15 resultados para Estratificação Horizontal
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Os principais fatores de risco para essas doenças são a hipertensão arterial, a dislipidemia, o tabagismo e a diabetes. A prevalência de hipertensão arterial é elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da população brasileira adulta possa ser rotulada como hipertensa. Este trabalho tem como objetivo estratificar o risco cardiovascular de hipertensos da unidade de saúde da família utilizando o escore de risco de Framingham e controlar a assiduidade destes pacientes. Concluiu-se que ao estratificar estes pacientes, a aplicação de medidas preventivas conforme o risco pode reduzir complicações cardiovasculares, bem como morbidade e mortalidade, melhorando a qualidade de vida.
Resumo:
O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.
Resumo:
A Hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, tanto sistólico como diastólico, atingindo cerca de 10 a 20% da população. O presente estudo apresenta o conceito da hipertensão arterial, fatores de risco e a classificação do risco cardiovascular em portadores de hipertensão arterial sistêmica. Nos Estados Unidos, a partir do estudo de Framingham, foi realizada uma escala denominada de Framingham que é um instrumento usado para nortear os profissionais de saúde na realização da estratificação do risco cardiovascular em dez anos. Esta revisão literária teve como objetivo conhecer, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito da classificação do risco cardiovascular do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) bem como no Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, no período de fevereiro a outubro 2013. Os descritores usados foram: prevenção, hipertensão e enfermeiro. Tem sido demonstrada uma relação linear e contínua entre o aumento da pressão arterial e risco de eventos cardiovasculares. A estratificação de risco cardiovascular em hipertensos torna-se importante para melhor acompanhamento e conhecimento desse público, a fim de prevenção de complicações graves. A partir da classificação do risco cardiovascular é possível definir a prevalência dos fatores de riscos modificáveis, podendo planejar estratégias preventivas a cada individuo, com núcleo de apoio a saúde da família.
Resumo:
A cidade de Lagoa Santa fornece aos seus habitantes serviços de atenção primária e secundária. Entre os serviços de atenção primária, a Equipe de Saúde da Família (ESF) Várzea. Durante reunião de equipe do ESF observou-se a inexistência de dados referentes à população portadora de doenças crônicas por ela assistida. As doenças crônicas estão entre as principais causas de morte no mundo. Entre elas encontramos a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e a doença renal crônica. Por esse motivo julgamos necessário a criação de um plano de ação que auxilie no cadastramento e estratificação de risco dessa população, permitindo organizar os processos de trabalho da equipe de forma a atender as demandas da população. Para tanto foi realizado um diagnóstico situacional seguido de revisão bibliográfica priorizando o planejamento estratégico voltado para o cadastramento e estratificação de riscos dos usuários portadores de doenças crônicas da área de atuação da ESF Várzea. O projeto de intervenção busca solucionar as dificuldades encontradas, criando propostas para o enfrentamento do problema. Durante a revisão bibliográfica identificou-se que intervenções amplas e custo-efetivas de promoção, prevenção e a criação de planos assistenciais individuais e coletivos podem melhorar a assistência prestada e, principalmente, a situação de saúde da população, além de trazer a atenção primária para o centro da rede de atenção à saúde, sendo esta a responsável pela coordenação dos cuidados.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principal causa de mortalidade no mundo. As taxas de prevalência mostram que cerca de 20% dos adultos, sem distinção entre os gêneros, apresentam hipertensão, e, essa porcentagem, aumenta proporcionalmente com a idade. Com a elevação da expectativa de vida e a transição epidemiológica de doenças de infecto-parasitárias para crônico-degenerativas, torna-se imperativo estabelecer um plano de cuidados para esse último grupo. Nesse contexto a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) configura importante problema de saúde pública. No Programa de Saúde da Família (PSF) Central do município de Carvalhos há uma população cadastrada no Sistema de informação da atenção básica de 2.076 sujeitos, destes, 487 estão cadastrados como hipertensos, o que representa 23,4% da população total. Este estudo visa realizar uma revisão bibliográfica e propor a criação de grupos operativos para o acompanhamento de hipertensos no município. Os usuários serão alocados nos grupos de acordo com o risco cardiovascular estabelecido pelo escore de Framimgham e o funcionamento dos grupos será de acordo com os protocolos das linhas-guias de Atenção à Saúde do Adulto. Dessa forma, espera-se implementar melhorias tanto para os usuários, valorizando princípios como a universalidade, a equidade e a integralidade da assistência, quanto para os profissionais de saúde, reorganizando a dinâmica do processo de trabalho.
Resumo:
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações como a obesidade. É uma doença democrática que acomete crianças, adultos, idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o nível alto de colesterol apresentado em exames laboratoriais, sedentarismo, alto índice de fumantes e o consumo elevado de álcool são os principais problemas que mais atingem a população em estudo. A população da área de abrangência da Estratégia da Saúde da Família (ESF), está localizada próxima ao centro da Cidade de Santa Fe relata problemas com característica de doença cardiovascular. A população coberta pela ESF é de cerca de 1638 pessoas divididas em 6 micro áreas, atendidas por uma equipe de saúde da família. A população apresenta hábitos deficientes referentes à sua dieta, pois a maioria encontra-se acima do peso e boa parte é hipertensa e sendo alguns também diabéticos. O número de hipertensos é grande devido à diversidade dos fatores descritos, e são baixos o acompanhamento e as orientações dadas sobre dieta aos usuários. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção inserindo a estratificação de risco cardiovascular nas atividades do Hiperdia para que se possam tomar as condutas devidas para cada grupo de risco. Antes, porém, foi necessário buscar fundamentação teórica na literatura tanto no SCIELO quanto na linha guia de Atenção à Saúde do Adulto - Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dentre outras, com vistas à elaboração plano de intervenção e do que deveria ser inserido na rotina da ESF e assim implantar melhores ações de manejo clinico dos pacientes. A implementação da classificação de risco dentro do Hiperdia é uma iniciativa para que se possa instrumentalizar os profissionais de saúde sendo esta uma boa estratégia para resolver este problema.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e representa um importante problema de saúde pública. Este trabalho objetivou elaborar uma proposta de intervenção para o controle eficiente da hipertensão arterial e do risco cardiovascular em população atendida pela equipe Belo Vale- Rancho Alegre do Programa Saúde da Família do Município Divinópolis. A elaboração desta proposta constou de três etapas: o diagnóstico situacional em saúde, a revisão de literatura e a elaboração do plano de ação. O plano de intervenção se baseou no método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) e a revisão da literatura foi feita na Biblioteca Virtual em saúde, com os descritores: hipertensão, complicações e prevenção. Foram também pesquisados Programas do Ministério da Saúde. As operações propostas foram: Implantar a Linha de trabalho e proporcionar maior conhecimento da equipe de saúde e elevar o nível de informação da população sobre hipertensão arterial e de cuidado para o risco cardiovascular; ampliar o conhecimento individual e coletivo para melhorar, modificar e promover costumes, hábitos e estilos de vida saudáveis e melhorar a estrutura dos serviços básicos de saúde. Acredita-se que a proposta de intervenção para a ESF Belo Vale- Rancho Alegre possibilite um acompanhamento mais efetivo aos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica.
Resumo:
O estudo objetivou a realização de um projeto de intervenção para o levantamento estratificado do risco cardiovascular de usuários diabéticos e hipertensos adscritos na equipe de Estratégia de Saúde de Família Esperança em Japonvar, Minas Gerais. A necessidade do estudo foi baseada no número elevado de hipertensos e diabéticos adscritos na unidade de Saúde da Família Esperança. Esse estudo foi elaborado através do método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), essa metodologia identifica e descreve os problemas e as prioridades encontrados na unidade básica de saúde e avalia também os recursos críticos e os seus controladores. A estratificação de risco cardiovascular permite classificar os usuários hipertensos e diabéticos de acordo com um risco especifico para a tomada de decisão terapêutica baseada nesse respectivo risco. Porém, algumas medidas terapêuticas não farmacológicas estão indicadas para todos os usuários diabéticos e hipertensos independente do grau de risco cardiovascular
Resumo:
O estudo de caso clínico vem retratar como uma paciente acometida pela doença crônica, sem as devidas orientações dietéticas, e acompanhamento adequado traz malefícios futuros para a paciente. O diagnóstico inicial da paciente foi diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que se caracteriza pela combinação de resistência à insulina e a insuficiência da célula beta em sustentar adequadamente a secreção desse hormônio.
Resumo:
Entre as doenças crônicas que assumem destaque na Atenção Básica de Saúde, por serem elas um dos principais motivos de procura por consulta médica, encontramos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus tipo 2. Estas doenças, além de muito prevalentes, são também responsáveis por um série de complicações crônicas que são passíveis de prevenção através do manejo qualificado na Atenção Primária de Saúde. Conhecer o perfil destes pacientes, ou seja, sua capacidade de autocuidado, o risco cardiovascular, os hábitos de saúde, as medicações em uso e as complicações secundárias às doenças de base, permite estratificar o risco e reconhecer o nível de atenção e cuidado necessários. Estratificá- los é fundamental para que sejam manejados de maneira diferenciada de acordo com a gravidade de cada caso. Este projeto objetiva estratificar tais pacientes na Unidade de Saúde Nova Boêmia em Agudo/RS com a finalidade de qualificar o atendimento prestado a esta população e assim, garantir que as metas terapêuticas, segundo as melhores evidências, sejam cumpridas, além de, prestar o melhor modelo de atendimento em saúde segundo a classificação que cada paciente será incluído.
Resumo:
O presente projeto de intervenção trata-se de uma proposta de ação para a resolução de um problema observado no âmbito da organização do serviço na Unidade de Saúde da Família Centro I e objetiva implantar uma estratégia de acolhimento com estratificação de risco e de vulnerabilidades, de modo a evitar iniquidades e iatrogenias na assistência prestada, reorganizar o processo de trabalho em equipe e facilitar o acesso, a escuta qualificada e o atendimento às necessidades de saúde dos usuários. Para tal, sugere- se a construção de protocolo de atendimento e classificação de risco a ser seguido pela equipe, considerando a realidade da unidade e as especificidades da demanda local.
Resumo:
A hipertensão arterial constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade. Se não tratada adequadamente, a hipertensão arterial pode acarretar graves consequências para o indivíduo, estando entre as causas mais frequentes de morbi-mortalidade dos adultos e idosos. As doenças cardiovasculares (DCV) são as que mais causam morte em todo o mundo, ocupando a primeira posição no perfil de morbi-mortalidade. Seu principal fator de risco é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) que vem atingindo grande parte da população do mundo. A Estratificação de Risco baseia-se na classificação inicial levando-se em conta o exame clínico e avança para a indicação de exames complementares, quando o exame clínico apontar que o grau de risco sugere risco moderado a alto. A classificação de risco pode ser repetida a cada 3 a 5 anos ou sempre que eventos clínicos apontarem a necessidade de reavaliação. Ao desenvolver o diagnóstico situacional do PSF Vila Etna no município de Campo Belo-MG, o problema identificado como prioritário, foi o elevado número de hipertensos não identificados quanto ao risco cardiovascular. Assim, o objetivo do estudo foi elaborar e propor um plano de ação para auxiliar na realização da estratificação de risco e implementar ações educativas dos pacientes hipertensos do PSF Vila Etna no município de Campo Belo, MG. Foram elaborados planos de ações para serem implementados de 2014 a 2015. Na primeira fase, as seguintes estratégias foram estabelecidas como: a detecção precoce da HAS e fatores de riscos associados; Identificação de lesão de órgãos alvo; estratificação de risco para os pacientes com HA, de acordo com o caderno Atenção Básica número 14. Na segunda fase, foi proposta a realização de uma mobilização na população alvo, expondo os riscos relacionados à hipertensão. Medidas como caminhadas, palestras, orientações pela rádio e campanhas educativas foram propostas. Espera-se que o plano de ação possa facilitar e melhorar o atendimento aos pacientes com HA por meio da estratificação de risco, onde será priorizado o atendimento de acompanhamento de hipertensos de risco moderado e alto para melhorar a qualidade de vida e saúde para esses hipertensos
Resumo:
A hipertensão arterial crônica, o diabetes mellitus e a doença renal crônica figuram entre as morbidades crônicas mais prevalentes do mundo. Adicionalmente, todas configuram fatores de risco importantes para o desenvolvimento de complicações cardiovasculares, que são responsáveis por um elevado número de óbitos e por um alto gasto com a terapêutica aguda e crônica que essas complicações exigem. Por outro lado, com o acompanhamento e tratamento devido, esses fatores de risco modificáveis podem ter seu impacto reduzido e, então, prevenir a ocorrência dessas complicações. Assim, este trabalho objetivou elaborar um plano de ação para o cadastro e estratificação de risco dos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica. Para tal, fez - se pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde e fundamentou-se, também, na Linha Guia do Estado de Minas Gerais. O plano se pautou no Método de Planejamento Estratégico Situacional. Sabe-se que a estratificação de risco de condições crônicas busca guiar o acompanhamento ao fornecer um parâmetro objetivo de risco, baseado em escores já consagrados. No entanto, esses escores requerem vários dados e cálculos que poderiam inviabilizar seu uso na prática clínica diária. Dessa maneira, o desenvolvimento de um aplicativo voltado para dispositivos portáteis se justifica, uma vez que facilitaria o uso da estratificação ao automatizá-la. Adicionalmente, esse mesmo aplicativo poderia ser utilizado por outros membros da equipe, aumentando o número de profissionais capacitados a realizar a estratificação de risco. Por fim, como é voltado para dispositivos móveis, o aplicativo dispensa a necessidade de computadores pessoais no consultório, que ainda não são uma realidade da maioria das Unidades de Atenção Primária em Saúde (UAPS) de Minas Gerais, e permite o uso nas visitas domiciliares, inclusive.
Resumo:
O município de Betim se localiza na região metropolitana de Belo Horizonte. Possui uma população predominantemente urbana com maioria alfabetizada. O perfil de morbimortalidade do município apresenta a mescla de causas externas e condições crônicas, com predomínio das condições crônicas. Apesar do grande impacto sobre a saúde da população, o município não dispõe de planejamento específico para o manejo dos pacientes portadores de condições crônicas. Este trabalho representa um projeto de intervenção que visa implantar a Estratificação de Risco aos usuários portadores de condições crônicas de saúde adscritos à Unidade Básica de Saúde Universal localizada no município de Betim, Minas Gerais. O trabalho em questão se justifica pela magnitude e relevante expressão social que as condições crônicas de saúde assumem no cenário assistencial brasileiro e por terem estas condições uma abordagem não eficaz e pouco resolutiva por parte dos profissionais de saúde diretamente ligados à assistência. O objetivo deste trabalho é implantar a Estratificação de Risco aos portadores de condições crônicas vinculados à Unidade Básica de Saúde Universal e apresenta como metodologia a elaboração de um projeto de intervenção embasado em referenciais teóricos ligados à temática. Conclui-se que as condições crônicas de saúde representam um grande impacto na saúde dos brasileiros e que o atual sistema de saúde adotado não apresenta uma abordagem compatível e resolutiva as demandas assistenciais.
Resumo:
O presente trabalho tem como proposta implantar um projeto de intervenção com intuito de instrumentalizar os profissionais da equipe de saúde da família para o acompanhamento dos pacientes com condições crônicas não transmissíveis. O processo de acompanhamento será por meio de uma planilha de cálculo automatizada e dinâmica da avaliação de risco dos pacientes e projeção dos cronogramas de consulta embasados nesse cálculo de risco, na área de abrangência da equipe Estratégia de Saúde da Família III, São Sebastião do Oeste, Minas Gerais. Para contribuir na elaboração do projeto de intervenção foi feita uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde para levantar as publicações existentes sobre o tema deste trabalho. O projeto de intervenção foi elaborado seguindo os passos do Planejamento Estratégico Situacional. Pretende-se com este projeto, além de atuar com pacientes portadores de doenças crônicas, fazer a capacitação dos profissionais de saúde das outras equipes de saúde da família do município de São Sebastião do Oeste para melhorar a qualidade de vida dos pacientes no município portadores de condições crônicas não transmissíveis instrumentalizando-os para o uso da planilha de cálculo automatizada