359 resultados para Factores de risco cardiovascular
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Os principais fatores de risco para essas doenças são a hipertensão arterial, a dislipidemia, o tabagismo e a diabetes. A prevalência de hipertensão arterial é elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da população brasileira adulta possa ser rotulada como hipertensa. Este trabalho tem como objetivo estratificar o risco cardiovascular de hipertensos da unidade de saúde da família utilizando o escore de risco de Framingham e controlar a assiduidade destes pacientes. Concluiu-se que ao estratificar estes pacientes, a aplicação de medidas preventivas conforme o risco pode reduzir complicações cardiovasculares, bem como morbidade e mortalidade, melhorando a qualidade de vida.
Resumo:
O curso de Atenção à Gestão do Risco Cardiovascular pretende capacitar o profissional de saúde para uma abordagem adequada e eficiente dos principais fatores de risco (tabagismo, obesidade, diabetes e hipertensão, entre outros) associados ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares, bem como de suas manifestações já instaladas, como a Doença Arterial Coronariana, a Insuficiência Cardíaca e as Arritmias. Nunca perdendo de vista que as Doenças Cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil por doenças não transmissíveis, é de extrema importância que o médico esteja preparado para reconhecer os principais sinais de doenças cardíacas no exame físico e domine os diferentes métodos de investigação quando forem necessários exames complementares, sabendo balancear os processos de orientação terapêutica imediata e em longo prazo.
Resumo:
Esta segunda opinião formativa contempla a importância de se avaliar pacientes sabidamente portadores de comorbidades que representam fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, tabagismo ou histórico familiar de doença cardíaca precoce) antes da prática de exercícios moderados. A principal questão envolvida nesses casos é o risco de doença cardíaca isquêmica silenciosa, ainda não diagnosticada.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo implementar a sistematização do atendimento ao hipertenso de acordo com as diretrizes propostas pelo Protocolo de Hipertensão Arterial/Risco cardiovascular - SMSA 2009. Foi realizada uma revisão de literatura nacional para avaliar as contribuições dos estudos produzidos, com relação à sistematização e controle do acompanhamento de pacientes hipertensos para subsidiar a proposta de implantação do protocolo de hipertensão arterial. A HAS é uma doença crônica, na maioria das vezes assintomática e constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. Seu controle é geralmente insatisfatório. Dentre os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS está a baixa adesão ao tratamento por parte dos pacientes que ocorre freqüentemente quando as ações são executadas por um único profissional de saúde, tradicionalmente o médico. A equipe multidisciplinar e o tratamento sistematizado propiciarão uma abordagem mais ampla com muitas informações importantes ao hipertenso e a comunidade, ajudando-os na incorporação hábitos saudáveis e atitudes efetivas e definitivas para o controle da hipertensão.
Resumo:
O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo identificar o risco cardiovascular na área do Programa de Saúde I (PSF1) e a construção de estratégias de intervenção. Para os usuários, um maior investimento da equipe em uma área tão susceptível a agravos impactaria na melhoria de sua qualidade de vida. Com o objetivo de diminuir as diversidades regionais e manter a responsabilidade sanitária dos diversos atores, reforçando o compromisso com os princípios do SUS e o fortalecimento da Atenção Básica. Foi realizada uma revisão de literatura sobre a construção de uma estratégia de intervenção para diminuir o risco cardiovascular na área do PSF l (Centro de Saúde Doutor Moacir Resende) para subsidiar as ações a serem desenvolvidas pela equipe de saúde da família do município de Três Corações/MG. Estima-se que número de indivíduos com Diabetes e Hipertensão tende a crescer no Brasil devido ao controle inadequado dos fatores associados ao desenvolvimento dessas doenças. Chama-se fator de risco cardiovascular o elemento ou característica associado ao risco (ou probabilidade) de ocasionar uma doença no coração ou nas artérias e veias. O termo é mais usado nas situações envolvidas na progressão da aterosclerose e determinação dos fatores causais de um infarto agudo do miocárdio. Buscamos durante o trabalho maior envolvimento da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) com sua área de abrangência, possibilitando a identificação de casos de risco cardiovascular. Este investimento modificará positivamente os hábitos e estilos de vida da população.
Resumo:
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações como a obesidade. É uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o nível alto de colesterol apresentado em exames laboratoriais, sedentarismo, alto índice de fumantes e o consumo elevado de álcool são os principais problemas que mais atingem a população em estudo. A população da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Feliciano José Henriques está localizada próxima ao centro da Cidade de Sarzedo e relata problemas com característica de doença cardiovascular. A população coberta pela UBS é de cerca de 4.563 pessoas divididas em 11 micro áreas, atendidas por uma equipe de saúde da família. A população apresenta hábitos deficientes referente à sua dieta, pois a maioria encontra-se acima do peso e boa parte é hipertensa e um bom número de pessoas são diabéticas. O número de hipertensos é grande devido à diversidade dos fatores descritos, e são baixos o acompanhamento e as orientações dadas sobre dieta aos usuários. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção inserindo a estratificação de risco cardiovascular nas atividades do hiperdia para que se possam tomar as condutas devidas para cada grupo de risco. Antes, porém, foi necessário buscar fundamentação teórica na literatura tanto no SciELO quanto na linha guia de Atenção à Saúde do Adulto - Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dentre outras, com vistas à elaboração plano de intervenção e do que deveria ser inserido na rotina da UBS e assim implantar melhores ações de manejo clinico dos pacientes. A implementação da classificação de risco dentro do hiperdia é uma iniciativa para que se possa instrumentalizar os profissionais de saúde sendo esta uma boa estratégia para resolver este problema.
Resumo:
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus constituem as grandes demandas de atuação das equipes de saúde da família. O estabelecimento de diagnóstico e intervenção precoces na Atenção Primária são capazes de reduzir o número absoluto de internações bem como os prejuízos funcionais devido às complicações agudas e crônicas diante de um controle inadequado dessas doenças crônico - degenerativas não transmissíveis, de alta prevalência e responsáveis indiretamente por grande parte das mortes registradas devido a doenças cirulatórias. Este trabalho teve como objetivo estratificar o risco cardiovascular em pacientes com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica dos pacientes cadastrados na Unidade Básica de Saúde Várzea da Olaria do município de Itaúna. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual em Saúde com a finalidade de levantar as evidências já existentes e buscar aquelas que possam ser aplicadas neste estudo. Concluiu-se que ao estratificar o risco cardiovascular pode-se intervir precocemente naqueles identificados como de alto risco de forma a reduzir o número de internações por complicações cardiovasculares bem como a morbidade e mortalidade causada pelas mesmas, interferindo na qualidade de vida desses pacientes.
Resumo:
As doenças cardíacas representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo. No município de Engenheiro Navarro são observadas comumente consequências destas enfermidades cardíacas, tais como Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Encefálico e morte, geralmente súbitos e inesperados. O objetivo deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de verificar os principais fatores que levam a população assistida pelo Programa Saúde da Família "Saúde Um Direito de Todos" a desenvolver problemas cardiovasculares e propor ações para reduzir os riscos cardiovasculares da população assistida pelo mesmo Programa. Dado que processos educativos que busquem o empoderamento dos indivíduos com risco cardiovascular aumentado é o melhor caminho para o alcance dos objetivos que se deseja alcançar, desenvolveu-se o projeto de intervenção a ser desenvolvido pela equipe de profissionais que atuam na Unidade Básica de Saúde onde atuo e onde o Programa "Saúde Um Direito de Todos" está baseado. O projeto aborda os seguintes aspectos: perda ponderal e reeducação alimentar; aumento da auto estima; e, finalmente, a melhoria da qualidade de vida.
Resumo:
No Brasil, a principal causa de óbitos é representada pelo conjunto das doenças do aparelho circulatório, com três vezes mais mortes do que a segunda causa de óbitos. Além disso, essas doenças são responsáveis por 10% do total de internações, primeiro lugar em gastos com saúde e primeira causa de aposentadorias por doença ou invalidez. Identificamos na área de abrangência da equipe renascer no município de Tiros-Minas Gerais um grande número de pacientes com risco cardiovascular aumentado, decorrente de suas comorbidades crônicas, como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e Dislipidemia; muitas vezes associadas à obesidade, tabagismo e sedentarismo. Entretanto, a assistência a esses doentes ocorre de forma desorganizada e sem planejamento adequado voltado para as reais necessidades de saúde desse grupo. Assim, este estudo objetivou elaborar uma proposta de intervenção para prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, utilizando o grupo operativo HIPERDIA como ferramenta central do projeto. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e manuais do Ministério da Saúde sobre o tema. Os descritores utilizados para busca foram: hipertensão, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, planejamento de assistência ao paciente. Para a ocorrência de mudanças no processo de trabalho da equipe, propomos ações para um bom manejo das condições crônicas, que se mal controladas gerarão novos sintomas e complicações com o passar do tempo, agravando o quadro clínico do paciente e produzindo agudizações que sobrecarregarão os sistemas de saúde.
Resumo:
A Hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, tanto sistólico como diastólico, atingindo cerca de 10 a 20% da população. O presente estudo apresenta o conceito da hipertensão arterial, fatores de risco e a classificação do risco cardiovascular em portadores de hipertensão arterial sistêmica. Nos Estados Unidos, a partir do estudo de Framingham, foi realizada uma escala denominada de Framingham que é um instrumento usado para nortear os profissionais de saúde na realização da estratificação do risco cardiovascular em dez anos. Esta revisão literária teve como objetivo conhecer, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito da classificação do risco cardiovascular do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) bem como no Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, no período de fevereiro a outubro 2013. Os descritores usados foram: prevenção, hipertensão e enfermeiro. Tem sido demonstrada uma relação linear e contínua entre o aumento da pressão arterial e risco de eventos cardiovasculares. A estratificação de risco cardiovascular em hipertensos torna-se importante para melhor acompanhamento e conhecimento desse público, a fim de prevenção de complicações graves. A partir da classificação do risco cardiovascular é possível definir a prevalência dos fatores de riscos modificáveis, podendo planejar estratégias preventivas a cada individuo, com núcleo de apoio a saúde da família.
Resumo:
A crescente importância das doenças cardiovasculares no perfil epidemiológico da população brasileira tem induzido o poder público a propor atividades sistemáticas, com a finalidade diminuir a morbimortalidade por estes agravos. Este estudo objetivou em elaborar a implementar a sistematização do atendimento ao Hipertenso/ Risco Cardiovascular através de diretrizes e protocolos. Foi realizada uma revisão de literatura por meio de um levantamento bibliográfico correspondente ao período de 2006 a 2013 com buscas de artigos científicos realizadas nas bases de dados do SCIELO, LILACS, onde foram analisados vários estudos produzidos, com relação à sistematização e o controle do acompanhamento de pacientes Hipertensos para subsidiar a proposta de implantação do protocolo de Hipertensão Arterial. A HAS é uma doença crônica, na maioria das vezes assintomática e contribui para um dos principais fatores de risco para o aparecimento de doenças cardíacas. Seu controle geralmente é insatisfatório. Dentre os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS está relacionado a baixa adesão ao tratamento por parte dos pacientes, onde frequentemente essas ações são realizadas somente por um único profissional da saúde, adicionalmente o médico. A equipe multiprofissinal e o tratamento sistematizado proporcionarão uma abordagem mais ampla com muito mais informações adequadas e importantes aos pacientes Hipertensos e a comunidade, ajudando - os na incorporação de hábitos saudáveis e atitudes efetivas para o controle da pressão Arterial.
Resumo:
O município de Contagem está situado na região central de Minas Gerais, e integra a grande Belo Horizonte. Na ESF Parque Recreio, situada nesse município foi feito um diagnóstico situacional de saúde. Na lista de problemas estão em prioridade condições que aumentam o risco cardiovascular. Os pacientes atendidos na unidade têm o hábito de não comparecer às consultas agendadas para controle de suas comorbidades, principalmente a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus , e freqüentar a unidade somente quando há descompensação destas. As doenças cardiovasculares são importantes causas de mortalidade e morbidade. Além disso, são muito comuns na prática clínica e estão sempre presentes em diversos atendimentos nas unidades de saúde. Foi proposto um plano de intervenção com vistas a aumentar o controle de doenças que aumentam o risco cardiovascular. Para elaborar a revisão foram utilizados trabalhos disponíveis em base de dados como: SCIELO, LILACS, MEDLINE, dados secundários da unidade básica de saúde (UBS) e a biblioteca virtual do ministério da saúde. A revisão da literatura foi feita de setembro a dezembro de 2013, com artigos a partir do ano de 2001 e em sua maioria em português. As operações do plano de intervenção são modificar hábitos e estilo de vida e agregar conhecimento à população sobre suas comorbidades. Com isso se espera que haja um controle mais adequado das comorbidades que aumentem o risco cardiovascular, de modo que a população tenha melhor qualidade de vida.
Resumo:
A doença cardiovascular representa hoje um dos principais problemas de saúde pública no país. É a principal causa de morte e tende a aumentar a sua prevalência devido ao envelhecimento da população. A hipertensão arterial sistêmica é uma doença muito prevalente e, dos fatores de risco modificáveis para DCV, um dos de mais fácil controle. O Programa de Saúde da Família é ferramenta essencial para prevenir tanto esta doença como os fatores de risco e atuar nesse sentido deve ser considerado prioridade. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) José Silas Coelho situada em Ouro Branco, Minas Gerais, são atendidas 3.842 pessoas, sendo 1.071 famílias cadastradas. Notamos nesta UBS um acompanhamento inadequado dos pacientes que apresentam fatores de risco para doença cardiovascular (DCV), destacando-se os hipertensos. A abordagem tem sido feita de forma independente sobre cada fator de risco sem considerar o risco cardiovascular global. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi o de elaborar um plano de intervenção com vistas à melhoraria do acompanhamento dos pacientes hipertensos e diminuição do risco desta população desenvolver DCV. Fundamentou-se também em pesquisa bibliográfica narrativa com os descritores: hipertensão e risco cardiovascular. Para alcançar essa meta propusemos fazer a classificação de risco cardiovascular global dos pacientes hipertensos, melhorar a qualidade dos prontuários dos pacientes e fazer busca ativa dos pacientes que não estejam comparecendo as consultas médicas para acompanhamento.
Resumo:
O objetivo desse trabalho é apresentar uma proposta de intervenção para reduzir o risco cardiovascular da área de abrangência do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro de Lourdes, na cidade de Itaúna, Minas Gerais, melhorar sua qualidade de vida, reduzir a morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares e reduzir também os gastos do dinheiro público com saúde. Para tanto, identifica-se os fatores determinantes do risco cardiovascular aumentado do PSF Lourdes e descreve-se a fundamentação teórica para a organização da assistência na atenção primária, abordando as competências da atenção primária, incluindo as atribuições dos profissionais, além da atenção programada. Após explicar o problema e identificar os "nós críticos", o projeto apresenta o desenho das operações, com as ações a serem realizadas para os problemas priorizados: modificar hábitos e estilos de vida; aumentar o nível de informação da população sobre os riscos cardiovasculares; melhorar a estrutura do serviço para o atendimento dos portadores de risco cardiovascular aumentado; implantar a linha de cuidado para risco cardiovascular aumentado. Em seguida, identifica os recursos críticos, analisa a viabilidade do plano e finaliza com o plano operativo. O plano de monitoramento e avaliação está presente para observar se as atividades estão sendo executadas conforme o planejado, com os resultados esperados. A proposta apresentada é viável no contexto atual da equipe para a melhoria do cuidado em saúde. Além de melhorar a vivência dos profissionais, contribui para as relações profissionais, melhorando também as relações com a comunidade.