5 resultados para Fracturas articulares
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Os corticosteroides são contraindicados na fase aguda da febre Chikungunya e a medicação padrão para uso oral é a prednisona. Nas fases subaguda e crônica, o uso de corticóides está indicado apenas para os casos com dor articular não responsiva a AINE (Anti-Inflamatórios Não Esteroidais) e analgésicos, em pacientes com dor moderada a intensa, poliarticular e debilitante. Para os casos onde haja evidência de processo inflamatório articular, com dor associada a edema, pode ser iniciado corticosteroide na forma oral.
Resumo:
A Febre Chikungunya é uma doença causada pelo Vírus Chikungunya (CHIKV), transmitida por mosquitos do gênero Aedes, apresentando quadro clínico agudo, subagudo e crônico. Os principais fatores de risco para a cronificação da Febre Chikungunya são: idade acima de 45 anos, desordem articular preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda.
Resumo:
Este trabalho examina a importância do climatério no âmbito da saúde da mulher, considerando que a transição demográfica ressalta uma crescente população feminina com faixa etária correspondente a esse período, e que a Atenção Básica tem sido o sustentáculo para a reestruturação do SUS, a partir da estratégia de Saúde da Família, que valoriza o indivíduo em sua integralidade, inserido dentro de um contexto familiar e sob a influência de fatores sociais, políticos e econômicos. A partir do objetivo da Atenção Básica e no contexto da estratégia de Saúde da Família, faz-se uma reflexão sobre a atenção ao climatério na estratégia de Saúde da Família, as condutas dos profissionais responsáveis, e destaca a importância desse cuidado na vida dessas mulheres. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema englobando trabalhos publicados entre 2001 e 2009. O climatério é uma fase de transição e traz consigo várias considerações que, por vezes, não são do conhecimento das mulheres, e que devem ser ressaltadas e conhecidas pelos profissionais de saúde da família para promover saúde e qualidade de vida para as usuárias que passam por este período. Algumas mulheres desconhecem o termo climatério e não associam as manifestações neurogênicas, psicogênicas, metabólicas, mamárias, urogenitais, articulares e tegumentares ao climatério. Esse período pode ser acompanhado de sintomas indesejáveis, a partir de modificações em algumas funções do organismo feminino. Os sintomas fazem aumentar a demanda nas unidades de saúde e muitas vezes são queixas vagas sem causa orgânica, no entanto, persistentes. Por conseguinte, devido a falta de entendimento pelo médico ou outro profissional, as mulheres são taxadas de poliqueixosas que buscam consultas com freqüência sem motivo. Elas buscam entender e ser entendidas pela família e pelos próprios profissionais de saúde, que muitas vezes não estão preparados, encarando as queixas como doenças. No entanto, para isso é necessário disponibilizar atendimento que vá de encontro as reais necessidades de nossa população, buscando-se sempre a resolutividade, com ações de qualidade que valorizem o vínculo entre usuário e equipe de saúde.
Resumo:
As maloclusões e disfunções craniomandibulares devido a sua elevada prevalência têm se tornado objeto de interesse da Saúde Pública. Diante disto e das implicações negativas destas patologias sobre o indivíduo, este trabalho pretende auxiliar o cirurgião-dentista da atenção básica e demais profissionais, na prevenção, diagnóstico e busca de um tratamento precoce. A maloclusão está relacionada ao desenvolvimento anormal da oclusão, que leva a alterações tanto do ponto de vista estético nos dentes e/ou face, quanto do ponto de vista funcional, no que diz respeito à oclusão, mastigação e fonação. As causas são várias, tais como anomalia de número, tamanho e forma, perda prematura e retenção prolongada de decíduos, erupção tardia dos permanentes e erupção anormal, anquilose, cárie dental, restaurações inadequadas, freios e bridas anormais, hereditariedade, moléstias ou deformidades congênitas, ambiente, alteração de metabolismo e enfermidades predisponentes, deficiência nutricional, hábitos deletérios, pressões anormais, postura, acidentes e traumatismos. Os hábitos deletérios merecem destaque pelo seu potencial de alterações e por poderem ser evitados, desde que haja orientação. Já a disfunção craniomandibular pode ser causada por ansiedade, estresse, vícios posturais, hábitos deletérios e fatores anatomoclusais, que inclui sobrecarga da ATM, patologias articulares. Como forma de prevenção destas alterações podemos citar a amamentação natural, que deve ser incentivada, pois, além dos seus benefícios nutricionais, imunológicos e emocionais, influi num correto desenvolvimento craniomandibular e de órgãos fonoarticulatórios. A orientação também se constitui em uma ferramenta de prevenção. Desta forma o cirurgião-dentista e os profissionais da atenção básica devem munir-se de informações a fim de orientar os pais na prevenção dos problemas de oclusão e de desenvolvimento craniomandibulares de seus filhos. Medidas como estimulação do correto aleitamento materno, prevenção de hábitos deletérios, remoção adequada destes quando instalados, interceptação dos danos e encaminhamento precoce quando necessária a intervenção de outro profissional são extremamente importantes e deve fazer parte das ações do cirurgião-dentista da atenção básica. Além disso, uma interação multiprofissional e um vínculo maior destes com os pacientes é importante para que o tratamento seja eficaz.
Resumo:
A saúde bucal, como parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo, precisa oferecer condições para que a criança cresça e se desenvolva da melhor forma possível. O presente trabalho teve como objetivo abordar o tema "Mordida cruzada posterior em crianças" como prevenir futuras "Maloclusões" e obter conhecimento suficiente para orientar os pais sobre a importância da amamentação como prevenção de maloclusões na dentição decídua, ressaltando a importância do diagnóstico e da intervenção precoce para evitar maloclusões graves na dentição permanente. O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e parcial até um ano de idade é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança e tem um papel importante na prevenção de problemas ortodônticos. A duração insuficiente do aleitamento natural está associada à presença de hábitos de sucção e influencia o desenvolvimento de mordidas cruzadas posteriores. Realizou-se uma revisão de literatura com buscas de artigos relacionados ao tema na língua portuguesa e inglesa nas bases virtuais de dados da Scielo, BBO, Bireme e Lilacs, sendo utilizadas as palavras-chave "mordida cruzada posterior", "saúde bucal", "odontopediatria", "maloclusões", "saúde bucal infantil", que tiveram publicações entre 1988 e 2010. A persistência dos hábitos de chupeta e/ou dedo entre cinco e seis anos revelaram oito vezes mais chances para o desenvolvimento de Mordida Cruzada Posterior (MCP), em relação às crianças que nunca possuíram tais hábitos. A MCP dificilmente se corrige espontaneamente com a idade e o diagnóstico precoce em portadores de MCP é de extrema importância, haja vista que as modificações oclusais, musculares, ósseas e até mesmo articulares poderão originar-se durante o estabelecimento da oclusão dos dentes decíduos. Concluiu-se, portanto, que existe a necessidade de implantação de programas de prevenção e controle de maloclusões em crianças na rede pública de saúde, pois embora relativamente simples, a atenção dada nessa fase, é extremamente importante para permitir o desenvolvimento normal da dentição e o estabelecimento de uma adequada oclusão. Quanto mais precocemente forem descobertas essas alterações, maiores serão as possibilidades de reabilitação, devolvendo a harmonia fisiológica ao indivíduo.