área de abrangência.

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A presente proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema da hipertensão arterial sistêmica em adultos com idade entre 30 e 40 anos atendidos no Programa Saúde da Família Sinésio Brum de Loyola, do Bairro Santa Cruz, localizado no Município de Caratinga/MG. Tal doença é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados da pressão arterial, frequentemente ligada ao aparecimento de doenças do coração, a exemplo do infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca, causadora, ainda, de acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira, amputação de membros e, até mesmo, óbito do indivíduo hipertenso. Por desenvolver-se, na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ser propostas ações resolutivas e pertinentes para a sua redução e controle e, consequentemente, das diversas patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizado uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações dos últimos 12 anos, obtidas através da Biblioteca Virtual em Saúde, do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, da Literatura Internacional em Ciências da Saúde, do Scientific Electronic Library Online e do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva e das propostas de Campos, Faria e Santos. O controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.

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A Hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca e doença renal terminal. Esses agravos são importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social. No atendimento dos pacientes hipertensos, percebemos que muitos pacientes não tem seus níveis pressóricos controlados porque não aderem ao tratamento. Alguns não compreendem a forma de usar a medicaçãoe outros não entendem a importância dessa enfermidade. No Brasil, os profissionais atuantes na rede básica de saúde têm envidados esforços no sentido da prevenção e controle da Hipertensão arterial sistêmica. No entanto deparam com a pouca adesão ao tratamento como é o caso dos usuários de saúde no município de Juvenília - Minas Gerais.O presente estudo centra-se na Hipertensão Arterial Sistêmica e tem como público-alvo os usuários hipertensos assistidos pela Estratégia de Saúde da Família "Saúde e Esperança" da cidade de Juvenília, Minas Gerais. Neste trabalho, será apresentado o Plano de Ações proposto para intervir no problema identificado por meio do Diagnóstico Situacional e que foi priorizado: "Dificuldade de adesão ao tratamento anti-hipertensivo".

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível, silenciosa, de alta prevalência, cujo diagnóstico e controle são imprescindíveis no manejo de graves moléstias, como insuficiência cardíaca congestiva, doenças cerebrovasculares, infarto agudo do miocárdio, neuropatia hipertensiva, insuficiência vascular periférica e retinopatia hipertensiva. É considerada como uma doença multifatorial, o desenvolvimento desta em uma pessoa que tenha predisposição genética esta associada ao ambiente na qual a pessoa está inserida, em uma pessoa que nasce com a predisposição genética o desenvolvimento da HAS dependerá, basicamente, do seu estilo de vida.Tendo como objetivo elaborar um Projeto de Intervenção para melhorar a adesão ao tratamento e prevenir as complicações do paciente hipertenso. Foi desenvolvido na Unidade de Atenção Primaria de Saúde (UAPS) Denilma Bulhões do município Chã Preta, estado de Alagoas. Prévia revisão da literatura do tema do estudo,realizou-se um estudo observacional descritivo transversal sobre o comportamento da doença em 106 pacientes afetos maiores de 60 anos, avaliando fatores de risco presentes como avaliação nutricional, idade, sexo, realização do tratamento e nível de conhecimento, foi elaborado um projeto educativo dirigido aos pacientes hipertensos para elevar o conhecimento de aspectos importantes para o controle da doença e melhora da qualidade de vida.

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A Equipe de Saúde Rosa, com sede na unidade básica de saúde (UBS) Duarte Henrique de Freitas, localizada no centro comercial/urbano de Jaboticatubas/MG, tem uma população adstrita de 3.256 usuários, composta em sua maioria por adultos e idosos, de acordo com o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Um dos problemas mais importantes encontrados no Diagnóstico Situacional realizado na Unidade Básica de Saúde foi o acompanhamento inadequado dos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição clínica multifatorial, definida por níveis elevados de Pressão Arterial (PA) que em geral resulta em lesões de órgãos alvo e aumento do risco cardiovascular. Não existe qualquer cadastro dos pacientes hipertensos da equipe Rosa ou qualquer plano de acompanhamento para esses usuários. O objetivo desse trabalho, escolhido juntamente com a equipe de saúde Rosa, é a criação de um arquivo dinâmico com o cadastro de cada paciente com HAS dentre os adstritos, incluindo identificação, classificação quanto ao risco cardiovascular, por ser esse o fator de risco mais facilmente identificável e corrigível para doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP), acidente vascular encefálico (AVE), entre outras. Esse instrumento servirá como guia para o acompanhamento individualizado e escolha de intervenções preventivas como grupos de atividades educativas em saúde com esclarecimento e encorajando hábitos alimentares e comportamentais para prevenção e controle da HAS, assim como orientar a terapêutica. Esse projeto contribuirá especialmente para melhoria da qualidade de vida da população sob responsabilidade da Equipe Rosa, reduzindo agravos e promovendo saúde.

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O município Ribeirão das Neves está situado a 32 km da capital do estado Minas Gerais (MG). É parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da qual ocupa 4,1% da área. Tem uma população estimada de 322.659 habitantes. Em relação à saúde, os moradores são atendidos por 76 unidades do Sistema Único de Saúde, em três macrorregionais: o distrito de Justinópolis, a regional Centro e a regional Veneza. A Equipe de Saúde da Família Fazenda Castro atende, no Bairro Metropolitano, área II da regional Veneza, a 1.154 famílias cadastradas e um total de 4.563 pessoas. Nessa população, 383 pessoas são hipertensas. A hipertensão arterial é um importante fator intermediário das doenças cardiovasculares e sem tratamento acelera o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, doenças coronárias, angina, infarto agudo do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e trombóticos e insuficiência renal. Devido à alta porcentagem de pacientes com esse diagnóstico e em nossa área de abrangência foi proposto um projeto de intervenção para melhoria da atenção e da qualidade de vida das pessoas com hipertensão arterial na comunidade atendida pela equipe. Esse trabalho apresenta um diagnóstico da situação de saúde da comunidade, e a caracterização da hipertensão arterial como problema prioritário. Como metodologia é apresentada o Planejamento Estratégico Situacional. Esse trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre Estratégia Saúde da Família, hipertensão arterial sistêmica, hipertensão arterial: fatores de risco / estilo de vida. Na proposta de intervenção são apresentadas ações sobre quatro nós críticos, ou fatores causais do problema prioritário: (1) hábitos e estilos de vida inadequados; (2) baixo nível de informação da comunidade sobre a hipertensão arterial; (3) deficiente estrutura dos serviços de saúde e (4) inadequado processo de trabalho da equipe de saúde para atenção às pessoas com hipertensão arterial.

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A presente proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema da hipertensão arterial sistêmica em adultos atendidos na Unidade Básica de Saúde de Ponte Dos Ciganos, localizada na zona rural do município de Coração de Jesus-MG. Tal doença é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados da pressão arterial, frequentemente ligada ao aparecimento de doenças do coração, a exemplo do infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca, causadora, ainda, de acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira, amputação de membros e, até mesmo, óbito do indivíduo hipertenso. Por desenvolver-se, na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ser propostas ações resolutivas e pertinentes para a sua redução e controle e, consequentemente, das diversas patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizado uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações obtidas através do Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, Biblioteca Virtual em Saúde, do Scientific Electronic Library Online e do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva e das propostas de TIMERMAN, BERTOLAMI e FERREIRA. O controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.

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A Hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca e doença renal terminal. Esses agravos são importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social. No atendimento dos pacientes hipertensos, percebemos que muitos não têm seus níveis pressóricos controlados e tem baixa adesão ao tratamento; outros não compreendem a forma de usar a medicação e não valorizam a importância dessa enfermidade. No Brasil, os profissionais atuantes na rede básica de saúde têm envidados esforços no sentido da prevenção e controle da Hipertensão arterial sistêmica. No entanto deparam com a pouca adesão ao tratamento, como é o caso dos usuários de saúde no município de Januária - Minas Gerais. O presente estudo centra-se na Hipertensão Arterial Sistêmica e tem por objetivo melhorar a adesão ao tratamento dos usuários hipertensos assistidos pela Estratégia de Saúde da Família do Bairro Boa Vista da cidade de Januária, Minas Gerais. A metodologia constou do diagnóstico situacional, quando foi priorizado intervir no problema: "Dificuldade de adesão ao tratamento anti-hipertensivo". Em seguida foi realizada revisão bibliográfica e elaborado Plano de Ação para intervir nos cinco nós críticos identificados: Nível de informação (não compreendem a importância dessa enfermidade); Hábitos e estilo de vida da população (tabagismo, sedentarismo, alimentação rica em sal); Pressão social (desemprego); processo de trabalho da equipe de saúde (pouca informação ao usuário; falta de grupo operativo); estrutura dos serviços de saúde (falta equipe multidisciplinar, indisponibilidade de exames pelo SUS). Com a implantação das ações previstas, a serem desenvolvidas pela equipe local de saúde, espera-se como resultados ampliar a adesão dos hipertensos e melhorar a qualidade do tratamento oferecido.

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A presente proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em adultos com idade entre 30 e 40 anos atendidos no Programa Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde São Lucas na cidade de Uberlândia - Minas Gerais. A HAS é uma condição clínica multifatorial que se caracteriza por altos níveis da pressão arterial, ligada ao aparecimento de doenças do coração, como exemplo o infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Pode causar ainda acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira, amputação de membros e, até mesmo, óbito do indivíduo hipertenso. Por desenvolver-se, na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ser propostas ações resolutivas e pertinentes para a sua redução e controle e, consequentemente, das diversas patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizada uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações dos últimos 10 anos, obtidas através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed, RIMA, SciELO e EBSCO. Assim, tendo em vista que o controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e que principalmente deve pautar em proporcionar empoderamento para que o usuário tenha um cuidado continuado, a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.