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Resumo:
O tabagismo é um problema de saúde pública no mundo todo devido sua alta prevalência, seu grande poder de dependência e o fato de representar um fator de risco para inúmeros agravos para saúde. O enfrentamento adequado desse problema por parte das equipes básicas de saúde é uma meta que ganha espaço e estímulo nas políticas públicas por parte do governo brasileiro. Este trabalho tem como objetivo elaborar um Projeto de Intervenção que possibilite a implantação do Programa Nacional de Combate ao Tabagismo na equipe do Programa de Saúde da Família Santo Antônio I do Município de São Francisco - MG. Para elaborar a proposta do projeto de intervenção foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, com a colaboração da equipe de saúde do PSF, revisão narrativa da literatura e elaboração do plano de intervenção seguindo os passos preconizados no Planejamento Estratégico Simplificado (PES). Após a execução do plano de intervenção, espera-se realizar, a curto prazo, promoção de saúde por meio da capacitação dos profissionais da equipe, da informação e educação da população, além do tratamento da dependência do tabagismo. A longo prazo, espera-se redução das comorbidades e causas de mortalidade associada ao tabagismo na comunidade e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida e saúde dos usuários do serviço da atenção primária.
Resumo:
A proposta de intervenção em questão busca identificar e intervir nos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) na população idosa atendida na ESF da Ponte de Santo Antônio, localizado no Município de Itajubá, MG. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), o Diabetes Mellitus (DM), as dislipidemias, o sedentarismo, a obesidade e o sobrepeso, são fatores de risco que podem ser controlados e modificados, podendo dessa forma prevenir as doenças cardiovasculares e suas complicações. Com o controle desses fatores de risco, há redução do número de afetados por doenças cardiovasculares responsáveis pelo alto índice de morbimortalidade como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), Doença Renal Crônica, dentre outras. Na maioria dos casos, os fatores de risco para as DCV são mal controlados por não aderência ao tratamento tanto farmacológico como o não farmacológico, tratamentos inadequados, desconhecimento da própria doença e suas conseqüências, dentre outros. Para tal, foi feito uma revisão da literatura de publicações dos últimos dez anos, na Biblioteca Virtual em Saúde, do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, da Literatura Internacional em Ciências da Saúde, do Scientific Electronic Library Online e na Biblioteca virtual do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Sabendo da grande morbimortalidade ocasionada pelas doenças cardiovasculares, foi proposto um plano de intervenção visando o melhor controle dessas condições, através da conscientização do paciente, da família e da própria equipe de saúde, de forma a oferecer melhores orientações e condições para o tratamento, mudança dos hábitos de vida, garantindo melhorias na saúde e qualidade de vida desses pacientes.