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em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo a elaboração de uma proposta de intervenção para a redução das gestações não planejadas entre as mulheres em idade fértil do bairro São Geraldo II, área de abrangência da ESF São Geraldo II, município de Montes Claros, Minas Gerais. A relevância deste tema decorre pelo fato das gestações não planejadas acarretarem diversas consequências desfavoráveis. Através do diagnóstico situacional da área de abrangência foi feito levantamento de problemas, sendo eleito para proposta de intervenção aquele prioritário. O plano de intervenção foi embasado no planejamento estratégico. Realizou-se levantamento bibliográfico utilizando bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período 2004 e 2014, com os seguintes descritores: Enfermagem; Planejamento Familiar; Gravidez não planejada. Os resultados apontaram os seguintes nós críticos: Baixa captação das mulheres em idade fértil e sexualmente ativas para participarem do planejamento familiar; Ausência de ações de educação em saúde nas escolas voltadas a educação sexual; Baixa capacitação da equipe em relação ao planejamento familiar; Ausência de instrumentos para monitoramento das ações relativas ao planejamento familiar; Baixo nível de informação sobre os métodos contraceptivos; Escassez de contraceptivos orais/ injetáveis nas farmácias. A partir destes nós foram propostas operações que possibilitarão a gestão do problema levantado de modo a atingir o objetivo supracitado. Conclui-se que a equipe precisa se responsabilizar pelo cuidado às mulheres envolvidas nesse processo, enquanto que, em contrapartida as mulheres se tornem protagonistas no cuidado de sua saúde no intuito de reduzir o número de gestações não planejadas e suas consequências.
Resumo:
O risco reprodutivo se encontra associado à vulnerabilidade que apresentam alguns grupos de pessoas na comunidade como são as mulheres em idade fértil. Realizou-se uma investigação com as mulheres com risco reprodutivo Campo de Santana durante o ano 2014, com o objetivo de fazer uma intervenção educativa para melhorar o manejo do risco reprodutivo. O projeto se desenvolveu em três fases: uma primeira diagnóstica, descritiva, para identificar as mulheres com riscos reprodutivos e as categorias de risco que se associavam a elas; a segunda para diagnosticar o controle das mesmas e os métodos anticoncepcionais de preferência; e, por fim, explorar o conhecimento da equipe sobre o programa de risco reprodutivo. Posteriormente, foram propostas e implementadas as ações educativas para o controle das mulheres em risco e para avaliar os resultados das ações executadas. Os resultados mais relevantes são consistentes com os pacientes que tinham idades extremas, adolescentes, com baixo nível de escolaridade, a maioria donas de casa, divorciadas ou solteiras. As doenças crônicas mais comuns foram transtornos circulatórios, asma e hipertensão arterial. Na história obstétrica foram encontrados menos de dois anos do último parto e o baixo peso ao nascer. Predominaram pacientes com baixo peso e aqueles que não têm o controle de sua doença de base. Os métodos contraceptivos mais utilizados foram comprimidos orais e preparações injetáveis. Desenharam-se ações integrais encaminhadas ao aperfeiçoamento do trabalho com o risco reprodutivo. Foi demonstrado elevado conhecimento e domínio pela equipe de saúde do programa, e se alcançou um maior número de mulheres com controle, sendo que o preservativo começou ser mais usado pelas adolescentes. Mulheres em idade fértil detinham maior conhecimento sobre os riscos para a gravidez.